Gravidez

Placenta prévia: o que é, sintomas e quais os tratamentos adequados

Publicado em: 21/08/2021Última atualização: 21/08/2021
Publicado em: 21/08/2021Última atualização: 21/08/2021
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A placenta prévia, ou placenta de inserção baixa, como também é conhecida, se trata de uma condição que acomete gestantes, e acontece quando a placenta está mal posicionada, mais especificamente na parte inferior do útero. 

É uma situação preocupante, pois a placenta é a estrutura responsável por cuidar e nutrir o feto durante toda a gestação, além disso, ela ajuda na ligação entre o cordão umbilical e o bebê. 

Para dar um melhor entendimento sobre os sintomas e os tipos de placenta prévia, nós, do Minuto Saudável, preparamos este artigo completo sobre o tema, confira! 

Quais os sintomas da placenta prévia?

A placenta é uma estrutura que se desenvolve dentro do útero durante a gravidez. Ela é responsável por fornecer oxigênio e nutrição ao bebê em formação, além de remover alguns resíduos.

Com isso, a placenta se conecta ao bebê por meio do cordão umbilical. Na maioria das vezes, ela está fixada na parte superior ou lateral do útero. No entanto, quando ela está implantada sobre a abertura do colo do útero (na parte inferior), é chamada de placenta prévia ou placenta baixa.

Nesse caso, podem surgir alguns sintomas, os quais  podemos destacar:

Sangramentos

A placenta prévia pode causar sangramento grave durante a gravidez e também no parto, geralmente, de cor vermelho vivo e é indolor. 

O sintoma é mais comum perto da 20ª semana de gestação ou em algum momento da segunda metade da gravidez. Também pode ocorrer sangramentos após a relação sexual.

Contrações

Algumas mulheres apresentam contrações, nesses casos, também é comum sentir dor. A gestante, pode sentir cãibras ou uma sensação de aperto, que vem com as contrações, ou uma forte pressão nas costas.

Outros sintomas menos frequentes

Geralmente, quem teve hemorragia pode vir a ter outros sintomas, como: anemia, palidez, pulsação fraca e pressão arterial baixa.

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Tipos de placenta prévia

A causa exata da placenta prévia ainda é desconhecida, mas os tipos  são classificados de acordo com a sua localização no útero. Veja a seguir:

Placenta prévia total

Acontece quando a placenta cobre, totalmente, a abertura interna do colo do útero.

Placenta prévia parcial

Ocorre quando a placenta cobre parcialmente a abertura interna do colo do útero.

Placenta prévia marginal ou lateral

Acontece quando a placenta atinge a abertura interna do colo do útero, mas não a cobre.

Placenta prévia de implantação baixa

Ocorre quando a placenta fica localizada na parte inferior do útero, mas não atinge a abertura interna do colo do útero.

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Quem pode ter placenta prévia?

Algumas mulheres têm maior predisposição para ter a placenta prévia do que outras. 

Entre os fatores de risco que aumentam as chances de placenta prévia, estão:

  •  Outras gestações;
  • Cesariana;
  • Gestação de gêmeos ou trigêmeos;
  • Miomas ou problemas no útero; 
  • Algum procedimento invasivo no útero (remoção de miomas ou curetagem);
  • Ser fumante ou usar drogas ilícitas;
  •  Engravidar após os 35 anos.

Também foi observado que mulheres asiáticas e mulheres com fetos do sexo masculino correm um risco maior de ter placenta prévia, do que mulheres com fetos do sexo feminino. 

Como é feito o diagnóstico?

A placenta prévia costuma ser diagnosticada, geralmente, no segundo trimestre de gestação, durante uma consulta pré-natal de rotina ou após um sangramento vaginal, por meio do ultrassom abdominal e transvaginal.

O (a) médico (a) também pode solicitar um ultrassom transvaginal para checar o problema. Além disso, se a gestante tiver sangramento e contração, pode ser necessário monitorar a frequência cardíaca do feto, para checar se está tudo bem com a saúde do bebê.

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Quais os tratamentos indicados para placenta prévia?

Existem algumas opções recomendadas para controlar o sangramento causado pela condição.

Para definir qual tratamento é mais indicado, o (a) médico (a) avalia: a quantidade de sangramento, o tempo de gestação, como está a saúde da gestante e a posição que está a placenta e o bebê.

Entre os tratamentos destacam-se:

Repouso

A gestante deve evitar fazer esforços e ficar muito tempo em pé. O ideal é ficar em repouso a maior parte do tempo. É importante se afastar das suas atividades, inclusive do trabalho e evitar manter relações sexuais.

Internação

Se o sangramento for intenso, a gestante poderá ser instruída a ficar internada, ou realizar transfusões de sangue. 

Normalmente, após um segundo episódio de sangramento, as mulheres são internadas novamente e ficam em observação até o parto.

Medicamentos

Também há a opção de usar medicamentos que aceleram o crescimento da criança, evitando o parto prematuro. Nesses casos, é realizada uma avaliação prévia, que analisa quais são os riscos para o bebê  e para a gestante.  

Cesariana de urgência

Em alguns casos, é necessário realizar uma cesariana de emergência, mas essa decisão só pode ser tomada após avaliação do (a) especialista responsável.

Quais são os riscos?

A placenta prévia é uma complicação da gestação considerada bastante comum. Estima-se que ocorra um caso em cada 250 partos. O problema costuma desaparecer sozinho em cerca de 90% das mulheres, antes do parto, pois, com o crescimento do bebê e a expansão do útero, ela volta para o seu lugar de forma natural.

Entre os riscos mais comuns de ter a placenta prévia, podemos citar:

  • Sangramento severo;
  • Parto prematuro;
  • Descolamento da placenta;
  • Acretismo placentário (quando a placenta está presa no útero, o que dificulta a sua retirada na hora do parto).

Nos casos de descolamento e de acretismo, o bebê pode ser privado do suprimento de sangue, e nessas condições, a passagem da criança  pelo canal vaginal durante o parto pode rasgar a placenta, provocando um sangramento grave e colocar a mãe em risco.

No caso do acretismo, a condição pode gerar hemorragias e trazer a necessidade de fazer uma transfusão de sangue. Nos casos mais agravados, essa condição pode causar até mesmo a remoção do útero e risco de vida para a gestante. 

Pode ser prevenida?

A placenta prévia geralmente não é uma condição de saúde que pode ser prevenida. Porém, em alguns casos, os fatores de risco para o desenvolvimento de placenta prévia podem ser evitados.  

Para evitar uma gestação de risco ou complicação durante a gravidez, é fundamental que a gestante realize o pré-natal. Isso permite que seja feito um acompanhamento e evite riscos tanto para o bebê quanto para a futura mãe.


É fundamental que, em caso de qualquer episódio de sangramento intenso durante a gravidez, a gestante procure um (a) médico (a) ou hospital imediatamente. 

Gostou deste conteúdo? Então continue acompanhando o Minuto Saudável para mais informações sobre saúde e bem-estar! 

Fontes consultadas: 

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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