Médica na frente em imagem desfocada, com imagem do sistema reprodutor feminino ao fundo.

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Check-up feminino: qual a importância e os exames solicitados?

Mulher massageando as pernas inchadas com uma provável retenção de líquidos.

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Retenção de líquidos: quais as causas e como tratar?

<h1>Cólica Menstrual: o que é e como aliviar?</h1>Chamada também pelo termo “dismenorreia”, a cólica menstrual é uma ocorrência muito frequente em mulheres com idade fértil, e seu principal sintoma é a dor na parte inferior do abdômen.Ela pode ter diferentes causas, mas está sempre associada ao ciclo menstrual. Geralmente, surge junto da menstruação, sendo mais intensa 24 horas após seu início e podendo durar por até três dias.Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, assim como sua intensidade. Apesar de comum, a cólica pode afetar negativamente o dia a dia da mulher, prejudicando seu trabalho e estudos.Neste artigo você vai entender mais sobre essa condição e como tratá-la.Índice<ol><li>O que é a cólica menstrual e qual é sua causa?</li><li>Sintomas mais comuns</li><li>Cólica menstrual forte: como aliviar?</li><li>Quando buscar ajuda médica?</li></ol><h2>O que é a cólica menstrual e qual é sua causa?</h2>A cólica menstrual consiste em um período de dor na parte inferior do ventre durante a menstruação. O&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ciclo-menstrual/">ciclo menstrual</a> é um processo normal do organismo feminino, que faz parte da preparação do corpo para uma possível gravidez.Durante essa fase, várias coisas vão acontecendo no aparelho reprodutivo, movidas principalmente pelas alterações hormonais do&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/estrogenio-progesterona/">estrogênio e da progesterona</a>.A menstruação é a consequência da descamação do endométrio, uma camada que reveste o interior do útero, que se desprende quando não há a fecundação. Os mecanismos associados a esse processo geralmente são os responsáveis pela cólica.A dor pode vir acompanhada de outros sintomas, e seu nível varia de pessoa para pessoa, podendo ser leve, moderado ou intenso. Casos mais leves criam um incômodo pequeno, sem prejudicar tanto a rotina. Porém, quanto mais intenso, mais afeta negativamente a qualidade de vida da mulher.A cólica pode estar presente em toda a idade reprodutiva, podendo atingir até 90% das mulheres desse grupo em algum momento, sendo mais comum em adolescentes.É possível dividir a cólica em dois grupos, de acordo com sua causa:&nbsp;primária&nbsp;e&nbsp;secundária.<h3>Primária</h3>É o mais comum entre adolescentes e se dá diretamente por consequência dos ciclos ovulatórios. A mudança hormonal que ocorre na fase anterior à menstruação pode criar um processo inflamatório, estimulado principalmente pela queda dos níveis de progesterona.A razão também pode ser o aumento nas taxas de prostaglandinas, que, entre outras coisas, pode reduzir o fluxo sanguíneo do útero e provocar contrações no órgão.Além da dor, outros sintomas físicos também podem surgir na cólica menstrual de origem primária, como náuseas.<h3>Secundária</h3>Por sua vez, a cólica menstrual secundária se dá por apresentar uma outra condição associada. Alguns exemplos são:<ul><li><a href="https://consultaremedios.com.br/doenca/endometriose">Endometriose</a>;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/adenomiose/">Adenomiose</a>;</li><li>Miomas.</li></ul>Em casos mais raros, a causa pode ser a presença de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/doenca-inflamatoria-pelvica/">doença inflamatória pélvica</a>, cistos ou tumores,&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/diu/">DIU</a>, entre outras condições.<h2>Sintomas mais comuns</h2>O principal sintoma da cólica menstrual é a dor na parte inferior abdominal, na altura da pelve. Essa dor pode se manifestar de forma contínua ou em pontadas. Sua duração costuma ser de algumas horas ou dias, e pode se estender para a região lombar e pernas.Outros sintomas que podem acompanhar a cólica são:<ul><li>Náuseas;</li><li>Vômitos;</li><li>Dores de cabeça;</li><li>Fraqueza.</li></ul>Quando a razão da cólica é alguma condição em paralelo, pode ainda surgir sangramento anormal, dor pélvica ou genital, entre outras manifestações, além do agravamento dos sintomas já citados.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/seios-doloridos/">Seios doloridos: quais as causas? Quais os tratamentos?</a><h2>Cólica menstrual forte: como aliviar?</h2>O alívio da cólica pode ser buscado por alguns meios, mas para isso, é importante que o tipo da condição seja definido, que pode ser primária ou secundária.Medicamentos podem ser indicados por um profissional para a redução das dores, e o grupo de anti-inflamatórios é o principal utilizado nesse caso. O&nbsp;<a href="https://consultaremedios.com.br/flanax/p">Naproxeno</a> é um exemplo de medicamento que pode ser utilizado.<figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/bolsa_termica_minuto_saudavel_6f41fdd8e4.jpg" alt="Mulher com bolsa térmica apoiada sobre o ventre." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_bolsa_termica_minuto_saudavel_6f41fdd8e4.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_bolsa_termica_minuto_saudavel_6f41fdd8e4.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_bolsa_termica_minuto_saudavel_6f41fdd8e4.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_bolsa_termica_minuto_saudavel_6f41fdd8e4.jpg 1000w," sizes="100vw" title="A aplicação de calor por meio de bolsas térmicas pode auxiliar a aliviar a cólica."><figcaption>O uso de bolsa térmica também é indicado. Ela pode ser colocada no baixo ventre, aliviando a dor pelo contato com o calor.</figcaption></figure>A prática constante de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/diferenca-entre-atividade-e-exercicio-fisico/">exercícios físicos</a>, como caminhada, corrida ou natação, aliada a uma alimentação equilibrada e rica fibras, pode ser importante para auxiliar na redução dos sintomas a médio e longo prazo.Busque sempre uma orientação médica para entender o que é mais indicado para o seu caso, visto que cada organismo pode se comportar de forma diferente. O acompanhamento também é importante, não apenas médico mas também com outros profissionais, como nutricionistas.Também vale lembrar que o uso de medicamentos, ainda que esporádico, deve ser feito com o aval de um profissional.Quando a cólica possui origem secundária, ou seja, é provocada por alguma outra condição, é necessário que esse problema que a origina seja tratado, a fim de reduzir esse e outros sintomas.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/reposicao-hormonal-feminina/">Reposição hormonal feminina: para que serve e como é feita</a>&nbsp;<h2>Quando buscar ajuda médica?</h2>O acompanhamento médico é importante para todas as pessoas. As visitas ao(a) ginecologista, em especial, devem ser feitas periodicamente a fim de realizar&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/exames-importantes-para-mulheres/">exames importantes</a> e verificar o estado de saúde nas áreas tratadas por essa especialidade.Porém, é necessário buscar ajuda médica sempre que houver episódios de cólicas além do normal e quando ela vier acompanhada de outros sinais, como:<ul><li>Piora da condição ao longo do tempo;</li><li>Dor pélvica;</li><li>Dor durante a relação sexual;</li><li>Sangramento fora do normal;</li><li>Tratamento clínico ineficiente.</li></ul>Essas manifestações podem indicar que a cólica seja de origem secundária. O histórico familiar também deve ser considerado, já que condições como a endometriose podem ser influenciadas por fatores hereditários.<hr>Por mais que a cólica seja uma condição comum, ela pode ser muito prejudicial à mulher e atrapalhar sua rotina. Então, não hesite em buscar ajuda médica, especialmente diante de sintomas mais graves. E, se necessário, adote os meios indicados para a melhora da condição.Para mais conteúdos relacionados, navegue pelo portal Minuto Saudável e acompanhe os novos conteúdos que sempre estão sendo publicados.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FeminaZ09Z-ZWeb.pdf">Dismenorreia</a> – Revista Femina - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia;</li><li><a href="https://www.sbcm.org.br/v2/index.php/boletim-da-sbcm/238-boletim-n-157-dez-2018/3790-colica-e-tpm-os-viloes-da-mulher-moderna">Cólica e TPM: os vilões da mulher moderna</a> — Sociedade Brasileira de Clínica Médica;</li><li><a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/dist%C3%BArbios-menstruais-e-sangramento-vaginal-an%C3%B4malo/c%C3%B3licas-menstruais">Cólicas menstruais</a> — Manual MSD - Versão Saúde para a Família.</li></ul>

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Cólica Menstrual: o que é e como aliviar?

Desenho de uma mulher com sintomas da menopausa.

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Estrogênio e progesterona: qual a função no organismo?

Primeiramente, nem todos os tipos de HPV causam câncer. A maioria das infecções por HPV é transitória e se resolve espontaneamente sem causar danos graves. A infecção persistente pelos tipos de alto risco é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de cânceres, como o câncer do colo do útero, câncer anal, câncer de pênis, entre outros.O papilomavírus humano (HPV) pode causar câncer devido à sua capacidade de inserir seu material genético nas células do hospedeiro. Inicialmente, os vírus HPV infectam as células da camada profunda. Seu genoma pode permanecer na forma circular (epissomal) dentro do núcleo da célula ou sofrer uma ruptura na região de E2 e se integrar ao DNA celular.&nbsp;Essa integração pode levar a alterações genéticas nas células hospedeiras, resultando em um descontrole no ciclo de crescimento e divisão celular, que pode levar ao desenvolvimento de câncer.&nbsp;O câncer de colo do útero é um dos tipos mais comuns de câncer causados pelo HPV. Esse câncer se caracteriza pelo crescimento anormal das células no colo do útero, a parte inferior do útero que entra em contato com a vagina.Após a infecção pelo HPV, se o sistema imunológico não consegue combater o vírus, pode ocorrer o desenvolvimento dessas células anormais. Se não diagnosticadas e tratadas rapidamente, essas células podem evoluir de uma lesão pré-câncer para um câncer, o que pode levar anos e apresentar sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor.Extremamente preocupante para a saúde pública na América Latina e no Caribe, pois, apesar de ser uma doença altamente evitável, se trata da principal causa de morte entre mulheres na região. Em 2018, foram diagnosticadas mais de 72 mil mulheres com câncer de colo do útero e, infelizmente, mais de 34 mil mortes.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/vacina-hpv/">Vacina HPV: para que serve? Efeitos colaterais, dose e preço</a>&nbsp;<h2>Qual o tipo de HPV que vira câncer?</h2>Os tipos de HPV que têm maior probabilidade de causar câncer são os considerados de alto risco ou oncogênicos. Dentre os subtipos considerados de alto risco, os mais comuns são os tipos 16 e 18.O que pode levar a um possível desenvolvimento de câncer, é o fato desses subtipos do HPV ter a capacidade de causar alterações no material genético das células hospedeiras, resultando em um descontrole no ciclo de crescimento e divisão celular.Mulheres que possuem determinados fatores de risco podem enfrentar um aumento no perigo de contrair o HPV (Papilomavírus Humano) e de desenvolver complicações, tais como lesões precursoras e câncer do colo do útero. Esses fatores de risco incluem:<ul><li>Ter tido um elevado número de parceiros sexuais;</li><li>Iniciar a vida sexual precocemente;</li><li>Ter mais de 30 anos de idade;</li><li>Ter tido múltiplas gestações;</li><li>Utilizar medicamentos imunossupressores;</li><li>Ser portadora do HIV;</li><li>Fazer uso de pílulas anticoncepcionais.</li></ul>Todavia, nenhum desses fatores de risco garantem que a infecção pelo HPV aconteça, mas podem aumentar a vulnerabilidade das mulheres a adquirir a infecção e a desenvolver complicações relacionadas ao vírus.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/vacina-contra-hpv-reduziu-89-das-taxas-de-cancer-de-colo-de-utero/">HPV: vacina reduziu 89% das taxas de câncer de colo de útero</a>&nbsp;<h2>Quem tem o vírus HPV tem câncer?</h2>Não necessariamente. Nem todas as pessoas que têm o vírus do HPV (Papilomavírus Humano) desenvolvem câncer. A maioria das infecções por HPV não leva ao câncer e, em muitos casos, o sistema imunológico consegue eliminar o vírus sem causar danos significativos.&nbsp;A maioria das infecções é transitória e o sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus sem causar problemas. No entanto, alguns tipos de HPV têm maior potencial para causar câncer em determinadas áreas do corpo, como o colo do útero, ânus, pênis, vulva, vagina e orofaringe. Estes são chamados de "tipos oncogênicos" ou "de alto risco".&nbsp;<figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/HPV_medico_minuto_saudavel_c5d794e97e.jpg" alt="Médico segurando uma peça anatómica de um útero." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_HPV_medico_minuto_saudavel_c5d794e97e.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_HPV_medico_minuto_saudavel_c5d794e97e.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_HPV_medico_minuto_saudavel_c5d794e97e.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_HPV_medico_minuto_saudavel_c5d794e97e.jpg 1000w," sizes="100vw" title="A complicação do HPV pode causar câncer de colo de útero."><figcaption>Se a infecção por um desses tipos de HPV persistir por muito tempo, pode causar alterações nas células que podem levar ao desenvolvimento de câncer ao longo do tempo.</figcaption></figure>Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/por-que-vacinar-contra-o-hpv/">Por que devo vacinar meu filho contra o HPV?</a>&nbsp;<h2>Como prevenir?</h2>A prevenção mais eficaz contra o possível câncer de colo do útero é a detecção precoce. Realizar consultas com profissionais de saúde possibilita a realização de exames de rastreamento, como o Papanicolau, que auxiliam na identificação de alterações celulares.&nbsp;Além disso, a utilização de vacinas contra o HPV também contribui para prevenir complicações relacionadas ao vírus.Uma importante iniciativa para incentivar a prevenção do câncer do colo do útero é o Março Lilás. Colaborar com essa campanha permite que mais mulheres sejam informadas sobre os cuidados necessários para proteger sua saúde e reduzir os riscos de desenvolver doenças graves.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/marco-lilas/">Março Lilás: mês de prevenção ao câncer de colo do útero</a>&nbsp;<hr>A adoção de práticas sexuais seguras, realização de exames preventivos e vacinação são medidas cruciais para reduzir o impacto do HPV na saúde e para prevenir o câncer relacionado a esse vírus. É fundamental compartilhar essas informações para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e dos cuidados com a saúde feminina.Para continuar aprendendo sobre autocuidado, saúde e bem-estar, recomendo acessar o site e as redes sociais do Minuto Saudável, que podem fornecer informações relacionadas à saúde.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hpv">HPV</a> — Ministério da Saúde;</li><li><a href="https://www.gov.br/inca/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/hpv#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20est%C3%A1%20associado%20%C3%A0%20infec%C3%A7%C3%A3o,c%C3%A2nceres%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero">HPV - INCA</a> — Ministério da Saúde;</li><li><a href="https://maximune.com.br/hpv-prevencao/#:~:text=O%20HPV%20%C3%A9%20o%20v%C3%ADrus,entre%20adolescentes%20e%20jovens%20adultos">HPV: prevenção, sintomas, tratamentos e vacina</a>. — Maximune;</li><li><a href="https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-a-relacao-entre-hpv-e-cancer-do-colo-do-utero/#:~:text=Ap%C3%B3s%20o%20contagio%20com%20o,pr%C3%A9%2Dc%C3%A2ncer%20para%20um%20c%C3%A2ncer">Qual a relação entre HPV e câncer do colo do útero?</a>. — Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde.</li></ul>

Desenho de mulheres conversando sobre HPV.

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Vírus papiloma humano (HPV): qual a ligação com câncer?

Aspirina é um medicamento que tem como princípio ativo o ácido acetilsalicílico, chamado também pela sigla AAS.Ele é pertencente à classe dos&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/anti-inflamatorio/">anti-inflamatórios</a> não esteroides (AINEs) e tem propriedade analgésica, antitérmica (reduz a febre) e anti-inflamatória.Além disso, a aspirina também atua como um agente anticoagulante, inibindo a agregação plaquetária e reduzindo o risco de formação de coágulos sanguíneos.Por essas razões, o fármaco costuma ser receitado para tratar quadros como dores de cabeça, musculares, artrite, desconfortos causados por&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gripe-na-gestacao/">gripes</a> e resfriados e também na prevenção de questões cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.&nbsp;No entanto, gestantes precisam tomar alguns cuidados, assim como é com qualquer outro remédio,&nbsp; e só devem fazer o uso da aspirina caso seja recomendado por um(a) médico(a), o qual vai avaliar se os benefícios do medicamento superam seus riscos.E para saber porque ele pode ser perigoso, se prejudica o bebê e em quais casos pode ser receitado, continue acompanhando o artigo!Índice — Neste artigo, você encontrará:<ol><li>Tomar aspirina na gravidez causa sangramento?</li><li>Aspirina na gravidez prejudica o bebê?</li><li>Qual aspirina gestante não pode tomar?</li><li>Para que serve aspirina infantil na gravidez?</li><li>Tomar aspirina na gravidez provoca pré-eclâmpsia?</li></ol><h2>Tomar aspirina na gravidez causa sangramento?</h2>Sim, a aspirina é um medicamento com potencial para provocar sangramento durante a gestação, pois tem capacidade de inibir a agregação plaquetária e reduzir a coagulação do sangue.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/sangramento-na-gravidez/">Sangramento na gravidez: é normal? Entenda causas e sintomas</a><h2>Aspirina na gravidez prejudica o bebê?</h2>A aspirina, quando usada em doses elevadas durante a gravidez, pode sim prejudicar o bebê, devido ao seu mecanismo de ação.Ela pode levar a um aumento do risco de sangramento no feto, o que pode ser prejudicial para o seu desenvolvimento.Além disso, alguns estudos associaram o medicamento a complicações como descolamento de placenta, aborto espontâneo, complicações no parto e problemas pulmonares e cardíacos no recém-nascido. Por essa razão, é importante que o uso de aspirina durante a gravidez seja cuidadosamente avaliado e monitorado por um(a) médico(a).Contudo, existem algumas gestações nas quais os(as) médicos(as) acabam recomendando doses baixas do fármaco, após avaliar os riscos e benefícios. Normalmente são gravidezes que apresentam condições como risco de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/pre-eclampsia/">pré-eclâmpsia</a> e síndrome antifosfolípide (SAF).É importante ressaltar que a indicação para usar aspirina durante a gestação deve ser feita e acompanhada sempre por um(a) médico(a).Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/eclampsia/">Eclâmpsia: sintomas, tardia (puerperal) e no pós-parto</a><h2>Qual aspirina gestante não pode tomar?</h2>Não é recomendado nenhum tipo de aspirina ou ácido acetilsalicílico para gestante, a menos que tenha indicação médica.Caso a grávida tenha alguma dor e precise tomar medicamento, o ideal é consultar seu(sua)&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">obstetra</a> para verificar qual tipo de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/analgesicos-e-antitermicos/">analgésico</a> é seguro.<img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/Qual_aspirina_Minuto_Saudavel_825bad540a.jpg" alt="Aspirina em doses erradas podem prejudicar o desenvolvimento do bebê." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_Qual_aspirina_Minuto_Saudavel_825bad540a.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_Qual_aspirina_Minuto_Saudavel_825bad540a.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_Qual_aspirina_Minuto_Saudavel_825bad540a.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_Qual_aspirina_Minuto_Saudavel_825bad540a.jpg 1000w," sizes="100vw" title="Gestante com alguns medicamentos nas mãos."><h2>Para que serve aspirina infantil na gravidez?</h2>A aspirina infantil também não é recomendada para uso durante a gravidez sem a orientação de um médico.&nbsp;O princípio ativo desse medicamento pode ter efeitos prejudiciais ao feto em desenvolvimento.<h2>Tomar aspirina na gravidez provoca pré-eclâmpsia?</h2>Não existem estudos conclusivos que indiquem que o uso de aspirina durante a gravidez provoque diretamente a pré-eclâmpsia. Na verdade, o medicamento costuma ser prescrito em baixas doses como tratamento e prevenção em mulheres com alto risco de desenvolver esse problema.No entanto, é sempre importante consultar um(a) profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez, incluindo aspirina.<hr>Aspirina é um medicamento que tem como princípio ativo o ácido acetilsalicílico, que só deve ser usado na gestação com prescrição e acompanhamento médico.Para mais conteúdos sobre saúde, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.aspirina.com.br/produtos/aspirina-500mg">Aspirina® 500mg: para dor de cabeça leve e moderada</a> — Bayer;</li><li><a href="https://www.scielo.br/j/rbgo/a/pqXSmpLBk4MwffGdy4TkW3h/abstract/?lang=pt">Rastreio de pré-eclâmpsia no primeiro trimestre e profilaxia com aspirina: O nosso primeiro ano</a> — Inês Lourenço, Helena Gomes, Joana Ribeiro, Filipa Caeiro, Pedro Rocha e Carla Francisco;</li><li><a href="https://www.ajog.org/article/S0002-9378(20)30737-7/fulltext">Aspirin use during pregnancy and the risk of bleeding complications: a Swedish population-based cohort study</a> — American Journal os Obstetrics Gynecology;</li><li><a href="https://aps-repo.bvs.br/pearl/pequenos-riscos-de-complicacoes-hemorragicas-com-o-uso-de-acido-acetilsalicilico-na-gravidez/">Pequenos riscos de complicações hemorrágicas com o uso de ácido acetilsalicílico na gravidez?</a> — BVS Atenção Primária em Saúde.</li></ul>

Aspirina só deve ser tomada na gravidez com prescrição médica.

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Grávida pode tomar aspirina?

Sistema reprodutor feminino representado com morangos.

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Alimentação e ovários policísticos: quais alimentos evitar e investir

Durante a gestação, as mulheres acabam passando por uma variedade de alterações no corpo. E com essas mudanças, pode surgir o corrimento vaginal marrom, que geralmente são pequenos sangramentos que se misturam a outros fluidos vaginais.Apesar de parecer preocupante para as futuras mamães, nem sempre indica um problema sério.&nbsp;E para entender as possíveis causas, quando é preocupante e o tratamento adequado, continue acompanhando o artigo!Índice — Neste artigo, você encontrará:<ol><li>O que pode causar corrimento marrom?</li><li>Corrimento marrom e cólica na gravidez é normal?</li><li>Quando é preciso buscar ajuda médica?</li><li>Tratamento</li></ol><h2>O que pode causar corrimento marrom?</h2>O corrimento marrom durante a gravidez pode ter várias causas. Uma delas é o chamado sangramento de implantação, que ocorre quando o óvulo fertilizado se fixa no revestimento do útero. Esse sangramento geralmente é leve e não pode durar mais três dias.Além disso, o corrimento pode acontecer devido a sensibilidade do colo do útero, infecções e até mesmo problema mais graves, como um descolamento de placenta ou ameaça de aborto espontâneo.Por isso é essencial que qualquer corrimento marrom durante a gravidez seja avaliado por um(a) médico(a), para verificar a causa e indicar o tratamento ideal.<h2>Corrimento marrom e cólica na gravidez é normal?</h2>Cólicas fracas e um leve&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-na-gravidez/">corrimento</a> durante a gestação são acontecimentos normais, principalmente nos estágios iniciais.A&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/e-normal-sentir-colicas-na-gravidez/">cólica</a> pode ser resultado do útero em expansão e das mudanças hormonais, e no final da gestação ela pode surgir devido às contrações.Já o corrimento acontece por conta do aumento nos níveis de estrogênio e do fluxo de sangue na região.<img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/Corrimento_Marrom_e_normal_Minuto_Saudavel_c60ffbb45b.jpg" alt="Mulher grávida com roupa rosa segurando a barriga." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_Corrimento_Marrom_e_normal_Minuto_Saudavel_c60ffbb45b.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_Corrimento_Marrom_e_normal_Minuto_Saudavel_c60ffbb45b.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_Corrimento_Marrom_e_normal_Minuto_Saudavel_c60ffbb45b.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_Corrimento_Marrom_e_normal_Minuto_Saudavel_c60ffbb45b.jpg 1000w," sizes="100vw" title="O corrimento marrom durante a gravidez pode ter várias causas."><h2>Quando é preciso buscar ajuda médica?</h2>É preciso buscar ajuda médica quando a gestante notar qualquer mudança significativa nos sintomas, como cólicas intensas, corrimento com odor desagradável, fluxo intenso ou com muito sangue, pois essas condições podem indicar uma possíveis complicações e precisam ser avaliadas por um(a) profissional de saúde.<h2>Tratamento</h2>O tratamento do corrimento marrom durante a gravidez varia conforme o que provocou o quadro.&nbsp;Em alguns casos, especialmente quando o corrimento é leve e não está associado a outros sintomas preocupantes, o(a) médico(a) pode recomendar monitoramento e repouso.&nbsp;No entanto, se houver suspeita de infecção, como vaginose bacteriana ou infecção por fungos, pode ser prescrito um tratamento com medicamentos adequados e seguros para uso durante a gravidez.&nbsp;Em situações mais graves, como descolamento de placenta ou ameaça de aborto espontâneo, as intervenções podem incluir medidas como repouso absoluto, medicamentos e tecnicas para prevenir contrações e segurar o bebê no útero pelo tempo gestacional ideal.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/placenta-baixa/">Placenta baixa (prévia): repouso é fundamental no tratamento</a><hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.mdsaude.com/gravidez/gravidez-corrimento/">Corrimento na gravidez: causas, sintomas e tratamento</a> — MD.Saúde;</li><li><a href="https://bedmed.com.br/corrimento-marrom-o-que-isso-significa/">Corrimento Marrom: O que isso significa?</a> — Clínica BedMed;</li><li><a href="https://maternidadebrasilia.com.br/pt/sobre-nos/blog/colica-na-gravidez-e-normal-entenda-o-sintoma-e-saiba-quando-procurar-atendimento-medico#:~:text=%C3%89%20normal%20sentir%20c%C3%B3lica%20na,adequar%20ao%20crescimento%20do%20beb%C3%AA.">Cólica na gravidez é normal? Entenda o sintoma e saiba quando procurar atendimento médico</a> — Maternidade Brasília;</li><li><a href="https://revistacrescer.globo.com/gravidez/noticia/2020/11/corrimento-marrom-na-gravidez-pode-ser-perigoso.ghtml">Corrimento marrom na gravidez: pode ser perigoso?</a> — Revista crescer.</li></ul>

Espelho refletindo uma gestante com a mão na barriga.

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Corrimento marrom na gravidez: saiba o que causa

Os principais hormônios femininos são o estrogênio e a progesterona. Níveis adequados promovem o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários na puberdade e a fertilidade na idade reprodutiva, garantindo o bem-estar físico e emocional da mulher.Durante a menopausa, ou em decorrência de alguma outra alteração física, esses hormônios podem apresentar níveis muito baixos. Assim, a reposição pode ser necessária.Ao longo desta matéria, você entenderá mais sobre essa forma de tratamento e como ela é realizada.Índice - Neste artigo, você encontrará:<ol><li>Quando a reposição hormonal feminina é indicada?</li><li>Qual médico é indicado para reposição hormonal?</li><li>Tipos</li><li>Efeitos colaterais</li><li>Contraindicações e riscos</li><li>Perguntas frequentes</li></ol><h2>Quando a reposição hormonal feminina é indicada?</h2>A reposição dos hormônios femininos é indicada em situações de deficiência, que podem ocorrer devido a problemas na hipófise ou nos ovários, ou, mais comumente, na&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/menopausa-perguntas-e-respostas/">menopausa</a>. Nesse período há uma queda na produção dos hormônios femininos, e apesar de fisiológico, pode trazer transtornos à saúde e prejuízo à qualidade de vida da mulher.<h2>Qual médico é indicado para reposição hormonal?</h2><a href="https://minutosaudavel.com.br/endocrinologista/">Endocrinologia</a> e ginecologia são as especialidades médicas indicadas para a reposição hormonal da menopausa, e para a reposição dos hormônios femininos em outras situações clínicas que venham a requerê-la.<h2>Tipos</h2>Há diversas formas farmacológicas disponíveis para a reposição hormonal feminina. Cada uma apresenta suas particularidades. Para escolher a melhor forma de tratamento para cada mulher, é importante conhecer a situação clínica e ginecológica de forma individualizada.Existem medicamentos à base de estrogênio e também de progestogênio. Em se tratando da terapia hormonal da menopausa, mulheres que sofreram a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/histerectomia/">retirada do útero</a> podem usar apenas um medicamento contendo estrogênio.Já as mulheres que não retiraram o útero devem usar uma associação de estrogênio e progestogênio para evitar o desenvolvimento de câncer de endométrio (camada interna do útero).<h3>Adesivo</h3>Existem formulações em adesivos contendo estrogênio isolado ou associado ao progestogênio. Em geral, recomenda-se que a troca do adesivo seja realizada a cada 4 dias.<h3>Gel</h3>É possível encontrar formulações industrializadas em gel contendo estrogênio bioidêntico. Assim como as opções em adesivos, a absorção do estrogênio através da pele evita a passagem do hormônio pelo fígado, reduzindo assim os riscos de complicações.Infelizmente não há nenhuma formulação de progestogênio em gel que seja considerada segura e eficaz na prevenção do câncer de endométrio.<h3>Creme</h3>Existem formulações de uso vaginal contendo estrogênio, recomendadas para o controle dos sintomas genitourinários.<h3>Medicamentos</h3>A terapia hormonal feminina pode ser realizada através de medicamentos combinados (estrogênio e progesterona) de uso oral. Essa forma de reposição pode ser indicada especialmente para mulheres mais jovens e sem complicações de saúde.<h3>Até qual idade pode fazer reposição hormonal?</h3>A terapia hormonal da menopausa é considerada mais segura e eficaz quando iniciada nos primeiros 10 anos após a parada das menstruações, ou até os 60 anos de idade.<figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medicamento_mulheres_minuto_saudavel_af734c4922.jpg" alt="Ginecologista entregando medicamentos para a paciente." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_medicamento_mulheres_minuto_saudavel_af734c4922.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_medicamento_mulheres_minuto_saudavel_af734c4922.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_medicamento_mulheres_minuto_saudavel_af734c4922.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_medicamento_mulheres_minuto_saudavel_af734c4922.jpg 1000w," sizes="100vw" title="O tratamento de reposição hormonal deve ser realizado com orientação médica."><figcaption>No entanto, não há contraindicação absoluta para ser realizada mais tarde. Porém, a indicação nesses casos exige avaliação mais cuidadosa.</figcaption></figure><h3>Por quanto tempo pode ser feita?</h3>Não há um tempo mínimo ou máximo para a realização da terapia hormonal da menopausa. Sua continuidade deve ser reavaliada a cada consulta médica de acompanhamento, avaliando-se sempre os riscos e benefícios envolvidos em cada caso.&nbsp;Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/exames-importantes-para-mulheres/">Exames importantes para mulheres em cada faixa etária</a><h2>Efeitos colaterais</h2>Os tratamentos de reposição hormonal podem provocar alguns efeitos colaterais, tais como sangramento vaginal, inchaço, mastalgia, cefaleia, entre outros.<h2>Contraindicações e riscos</h2>Mulheres com as seguintes situações clínicas&nbsp;não devem realizar terapia hormonal da menopausa:<ul><li>Sangramento vaginal anormal sem diagnóstico definido;</li><li>História prévia ou suspeita de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/cancer-de-mama/">câncer de mama</a>, de endométrio ou ovário;</li><li>Histórico de trombose venosa, embolia pulmonar, infarto do miocárdio, derrame cerebral, doença hepática grave ou trombofilias.</li></ul><h2>Perguntas frequentes</h2><h3>Reposição hormonal causa dor na mama?</h3>Sim, em alguns casos a reposição hormonal pode causar dor na mama. Esse efeito colateral costuma ser transitório.<h3>Melhora a pele?</h3>Algumas mulheres podem notar uma melhora do aspecto da pele, mas essa não é uma indicação para a sua prescrição.<h3>Faz menstruar novamente?</h3>A reposição hormonal pode ser contínua, onde não deve haver sangramento vaginal, ou cíclica, em que a mulher continua menstruando mensalmente. Qualquer sangramento inesperado deve ser informado ao(à) médico(a).<h3>Emagrece ou engorda?</h3>Não é esperado que a terapia hormonal cause grandes variações no peso corporal. Qualquer mudança significativa deve ser avaliada pelo endocrinologista, que poderá investigar todos os possíveis fatores envolvidos para uma melhor decisão terapêutica.<h3>Ajuda no ganho de massa muscular?</h3>Alguns estudos sugerem que a terapia hormonal da menopausa poderia ajudar a prevenir a perda de massa muscular que ocorre nessa fase.Importante lembrar que a testosterona, muitas vezes usada em doses suprafisiológicas para o ganho de massa muscular, não faz parte dessa terapia, e seu uso deve ser desencorajado para este fim.<h3>Reposição hormonal natural funciona?</h3>É importante lembrar que tanto os medicamentos com ação hormonal encontrados em farmácias convencionais, como aqueles preparados em farmácias de manipulação são industrializados.Os hormônios bioidênticos, iguais aos encontrados naturalmente no organismo, são seguros e eficazes. Eles podem ser encontrados prontos nas farmácias tradicionais. As principais diretrizes médicas da área priorizam a prescrição deste tipo de medicamento.<hr>A reposição hormonal pode ser muito benéfica para as mulheres, mas ela precisa acontecer sempre com acompanhamento médico. Por isso, em caso de dúvidas, não hesite em buscar uma orientação profissional.Para mais conteúdos relacionados à saúde da mulher, continue navegando aqui no portal do Minuto Saudável. E para não perder nada, nos acompanhe também nas redes sociais.

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Reposição hormonal feminina: para que serve e como é feita

A candidíase é uma infecção causada por fungos e que pode afetar várias partes do corpo, sendo a candidíase vulvovaginal a manifestação mais comum em pessoas do sexo feminino. Estima-se que 70% a 75% desse grupo tenha pelo menos um episódio de durante a vida.O desenvolvimento de candidíase na gravidez, no entanto, demanda atenção e cuidados específicos. Nessa fase, a incidência pode ser ainda maior.A infecção é geralmente diagnosticada a partir da análise dos sintomas e de exames laboratoriais. Esse procedimento é essencial para definir as particularidades do quadro e o possível tratamento, que geralmente envolve o uso de medicamentos antifúngicos.Continue lendo o artigo para saber mais sobre o que causa e como tratar a candidíase durante a gestação.Índice<ol style="list-style-type:decimal;"><li>O que é a candidíase?</li><li>Por que grávida tem candidíase? Quais são as causas?</li><li>Quais são os sintomas de candidíase na gravidez?</li><li>É perigoso ter candidíase na gravidez?</li><li>O que fazer para eliminar a candidíase na gravidez?</li><li>Qual é o médico indicado para tratar a candidíase na gravidez?</li></ol><h2>O que é a candidíase?</h2>Causada por um fungo do gênero&nbsp;Candida, essa condição pode ser provocada por diferentes espécies, como&nbsp;Candida albicans,&nbsp;Candida glabrata,&nbsp;Candida tropicalis,&nbsp;Candida krusei e&nbsp;Candida parapsilosis.Sendo parte do conjunto de microrganismos que vivem naturalmente em nosso organismo, esses fungos formam a microbiota da pele e dos tratos gastrointestinal e urogenital. Normalmente não causam danos à saúde, mas, quando há algum desequilíbrio, podem se multiplicar e causar infecções.A versão mais comum da candidíase é a infecção causada pelo&nbsp;C. albicans, que afeta a região genital e causa sintomas bastante incômodos, como coceira, inflamação e secreção.Com a gravidez, o risco de desenvolver candidíase aumenta devido às intensas alterações hormonais. De modo geral, a infecção não costuma se desenvolver ao ponto de causar riscos para o feto, mas existe a possibilidade de o(a) bebê ser contaminado(a) durante o parto normal e desenvolver candidíase oral.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/candidiase/">Candidíase: o que é, sintomas, remédios (pomada), tem cura?</a><h2>Por que grávida tem candidíase? Quais são as causas?</h2>Durante a gestação, é normal haver um aumento nos níveis de estrogênio, que é o hormônio sexual feminino. Além disso, a imunidade tende a ser reduzida para que o organismo não entenda o feto como um corpo estranho.Essas alterações somadas favorecem a proliferação de fungos, como os do gênero&nbsp;Candida. A baixa imunidade reduz as defesas do organismo, enquanto as alterações hormonais afetam as temperaturas corporais e o pH vaginal, que pode se tornar mais ácido - e mais propício ao desenvolvimento do fungo - durante a gravidez.<h2>Quais são os sintomas de candidíase na gravidez?</h2>Embora tenha sinais clássicos que facilitam o reconhecimento do problema, a candidíase nem sempre apresenta sintomas visíveis. É possível haver infecções assintomáticas ou que causam sintomas leves, fazendo com que a doença passe despercebida.No entanto, quando se manifesta de forma mais clara, a candidíase costuma causar os seguintes sintomas:<ul><li>Aumento no&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-na-gravidez/">corrimento</a> vaginal, geralmente&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-branco/">branco</a> e espesso, com aspecto semelhante a uma coalhada;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/coceira-vaginal-quais-sao-as-causas-como-tratar-o-problema/">Coceira vaginal</a>, que pode ser de leve a intensa;</li><li>Irritação, vermelhidão ou inchaço na região genital;</li><li>Ardor ou dor ao urinar;</li><li>Desconforto ou dor durante relações sexuais.</li></ul><figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/candiase_na_gravidez_minuto_saudavel_f63a16cb5f.png" alt="Mulher segurando a imagem de um útero de papel na frente de suas região intima." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_candiase_na_gravidez_minuto_saudavel_f63a16cb5f.png 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_candiase_na_gravidez_minuto_saudavel_f63a16cb5f.png 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_candiase_na_gravidez_minuto_saudavel_f63a16cb5f.png 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_candiase_na_gravidez_minuto_saudavel_f63a16cb5f.png 1000w," sizes="100vw" title="A candidíase é um infecção fungica que deve ser diagnosticada e tratada."><figcaption>É importante lembrar que, durante a gestação, os sintomas podem ser mais persistentes devido à resposta imunológica reduzida, tornando mais lento o processo de controle da proliferação fúngica.</figcaption></figure>Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/corrimento-branco-na-gravidez/">Corrimento branco na gravidez: o que causa e como prevenir?</a><h2>É perigoso ter candidíase na gravidez?</h2>Depende. A candidíase vulvovaginal na gravidez é uma situação comum e não é considerada perigosa para a gestante. Além disso, estudos apontam que ela não apresenta riscos para o feto, uma vez que ele está protegido pela bolsa&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/liquido-amniotico/">amniótica</a>.No entanto, se houver infecção ativa durante o&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/parto-normal/">parto normal</a>, existe a possibilidade de transmissão para o recém-nascido. Nesses casos, o(a) bebê pode desenvolver&nbsp;candidíase oral, condição popularmente conhecida como “sapinho”, sendo caracterizada pelo surgimento de placas esbranquiçadas no interior da boca.Quando essa contaminação ocorre, o bebê pode transmitir o fungo novamente durante a amamentação, gerando um quadro de&nbsp;candidíase mamária.<h2>O que fazer para eliminar a candidíase na gravidez?</h2>Ao notar sinais de uma possível candidíase vulvovaginal, é importante consultar o(a) seu(a)&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">ginecologista</a> obstetra para iniciar um tratamento e evitar possíveis consequências da infecção.Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), o tratamento padrão recomendado para episódios agudos envolve a administração de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/antifungico/">antifúngicos</a>.&nbsp;Um dos principais é o&nbsp;<a href="https://consultaremedios.com.br/gino-canesten/p">Clotrimazol</a>, utilizado diretamente no local da infecção. Ele pode ser encontrado em creme, comprimido ou cápsula, todos de uso vaginal.No caso de mulheres gestantes, é importante redobrar o cuidado, pois o medicamento não é indicado antes do terceiro mês de gravidez. E em qualquer período gestacional, o uso deve ser indicado e acompanhado por um(a) médico(a).O tratamento com o creme vaginal pode ter duração de 3 ou 6 dias. Já o comprimido e a cápsula possuem dosagem única.Se for um caso de infecção mais grave ou de candidíase vulvovaginal recorrente, pode ser necessário um regime de tratamento prolongado.A pessoa gestante também pode adotar algumas medidas de prevenção:<ul><li>Evitar roupas apertadas;</li><li>Evitar o uso constante de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/absorventes-e-protetores-femininos/">absorventes ou protetores</a> diários;</li><li>Não permanecer com roupas de banho molhadas por muito tempo;</li><li>Usar&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/como-colocar-camisinha/">preservativos</a> durante as relações sexuais;</li><li>Não usar&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-sao-antibioticos/">antibióticos</a> indiscriminadamente.</li></ul>Lembre-se de seguir as instruções e completar o tratamento prescrito, mesmo que os sintomas desapareçam antes do término do período indicado. Suspender a medicação por conta própria pode propiciar o retorno e até mesmo a piora da infecção.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/pomada-para-candidiase-2/">Pomada para candidíase: vaginal, cutânea, no bebê</a><h2>Qual é o médico indicado para tratar a candidíase na gravidez?</h2>É ideal que um(a) especialista em ginecologia e obstetrícia seja consultado(a) para diagnosticar e tratar qualquer condição médica associada à gravidez. Se possível, dê preferência para o(a) profissional que estiver fazendo o seu acompanhamento&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/pre-natal/">pré-natal</a>, pois ele(a) terá um conhecimento mais profundo do seu histórico clínico.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">Ginecologista (obstetra): para que serve? Como é a consulta?</a>&nbsp;<hr>Embora raramente seja grave, a candidíase na gravidez precisa ser devidamente tratada, evitando que a infecção permaneça ativa até o parto, quando há risco de transmissão para o bebê.Para saber mais sobre saúde na gravidez, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://www.cdc.gov/std/treatment-guidelines/candidiasis.htm">Vulvovaginal Candidiasis - STI Treatment Guidelines</a> — Centers for Disease Control and Prevention (CDC);</li><li><a href="https://eacademica.org/eacademica/article/view/153">Candidíase vulvovaginal em gestantes: uma revisão integrativa da literatura&nbsp;</a>— E-Acadêmica;</li><li><a href="https://www.sapientiae.com.br/index.php/healthofhumans/article/view/178">Candidíase na gestação</a> — Companhia Brasileira de Produção Científica (CBPC);</li><li><a href="https://www.cdc.gov/fungal/diseases/candidiasis/genital/">Vaginal Candidiasis | Fungal Diseases</a> — Centers for Disease Control and Prevention (CDC).</li></ul>

Imagem de uma mulher grávida, sentada na cama, segurando a barriga.

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Candidíase na gravidez: como tratar, sintomas e causas

O útero é um órgão muito importante para o sistema reprodutor, sendo composto por 3 camadas. A primeira, na parte externa, é chamada de perimétrio. A segunda é o miométrio, formado por um tecido muscular. O endométrio é a última camada, e está localizado na parte interna da cavidade uterina.O endométrio auxilia na implantação do óvulo quando a fertilização acontece. Quando não, parte dessa estrutura se descama e, junto com o sangue, é eliminado pela menstruação.Entretanto, pode acontecer de surgir tecido endometrial no miométrio, gerando lesões, miomas e levando a uma inflamação crônica. Essa condição é chamada de adenomiose.A doença pode afetar entre 20% e 35% das mulheres em idade reprodutiva, porém, é mais presente na faixa etária entre 40 e 50 anos. Também há maiores registros dela após gestações ou cirurgias no útero.No decorrer dessa matéria, você irá entender mais sobre essa condição, é só continuar a leitura.Índice - Neste artigo, você encontrará:<ol><li>O que causa a adenomiose?</li><li>Tipos</li><li>Sintomas de adenomiose</li><li>Adenomiose e endometriose: qual a diferença?</li><li>Diagnóstico</li><li>Tem cura? Quais os tratamentos indicados?</li><li>Adenomiose é ou pode virar câncer?</li><li>Quem tem adenomiose pode engravidar?</li><li>Prevenção</li></ol><h2>O que causa a adenomiose?</h2>A adenomiose é causada pela entrada de partes do endométrio no miométrio. O primeiro se refere à camada mais interna da parede do útero, uma membrana que cresce no decorrer do ciclo menstrual e tem uma parte descamada e eliminada na&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/mitos-e-verdades-menstruacao/">menstruação</a>.A presença dele no miométrio, que é a parte muscular do útero, provoca cistos e pode causar um aumento no tamanho do órgão.Não se sabe ainda qual é a causa exata dessa condição, mas é fato que ela pode trazer diversos incômodos à quem precisa conviver com ela.<h2>Tipos</h2>A adenomiose pode ser classificada em dois tipos,&nbsp;focal e&nbsp;difusa. A seguir, você confere um pouquinho mais sobre cada uma delas:<ul><li>Focal:&nbsp;ocorre quando o tecido endometrial causa miomas (tumores benignos) em apenas uma região do miométrio;</li><li>Difusa: a do tipo difusa é caracterizada pela presença de miomas espalhados por toda a parede uterina, podendo ser superficial ou profunda.</li></ul><h2>Sintomas de adenomiose</h2>A adenomiose pode ser uma doença silenciosa, ou seja, não manifestar sinais. Estudos indicam que pelo menos um terço das mulheres que possuem a patologia são assintomáticas, fato que muitas vezes impede que a condição seja detectada.Quando os sintomas surgem, entretanto, geralmente eles se manifestam no aumento do fluxo sanguíneo durante a menstruação e cólicas mais intensas.Além disso, os sintomas também podem ser confundidos com outras doenças relacionadas, como a&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-endometriose-sintomas-tratamento-cura-e-mais/">endometriose</a>, o que também pode dificultar um diagnóstico assertivo.<figure class="image"><img src="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/colicas_minuto_saudavel_f6843e8d7a.jpg" alt="Mulher com dor na região do útero." srcset="https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/thumbnail_colicas_minuto_saudavel_f6843e8d7a.jpg 245w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/small_colicas_minuto_saudavel_f6843e8d7a.jpg 500w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/medium_colicas_minuto_saudavel_f6843e8d7a.jpg 750w,https://s3.amazonaws.com/content.minutosaudavel.com.br/large_colicas_minuto_saudavel_f6843e8d7a.jpg 1000w," sizes="100vw" title="A adenomiose pode ser assintomática."><figcaption>Outras manifestações da adenomiose podem ser dor pélvica crônica, inclusive durante a relação sexual, e dificuldade para engravidar.</figcaption></figure>Por fim, também é uma característica da doença o aumento do útero, mudanças na sua forma ou diferenças entre os tamanhos de cada um dos lados, podendo gerar um leve inchaço abdominal.Contudo, a única maneira de detectar esses sinais é por meio de exames de imagem.Leia mais:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/frio-aumenta-a-colica-menstrual/">Frio ou friagem podem aumentar a cólica menstrual?</a><h2>Adenomiose e endometriose: qual a diferença?</h2>Adenomiose e endometriose são patologias semelhantes, já que ambas consistem na presença do tecido endometrial em locais onde ele não deveria estar.Porém, uma das diferenças é que, enquanto na adenomiose essa estrutura surge no miométrio, que é a camada muscular da parede do útero, na endometriose esse tecido pode estar em diferentes regiões, como nos ovários, trompas ou até fora da estrutura uterina, alcançando outros órgãos.Ainda não há pesquisas suficientes para entender a relação entre as doenças, pois, em muitos casos, ambas são diagnosticadas em uma mesma pessoa. Contudo, as razões pelas quais elas surgem e seus comportamentos são diferentes, por isso são patologias distintas.<h2>Diagnóstico</h2>As formas mais indicadas para fazer o diagnóstico de adenomiose são os exames de ressonância magnética ou&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ultrassonografia-transvaginal/">ultrassonografia transvaginal</a>. Por meio deles, é possível visualizar o interior do útero e identificar os nódulos que caracterizam a doença.Além deles, outros fatores podem ser determinantes para detectar a adenomiose, como aumento do útero, alteração no formato ou lados assimétricos.Entretanto, por ser assintomática ou possuir sintomas que podem ser confundidos com outros distúrbios, a adenomiose pode não ser detectada, o que impede a realização de um tratamento adequado.<h2>Tem cura? Quais os tratamentos indicados?</h2>Os tratamentos para adenomiose podem ser medicamentosos ou cirúrgicos. Contudo, ainda não existe um fármaco específico para essa doença, mas pode ser indicado a utilização de outros que reduzem os sintomas ou que alteram a atividade hormonal, como os&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/para-que-serve-anticoncepcional/">anticoncepcionais</a>, que podem diminuir o avanço da condição.O tratamento cirúrgico pode abranger operações que removem os nódulos no miométrio, mas ele deve ser feito após uma análise por parte da equipe médica para entender se o método é vantajoso para a paciente.Para mulheres que não desejam mais serem férteis, pode ser recomendado a realização da&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/histerectomia/">histerectomia</a>, que é a remoção do útero. Essa é a única forma de curar a adenomiose.<h2>Adenomiose é ou pode virar câncer?</h2>A adenomiose não possui nenhuma relação com câncer. Ela também não pode se tornar um tumor, pois essas são duas condições muito diferentes. Além disso, mesmo que possa afetar a qualidade de vida, a adenomiose é uma patologia benigna.<h2>Quem tem adenomiose pode engravidar?</h2>Mulheres que possuem adenomiose podem engravidar, entretanto, a condição pode dificultar esse processo.Ainda não são claras as razões pelas quais a doença afeta a fertilidade, mas algumas teorias sugerem que ela pode comprometer a parede na cavidade uterina, causar respostas no organismo que dificultam a fertilização e a implantação do embrião, ou até reduzir a reserva ovariana.Além disso, tratamentos hormonais que podem ser utilizados para a controlar a doença podem ter função anticoncepcional.<h2>Prevenção</h2>Por não existir uma razão pela qual a adenomiose surge, não há também uma forma de preveni-la. O importante é realizar um acompanhamento constante e os exames que possam ser solicitados por seu(a) médico(a).<hr>Diante de algum sintoma ou alterações no ciclo menstrual, é fundamental buscar orientação médica. A adenomiose é uma doença benigna, mas seus sintomas podem causar diversos incômodos. Por isso, o diagnóstico e tratamento são necessários.Aqui no portal Minuto Saudável você encontra vários outros materiais como esse. Continue navegando e não deixe de acompanhar também as nossas redes sociais!<hr><h2>Fontes consultadas</h2><ul><li><a href="https://sogirgs.org.br/area-do-associado/Adenomiose-2021.pdf">Adenomiose</a> - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia</li><li><a href="https://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/1288.pdf">https://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/1288.pdf</a>&nbsp;</li><li><a href="https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57845">Adenomiose: aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico</a> - Brazilian Journal of Development</li></ul>

Modelo de útero onde é possível visualizar seu interior.

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Adenomiose: o que causa, sintomas e tratamentos

Mulher deitada com feição de dor na região abdominal

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Doença Inflamatória Pélvica (DIP): saiba o que causa e como prevenir

Ilustração 3D de um DIU hormonal com fundo rosa.

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DIU Kyleena: saiba as vantagens, desvantagens e contraindicações

Mão com luva de látex azul segura Implanon com pinça.

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Implanon: como funciona o implante anticoncepcional?

Indicado para o tratamento de hemorragia uterina disfuncional, o&nbsp;Primosiston&nbsp;age no&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ciclo-menstrual/">ciclo menstrual</a> e nos processos hormonais envolvidos, podendo atuar também na antecipação ou retardamento da menstruação.A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) aponta que os diversos contraceptivos orais combinados são eficientes no tratamento do Sangramento Uterino Anormal (SUA), ainda que a literatura sobre o assunto seja escassa.&nbsp;Mesmo assim, um&nbsp;<a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17012455/">estudo</a> conseguiu demonstrar que a combinação de etinilestradiol e noretisterona controlou o sangramento em 88% das mulheres, fazendo do Primosiston um dos principais tratamentos para o problema.Continue lendo o artigo para saber como funciona esse medicamento, quando é indicado e como ele age ao entrar no nosso organismo.Índice — Neste artigo, você irá encontrar:<ol><li>O que é e para que serve?</li><li>Como Primosiston age no organismo?</li><li>É seguro tomar para parar a menstruação?</li><li>Quais são os efeitos colaterais do Primosiston?</li><li>Qual médico pode receitar este medicamento?</li><li>Como tomar&nbsp;</li></ol><h2>O que é e para que serve?</h2>O&nbsp;Primosiston&nbsp;é apresentado na forma de comprimidos, que oferecem uma combinação de dois hormônios sintéticos, a noretisterona e o etinilestradiol.Esse medicamento é indicado para o tratamento de hemorragia uterina disfuncional (ou sangramento uterino anormal) e para antecipação e retardamento da menstruação, pois sua ação suspende a ovulação e a produção hormonal padrão. Como consequência, é interrompido o sangramento causado pela descamação irregular do endométrio.Antes de usar o Primosiston, no entanto, é muito importante consultar um(a) especialista em ginecologia ou endocrinologia, ler a bula do medicamento e seguir as orientações do profissional de saúde.&nbsp;A automedicação não é recomendada e o medicamento não deve ser utilizado de forma arbitrária, sobretudo pelos danos colaterais que essa prática pode causar em alguns casos específicos.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-automedicacao-causas-e-quais-sao-as-consequencias/">O que é automedicação, causas e quais são as consequências?</a>&nbsp;<h2>O que essa medicação faz no corpo?</h2>O Primosiston utiliza hormônios sintéticos similares aos hormônios naturais, ou seja, eles simulam os mesmos mecanismos de ação das substâncias naturalmente produzidas pelo organismo.Quando ocorre uma descamação irregular do endométrio, pode surgir um quadro de hemorragia uterina disfuncional, caracterizado por um sangramento intenso e potencialmente prejudicial à saúde da(o) paciente.Nesse contexto, o Primosiston interrompe esse sangramento ao suprimir algumas funções ovarianas, modificando o endométrio e impedindo a descamação irregular.&nbsp;Tecnicamente, isso ocorre porque as progestinas sintéticas, como a noretisterona, atuam diretamente no estroma endometrial (tipo de tecido presente no revestimento interno do útero), modificando o endométrio e bloqueando a sua descamação irregular.&nbsp;Além disso, a substância tem efeitos inibidores nas gonadotrofinas, hormônios responsáveis por estimular a função ovariana.Durante o tratamento, a menstruação é de fato interrompida. No entanto, é preciso ressaltar que, com a interrupção do uso, ocorre uma descamação induzida, gerando um sangramento semelhante à menstruação.Leia também:&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/gonadotrofina-corionica/">Gonadotrofina coriônica (hCG): o que indica e como interpretar</a>&nbsp;<h2>É seguro tomar para parar a menstruação?</h2>O Primosiston, assim como os demais medicamentos hormonais, não deve ser utilizado sem orientação e supervisão médica, pois cada pessoa possui particularidades que podem alterar a eficácia e a segurança do fármaco.Sendo assim, medicamentos como esse não devem ser utilizados apenas para interromper ou alterar a menstruação, exceto nos casos em que o(a) médico(a) encontre uma forte justificativa para isso. Além disso, esse medicamento não é um tipo de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/metodos-contraceptivos/">contraceptivo</a> e não deve ser utilizado com esse propósito.É importante ressaltar que o Primosiston não trata as causas de um sangramento uterino anormal, sendo eficiente apenas no controle da hemorragia, que é um sintoma. Contido o problema, ainda é necessário investigar a sua raiz.Automedicação, principalmente com medicamentos hormonais, pode ser perigosa e trazer riscos à saúde. O Primosiston, mais especificamente, está associado a consequências graves, como o surgimento de&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/trombose/">trombose</a>, por exemplo.<h2>Quais são os efeitos colaterais?</h2>Assim como qualquer medicamento, o Primosiston pode causar efeitos colaterais em algumas pessoas, mas a bula aponta que não são muito expressivos os relatos de consequências indesejadas. Em casos mais raros, pacientes relataram os seguintes sintomas:<ul><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/cefaleia/">Dor de cabeça</a>;</li><li>Desconforto gástrico ou dor no estômago;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/remedio-para-enjoo/">Náuseas</a>;</li><li>Sensação de tensão nas mamas.</li></ul>A substância está associada a outras consequências que dependem também do histórico clínico das(os) pacientes. Caso note qualquer alteração nos padrões do seu organismo com o uso de Primosiston, procure ajuda médica para investigar os sintomas e esclarecer eventuais dúvidas.<h2>Como tomar</h2>Podendo ser utilizado para diferentes finalidades, o Primosiston é um medicamento que precisa ser usado adequadamente, seguindo as orientações médicas e as recomendações específicas que podem ser encontradas na bula.Confira os principais modos de uso:<h3>Hemorragia uterina disfuncional</h3>Recomenda-se ingerir 1 comprimido, 3 vezes ao dia, durante 10 dias.Esse tratamento tem o intuito de cessar a hemorragia uterina em até 4 dias. Se o sintoma persistir, será necessário investigar se há alguma lesão uterina.&nbsp;Após suspender a medicação, pode ocorrer um sangramento por privação, com intensidade e duração semelhantes à menstruação normal. Esse efeito ocorre no período de até 4 dias após a interrupção do tratamento.<h3>Prevenção de episódios repetidos (recidivas)</h3>A administração de Primosiston também pode ser uma medida profilática, ou seja, de prevenção. Para evitar recidivas da hemorragia, pode ser sugerido um tratamento contínuo, durante os próximos 3 ciclos da(o) paciente.Nesse caso, recomenda-se ingerir 1 comprimido, 2 vezes ao dia, do 19º ao 26º dia do ciclo menstrual (considere o primeiro dia do último sangramento como o primeiro dia do ciclo).<h3>Antecipação e retardamento da menstruação</h3>A antecipação ou retardamento do ciclo menstrual não deve ser realizado por conta própria. O uso de Primosiston para esses fins precisa ser discutido com um(a) profissional de saúde qualificado(a), de preferência&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">ginecologista</a>, considerando as vantagens e desvantagens do tratamento para a(o) paciente em questão.<ul><li>Para antecipar a menstruação: ingerir 1 comprimido, 3 vezes ao dia, durante, no mínimo, 8 dias, a partir do 5º dia do ciclo (considerando o primeiro dia da menstruação como primeiro dia do ciclo). A menstruação deve ocorrer de 2 a 3 dias após a suspensão da medicação.</li><li>Para retardar a menstruação: ingerir 1 comprimido, 3 vezes ao dia. O tratamento precisa ser iniciado 3 dias antes da menstruação esperada e pode durar de 10 a 14 dias, conforme definido pelo(a) médico(a). A menstruação será adiada para 2 a 3 dias após a suspensão da medicação.</li></ul>O uso de Primosiston para retardamento da menstruação só é permitido após descartada a possibilidade de gravidez.<h2>Qual médico pode receitar este medicamento?</h2>Qualquer médico(a) pode recomendar o uso de Primosiston. No entanto, recomenda-se procurar por&nbsp;<a href="https://minutosaudavel.com.br/ginecologista/">ginecologistas</a>, que são especializados no funcionamento do sistema reprodutor feminino.<hr>O Primosiston é um medicamento que combina hormônios sintéticos para controle do ciclo menstrual, afetando diretamente o processo de sangramento. Embora possa ser utilizado para antecipar ou atrasar a menstruação, o fármaco é aplicado no tratamento de hemorragias como Sangramento Uterino Anormal.Para saber mais sobre saúde e medicamentos, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.<hr><h2>Referências</h2><ul><li><a href="https://consultaremedios.com.br/primosiston/bula">Primosiston (Bula)</a> — Consulta Remédios;</li><li><a href="https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/11-SANGRAMENTO_UTERINO_ANORMAL.pdf">Série orientações e recomendações Febrasgo: Sangramento Uterino Anormal&nbsp;</a>— Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo);</li><li><a href="http://www.fasgo.org.ar/images/CONSENSO_SUA_FASGO_2022.pdf">Consenso Ginecologia Fasgo 2022: Sangrado Uterino Anormal</a> — Federación Argentina de Sociedades de Ginecología y Obstetrícia (FASGO);</li><li>KATZUNG, Bertram G. [org.].&nbsp;Farmacologia básica e clínica. Organizador Associado, Anthony J. Trevor; [tradução: Ademar Valadares Fonseca et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.</li></ul>

Detalhe de mão segurando dois blisters de anticoncepcionais.

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Primosiston: para que serve, como age e efeitos colaterais

Ilustração de um útero com Endometrite.

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Endometrite: saiba o que causa, sintomas e tratamentos

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