A gestação é uma fase que demanda muitos cuidados. A partir do momento em que é detectada, se inicia a fase do&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/pre-natal/">pré-natal</a>, que consiste no acompanhamento médico até o parto.Durante esse período, devem ser realizados diversos exames que analisam as condições da mulher e do feto, e um dos mais principais é a&nbsp;ultrassonografia. Esse é um recurso que surgiu há algumas décadas e tornou a vida intra-uterina mais acessível.A seguir, você vai descobrir mais sobre esse exame e quais são suas vantagens!Índice - Neste artigo, você encontrará:<ol><li>Para que serve e quando é indicada?</li><li>Tipos</li><li>Quais condições a ultrassonografia obstétrica detecta?</li><li>Como a ultrassonografia obstétrica é feita?</li><li>Qual a diferença entre a ultrassom obstétrica e a morfológica?</li><li>Se preparando para o exame</li></ol><h2>Para que serve e quando é indicada?</h2>A ultrassonografia obstétrica tem como finalidade analisar o feto desde o início da gestação, assim como o útero, a placenta e outras partes que compõem esse ecossistema.O exame permite acompanhar o crescimento do bebê, o desenvolvimento da sua anatomia, as condições uterinas e coletar outros dados importantes.É recomendado que sejam realizadas, no mínimo, duas ultrassonografias durante a gravidez, sendo três a quantidade ideal, uma para cada trimestre. Em contextos em que apenas uma é possível, o período indicado é entre a 20ª e a 24ª semana, quando a anatomia do feto está sendo desenvolvida e eventuais malformações podem ser detectadas.No caso de gestações múltiplas ou que apresentem algum outro fator de risco, podem ser necessárias mais ultrassonografias ao longo do tempo. O exame não oferece riscos para mãe ou feto, o que permite que ele possa ser feito várias vezes.<h2>Tipos</h2>Existem vários tipos de ultrassonografia, mas no campo obstétrico, durante a gestação, as mais comuns são as seguintes:<h3>Abdominal</h3>É o exame tradicional em que o aparelho é colocado sob o abdômen da gestante, conseguindo, assim, coletar as imagens do feto a partir dessa região.<h3>Transvaginal</h3>A&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ultrassonografia-transvaginal/">ultrassonografia transvaginal</a> geralmente é realizada no início da gestação. Ela capta batimentos cardíacos e imagens do feto nessa fase inicial, quando o ultrassom por via abdominal ainda não é capaz de registrar.<h3>Morfológico</h3>É uma ultrassom mais aprofundada, que tem como objetivo acompanhar a morfologia fetal, ou seja, é a forma de analisar o desenvolvimento dos órgãos e a saúde do bebê em geral. Esse tipo de exame pode ser realizado no 2º trimestre.<h3>3D e 4D</h3>Estes são exames que surgiram nos últimos anos e possibilitam uma visualização mais precisa do feto. É possível gerar imagens que mostram o rosto do bebê e seus movimentos por meio de ambos.<figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/ultrassom_bebe_minuto_saudavel_b2690e0427.jpg" alt="Gestante olhando para a imagem do ultrassom impressa." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_ultrassom_bebe_minuto_saudavel_b2690e0427.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_ultrassom_bebe_minuto_saudavel_b2690e0427.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_ultrassom_bebe_minuto_saudavel_b2690e0427.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_ultrassom_bebe_minuto_saudavel_b2690e0427.jpg 1000w," sizes="100vw" title="Com os avanços tecnológicos, é possível visualizar o bebê com mais detalhes."><figcaption>Além disso, eles podem ser importantes para ver com mais clareza possíveis irregularidades no feto.</figcaption></figure><h2>Quais condições a ultrassonografia obstétrica detecta?</h2>A ultrassonografia tem a função de detectar alguns aspectos do desenvolvimento do bebê, assim como a saúde do útero e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/placenta/">placenta</a>. De acordo com o período da gestação, o exame pode avaliar diferentes condições. Confira:<h3>1º trimestre</h3><ul><li>Gestação dentro do útero (tópica);</li><li>Quantidade de embriões;</li><li>Vitalidade do feto;</li><li>Idade gestacional;</li><li>Batimentos cardíacos fetais (BCF);</li><li>Comprimento cabeça-nádegas (CCN).</li></ul><h3>2º trimestre (ultrassonografia morfológica)</h3><ul><li>Formação do feto;</li><li>Cabeça;</li><li>Coração;</li><li>Membros;</li><li>Sistema nervoso;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/sexagem-fetal/">Sexo do bebê</a>.</li></ul><h3>3º trimestre</h3><ul><li>Crescimento do feto;</li><li>Localização e desenvolvimento da placenta;</li><li>Quantidade de líquido amniótico.</li></ul>Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/plano-de-parto/">Plano de parto: o que é, quem tem direito e como fazer</a>&nbsp;<h2>Como a ultrassonografia obstétrica é feita?</h2>A ultrassonografia utiliza ondas sonoras para formar imagens. A máquina responsável pelo exame possui um aparelho chamado transdutor, que é colocado sobre a região desejada. Ele detecta a vibração dessas ondas sonoras, e por meio delas, identifica um objeto e constrói imagens.Geralmente, é aplicado um gel que fica entre a pele e o transdutor, e o(a) profissional responsável vai movimentando aparelho pelas áreas que precisam ser visualizadas.Pode haver um leve desconforto quando ele é pressionado, mas nada mais que isso. O exame é indolor e seguro, já que não utiliza radiação, além de ser rápido e de baixo custo.<h2>Qual a diferença entre a ultrassom obstétrica e a morfológica?</h2>A ultrassonografia morfológica é também uma obstétrica, já que ambas as nomenclaturas se referem aos exames de imagem feitos durante a gestação para visualizar o feto. Porém, a morfológica tem caráter mais detalhado, e sua função é avaliar o desenvolvimento do bebê com mais profundidade.Sua realização é indicada no 2º trimestre de gestação, quando os órgãos estão em processo de formação e sua visualização é possível, diferente dos outros períodos gestacionais.<h2>Se preparando para o exame</h2>Em geral, não é necessário uma preparação prévia para a ultrassonografia obstétrica. A paciente apenas precisa afastar ou remover a roupa na região examinada, já que o aparelho precisa estar em contato com a pele.De qualquer modo, é importante conversar com o(a) médico(a) que acompanha a gestante para tirar dúvidas e receber as recomendações necessárias.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/maio-furta-cor/">Maio furta-cor: importância da saúde mental materna o que é e qual o objetivo?</a>&nbsp;<hr>O pré-natal é direito de toda gestante, já que pode fazer toda a diferença nesse período e na saúde de mãe e bebê, e por isso ele não deve ser negligenciado.Esse é um momento de muitas transformações na vida da mulher e o acompanhamento de profissionais, familiares e amigos é fundamental nessa fase.&nbsp;Compartilhe esse artigo com alguém que irá gostar da leitura e também acompanhe o Minuto Saudável no portal e nas redes sociais.<hr><h2>Fontes consultadas</h2><ul><li><a href="https://revistas.unifoa.edu.br/praxis/article/view/575">Ultrassonografia obstétrica como ferramenta didática no rastreamento de patologias fetais</a> -&nbsp;Revista Práxis;&nbsp;</li><li><a href="https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202001/03091259-nt-gestante-planificasus.pdf">Saúde da mulher na gestação, parto e puerpério</a> - Ministério da Saúde;</li><li><a href="https://paginas.uepa.br/eduepa/wp-content/uploads/2019/06/MANUAL-DE-GINECOLOGIA-E-OBSTETR%C3%8DCIA.pdf">Manual de Habilidades Profissionais | Atenção à saúde da mulher e da gestante</a> - Universidade do Estado do Pará;</li><li><a href="https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/ultrassom_pre_natal.pdf">https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/ultrassom_pre_natal.pdf</a> - Secretaria de Saúde do Paraná.</li></ul>

Ultrassonografia obstétrica sendo realizada.

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Ultrassonografia obstétrica: quando é indicada, tipos e como é feita

Durante a gestação, o desenvolvimento do feto depende do que é recebido da mãe. Os nutrientes e oxigênio vindos da corrente sanguínea atravessam uma fina membrana na placenta, levando-os até o cordão umbilical diretamente ao feto.Esse mesmo processo acontece com alguns medicamentos. Entretanto, alguns deles podem ser prejudiciais e influenciar negativamente na gravidez e no desenvolvimento do bebê.Por conta disso, quando o assunto é remédio, as gestantes são consideradas pacientes de alto risco. Mesmo assim, pesquisas apontam que mais de 50% delas utilizam medicamentos em algum momento durante a gravidez.No decorrer deste artigo, você entenderá mais porque muitos medicamentos são contraindicados na gravidez e os riscos da automedicação para as mamães e bebês!Índice - Neste artigo, você encontrará:<ol><li>Por que alguns medicamentos são contraindicados na gravidez?</li><li>Riscos da automedicação</li><li>Medicamentos permitidos na gravidez</li><li>Medicamentos contraindicados na gravidez</li><li>Quando é preciso buscar ajuda médica?</li></ol><h2>Por que alguns medicamentos são contraindicados na gravidez?</h2>Medicamentos ingeridos durante a gravidez podem chegar até o feto ou influenciar o organismo de alguma forma nas funções relacionadas à sua formação.A idade fetal é um ponto importante a ser considerado, pois pode determinar o impacto do medicamento. Entenda:<h3>20 primeiros dias após a fecundação</h3>Nesse período, pode não haver nenhuma influência do fármaco no feto, ou então, no outro extremo, ele pode ser suficiente para causar um aborto. Nessa fase, raramente provoca anomalias no desenvolvimento embrionário;<h3>Do 20º ao 56º dia</h3>Nesse período, que é chamado de organogênese, os órgãos e sistemas do feto estão se formando. Por isso, é nesse estágio em que há a maior chance de surgirem anomalias pela influência de medicamentos, o que pode levar a má formação, ou até&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/aborto-espontaneo/">aborto espontâneo</a>. Além disso, eles podem provocar falhas metabólicas que só irão se manifestar no futuro.<h3>2º e 3º trimestre</h3>Os fármacos dificilmente causam anomalias nesse período, porém, podem ainda afetar o crescimento do feto e o desenvolvimento dos órgãos.Além dos fatores já citados, no contexto em que os medicamentos chegam diretamente ao feto, há outras formas em que eles também podem ser prejudiciais. Existe a chance dos ativos afetarem a placenta, reduzindo sua capacidade de transportar os nutrientes necessários para o pleno desenvolvimento do feto.Mudanças na pressão arterial da gestante causada por alguns fármacos também podem diminuir a entrega de nutrientes e oxigênio, afetando a formação. Eles ainda podem causar contrações no útero que, em casos mais severos, podem lesionar o feto ou provocar um trabalho de parto prematuro.A influência negativa de alguns medicamentos durante a gestação também pode depender da dose ingerida, da concentração, do quanto a placenta é capaz de bloquear a entrada de substâncias, do organismo da mãe e de vários outros fatores.Até o ano de 2015, era utilizado um sistema definido pela FDA (Food and Drug Administration) para indicar os riscos dos medicamentos para gestantes. Eles eram classificados em A, B, C, D e X, sendo A os fármacos que não apresentavam riscos, e X os contraindicados.Porém, esse sistema foi considerado ineficiente, e novas regras foram criadas. Agora, os fabricantes precisam indicar detalhadamente as informações coletadas nos estudos e quais são as possíveis ameaças, não apenas durante a gestação, mas também no parto, pós-parto e em pessoas com potencial reprodutivo.Assim, é responsabilidade dos(as) profissionais que acompanham a paciente fazer a análise de cada fármaco e avaliar se ele pode ser indicado de acordo com o caso.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gestante-pode-ser-sedada-no-parto/">Gestante pode ser sedada no parto?</a>&nbsp;<h2>Riscos da automedicação</h2>A&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-automedicacao-causas-e-quais-sao-as-consequencias/">automedicação</a> não é indicada em nenhum caso, mesmo se tratando de produtos com venda livre. Porém, nas gestantes, esse hábito pode ser ainda mais prejudicial, já que afeta também o feto.Pessoas que não possuem conhecimentos médicos não são capazes de avaliar se a ingestão de um medicamento é arriscada ou não. É preciso analisar todos os aspectos possíveis relacionados à sua condição e ao fármaco.<figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/gestante_medicamento_minuto_saudavel_451751b8c2.jpg" alt="Gestante com medicamentos e um copo de água nas mãos." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_gestante_medicamento_minuto_saudavel_451751b8c2.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_gestante_medicamento_minuto_saudavel_451751b8c2.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_gestante_medicamento_minuto_saudavel_451751b8c2.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_gestante_medicamento_minuto_saudavel_451751b8c2.jpg 1000w," sizes="100vw" title="Toda medicação usada por gestantes deve ser orientada por um(a) médico(a), com avaliação dos riscos e benefícios."><figcaption>Portanto, apenas o(a) médico(a) que acompanha a gestante pode avaliar se as vantagens de utilizar um medicamento são maiores que seus potenciais riscos.</figcaption></figure><h2>Medicamentos permitidos na gravidez</h2>Os medicamentos permitidos durante a gravidez são aqueles que apresentam baixo ou nenhum risco. Também podem ser liberados aqueles em que os benefícios justificam seus riscos.Veja alguns exemplos de medicamentos permitidos às gestantes:<ul><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/acido-folico/">Ácido fólico</a>;</li><li>Cromoglicato;</li><li>Clindamicina;</li><li>Amoxicilina;</li><li>Ampicilina;</li><li>Levotiroxina.</li></ul>Ainda que o risco seja baixo, esses medicamentos não devem ser utilizados sem orientação médica, já que cada caso deve ser avaliado. É importante também que a dosagem indicada seja respeitada.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/polifarmacia/">Polifarmácia (polimedicação): o que é e riscos para a saúde</a>&nbsp;<h2>Medicamentos contraindicados na gravidez</h2>Alguns dos medicamentos que&nbsp;não são indicados para uso durante a gestação são:<ul><li>Medicamentos que causam teratogenicidade;</li><li>Atorvastatina;</li><li>Flurazepam;</li><li>Metotrexato;</li><li>Sinvastatina;</li><li>Oxitetraciclina;</li><li>Retinol;</li><li>Ribavirina;</li><li>Tetraciclina;</li><li>Varfarina.</li></ul>Diversos outros fármacos podem fazer parte dessa lista. Eles devem ser analisados individualmente, de acordo com as necessidades, informações disponíveis e outros critérios médicos. Por isso, sempre verifique com seu(a) médico(a)!<h2>Quando é preciso buscar ajuda médica?</h2>Entre em contato com seu(a) médico(a) sempre que estiver com algum sintoma inesperado, adverso e acreditar que precisa de algum medicamento.Gestantes que precisam fazer algum tratamento medicamentoso contínuo podem necessitar de um acompanhamento extra ao longo da gestação, a depender da indicação médica.Por isso, independente do caso, o pré-natal é fundamental para avaliar a saúde da mãe e do feto.<hr>Novamente, reforçamos que a utilização de medicamentos durante a gravidez deve ser feita sempre sob orientação profissional, independentemente do fármaco em questão ou do período gestacional. A responsabilidade deve ser tanto da gestante quanto dos profissionais que a acompanham.No caso de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/vacinas-na-gestacao/">vacinas</a>, também existem contraindicações, enquanto outras são necessárias para a gestante. É importante conversar com o(a) médico(a) para saber quais são elas e quando a vacinação deve acontecer.É importante ressaltar que existem situações diversas e, em muitas delas, os medicamentos podem ser necessários. Por isso, é preciso manter as consultas e exames médicos em dia e seguir as orientações à risca.Aqui no portal do Minuto Saudável você encontra inúmeros artigos sobre gestação. Continue navegando e nos acompanhe também nas redes sociais para ficar por dentro dos nossos conteúdos.<hr><h2>Fontes consultadas</h2><ul><li><a href="https://revistardp.org.br/revista/article/view/159">Medicamentos na gravidez e na lactação: novas normas da FDA</a> - Revista Debates em Psiquiatria;</li><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/uso-de-medicamentos-durante-a-gravidez/uso-de-medicamentos-drogas-durante-a-gravidez">Uso de medicamentos durante a gravidez</a> - Manual MSD;</li><li><a href="https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2020/02/boletim_ismp_dezembro.pdf">Uso seguro de medicamentos na gestação</a> - Boletim ISMP Brasil;</li><li><a href="https://www.crfmg.org.br/site/uploads/areaTecnica/20220930[123824]Nota_Tecnica_014-22_Classificacao_de_risco_da_utilizacao_de_medicamentos_na_gestacao.pdf">Classificação de risco da utilização de medicamentos na gestação</a> - Centro de Informações Sobre Medicamentos - Universidade Federal de Alfenas;</li><li><a href="https://petfarmacia.ufc.br/?p=5954">Medicamentos contraindicados para gestantes</a> - Programa de Educação Tutorial – Universidade Federal do Ceará;</li><li><a href="https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/anti-hipertensivos-gestacao/">Quais anti-hipertensivos podem ser utilizados na gestação?</a> - Universidade Federal do Rio Grande do Sul;</li><li><a href="https://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/grupo-tecnico-de-acoes-estrategicas-gtae/saude-da-mulher/atencao-a-gestante-e-a-puerpera-no-sus-sp/documento-da-linha-de-cuidado-da-gestante-e-da-puerpera/anexos/lista_de_medicamentos_que_devem_estar_disponiveis_para_a_atencao_pre-natal.pdf">Lista de medicamentos que devem estar disponíveis para a atenção pré-natal</a> - Governo de São Paulo.</li></ul>

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Medicamentos na gravidez: saiba quais precisam ser evitados

Ainda que se fale pouco sobre isso, é normal ter este problema na gravidez. As&nbsp;hemorroidas&nbsp;são alterações das veias retais que podem surgir por diversas razões, fazendo com que até 40% das mulheres grávidas desenvolvam a condição.&nbsp;Podendo causar desconforto, dor e inchaço, as hemorroidas que surgem durante a gravidez têm tratamento e podem ter os sintomas aliviados com fármacos e algumas opções caseiras.Continue lendo o artigo para saber mais sobre as causas e consequências das hemorroidas durante a gravidez, além de conhecer alguns dos principais tratamentos.Índice — Neste artigo, você irá encontrar:<ol><li>O que causa?</li><li>Sintomas</li><li>Hemorroida na gravidez prejudica o bebê?</li><li>Como é feito o diagnóstico?</li><li>Tratamento</li><li>Tratamento caseiro</li><li>Como prevenir hemorroida na gravidez?</li></ol><h2>O que causa?</h2>Conforme o bebê se desenvolve e a barriga cresce, o útero exerce uma pressão sobre o chamado plexo hemorroidário, um conjunto de veias responsável pela irrigação sanguínea e funcionamento adequado do ânus e do reto.Não bastasse essa alteração anatômica, existe também a dificuldade de retorno do sangue venoso durante a gestação, o que pode contribuir ainda mais para o surgimento do problema.Essas são as causas mais comuns de hemorroidas na gravidez, mas outras condições podem estar envolvidas, como a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/prisao-de-ventre/">constipação</a>, que também é uma queixa recorrente e contribui para o agravamento dos sintomas, assim como as alterações dos níveis hormonais.A&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-exame-de-progesterona-preparo-resultados-detecta-gravidez/">progesterona</a>, importante hormônio produzido pelos ovários durante a gestação, pode alterar a tensão muscular do aparelho digestivo, propiciando o surgimento de condições como&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/tudo-sobre-azia-pirose-na-gravidez-o-que-e-sintomas-e-mais/">pirose</a> (azia), prisão de ventre e hemorroidas.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/hemorroida/">Hemorroida (interna, externa): sintomas, remédios, cirurgia</a>&nbsp;<h2>Sintomas</h2>Na gravidez ou não, as hemorroidas costumam apresentar os mesmos sintomas anais:<ul><li>Inchaço;</li><li>Dor;</li><li>Ardência ou ardor;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/coceira/">Coceira</a>;</li><li>Presença de sangue vermelho vivo nas fezes ou no papel higiênico.</li></ul>As hemorroidas podem ser externas, causando uma dor mais acentuada e geralmente formando um nódulo palpável; ou internas, podendo prolapsar (se deslocar) para fora do ânus e causar sangramentos.O agravamento de outras condições, como constipação ou a compressão causada pelo útero, contribuem para a piora dos sintomas.Em casos mais graves, pode haver complicações como a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/trombose/">trombose</a> de uma hemorroida externa, com sintomas de dor intensa, podendo demandar um tratamento mais invasivo, com aplicação de anestésico e remoção do coágulo.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/sintomas-de-hemorroida/">Quais os sintomas de hemorroida? Saiba quando ir ao médico</a>&nbsp;<h2>Hemorroida na gravidez prejudica o bebê?</h2>Não. Esse é um problema que afeta principalmente a pessoa gestante, sem causar impacto direto no feto ou no bebê.Ainda assim, é importante lembrar que os sintomas podem ser bastante desconfortáveis, afetando a qualidade de vida durante a gestação, pois o desconforto causado pelas hemorroidas pode interferir no sono, no bem-estar emocional e na capacidade de realizar atividades diárias.&nbsp;Para garantir a saúde e o bem-estar do bebê, é essencial que a pessoa gestante cuide de sua própria saúde e busque tratamento adequado para o gerenciamento dos sintomas das hemorroidas durante a gravidez.<h2>Como é feito o diagnóstico?</h2>Por ser bastante comum, o diagnóstico geralmente é realizado com base nos sintomas descritos pela(o) paciente durante a anamnese, que é a entrevista realizada no início da consulta para coleta de informações sobre o quadro.Além disso, o(a) médico(a) poderá fazer também o exame físico para observação clínica das características das hemorroidas, o que permitirá distinguir entre os três principais tipos: externas, internas ou mistas.A determinação dessas características depende da localização das hemorroidas em relação à linha pectínea, localizada no interior do reto, que marca a transição entre a mucosa retal e a pele do ânus:<h3>Hemorroidas externas</h3>Surgem um pouco mais distantes da linha pectínea e são hemorroidas cobertas por epitélio escamoso estratificado, ou seja, são cobertas pelas células que ajudam a proteger o canal anal.Inicialmente, são identificadas pela dor e pela presença de uma massa palpável no ânus, que pode ser identificada pela(o) paciente. Após cicatrizada, a hemorroida pode deixar um excesso de pele e fibrose na área afetada.<h3>Hemorroidas internas</h3>São aquelas que se formam acima da linha pectínea, sendo cobertas pela mucosa anorretal, que é insensível. Embora possam prolapsar e causar sangramentos notáveis, esse tipo de hemorroida raramente causa dor, exceto quando ocorrem complicações como trombose ou necrose.<h3>Hemorroidas mistas</h3>São classificados assim os quadros em que são identificadas hemorroidas externas e internas. Nesses casos, é comum que as(os) pacientes apresentem queixas de sintomas ligados aos dois tipos de hemorroidas.<h2>Tratamento</h2>Como a gravidez é um período que demanda muito cuidado com o uso de fármacos, o tratamento para hemorroidas tenta ser o mais conservador possível, com recomendações como uso de cremes tópicos específicos, banhos de assento e laxantes que devem ser prescritos por um(a) médico(a).Em casos mais graves, como os de trombose hemorroidária, pode ser necessário recorrer a procedimentos mais invasivos, como a drenagem para diminuir a pressão e, consequentemente, o inchaço e a dor. O tratamento requer incisão e, por isso, demanda o uso de anestésicos.Além do tratamento tópico e direto, poderão ser recomendadas algumas mudanças de hábitos alimentares, como ingestão regular de fibras e hidratação adequada. Se os ajustes na alimentação não forem suficientes, o(a) especialista poderá considerar o uso de laxantes.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/remedio-para-hemorroida/">Remédio para hemorroida: comprimidos e pomadas</a>&nbsp;<h2>Tratamento caseiro</h2>O banho de assento é o único tratamento caseiro recomendado para o alívio dos sintomas das hemorroidas em pessoas gestantes. Sem adição de outros elementos, o banho de assento pode ser realizado utilizando apenas água morna.Além disso, recomenda-se evitar o uso de papel higiênico, fazendo a limpeza com água e sabonete neutro, e secando a região com uma toalha macia.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/banho-de-assento/">Banho de assento: para que serve e como fazer</a>&nbsp;<h2>Como prevenir hemorroida na gravidez?</h2>Como muitas vezes a hemorroida é uma consequência de alterações anatômicas e hormonais, a prevenção se torna um pouco mais difícil.Recomenda-se delegar uma atenção especial aos hábitos alimentares, com uma dieta rica em fibras e hidratação adequada, o que ajuda a prevenir a constipação.&nbsp;Além disso, é essencial evitar a realização de esforços excessivos durante a evacuação, pois isso aumenta a pressão nas veias hemorroidárias.Essas medidas preventivas podem ajudar, mas é importante lembrar que a predisposição individual e outros fatores podem potencializar o desenvolvimento das hemorroidas durante a gravidez.<hr>Comuns na gravidez, as hemorroidas podem causar dor e trazer desconforto para a pessoa gestante, mas não apresentam risco ao desenvolvimento da criança.&nbsp;De modo geral, o problema pode ser facilmente resolvido com a aplicação de medicamentos tópicos, ainda que alguns quadros demandem tratamentos mais complexos.Para saber mais sobre saúde, gravidez, condições médicas e seus tratamentos, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li>CUNNINGHAM, F. Gary. [et al.].&nbsp;William Obstetrics. 26th Edition. Mc Graw Hill, 2022;</li><li>FERNANDES, César Eduardo e SILVA DE SÁ, Marcos Felipe.&nbsp;Tratado de Ginecologia FEBRASGO. São Paulo: Elsevier; 2018;</li><li>FREITAS, Fernando [et al.].&nbsp;Rotinas em obstetrícia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011;</li><li><a href="https://telessaude.hc.ufmg.br/ginecologiaeobstetricia/orientacoes_gerais_sobre_a_gestacao.pdf">Orientações gerais obre a gestação</a> — Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).</li></ul>

Gestante sentada no sanitário de um banheiro, ao lado do papel higiênico.

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O que causa e como prevenir hemorroida na gravidez?

Imagem microscópica do toxoplasma gondii.

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Toxoplasmose na gravidez e congênita: o que causa, sintomas e como prevenir

Os gases, ou&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gases/">flatulência</a>, são um sintoma natural e comum do corpo humano, mas que tendem a aumentar durante a gestação.Eles se formam no processo de fermentação dos alimentos e também por meio do ar que as pessoas engolem enquanto se alimentam, fumam, mascam chicletes, falam ou ingerem bebidas gaseificadas, como refrigerante e cerveja.Contudo, os flatos precisam sair do organismo. Por isso, quando não passa por todo o processo digestivo, ele volta em forma de arroto. Já quando completa a passagem pelo aparelho digestivo, ele é liberado.Embora seja uma condição geralmente inofensiva, compreender o que causa gases durante a gravidez, seus sintomas, como aliviar e prevenir esses incômodos, pode proporcionar um maior conforto para a futura mamãe.E para saber mais detalhes, continue acompanhando o artigo!Índice — Neste artigo, você encontrará:<ol><li>O que causa gases na gravidez?</li><li>Sintomas</li><li>Gases na gravidez é normal? Prejudica o bebê?</li><li>Como aliviar?</li><li>Como prevenir gases na gravidez?</li></ol><h2>O que causa gases na gravidez?</h2>Uma das principais causas de gases durante a gestação é o aumento nos níveis de progesterona, que é um importante hormônio feminino.&nbsp;Além de ser essencial na manutenção da gravidez, ele ainda relaxa a musculatura do corpo. Contudo, esse processo pode deixar o processo digestivo mais lento, o que favorece o surgimento de gases.Já nos últimos meses, o crescimento do útero acaba pressionando o estômago e atrapalhando a digestão dos alimentos, o que também facilita o aumento dos gases.<h2>Sintomas</h2>A presença de gases pode vir acompanhada de cólicas, sensação de estômago cheio, dor na barriga e desconforto abdominal.Caso esses sintomas estejam lhe incomodando, o ideal é consultar seu(a) obstetra para tentar identificar outras possíveis causas além das citadas acima. Jamais se automedique!<h2>Gases na gravidez é normal? Prejudica o bebê?</h2>Como já mencionado, a formação de gases no organismo é algo normal do corpo humano, mas durante a gestação, é comum aumentar.No entanto, se eles vierem acompanhados de diarreia, prisão de ventre, sangue nas fezes,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/e-normal-sentir-colicas-na-gravidez/">cólicas</a> e dores muito fortes apenas de um lado da barriga ou então tiver um aumento significativo nos&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/como-evitar-enjoo-na-gravidez/">enjoos</a> e vômitos, também é recomendado buscar ajuda médica.&nbsp;<h2>Como aliviar?</h2>Há muitas medidas que ajudam a aliviar o desconforto causado pelos gases. Dentre as mais recomendadas estão:<h3>Massagens no abdômen</h3>Você pode iniciar colocando a mão na parte direita do abdômen até a altura da pélvis. Depois disso, faça movimentos circulares até chegar no topo do abdômen, que fica pertinho do osso da costela. Repita esse movimento circular por, aproximadamente, um minuto e continue por dez minutos.<h3>Medicamentos para gases</h3>Alguns&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/para-que-serve-o-antigases/">fármacos</a> específicos, cuja função é justamente amenizar os gases, podem ser prescritos para gestantes. No entanto, é fundamental que essa medicação seja receitada por um médico(a) e usada na frequência recomendada pelo(a) profissional.A automedicação pode trazer diversos riscos à saúde, especialmente durante uma gestação.<h3>Movimentar-se</h3><a href="https://minutosaudavel.com.br/beneficios-da-atividade-fisica/">Atividades físicas</a> leves, caminhada e até mesmo uma voltinha pela casa podem ajudar nesses momentos. Contudo, vale ressaltar que essas atividades precisam ser analisadas e recomendadas por seu(a) obstetra, portanto, não deixe de consultá-lo(a).<h3>Beber água e líquidos</h3>A&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ingestao-agua/">ingestão de água</a>, especialmente, e alguns líquidos ajudam na hidratação e no processo digestivo dos alimentos, contribuindo assim para a diminuição dos gases.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-bom-para-gases/">O que é bom para gases? Remédios e receitas caseiras</a><figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/como_aliviar_gases_Minuto_Saudavel_f57c5a649f.jpg" alt="Mulher grávida se exercitando" srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_como_aliviar_gases_Minuto_Saudavel_f57c5a649f.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_como_aliviar_gases_Minuto_Saudavel_f57c5a649f.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_como_aliviar_gases_Minuto_Saudavel_f57c5a649f.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_como_aliviar_gases_Minuto_Saudavel_f57c5a649f.jpg 1000w," sizes="100vw" title="Se exercitar durante a gestação ajuda a aliviar os gases"><figcaption>Se exercitar durante a gestação ajuda a aliviar os gases.</figcaption></figure><h2>Como prevenir gases na gravidez?</h2>Para prevenir o aumento dos gases durante a gestação, é essencial manter uma&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/alimentacao-saudavel/">alimentação saudável</a> e hábitos como:<ul><li>Evitar falar enquanto come;</li><li>Não se alimentar muito rápido;</li><li>Evitar consumir alimentos que propiciam a formação de gases ou que levam mais tempo para serem digeridos, repolho, alho, cebola, frituras, ovo, lentilha e brócolis, por exemplo;</li><li>Procurar ingerir alimentos ricos em fibras, como verduras e frutas cítricas, por exemplo;</li><li>Tomar bastante água;</li><li>Procurar não mascar chicletes;</li><li>Usar roupas confortáveis e que não apertem a barriga.</li></ul><hr>A presença de gases na gravidez é algo comum, devido ao aumento dos níveis de progesterona e do crescimento do útero. Caso os sintomas persistam, não deixe de consultar seu(a) obstetra!Para mais conteúdos sobre saúde, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/sintomas-de-dist%C3%BArbios-digestivos/gases">Gases</a> —&nbsp;Manual MSD;</li><li><a href="https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf">Atenção ao pré-natal de baixo risco</a> — Ministério da saúde, Secretaria de Atenção à Saúde e Departamento de Atenção Básica;</li></ul><a href="https://cantinhodanutri.com.br/gestante-melhora-do-intestino-e-diminuicao-dos-gases-na-gestacao/">Gestante: melhora do intestino e diminuição dos gases na gestação</a> — Nutricionista Carol Faria.

Mulher grávida segurando a barriga com cara de dor

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Gases na gravidez: saiba o que causa e como aliviar

O&nbsp;corrimento branco é comum, podendo aparecer em qualquer momento e em qualquer idade da vida uterina. Durante a gravidez, no entanto, alterações nos níveis de estrogênio e progesterona podem induzir alterações no trato genital das mulheres, causando sintomas diversos, como mudanças na textura e na cor do corrimento.Nem toda secreção, portanto, é sinal de uma&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/vaginose-bacteriana/">vaginose</a>. Mas, às vezes, pode ser. Quando a pessoa engravida, o corpo dá início a diversas alterações anatômicas e fisiológicas. Com isso, pode haver também modificações na colonização vaginal, potencializando a infecção por microrganismos como vírus, bactérias, fungos e protozoários.Para saber mais sobre o surgimento desse tipo de corrimento na gestação, continue a leitura do artigo, em que também explicamos sobre a conduta médica e a necessidade de uma investigação aprofundada do sintoma.Índice — Neste artigo, você irá encontrar:<ol style="list-style-type:decimal;"><li>O que é e o que causa corrimento branco?</li><li>Corrimento branco na gravidez é normal?</li><li>Quando é preciso buscar ajuda médica?</li><li>Como prevenir?</li></ol><h2>O que é e o que causa corrimento branco?</h2>Existem diferentes causas para o&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-branco/">corrimento branco</a>, que também pode ter diversas apresentações. A vagina, com toda bioquímica envolvida, produz uma muscosa que visa manter a sua lubrificação. Além disso, essas secreções têm um importante papel na higiene e imunidade do órgão.Variáveis que envolvem produção hormonal, período do ciclo,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/estresse/">estresse</a>, alimentação,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/tabagismo/">tabagismo</a>, uso de medicamentos, entre outras coisas, podem alterar a natureza do&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-o-que-pode-ser/">corrimento</a> vaginal. E é por isso que o corrimento é um importante indicativo da saúde do aparelho reprodutor feminino.É muito importante que a pessoa mantenha um acompanhamento diário da aparência e do odor da secreção, para aprender a reconhecer seu cheiro natural, em contraste aos odores mais fortes ou a colorações diferentes (<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-marrom/">marrom</a>,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-rosado/">rosa</a>,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-amarelo/">amarelada</a>,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-branco/">incolor</a>,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-amarelo/">esverdeada</a>, etc.).&nbsp;Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-na-gravidez/">Corrimento na gravidez: tipos e quando é preciso buscar ajuda médica</a>&nbsp;<h2>Corrimento branco na gravidez é normal?</h2>Depende, pode ser normal e pode não ser. Como explicamos acima, existem muitos tipos de corrimentos. No caso do branco, ele também pode ter diversas manifestações de odor e consistência, que servem como indícios de condições, infecções ou alterações naturais do corpo.Embora possa ser apenas uma alteração inofensiva, qualquer corrimento anormal deve ser investigado, principalmente na gravidez. Conhecendo o próprio corpo, a pessoa gestante poderá perceber mais facilmente as alterações do corrimento, o que deve ser relatado para o(a)&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">ginecologista e/ou obstetra</a>.Durante o&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/pre-natal/">pré-natal</a> ou em alguma consulta extra, informações sobre as alterações do corrimento podem ser importantes indícios para o(a) médico(a). Mas é importante ficar alerta para as rotinas da prática médica, como veremos adiante.<h2>Quando é preciso buscar ajuda médica?</h2><figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/corrimento_branco_na_gestacao_minuto_saudavel_67f99ba9b7.jpg" alt="Gravida acaricia barriga com as duas mãos." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_corrimento_branco_na_gestacao_minuto_saudavel_67f99ba9b7.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_corrimento_branco_na_gestacao_minuto_saudavel_67f99ba9b7.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_corrimento_branco_na_gestacao_minuto_saudavel_67f99ba9b7.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_corrimento_branco_na_gestacao_minuto_saudavel_67f99ba9b7.jpg 1000w," sizes="100vw" title="É importante lembrar que, em caso de dúvidas, o ideal é recorrer a um profissional de saúde especializado para descartar a possibilidade de doenças e complicações"><figcaption>É importante lembrar que, em caso de dúvidas, o ideal é recorrer a um profissional de saúde especializado para descartar a possibilidade de doenças e complicações.</figcaption></figure>Sempre que notar alguma anormalidade. A gestação é um período delicado e pequenas alterações podem ser indícios iniciais de algo, como uma infecção, que pode piorar se não for tratado. Além disso, como o corrimento está ligado a mecanismos diversos, mudanças atípicas podem indicar que alterações importantes estão acontecendo no corpo da pessoa gestante.Portanto, procure ter acompanhamento médico com um profissional de sua confiança, para que o diálogo possa ser aberto e acessível. Segundo manuais de rotina e prática médica, é responsabilidade do profissional de saúde investigar o material vaginal caso existam evidências de alterações.&nbsp;Na prática, infelizmente, são realizados diagnósticos sem critério médico adequado, conclusões precipitadas que podem ser interpretadas até mesmo como&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/violencia-obstetrica/">violência obstétrica</a> por negligência.É comum que ginecologistas e obstetras avaliem o corrimento vaginal levando em consideração apenas o relato acerca do sintoma, mas isso não é o suficiente.&nbsp;Embora a secreção branca possa ser um resultado natural das mudanças do organismo na gestação, também é possível que seja sintoma de um princípio de infecção, o que precisa ser investigado para evitar complicações como&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/febre-na-gestacao/">febre</a> e uso de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-sao-antibioticos/">antibióticos</a> ou&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/antifungico/">antifúngicos</a> durante a gravidez.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/violencia-obstetrica/">Violência obstétrica: quais são os tipos? Como denunciar?</a>&nbsp;<h2>Como prevenir?</h2>Não tem como prevenir o corrimento branco natural ou provocado por mudanças hormonais, por exemplo. No entanto, medidas de higiene, hidratação (ingestão de líquidos) e pré-natal são medidas que ajudam a reduzir riscos de infecção e outras condições que podem causar o corrimento branco anormal durante a gravidez.É muito importante que você converse com seu(a) médico para ter um tratamento individualizado e que leve em consideração as particularidades do seu corpo e da sua gestação. Todos os corpos são diferentes e, embora existam alguns padrões, é necessário que cada caso seja analisado como único.<hr>O corrimento, independente da cor, é um indicador da saúde vaginal. Durante a gravidez, a pessoa poderá notar diversas alterações de cor, consistência e odor das secreções, o que pode ser entendido como anormal pela própria pessoa gestante. A conduta médica, portanto, deve ser investigativa, com o intuito de descartar possíveis doenças e complicações.Para saber mais sobre saúde na gravidez, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li>Rotinas em Obstetrícia (Livro, 7ª edição) — Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo);</li><li><a href="https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/34092/pdf">Frequência e etiologia de fluxos genitais na gravidez</a> — Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba;</li><li><a href="https://www.scielo.br/j/jbpml/a/kkY6g3H9FQrcZYbthNDn7cC/?lang=pt&amp;format=pdf">Prevalência de microrganismos em secreção vaginal de gestantes de alto risco de uma maternidade em Caruaru, Pernambuco, Brasil</a> — Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial</li></ul>

Lingerie branca rendada com flores e pétalas suaves.

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Corrimento branco na gravidez: o que causa e como prevenir?

A gravidez e o nascimento da criança influenciam diretamente na desconstrução do papel da mulher e na construção do papel materno. Nesse momento, um novo papel é iniciado e a mulher começa a reconhecê-lo, assim como as mudanças em seu corpo e nas relações de modo geral.Diante de tantas mudanças, as inseguranças surgem, assim como os medos, angústias e o sentimento de insuficiência. Esses sentimentos contradizem o senso comum, que considera a maternidade um período de realização e plenitude emocional para todas as mulheres.Portanto, considerando toda a angústia vivida nesse período, a campanha&nbsp;Maio Furta-cor visa conscientizar e sensibilizar a população para a saúde mental das mães.Mas, afinal, por que furta-cor é a cor escolhida para a campanha? Porque se trata de uma cor mutável que, de acordo com o ângulo e a iluminação, se altera. Esse efeito também é conhecido como iridescência.Para saber mais sobre a campanha Maio Furta-cor, o que é a saúde mental materna e como buscar ajuda, continue acompanhando o artigo!Índice — Neste artigo, você encontrará:<ol><li>O que é saúde mental materna e qual a sua importância?</li><li>Ansiedade e depressão materna</li><li>Formas de cuidar da saúde mental materna</li><li>Como buscar ajuda</li></ol><h2>O que é a saúde mental materna e qual a sua importância?</h2>Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa com boa&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/saude-mental/">saúde mental</a> é capaz de perceber suas capacidades e habilidades, lidar com os&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/estresse/">estresses</a> diários e contribuir ativamente na comunidade.Considerando esse conceito, é necessário refletir sobre a maternidade, pois ainda existem estigmas associados ao "ser mãe", que desconsideram os impactos que essa mudança causa nas mulheres, gerando sofrimento e dor.Atualmente, há pouca ou quase nenhuma atenção para as experiências emocionais das mães durante este período de vulnerabilidade. Como consequência, isso pode agravar condições como&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ansiedade/">ansiedade</a>,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/depressao/">depressão</a> e o&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/transtorno-bipolar/">transtorno bipolar</a>, por exemplo.Portanto, quando as questões emocionais das mães não são abordadas, pode haver um impacto negativo na relação familiar afetiva, na capacidade de atender as necessidades básicas da criança e de seu desenvolvimento.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/transtornos-mentais-na-gravidez/">Transtornos mentais na gravidez: causas e como tratar</a>&nbsp;<h2>Ansiedade e depressão materna</h2>A&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/depressao-pos-parto/">depressão pós-parto</a>, também conhecida como depressão perinatal, pode começar durante a gravidez e persistir após o nascimento da criança.As mulheres com essa condição podem sentir tristeza; falta de interesse em realizar atividades cotidianas; sentimentos de fracasso; culpa e desatenção; baixa energia; problemas para dormir e ideias recorrentes de morte.Além da depressão, a ansiedade também é comum durante a gravidez. Por isso, é importante que as mulheres recebam acompanhamento&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/psiquiatra-ou-psicologo/">psiquiátrico</a>, especialmente se já possuírem histórico pessoal ou familiar de condições psiquiátricas.<figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/ansiedade_e_depressao_materna_minuto_saudavel_3702b9f5b7.jpg" alt="Mãe deitada em poltrona, apoiando uma das mãos na cabeça, segurando bebê." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_ansiedade_e_depressao_materna_minuto_saudavel_3702b9f5b7.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_ansiedade_e_depressao_materna_minuto_saudavel_3702b9f5b7.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_ansiedade_e_depressao_materna_minuto_saudavel_3702b9f5b7.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_ansiedade_e_depressao_materna_minuto_saudavel_3702b9f5b7.jpg 1000w," sizes="100vw" title="Mãe deitada em poltrona, apoiando uma das mãos na cabeça, segurando bebê."><figcaption>É necessário estar atento aos sinais de ansiedade ou depressão materna.</figcaption></figure><h2>Formas de cuidar da saúde mental materna</h2>Em relação à saúde mental das mães, é importante ressaltar que elas não precisam apenas de cuidados médicos. O cuidado, envolvimento e participação da família, bem como o suporte, compreensão e apoio, são igualmente importantes.Além desses cuidados em casa, buscar acompanhamento com psiquiatra e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/psicologo/">psicólogo(a)</a> pode ajudar a estabilizar os sintomas e promover o autoconhecimento, permitindo que a mulher compreenda e compartilhe seus conflitos internos.Os(as) psicólogos(as) perinatais são especialistas em saúde mental durante a gravidez e o pós-parto, e podem ajudar a mãe a lidar com suas emoções e a se adaptar às mudanças ocorridas nesse período. Já os psiquiatras que trabalham com esse público, podem prescrever medicamentos para tratar condições como a depressão pós-parto.<h2>Como buscar ajuda?</h2>O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), disponibiliza para as mulheres atendimento e cuidado integral. Dessa forma, há a possibilidade de obter apoio de uma equipe multiprofissional ou de atenção hospitalar quando necessário.O acompanhamento pela rede privada se inicia a partir do encaminhamento realizado pelo médico clínico, obstetra, psiquiatria, ou psicologia. Além disso, é realizado um acompanhamento conjunto com outras especialidades, a fim de englobar todas as necessidades da mulher.<hr>A campanha Maio Furta-cor visa a conscientização sobre a saúde mental materna, e ressalta a importância de uma rede de apoio para esse momento tão sensível na vida das mulheres.Para mais informações sobre a campanha, acesse o site&nbsp;<a href="https://www.maiofurtacor.com.br/">Maio Furta-Cor</a>.Para saber mais sobre&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/mental/">saúde mental</a>, acesse as redes sociais ou o portal do Minuto Saudável!<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.maiofurtacor.com.br/_files/ugd/762c2c_d6588288aef64a16a1bb8ff187a838ef.pdf">Saúde Mental Materna Importa se Importe com a Mãe. Assuma Essa Causa</a> — Site Campanha Maio Furta-Cor;</li><li><a href="https://www.maiofurtacor.com.br/">Maio Furta-Cor</a> — Site Principal.</li></ul>

Mãe sentada no chão com uma criança deitada em suas pernas.

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Maio furta-cor: importância da saúde mental materna, o que é e qual o objetivo?

Conhecido popularmente como aspirina, o ácido acetilsalicílico é indicado há séculos no tratamento de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/febre/">febre</a> e dor. Na gestação, porém, é preciso tomar cuidado com cada medicamento escolhido e é aí que surge a dúvida: será que tem problema tomar aspirina na gravidez?Neste artigo, explicamos um pouco sobre o medicamento e por que ele não é amplamente indicado para pessoas grávidas.Índice — Neste artigo, você irá encontrar:<ol style="list-style-type:decimal;"><li>O que é aspirina e quando é indicada?</li><li>Afinal, grávida pode tomar aspirina?</li><li>Meu médico prescreveu aspirina, e agora?</li></ol><h2>O que é aspirina e quando é indicada?</h2>Produzida pela Bayer, a&nbsp;<a href="https://consultaremedios.com.br/aspirina/p">Aspirina</a> é o medicamento de referência do&nbsp;<a href="https://consultaremedios.com.br/acido-acetilsalicilico/pa">ácido acetilsalicílico</a>, conhecido também pela sigla AAS. Essa substância, por sua vez, é usada há milênios pela humanidade e se tornou um dos mais tradicionais&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/analgesicos-e-antitermicos/">analgésicos</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/analgesicos-e-antitermicos/">antitérmicos</a> da contemporaneidade.De modo geral, a aspirina costuma ser indicada no tratamento de sintomas como dor e febre. Atualmente, a Bayer conta com quatro tipos diferentes de Aspirina:<ul><li><a href="https://consultaremedios.com.br/aspirina/p?filter[pharmaceutical_form]=Comprimido">Aspirina 500mg</a>: indicado nos casos de dor de cabeça leve e moderada;</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/aspirina-c/p">Aspirina C</a>: com 400mg de ácido acetilsalicílico e 240mg de ácido ascórbico (vitamina C), o medicamento é indicado para o alívio dos sintomas de gripe e resfriados;</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/aspirina-microativa/p">Aspirina MicroAtiva</a>: com a mesma composição da Aspirina tradicional, essa nova fórmula promete ação mais rápida no alívio de dores de cabeça;</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/cafiaspirina/p">CafiAspirina</a>: 650mg de ácido acetilsalicílico combinados com 65mg de cafeína para alívio da enxaqueca.</li></ul><h2>Afinal, grávida pode tomar aspirina?</h2><figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/gravida_pode_tomar_aspirina_minuto_saudavel_0cceb3bed1.jpg" alt="Foto mostra frasco e copo com água sobre mesa e grávida ao fundo" srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_gravida_pode_tomar_aspirina_minuto_saudavel_0cceb3bed1.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_gravida_pode_tomar_aspirina_minuto_saudavel_0cceb3bed1.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_gravida_pode_tomar_aspirina_minuto_saudavel_0cceb3bed1.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_gravida_pode_tomar_aspirina_minuto_saudavel_0cceb3bed1.jpg 1000w," sizes="100vw" title="Durante a gravidez, qualquer medicamento deve ser usado com cautela e seguindo instruções do(a) obstetra"><figcaption>Durante a gravidez, qualquer medicamento deve ser usado com cautela e seguindo instruções do(a) obstetra.</figcaption></figure>Depende. De modo geral, não é recomendado o consumo de qualquer fármaco sem orientação médica durante a gravidez.Mesmo que a bula indique que o medicamento é seguro, ainda assim é recomendável conversar com o(a) obstetra para assegurar que não haverá efeitos indesejados por alguma particularidade da gestação.O uso de ácido acetilsalicílico em altas doses durante a gestação não é considerado seguro e ainda é um tema que gera controvérsias na comunidade científica.&nbsp;São consideradas baixas as doses de ácido acetilsalicílico que estiverem entre 75mg e 100mg por dia. Acima dessa quantidade, a substância é ligada a casos de restrição do crescimento fetal, além de poder causar sangramento materno e/ou neonatal.Algumas opções de ácido acetilsalicílico, como a Aspirina, são comercializadas em opções com um mínimo de 500mg e, por isso, suas bulas indicam que o medicamento&nbsp;não é indicado para gestantes.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gravida-pode-tomar-paracetamol/">Grávida pode tomar paracetamol? Saiba a dosagem e riscos</a><h2>Meu médico prescreveu aspirina, e agora?</h2>Não é necessário entrar em pânico, pois existem alguns casos específicos em que pode ser indicado o uso de ácido acetilsalicílico durante a gravidez. A farmacêutica Rafaela Sarturi Sitinikii, explica que “o medicamento pode ser utilizado em doses baixas e com cautela durante os dois primeiros trimestres de gestação, sempre levando em consideração o risco/benefício avaliado pelo(a) médico(a).”<hr>Apesar de segura em pequenas doses, a aspirina comum não é amplamente indicada para pessoas gestantes, pois seu uso é pontual e com dosagem controlada. Em caso de dúvidas, consulte um profissional de saúde ou um farmacêutico.Para mais informações sobre gravidez e remédios, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.aspirina.com.br/produtos/aspirina-500mg">Aspirina</a> — Bayer;</li><li><a href="https://www.google.com.br/books/edition/Rotinas_em_Obstetr%C3%ADcia/QStzDgAAQBAJ?hl=pt-BR&amp;gbpv=0">Rotinas em obstetrícia</a> — Fernando Freitas [et al.], 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011;</li><li><a href="https://aps-repo.bvs.br/pearl/pequenos-riscos-de-complicacoes-hemorragicas-com-o-uso-de-acido-acetilsalicilico-na-gravidez">Pequenos riscos de complicações hemorrágicas com o uso de ácido acetilsalicílico na gravidez?</a> — BVS Atenção Primária em Saúde.</li></ul>

Foto mostra gestante sentada na campa com blister e como de água na mão.

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Grávida pode tomar aspirina? Saiba quando é recomendada ou não

Aborto (ou abortamento)&nbsp;espontâneo é aquele em que ocorre perda involuntária da gestação até a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/20-semanas-de-gestacao/">20ª semana</a>. Se difere do aborto induzido, em que há intenção de cessar a gravidez, e da gravidez interrompida após as 20 primeiras semanas, quando passa a ser considerada morte fetal.O aborto espontâneo pode ter várias causas (e até mesmo nenhuma), sendo uma probabilidade presente em qualquer gestação, mesmo nas aparentemente mais saudáveis. Existem, no entanto, algumas causas e fatores de risco que aumentam consideravelmente as chances de acontecer esse acidente.Continue lendo o artigo para entender melhor como funciona esse processo de abortamento e quais são os hábitos que devem ser evitados em uma gravidez!Índice — Neste artigo, você irá encontrar:<ol style="list-style-type:decimal;"><li>O que causa aborto espontâneo?</li><li>Fatores de risco</li><li>Quais são os sinais de aborto espontâneo?</li><li>Diagnóstico</li><li>Como evitar?</li></ol><h2>O que causa aborto espontâneo?</h2>É denominado aborto espontâneo aquele que acontece até a 20ª semana e que não é propositalmente induzido. As causas, no entanto, podem ser múltiplas: malformação fetal, alguma doença, afecções uterinas desconhecidas, infecções por microorganismos, dentre outras.Na literatura médica, o aborto espontâneo surge também como consequência de situações e condições como:&nbsp;<ul><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/sifilis-congenita/">Sífilis não-tratada</a>;</li><li>Uso de crack e/ou cocaína;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/tabagismo-gravidez-morte-subita/">Tabagismo</a>;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/alcoolismo-o-que-e-sintomas-tratamento-medicamentos-tem-cura/">Alcoolismo</a>;</li><li>Infecção pelos vírus da&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/hepatite-e/">Hepatite E</a> ou&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/hiv-e-aids/">HIV</a>;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/cianose/">Cianose</a>;</li><li>Citomegalovirose no início da gestação.</li></ul>Infecções não tratadas, mesmo as aparentemente simples, como as infecções urinárias, também estão associadas a casos de aborto espontâneo.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/infeccao-urinaria-pode-levar-ao-aborto/">Infecção urinária aumenta os riscos de prematuridade e aborto</a><h2>Fatores de risco</h2>Apesar das inúmeras possibilidades de causas, alguns hábitos e condições são conhecidos por aumentar a probabilidade de aborto espontâneo:<ul><li>Gestantes com idade superior a 35 anos;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/tabagismo/">Tabagismo</a>;</li><li>Uso de álcool e outras drogas durante a gestação;</li><li>Pessoa gestante com doenças pouco ou não controladas, em especial&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/diabetes-gestacional-o-que-e-preciso-saber-sobre-doenca/">diabetes</a>,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/hipertensao-gestacional/">hipertensão</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/como-acontecem-as-disfuncoes-na-tireoide/">distúrbios da tireoide</a>.</li></ul><h2>Quais são os sinais de aborto espontâneo?</h2><figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/aborto_espontaneo_2_minuto_saudavel_02b17891da.jpg" alt="Foto mostra detalhe de máquina de ultrassom e especialista realizando o exame." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_aborto_espontaneo_2_minuto_saudavel_02b17891da.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_aborto_espontaneo_2_minuto_saudavel_02b17891da.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_aborto_espontaneo_2_minuto_saudavel_02b17891da.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_aborto_espontaneo_2_minuto_saudavel_02b17891da.jpg 1000w," sizes="100vw" title="Caso esteja com algum sintoma preocupante, procure imediatamente ajuda médica"><figcaption>Caso esteja com algum sintoma preocupante, procure imediatamente ajuda médica</figcaption></figure>Durante as primeiras 20 semanas, é necessário ficar alerta a qualquer sintoma que indique a possibilidade de um aborto espontâneo. Portanto, procure atendimento médico o mais rápido possível caso note os seguintes sinais:<ul><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/e-normal-sentir-colicas-na-gravidez/">Cólica</a>;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/sangramento-na-gravidez/">Sangramento uterino</a>;</li><li>Expulsão de material intrauterino.</li></ul>É importante ressaltar que pode haver sangramento sem consequências graves para gestante ou feto, mas é sempre bom investigar o sintoma para descartar possibilidades mais graves.O aborto, embora possa ser caracterizado por sangramento excessivo e claramente preocupante, também pode ocorrer com hemorragias mais discretas, mas que não devem ser ignoradas.&nbsp;Após o aborto, é preciso também verificar se o corpo conseguiu expelir o material gestacional. Esse processo pode acontecer logo após o aborto ou demorar alguns dias. A falta de cuidado com esse processo, no entanto, pode gerar um quadro de infecção generalizada (<a href="https://minutosaudavel.com.br/sepse-septicemia-sintomas-tratamento-tipos-tem-cura/">sepse</a>) que coloca em risco a vida da pessoa gestante.<h2>Diagnóstico</h2>Normalmente, o diagnóstico de aborto começa com o relato dos sintomas, somado ao exame pélvico que pode ser realizado no consultório médico. Para confirmar o caso de aborto espontâneo, poderão ser utilizados também exames básicos, como a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ultrassom/">ultrassonografia</a> e o exame&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gonadotrofina-corionica/">beta-hCG</a>, a partir de uma amostra de sangue.<h2>Como evitar?</h2>O comprometimento com o&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/pre-natal/">pré-natal</a>, com o devido acompanhamento de especialistas e realização dos exames necessários, é a melhor forma de detectar qualquer tipo de problema na gravidez e evitar o aborto espontâneo e/ou morte fetal.&nbsp;Além disso, controlar e evitar os fatores de risco também ajuda a diminuir as probabilidades de surgirem complicações.<hr>O aborto espontâneo pode acontecer em qualquer gravidez, sendo mais comum quando há doenças ou fatores de risco envolvidos. Caso note sinais preocupantes, como cólicas uterinas ou sangramento, procure ajuda médica o mais rápido possível.Para mais informações sobre&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/">saúde</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/gravidez/">gravidez</a>, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/anormalidades-na-gesta%C3%A7%C3%A3o/abortamento-espont%C3%A2neo">Abortamento espontâneo</a> — Manuais MSD;</li><li><a href="https://books.google.com.br/books/about/Tratado_de_obstetr%C3%ADcia.html?id=r5KFDwAAQBAJ&amp;redir_esc=y">Tratado de Obstetrícia FEBRASGO</a> — Fernandes CE, Silva de Sá MF. São Paulo: Elsevier; 2018;</li><li><a href="https://www.google.com.br/books/edition/Rotinas_em_Obstetr%C3%ADcia/QStzDgAAQBAJ?hl=pt-BR&amp;gbpv=0">Rotinas em obstetrícia</a> — Fernando Freitas [et al.], 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.</li></ul>

Detalhe mostra mãos de médico e paciente observando uma imagem de ultrassom.

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Aborto espontâneo: o que é e quais são os sintomas?

A&nbsp;corioamnionite&nbsp;(CID-10 P027), chamada também de infecção intra-amniótica, é uma condição que pode ter múltiplas causas e que, quando descoberta, precisa ser tratada com urgência, pois apresenta riscos para a saúde da pessoa gestante e do feto.Preocupante pela própria infecção e consequente febre, esse problema também pode indicar outros fatores a serem investigados pelo(a) médico(a) obstetra. Não muito comum, a corioamnionite acomete por volta de 10% das gestações, incidência que pode ser maior ou menor a depender das particularidades de cada caso.Continue lendo o artigo para entender melhor o que acontece e quais os riscos da infecção intra-amniótica, além de conhecer os sintomas para poder procurar ajuda médica antes que o quadro evolua e fique mais grave.Índice — Neste artigo, você irá encontrar:<ol><li>O que causa corioamnionite?</li><li>Fatores de risco</li><li>Sintomas</li><li>Como é feito o diagnóstico?</li><li>Corioamnionite tem cura?</li><li>Tratamento para corioamnionite</li><li>Complicação</li><li>Como prevenir?</li><li>Quem teve corioamnionite pode engravidar novamente?</li></ol><h2>O que causa corioamnionite?</h2>Assim como outras infecções, a corioamnionite pode ser causada por diversos tipos de patógenos, como vírus, fungos, bactérias e outros microorganismos. A doença começa quando algum desses agentes ataca o corpo durante uma gestação, causando infecções em diversas camadas da anatomia uterina.Dentro da barriga, o feto fica imerso no líquido amniótico e protegido por camadas de envoltórios como córion, âmnio e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/placenta/">placenta</a>. Uma infecção em uma ou mais dessas partes apresenta riscos tanto para a pessoa gestante, quanto para o feto, aumentando as chances de complicações como&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/sepse-septicemia-sintomas-tratamento-tipos-tem-cura/">sepse</a>.<h2>Fatores de risco</h2>Os fatores de risco são os principais sinais de alerta para quem quer evitar a corioamnionite. Portanto, as infecções têm maior probabilidade de acontecer nos casos em que há:&nbsp;<ul><li>Ruptura prematura das membranas (RPM) ou quando essa ruptura é prolongada;</li><li>Trabalho de parto longo ou antes da 37ª semana;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/liquido-amniotico/">Líquido amniótico</a> meconial, caracterizado pela presença de mecônio (primeiras fezes do bebê) no líquido, sendo classificado como fluido, moderado ou espesso, a depender da quantidade de excremento diluído;</li><li>Presença de agentes infecciosos no trato genital, que podem se espalhar e atingir o colo do útero e, posteriormente, a placenta e outras camadas até chegar ao líquido;</li><li>Múltiplos exames de toque vaginal em casos nos quais há ruptura de membranas.</li></ul><h2>Sintomas</h2>Esse tipo de infecção pode ser assintomática em alguns casos. Quando os primeiros sinais surgem, geralmente é a febre que liga o alerta sobre a possibilidade de infecção e, então, inicia-se uma investigação para saber qual parte do corpo está sendo atacada.A pessoa gestante também poderá relatar:&nbsp;<ul><li>Taquicardia, ou seja, batimentos cardíacos acelerados (sintoma que pode ser detectado também no feto);</li><li>Sensibilidade na região do útero;</li><li>Secreção vaginal com indícios de inflamação, odor atípico e/ou amarelada;</li><li>Líquido amniótico com mau cheiro.</li></ul>Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/febre-em-bebe/">Febre em bebê: é grave? Saiba o que pode ser e como cuidar</a><h2>Como é feito o diagnóstico?</h2><figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/corioamnionite_minuto_saudavel_9615d625de.jpg" alt="Foto mostra detalhe de médico fazendo anotações em frente à gestante sentada." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_corioamnionite_minuto_saudavel_9615d625de.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_corioamnionite_minuto_saudavel_9615d625de.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_corioamnionite_minuto_saudavel_9615d625de.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_corioamnionite_minuto_saudavel_9615d625de.jpg 1000w," sizes="100vw" title="A investigação médica e o acompanhamento pré-natal são essenciais para detectar a infecção antes que ela evolua para quadros mais graves."><figcaption>A investigação médica e o acompanhamento pré-natal são essenciais para detectar a infecção antes que ela evolua para quadros mais graves.</figcaption></figure>Muitas vezes, o diagnóstico é realizado através dos exames solicitados para investigar uma febre sem causa aparente.Em alguns casos, pode ser necessária a realização de procedimentos como&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/amniocentese/">amniocentese</a>, que consiste na coleta de material amniótico ou do feto com o auxílio de uma seringa especial. O tecido coletado é enviado para análise laboratorial com o intuito de descobrir qual é o patógeno causador da infecção.<h2>Corioamnionite tem cura?</h2>Sim, mas o tratamento e os prognósticos variam conforme as particularidades de cada quadro. Depende do patógeno, do nível de desenvolvimento da doença e de qualquer outro fator ligado à gestação, como tempo de gravidez ou hábitos da pessoa gestante.Diante de qualquer sinal de anormalidade, consulte um(a) profissional de saúde ou obstetra para fazer as devidas avaliações e decidir o tratamento mais adequado. Não se&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-automedicacao-causas-e-quais-sao-as-consequencias/">automedique</a>, principalmente durante a gestação, pois isso pode trazer consequências graves e mesmo fatalidades em casos mais extremos.<h2>Tratamento para corioamnionite</h2>Dependendo do quadro, tratamentos diferentes poderão ser utilizados. Antibióticos de amplo espectro auxiliam no combate a bactérias, enquanto medicamentos para controle da febre (antitérmicos) ajudam a controlar as altas temperaturas, que podem afetar o desenvolvimento do feto.Algumas situações demandam intervenção cirúrgica, com a realização de um parto prematuro quando há riscos elevados para gestante e/ou feto.<h2>Complicação</h2>A principal complicação desse tipo de infecção é o parto prematuro. Algumas pesquisas apontam, inclusive, que a corioamnionite é responsável por metade dos partos que acontecem antes da 30ª semana de gestação.<h2>Como prevenir?</h2>Dentre as formas de prevenir a&nbsp;infecção intra-amniótica, está a redução dos exames de toque. Além disso, a realização do pré-natal é essencial para identificar e tratar qualquer princípio de infecção antes que se torne um problema maior.<h2>Quem teve corioamnionite pode engravidar novamente?</h2>Depende. A gravidade da infecção, o tratamento empregado e a existência ou não de sequelas são variáveis que precisam ser consideradas. Em alguns casos, é possível que a fertilidade da pessoa seja afetada, sendo necessário o acompanhamento de um(a) especialista para determinar a viabilidade reprodutiva.<hr>Com causas diversas e características que dificultam o diagnóstico, a corioamnionite é uma condição que exige atenção aos sinais. Caso suspeite de qualquer tipo de infecção ou note febre alta e persistente durante a gestação, procure ajuda médica imediata.Para mais informações sobre saúde e gravidez, acompanhe os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/anormalidades-na-gesta%C3%A7%C3%A3o/infec%C3%A7%C3%A3o-intra-amni%C3%B3tica">Infecção intra-amniótica (Corioamnionite)</a> — Manual MSD;</li><li><a href="https://www.google.com.br/books/edition/Rezende_obstetr%C3%ADcia_13a_ed/sR_WtAEACAAJ?hl=pt-BR">Rezende Obstetrícia Fundamental</a> — Carlos Antonio Barbosa Montenegro e Jorge de Rezende Filho, Grupo Editorial Nacional;</li><li><a href="https://www.google.com.br/books/edition/Rotinas_em_Obstetr%C3%ADcia/QStzDgAAQBAJ?hl=pt-BR&amp;gbpv=0">Rotinas em obstetrícia</a> — Fernando Freitas [et al.], Artmed;</li><li><a href="https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16451/000698582.pdf?sequence=1">O Estudo Doppler da Função Cardíaca Fetal e da Artéria Umbilical na Rotura Prematura das Membranas Amnióticas Pré-Termo</a> — UFRGS.</li></ul>

Foto mostra gestante deitada enquanto médito faz anotações em uma prancheta.

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Corioamnionite: o que causa, sintomas e como prevenir

Foto mostra detalhe de gestante segurando a barriga carinhosamente com as mãos.

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O que causa e quais os riscos da infecção urinária na gravidez?

A febre durante a gravidez não é simples. Além dos problemas gerados pela alta temperatura do organismo, esse sintoma pode ser indicativo de outras condições, que também devem ser tratadas com urgência.Ligada a situações de risco durante a gravidez, a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/febre/">febre</a> pode indicar quadros de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/sepse-septicemia-sintomas-tratamento-tipos-tem-cura/">sepse</a> (infecção generalizada) e infecções, por exemplo, além de ser indício de que algo pode estar errado com o feto, como em casos de malformação, morte fetal ou aborto espontâneo.São diversas as possibilidades, mas justamente por ser um sinal de condições graves, a febre durante a gestação sempre precisa ser investigada, mesmo em casos aparentemente mais simples, como uma&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gripe/">gripe</a>.Continue a leitura do artigo para entender melhor os riscos desse sintoma e saber quando um(a) profissional de saúde deve ser consultado.Índice — Neste artigo, você irá encontrar:&nbsp;<ol><li>O que causa febre na gestação?</li><li>O que acontece com o feto quando a mãe tem febre?</li><li>Quais medicamentos podem ser usados?</li><li>Quando é preciso buscar ajuda médica?</li><li>Como prevenir?</li></ol><h2>O que causa febre na gestação?</h2>São inúmeras as possíveis causas, por isso a necessidade de investigar as possibilidades a cada episódio. Algumas pesquisas, no entanto, apontam certas doenças e condições como as mais comuns nos casos de febre durante a gravidez:<ul><li>Infecção viral, geralmente pelo vírus&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/h3n2/">Influenza</a>, causador da gripe;</li><li>Infecção bacteriana, como pielonefrite e pneumonias, além de infecções congênitas como&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/catapora/">catapora</a>,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/toxoplasmose/">toxoplasmose</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/citomegalovirus-na-gestacao/">citomegalovírus</a>.</li></ul><h2>O que acontece com o feto quando a pessoa gestante tem febre?</h2><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/febre_na_gravidez_minuto_saudavel_b6633f9023.jpg" alt="Mulher sentada no sofá, sente a testa com uma mão enquanto olha o termômetro." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_febre_na_gravidez_minuto_saudavel_b6633f9023.jpg 234w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_febre_na_gravidez_minuto_saudavel_b6633f9023.jpg 500w," sizes="100vw" title="Mulher sentada no sofá, sente a testa com uma mão enquanto olha o termômetro.">A febre está associada a diversas complicações, que podem afetar a pessoa gestante e/ou o feto na gravidez, durante o parto ou no período puerperal. Não existe um parâmetro para determinar o quão grave é o quadro, de modo que cada caso precisa ser analisado segundo suas particularidades.As principais complicações causadas pela febre são:<ul><li>Para o feto:&nbsp;aborto espontâneo,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/parto-prematuro/">parto prematuro</a>, morte fetal e malformação do cérebro ou da medula vertebral;</li><li>Para a pessoa gestante:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/sepse-septicemia-sintomas-tratamento-tipos-tem-cura/">sepse</a> e hospitalização por contrações uterinas sem sinais de trabalho de parto.</li></ul><h2>Quais medicamentos podem ser usados?</h2>Somente uma análise médica poderá determinar os possíveis tratamentos. Nesses casos, um&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/analgesicos-e-antitermicos/">antitérmico</a> pode apenas reduzir a temperatura e mascarar a causa da febre, que precisa ser investigada por profissionais de saúde.Antes da administração de qualquer medicamento, é preciso assegurar que não há riscos adicionais às vidas do feto e da(o) gestante. Além disso, a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-automedicacao-causas-e-quais-sao-as-consequencias/">automedicação</a> pode ser um risco adicional, visto que diversos princípios ativos podem ser prejudiciais para gestantes, lactantes e bebês.<h2>Quando é preciso buscar ajuda médica?</h2>Ao sentir os primeiros sinais de febre, comece a monitorar a temperatura. Caso note marcações baixas por mais de 24 horas ou caso atinja os 39,5°C, procure ajuda médica. Ainda que a vida de gestante e bebê não corram perigo, é necessário acompanhamento para garantir que o quadro não se agrave.<h2>Como prevenir?</h2>Impedir a febre é complicado, pois ela geralmente é um sintoma que denuncia a possível presença de uma possível infecção ou problema. Nesse sentido, é possível prevenir contaminações bacterianas e virais com vacinas e higiene adequados, que ajudam a reduzir a probabilidade de desenvolvimento de problemas desse tipo.<hr>Prevenir infecções é a melhor forma de evitar a febre durante a gravidez. Outras condições, no entanto, podem trazer esse problema em qualquer momento da gestação. Não se automedique e converse com um(a) médico(a) caso os sintomas sejam intensos ou persistentes.Para saber mais sobre&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/">saúde</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/gravidez/">gravidez</a>, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%c3%bade-feminina/gravidez-complicada-por-doen%c3%a7a/febres-durante-a-gravidez">Febres durante a gravidez</a> — Manual MSD;</li><li><a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7444605/">Causes and consequences of fever during pregnancy: A retrospective study in a gynaecological emergency department</a> — Journal of Gynecology Obstetrics and Human Reproduction;</li><li><a href="https://link.springer.com/article/10.1007/s10096-019-03809-3">Causes of fever in pregnant women with acute undifferentiated fever: a prospective multicentric study</a> — European Journal of Clinical Microbiology &amp; Infectious Diseases.</li></ul>

Foto mostra detalhe de termômetro marcando 37°C e com fundo amarelo.

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É normal ter febre na gestação? Saiba os riscos e como evitar

Usar medicamentos conscientemente e não se&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-automedicacao-causas-e-quais-sao-as-consequencias/">automedicar</a> são práticas amplamente recomendadas. Na gravidez, porém, esse cuidado precisa ser redobrado, pois o uso inadequado de remédios pode causar prejuízos à saúde da pessoa gestante e do feto.Alguns medicamentos bastante conhecidos, como aspirina (ácido acetilsalicílico), paracetamol e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/dipirona-serve-para-dor-de-cabeca/">dipirona</a> são alguns dos mais conhecidos quando o assunto é tratar sintomas de dor e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/febre/">febre</a>. Durante a gravidez, no entanto, surgem as dúvidas: quais&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/analgesicos-e-antitermicos/">antitérmicos e analgésicos</a> podem ser usados?Informações mais antigas indicavam que era seguro o uso de paracetamol durante a gestação, mas pesquisas mais recentes mostraram que a substância pode estar associada a casos de malformação fetal.&nbsp;Para saber mais sobre o uso desse medicamento na gravidez, continue acompanhando o artigo!Índice — Neste artigo, você irá encontrar:<ol style="list-style-type:decimal;"><li>Para que o paracetamol é indicado?</li><li>Como o paracetamol age no organismo?</li><li>Pode tomar paracetamol na gravidez?</li></ol><h2>Para que o paracetamol é indicado?</h2>O uso de paracetamol, quando prescrito para adultos, bebês ou crianças, é indicado para a redução de febre e alívio de dores leves a moderadas, tais como dor de cabeça, dor no corpo, dores musculares, dores leves relacionadas a artrite ou aquelas causadas por quadros de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gripe/">gripe</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/resfriado-sintomas-tratamento-prevencao-transmissao-e-remedios/">resfriados</a>,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/dor-de-garganta/">inflamação na garganta</a> ou problemas odontológicos.<h2>Como o paracetamol age no organismo?</h2>O paracetamol é um medicamento com ação antitérmica. A substância ajuda a reduzir a febre agindo sobre o hipotálamo, região cerebral responsável por regular a temperatura do organismo.Mais especificamente, esse princípio ativo inibe a ação da enzima cicloxigenase, conhecida também como COX, um dos mediadores de inflamação do organismo. A inibição dessa substância ajuda no controle de sintomas como febre e dor.Seu efeito analgésico, portanto, ocorre devido à atuação direta do medicamento no sistema nervoso central, fazendo com que a percepção da dor seja reduzida em todo o corpo.Na gestação, porém, é preciso lembrar que existem dois organismos na equação. Embora doses terapêuticas de paracetamol possam ser inofensivas para a pessoa gestante, a substância precisa ser consumida com precaução, porque este é um medicamento que consegue ultrapassar a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/placenta/">placenta</a>, chegando até o feto.Pesquisas publicadas na Nature entre 2021 e 2022, no entanto, levantaram dúvidas sobre a segurança do uso de paracetamol na gravidez e, atualmente, é bastante recomendado que gestantes não se automediquem, mesmo diante de uma simples febre ou dor de cabeça.O ideal é conversar com um(a) especialista médico(a) ou farmacêutico(a), avaliando os riscos e benefícios do uso de um medicamento durante a gravidez.&nbsp;Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gravida-pode-tomar-dipirona/">Grávida pode tomar dipirona? Prejudica o bebê?</a><h2>Pode tomar paracetamol na gravidez?</h2>Depende.&nbsp;O uso desse tipo de analgésico só é seguro quando tomado de forma adequada, ou seja, sob orientação médica e em doses consideradas seguras.Como todo medicamento, o paracetamol possui algumas reações adversas e, no caso das gestantes, essas reações podem interferir também na saúde do bebê, uma vez que a substância pode ultrapassar a barreira da placenta.Além disso, é preciso pensar o desenvolvimento do feto, pois os medicamentos também são considerados mais ou menos seguros de acordo com o período da gestação. O mais aconselhado é que gestantes evitem o uso de medicamentos por conta própria.&nbsp;Para aliviar sintomas como dores e febre, o ideal é seguir a orientação médica e manter um diálogo aberto com o(a)&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">obstetra</a> para entender e avaliar as vantagens e desvantagens que envolvem o consumo de qualquer fármaco indicado.<h2>Categorias de risco na gravidez</h2>De acordo com a classificação dos medicamentos na gravidez, estabelecida pela agência Food and Drug Administration (FDA), nos EUA, são cinco categorias de risco que as gestantes devem se atentar, sendo elas divididas em A, B, C, D e X.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) utiliza uma classificação semelhante, com o paracetamol sendo enquadrado na categoria B de risco na gravidez.Com isso, a agência nacional alerta que “os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas que não foram confirmados em estudos controlados em mulheres grávidas”.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gripe-na-gestacao/">Gripe na gestação: o que causa e como tratar?</a><h2>Quais os riscos para o bebê?</h2>Todo medicamento, quando tomado de forma inadequada, pode trazer riscos à saúde. Apesar de ser considerado um dos analgésicos mais seguros para gestantes, os estudos ainda não têm um consenso acerca da segurança para o feto.Atualmente, as pesquisas ainda tentam definir se o paracetamol interfere ou não na formação do sistema nervoso central (SNC) do bebê.Enquanto estudos conclusivos não surgem, a forma mais segura de consumir um medicamento é levando em consideração os riscos e benefícios dos seus princípios ativos, o que precisa ser avaliado caso a caso, no diálogo entre médicos e pacientes.<hr>O paracetamol é considerado um medicamento relativamente seguro para o tratamento de dor e febre na gestação, desde que utilizado segundo a recomendação médica e respeitando as doses consideradas seguras.Para saber mais sobre saúde, gravidez e medicamentos, continue acompanhando o portal do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li>Dra. Francielle Tatiana Mathias (CRF/PR 24612), farmacêutica generalista (CRF/PR 24612) com mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2013) e doutorado em Farmacologia pela Universidade Federal do Paraná (2018)</li><li><a href="https://www.nature.com/articles/s41574-021-00567-1">Caution needed: paracetamol use in pregnancy</a> — Nature Reviews Endocrinology;</li><li><a href="https://www.nature.com/articles/s41574-022-00656-9">Paracetamol use in pregnancy — neglecting context promotes misinterpretation</a> — Nature Reviews Endocrinology;</li><li><a href="http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/phocadownload/paracetamol.pdf">Paracetamol</a> — Laboratório Farmacêutico Federal Farmanguinhos, FIOCRUZ;</li><li><a href="https://academic.oup.com/ije/article/45/6/1987/2617189#81320376">Acetaminophen use in pregnancy and neurodevelopment: attention function and autism spectrum symptoms</a> — International Journal of Epidemiology;</li><li><a href="https://academic.oup.com/ije/article/45/2/512/2572607">Prenatal and infant paracetamol exposure and development of asthma: the Norwegian Mother and Child Cohort Study</a>&nbsp;— International Journal of Epidemiology;</li><li><a href="https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0060_17_12_2010.html">Resolução RDC nº 60</a> — Anvisa.</li></ul>

Foto macro mostra detalhe de frasco aberto com comprimidos de paracetamol.

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Grávida pode tomar paracetamol? Saiba a dosagem e riscos

<html><head></head><body>Na gravidez, a taxa de doença mental é de cerca de 14%, porém, muitos casos não são diagnosticados, pois a gravidez e a maternidade são momentos de maior vulnerabilidade para essas mulheres.Durante o período gestacional, a mulher apresenta mudanças físicas, psíquicas e sociais que podem influenciar diretamente na condição mental e emocional. Esse impacto é sentido em toda família, até mesmo pelo cônjuge e recém-nascido.Portanto, por esses fatores, é comum que haja maiores ocorrências de transtornos mentais no terceiro trimestre da gravidez, cujos sintomas aparecem de maneira mais expressiva do que nas fases anteriores.Para saber mais sobre os transtornos mentais na gravidez, as causas, quais são os transtornos mais comuns e os fatores de risco, continue acompanhando o artigo!Índice — Neste artigo, você vai encontrar:<ol><li>O que causa transtornos mentais na gravidez?</li><li>Quais são os transtornos mentais mais comuns na gravidez?</li><li>Fatores de risco para a criança</li><li>Quando é preciso buscar ajuda médica?</li><li>Tratamento</li></ol><h2>O que causa transtornos mentais na gravidez?&nbsp;</h2>As causas do desenvolvimento desses transtornos podem envolver a alteração da produção dos níveis do estrogênio e da progesterona, responsáveis pelo aumento da libido e fortalecimento muscular, respectivamente. Além disso, pensamentos ansiosos também podem desencadear pensamentos e comportamentos obsessivos.A ansiedade durante ao período gestacional é desencadeada por preocupações diante da saúde do bebê, alterações da rotina, insegurança diante do papel de ser mãe e situação financeira. Casos de gravidez não planejada, por exemplo, causam maiores preocupações e pensamentos acerca das condições financeiras.Além disso, sabe-se que a genética tem grande influência no desenvolvimento de transtornos mentais, principalmente quando parentes de primeiro apresentam diagnóstico dessas condições.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/pessario-na-gravidez/">Pessário na gravidez: quando é indicado e cuidados</a><figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/causas_transtornos_mentais_na_gravidez_minuto_saudavel_cbe26305df.png" alt="Em um fundo amarelado, uma mulher grávida de vestido rosa segurando sua barriga." title="Em um fundo amarelado, uma mulher grávida de vestido rosa segurando sua barriga. Créditos: Freepik."></figure><h2>Quais são os transtornos mentais mais comuns na gravidez?</h2>Na gravidez, podem surgir alguns transtornos mentais comuns, como:<h3>Transtornos ansiosos na gravidez</h3>Esse tipo de transtorno possui a prevalência de 30% em mulheres em algum período durante a vida. Na gravidez, isso se dá devido ao aumento da produção de estrogênio e progesterona, que causa aumento das reações emocionais, além de prejuízos para a mãe e para o bebê.Os sintomas&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ansiedade/">ansiosos</a> envolvem preocupações excessivas com a saúde do bebê, rotina pós-nascimento, financeira e sobre a capacidade de ser mãe, por exemplo.<h3>Depressão na gravidez</h3>A prevalência de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/depressao/">depressão</a> na gravidez corresponde a cerca de 13%, sendo que as principais causas envolvem pré-disposição genética e estresse agudo passado pela mãe durante esse período.Além disso, condições sociais implicam diretamente no desenvolvimento desses sintomas depressivos, como a má qualidade das relações.O aparecimento dessa condição tem maior ocorrência durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez. Durante o pré-natal e pós-parto, podem ser realizados estes de rastreio que ajudam a evidenciar a depressão.<h3>Transtorno obsessivo-compulsivo</h3>O Transtorno Obsessivo Compulsivo (<a href="https://minutosaudavel.com.br/toc/">TOC</a>) na gravidez corresponde a cerca de 46% na primeira gravidez e 50% na segunda gestação. Além disso, esse transtorno pode desencadear outras condições, como a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/depressao-pos-parto/">depressão pós-parto</a>.&nbsp;São comuns pensamentos obsessivos como medo de morte do bebê ou de que ele seja contaminado, além de comportamentos compulsivos como solicitação para serem realizados vários exames a fim de verificar a saúde do bebê.&nbsp;<h2>Fatores de risco para a criança</h2>A presença de transtornos pode impactar diretamente na gestação, causando aumento nas taxas de abortos, prematuridade, baixo peso ao nascer,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/pre-eclampsia/">pré-eclâmpsia</a>, atrasos no neurodesenvolvimento da criança e culminar na depressão pós-parto da mãe.&nbsp;<h2>Quando é preciso buscar ajuda médica?</h2>É fundamental que no início da gestação sejam detectados o início das condições para serem minimizados os impactos dessas condições e sintomas apresentados.Durante o pré-natal, é necessário ter cuidado com a saúde mental, e não somente com condições físicas, pois, existe a possibilidade de serem desencadeadas doenças tanto na criança, quanto na mãe.&nbsp;<h2>Tratamento</h2>O tratamento se baseia na identificação precoce dos sintomas apresentados diante das condições psiquiátricas durante o pré-natal e pós-parto. Algumas escalas poderão ser utilizadas, além de levantamento do histórico de doenças psiquiátricas na família, que podem influenciar diretamente no desenvolvimento dessas condições.O apoio da família é fundamental durante o início da maternidade, principalmente em casos de transtornos psiquiátricos, independente da idade do(a) paciente.Além disso, acompanhamento multiprofissional é recomendado, principalmente com o psiquiatra e o(a) psicólogo(a) para que durante a gestação sejam trabalhadas as mudanças no organismo e entendimento sobre as oscilações de humor.<hr>A presença dos transtornos mentais na gravidez podem ser desencadeadas devido à alteração do estrogênio e progesterona, além das preocupações acerca da saúde do bebê e do pós-parto.Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!Para mais conteúdos sobre&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/mental/">saúde mental</a>, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!&nbsp;<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.scielo.br/j/reeusp/a/7Sdb5RPTqN4m4CNW6dMPsry/?format=pdf&amp;lang=pt">Transtornos Mentais na Gravidez, Parto e Puerpério</a>&nbsp;— Departamento de Enfermagem Psiquiátrica;</li><li><a href="https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Doenca-Mental-Na-Gravidez/69350629.html">Doença Mental na Gravidez</a>&nbsp;— Universidade do Porto;</li><li><a href="https://revistarebis.rebis.com.br/index.php/rebis/article/view/157/138">Transtornos Mentais na Gravidez: Gestantes Assistidas na Atenção Primária</a> — Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde.</li></ul></body></html>

Mulher em um quarto sentada sobre uma cama com a mão na barriga e feição triste.

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Transtornos mentais na gravidez: causas e como tratar

<html><head></head><body>O&nbsp;pré-natal é um acompanhamento médico que visa cuidar da saúde da mãe e do bebê antes, durante e depois do nascimento. Ao considerar que o país tinha uma visão limitada para a saúde materno-infantil até o início dos anos 90, o Brasil apresentava um alto índice de mortalidade desse grupo de pessoas.Por isso, o Ministério da Saúde passou a fazer esforços para controlar esse quadro com a criação de programas e políticas públicas de saúde voltadas para a saúde da mãe e do bebê, sendo uma delas o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN), criado em 2000 para auxiliar e fortalecer o tratamento&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/gravidez/https://minutosaudavel.com.br/c/gravidez/">gestacional&nbsp;</a>durante esse período.Com o passar dos anos, essas políticas foram se fortalecendo e hoje há o entendimento da área da saúde, e até mesmo da mãe, da importância do pré-natal na rotina de uma gestante, principalmente tendo em vista o quanto o acompanhamento é benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê.Portanto, a fim de sanar algumas de suas dúvidas acerca do assunto, o Minuto Saudável destacou algumas informações sobre esse acompanhamento no artigo a seguir. Boa leitura!Índice - Neste artigo, você vai encontrar:<ol style="list-style-type:decimal;"><li>Qual a importância do pré-natal?</li><li>Quando é preciso iniciar?</li><li>Quais exames são solicitados no pré-natal?</li><li>Quantas consultas de pré-natal a gestante deve fazer?</li><li>Como é a primeira consulta?</li><li>Consequências da falta do pré-natal</li><li>Onde fazer pré-natal?</li></ol><h2>Qual a importância do pré-natal?</h2>O pré-natal é extremamente importante, pois é a assistência médica que visa auxiliar a mãe a ter um período gestacional tranquilo e sem complicações de saúde e para que o&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/colicas-em-bebes-o-que-fazer/">bebê</a> nasça saudável.Dessa forma, sua importância é ligada ao fato de que um(a) médico(a) acompanha o desenvolvimento do bebê, identificando possíveis problemas de saúde e, caso seja necessário, aplicando medidas adequadas. Além disso, para as gestantes, o pré-natal pode servir como uma forma de compreensão para as mudanças que ocorrem durante esse período.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/primeiro-mes-de-gravidez/">Primeiro mês de gravidez: quais são os cuidados e mudanças?</a><h2>Quando é preciso iniciar?</h2>O ideal é que o pré-natal inicie antes mesmo de gravidez ocorrer, quando se há a intenção de engravidar. Porém, caso não exista esse planejamento prévio, é necessário que o acompanhamento seja iniciado assim que a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/10-beneficios-de-fazer-exercicios-na-gestacao/">gravidez</a> for descoberta. Assim, o(a) médico(a) consegue auxiliar melhor a gestante durante todo o processo e solicitar todos os exames necessários.<h2>Quais exames são solicitados no pré-natal?</h2>Existe uma variedade de exames a serem realizados. Alguns deles são feitos somente uma vez, enquanto outros são realizados esporadicamente. Quem avalia tal necessidade é o(a) médico(a)&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">obstetra&nbsp;</a>responsável. A seguir, você pode confere alguns dos comumente solicitados:<ul><li>Ultrassonografia obstétrica;</li><li>Hemograma completo;</li><li>Protoparasitológico de fezes&nbsp;(EPF);</li><li>Grupo sanguíneo e fator Rh;</li><li>Sorologia anti-HIV;</li><li>Sorologia para IgG, IgM e toxoplasmose;</li><li>Sorologia para sífilis;</li><li>Glicemia em jejum;</li><li>Sumário de urina;</li><li>Sorologia para hepatite B;</li><li>Papanicolau.</li></ul>Apesar dos exames citados acima, vale lembrar que as solicitações podem variar de acordo com a necessidade de cada gestante. A definição de exames de pré-natal é avaliada individualmente pelo(a) médico(a)&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">obstetra&nbsp;</a>responsável pelo acompanhamento da gestação.<figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/pre_natal_minuto_saudavel_2_3e391c93b8.png" alt="Pessoa gestante em pé, com uma pelúcia apoiada em frente a barriga." title="Pessoa gestante em pé, com uma pelúcia apoiada em frente a barriga."></figure>O pré-natal é indispensável para um período gestacional saudável.<h2>Quantas consultas de pré-natal a gestante deve fazer?</h2>De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de consultas de pré-natal que uma gestante deve ter é de, no mínimo, seis, pois um número reduzido de consultas pode não ser o suficiente para uma análise detalhada do período gestacional.&nbsp;A organização também cita que até a 28ª semana, as consultas devem ser mensais, enquanto que nas semanas seguintes, devem ser quinzenais, podendo ser adaptado caso o(a) médico(a) analise a necessidade.<h2>Como é a primeira consulta?</h2>A primeira consulta de pré-natal é uma das mais importantes, pois é nesse primeiro contato que o(a) médico(a) terá uma visão completa do histórico de saúde da gestante e analisará o que é necessário para um período gestacional saudável.&nbsp;Por isso, é importante que a gestante responda com sinceridade as perguntas médicas, pois é por meio delas que o(a) profissional saberá quais&nbsp; exames solicitar, que, geralmente, são realizados a partir da segunda consulta.<h2>Consequências da falta do pré-natal</h2>Um período gestacional sem o acompanhamento profissional é extremamente prejudicial. Com a ausência do pré-natal, é impossível ter qualquer controle sobre a saúde do feto e da gestante, logo, deixando os dois completamente suscetíveis ao desenvolvimento de doenças e, consequentemente, complicações para ambos.Dessa forma, a ausência do procedimento compromete diretamente a saúde do feto e da mãe. Por isso, é extremamente necessário fazer o pré-natal para garantir um período gestacional saudável, evitar qualquer tipo de complicação materno-infantil, e no pior dos casos, até mesmo a mortalidade.<h2>Onde fazer pré-natal?</h2>Realizado por um(a)&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">obstetra</a>, este acompanhamento pode ser realizado em clínicas e hospitais particulares, porém, é importante lembrar que o pré-natal é gratuito por lei para qualquer pessoa e pode ser realizado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).Para isso, você precisa ir até uma unidade básica de saúde (UBS) com seus documentos pessoais. Na unidade, os(as) profissionais irão lhe orientar em relação à realização do pré-natal e compartilhar as informações necessárias.<hr>O pré-natal é um acompanhamento imprescindível para que o bebê se desenvolva e nasça de forma saudável. Portanto, assim que descobrir a gestação, busque uma unidade básica de saúde para se consultar com um(a) profissional a fim de receber as devidas orientações.Para se manter informado(a) sobre&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/gravidez/">gestação</a>, continue acompanhando o portal e redes sociais do Minuto Saudável!<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.scielo.br/j/csp/a/CGMbDPr4FL5qYQCpPKSVQpC/?format=pdf&amp;lang=pt">Assistência pré-natal no Brasil</a> — Cadernos de Saúde Pública;</li><li><a href="https://bvsms.saude.gov.br/importancia-do-pre-natal/#:~:text=A%20realiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20pr%C3%A9%2Dnatal,reduzindo%20os%20riscos%20da%20gestante">Importância do pré-natal</a> — Biblioteca Virtual em Saúde;</li><li><a href="https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7637-pr%C3%A9-natal">Pré-natal</a> — Secretaria de Estado de Saúde;</li><li><a href="https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf">Atenção ao Pré-natal de baixo risco</a> — Ministério da Saúde;</li><li><a href="https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18189">Gravidez em cárcere: As consequências da ausência de pré-natal na saúde da mulher&nbsp;em situação de privação de liberdade</a> —&nbsp;The Research, Society and Development Journal;</li><li><a href="https://revista.domalberto.edu.br/revistadesaudedomalberto/article/view/674">Fatores associados à não adesão às consultas de pré-natal na atenção primária à saúde: revisão integrativa</a> — Revista de Saúde Dom Alberto.</li></ul></body></html>

Pessoa gestante sentada, com as mãos apoiadas em volta da barriga.

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Pré-natal: importância, quando iniciar e como é feito o acompanhamento?

<html><head></head><body>Durante a gravidez, o corpo sofre diversas mudanças e é normal que a pessoa gestante relate alguns desconfortos conforme o feto cresce. O tamanho e o peso da barriga podem frequentemente causar uma dor na lombar que pode durar até o&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/periodo-pos-parto-puerperio/">puerpério</a>.Essa é uma condição que só prejudica a pessoa gestante e não há evidências de que a criança possa ser afetada. Portanto, o tratamento se faz necessário para melhorar a qualidade de vida durante a gravidez, enquanto o acompanhamento médico ajudará a avaliar a gravidade do caso.&nbsp;A&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/lombalgia/">lombalgia</a> é um tipo de dor nas costas que pode ser bastante incômoda e, em casos mais extremos, pode demandar até mesmo a realização de procedimentos cirúrgicos. Continue a leitura do artigo para entender melhor como funciona esse problema e conferir algumas dicas que podem ajudar a reduzir a dor.É importante lembrar que gestantes devem evitar ao máximo a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-automedicacao-causas-e-quais-sao-as-consequencias/">automedicação</a> e que somente um(a) profissional de saúde especializado(a) poderá indicar o melhor tratamento para cada caso e suas especificidades.Índice — Neste artigo, você irá encontrar:<ol><li>O que causa?</li><li>Sintomas</li><li>Como aliviar dor lombar na gestação?</li><li>Quando é preciso buscar ajuda médica?</li></ol><h2>O que causa?</h2>Na gravidez, os primeiros sinais de lombalgia (dor na lombar) costumam aparecer no&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/segundo-trimestre-de-gravidez/">segundo trimestre</a>, quando a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/quando-o-bebe-comeca-a-mexer/">barriga</a> começa a tomar proporções que demandam mudanças anatômicas mais significativas. Caso a pessoa tenha alguma predisposição, é possível que a dor surja já no&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/primeiro-trimestre-de-gravidez/">primeiro trimestre</a>.O centro de gravidade dos humanos varia conforme a posição do corpo. Quando estamos de pé, esse ponto fica geralmente na região do umbigo e, na gravidez, é constantemente alterado conforme o feto se desenvolve e, posteriormente, muda de posição.Cada corpo é único, assim como cada gestação, o que significa que cada caso precisa ser analisado considerando suas especificidades. De modo geral, a postura, as curvaturas da coluna vertebral e as alterações do centro de gravidade são consideradas mecanismos que conduzem à dor.Quanto maior a barriga, mais significantes as mudanças e maior a possibilidade de sentir dor, uma vez que os músculos da lombar estão sendo trabalhados com mais intensidade.Além de abdômen e lombar, a pessoa gestante também sofre alterações na bacia e estas podem contribuir para o surgimento ou intensificação da lombalgia. Nesse contexto, é necessário avaliar se o cóccix está sendo afetado pelo posicionamento do(a) bebê, o que também pode ser uma das raízes da dor.Além disso, as variações hormonais causam mudanças nos níveis de hidratação dos tecidos e um relaxamento muscular que afeta diretamente as articulações.Outras alterações corporais, como aumento do volume das mamas ou enfraquecimento da musculatura devido aos hormônios, também podem contribuir para o desenvolvimento da lombalgia.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/lombalgia/">Lombalgia (Dor Lombar): o que é, sintomas, tratamento e mais</a><h2>Sintomas</h2><figure class="image image-style-align-center"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/dorlombar_gravidez_minuto_saudavel_fee9d53b89.jpg" alt="Pessoa sentada de costas à beira de um móvel. Com as mãos apoiadas nas costas." title="Pessoa sentada de costas à beira de um móvel. Com as mãos apoiadas nas costas."></figure>A dor na lombar é o principal indício de que coluna e músculos estão sobrecarregados, mas outros sintomas ajudam a determinar o nível de gravidade da condição:<ul><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/lombalgia/">Dor lombar</a> e/ou pélvica intermitente;</li><li>Dor ao apalpar a região afetada;</li><li>Irradiação da dor para os glúteos (bumbum) e membros inferiores (pernas);</li><li>Alteração no ritmo de caminhada;</li><li>Postura alterada;</li><li>Rigidez articular;</li><li>Tensão muscular.</li></ul><h2>Como aliviar dor lombar na gestação?</h2>A dor na lombar pode ser normal, devido às alterações do corpo, mas isso não significa que o conforto da pessoa gestante não precise ser repensado.Profissionais de saúde especializados poderão recomendar tratamentos medicamentosos e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/fisioterapia/">fisioterapia</a>, mas existem algumas mudanças de atitude e rotina que podem ajudar a aliviar os sintomas da lombalgia na gravidez e no puerpério:<h3>Atividades e exercícios físicos</h3>A prática de atividades ou exercícios físicos são amplamente recomendados na gestação. Além de ajudar a aliviar a dor, a prática de atividades físicas antes da gravidez também funciona como profilaxia, evitando o surgimento da lombalgia.É muito importante, no entanto, escolher com cuidado a atividade mais adequada para o seu corpo e fase da gestação. Recomenda-se evitar atividades de impacto e nas quais seja preciso levantar peso ou forçar a lombar.Caminhadas,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/hidroginastica-para-gestantes/">hidroginástica</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/alongamento/">alongamento</a> estão entre os exercícios mais indicados para gestantes. Converse com o(a) seu(a)&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">obstetra</a> para saber qual a melhor opção para você movimentar o corpo.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/10-beneficios-de-fazer-exercicios-na-gestacao/">10 benefícios de fazer exercícios na gestação</a><h3>Repouso e postura</h3>Preocupe-se com a postura do corpo durante a gestação, procurando manter uma posição mais confortável ou adequada para você. Recursos como suporte para as costas, almofadas ou travesseiros podem ajudar a diminuir a tensão e, consequentemente, a dor muscular.Recomenda-se deitar de lado e, mais especificamente, virado(a) para o lado esquerdo, uma vez que o lado direito tem importantes veias que não devem ser comprimidas.O repouso é muito importante, principalmente nos estágios mais avançados da gravidez, quando o peso da barriga é maior. Para quem está sofrendo com a lombalgia, o repouso também ajuda a diminuir a tensão sobre a coluna e musculatura circundante.<h3>Compressas, massagens e mais</h3>Diversas pesquisas apontam o poder&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/analgesicos-e-antitermicos/">analgésico</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/anti-inflamatorio/">anti-inflamatório</a> das aplicações de calor úmido. Por isso, é bastante recomendada a aplicação de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/compressa/">compressas mornas</a> e&nbsp;<a href="https://consultaremedios.com.br/ortopedia/bolsas-termicas/c">bolsas térmicas</a> na região afetada.Outros métodos amplamente utilizados no alívio de dores musculares também podem ser usados, desde que as necessidades do corpo grávido sejam respeitadas. Além da fisioterapia, geralmente indicada para casos mais graves, a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/massagem-terapeutica/">massagem</a> pode ser um potente aliado para aliviar a lombalgia.<h3>Calçados e outros acessórios</h3>Se possível, a pessoa gestante deve optar por sapatos que diminuam o impacto no corpo. Rasteiras, sapatilhas e outros calçados com solado fino devem ser substituídos por opções com no mínimo 3cm de altura.Outra opção é utilizar alguma das opções de palmilhas e calcanheiras disponíveis, que ajudam a reduzir as consequências do impacto nas articulações.<figure class="image image-style-align-center"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/dor_lombar_gravidez_minuto_saudavel_42065187ec.jpg" alt="Pessoa grávida apoiada em um móvel. Outra pessoa com as mãos em suas costas." title="Pessoa grávida apoiada em um móvel. Outra pessoa com as mãos em suas costas."></figure><h2>Quando é preciso buscar ajuda médica?</h2>É importante que a gravidez seja acompanhada periodicamente por um profissional de saúde. O tratamento da lombalgia poderá ser indicado pelo(a) obstetra durante o pré-natal, mas, em alguns casos, pode ser necessário buscar ajuda com urgência.Procure avaliação médica caso a dor na lombar se torne incapacitante, impedindo a realização de atividades que, antes, eram mais facilmente executadas.Seu(a) médico(a) também deverá ser alertado em caso de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/febre/">febre</a> ou se a dor migrar para outras partes do corpo, como coxas, pernas e pés, que ainda podem apresentar sinais como perda de força e sensibilidade alterada.<hr>A lombalgia é uma condição comum e que acomete diversas pessoas na gravidez e no puerpério. Cuidados podem ajudar a aliviar a dor e o bem-estar da pessoa gestante deve ser o foco do tratamento.Para mais informações sobre&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/">saúde</a> e&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/c/gravidez/">gravidez</a> continue acompanhando o portal do&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/">Minuto Saudável</a> e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.scielo.br/j/rba/a/BFHtt6tKVr8crcVxShwCxDz/?format=pdf&amp;lang=pt">Lombalgia na gestação</a>&nbsp;— Revista Brasileira de Anestesiologia;</li><li><a href="https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/681-lancados-tratados-de-ginecologia-e-obstetricia">Tratado de Obstetrícia</a> –- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);</li><li><a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27629132/">Posture and low back pain during pregnancy - 3D study</a> — Ginekologia Polska;</li><li><a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22429046/">Spinal curvature and characteristics of postural change in pregnant women</a>&nbsp;- Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica;</li></ul><a href="https://www.jus.uniceub.br/cienciasaude/article/viewFile/3225/2861">Lombalgia gestacional: prevalência, características e a interferência nas principais atividades da vida diária</a> — Universitas: Ciências da Saúde.</body></html>

Pessoa com uma mão apoiada na barriga, com a outra apoiada nas costas.

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Dor lombar na gestação: o que causa e como prevenir?

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