O mercado está cheio de produtos que prometem um emagrecimento rápido e efetivo. Por isso, escolher a melhor opção nem sempre é fácil.
Entre os remédios vendidos em farmácia, por exemplo, muitos exigem receita médica, pois podem apresentar efeitos colaterais graves.
Entenda mais sobre os remédios para emagrecer e seus riscos no texto a seguir!
Índice - neste artigo você vai encontrar as seguintes informações:
Os remédios para emagrecer são comumente indicados para tratar pacientes com obesidade ou sobrepeso relacionado à outros problemas, como diabetes e problemas cardíacos. Em sua maioria, necessitam de prescrição médica e possuem diversos riscos associados ao seu uso.
Eles não devem ser usados por pessoas que não apresentam sobrepeso, pois, nesses casos, seus riscos são maiores que seus benefícios.
Não se tratam de pílulas mágicas. Os remédios para emagrecer não possuem efeitos sozinhos.
Seu uso deve ser aliado à mudanças de vida, como prática de exercícios e reeducação alimentar. Caso esses fatores sejam ignorados, os pacientes sofrem um grande risco de voltar a engordar depois de usar o medicamento.
Esses remédios normalmente possuem efeito de curta duração, promovendo o emagrecimento por um período que não passa muito de 6 meses.
Depois disso, acredita-se que o corpo crie uma espécie de tolerância e o remédio passa a não fazer mais o mesmo efeito, em alguns casos levando ao ganho de peso inclusive.
Muitos desses medicamentos também são antidepressivos, por isso o seu uso deve ser controlado, com retenção de receita e deve ser feito com acompanhamento médico. Nunca se automedique. Esses medicamentos podem trazer riscos à saúde.
Normalmente, eles são tomados em pílulas ou cápsulas que devem ser ingeridas de 1 a 2 vezes por dia.
Existem, de modo geral, 3 tipos de medicamentos para emagrecer: os supressores de apetite, os anorexígenos e os bloqueadores de gordura.
Nem todos são comercializados no Brasil e alguns são até mesmos proibidos pela ANVISA devido aos seus efeitos colaterais. Confira:
Esses medicamentos atuam diretamente no sistema nervoso aumentando a liberação de dopamina e noradrenalina. Isso tem como consequência a redução do sono e do apetite.
Dentre seus efeitos colaterais, eles podem deixar o paciente mais agitado e podem causar dependência.
Confira alguns exemplos dessa classe de remédios:
Como o nome indica, essa classe de medicamentos busca induzir a anorexia, além de aumentar o metabolismo.
Entretanto, eles são muito perigosos, pois seus efeitos colaterais sãos similares aos de algumas drogas como a cocaína e o crack.
Confira alguns exemplos:
Esses medicamentos impedem a ação das enzimas lipases, que são responsáveis pela quebra de gordura. Eles impedem que a gordura seja absorvida, fazendo com que elas sejam eliminadas diretamente pelas fezes.
Confira alguns desses medicamentos:
Na realidade, a fluoxetina é um tratamento para depressão. Entretanto, ela pode ser usada para o emagrecimento, já que ajuda a diminuir a compulsão alimentar.
O uso da fluoxetina é restrito à pacientes que possuem obesidade aliada à depressão, ou então para pacientes que possuem obesidade relacionada a uma condição médica chamada Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Por isso, o paciente deve ter IMC (Índice de Massa Corporal) maior que 30 e um diagnóstico de depressão ou TAG feito por um psiquiatra.
O medicamento pode ajudar a diminuir a compulsão alimentar, mas normalmente deve ser utilizado em conjunto a tratamentos de reeducação alimentar.
Dentre os efeitos colaterais que a fluoxetina pode provocar se encontram diarreia, náusea, cansaço (fadiga), dor de cabeça e insônia. Além disso, estudos mostram que após 6 meses de tratamento, a perda de peso provocada pela substância pode ser revertida com facilidade, ou seja, o paciente tem grandes chances de voltar a engordar.
A sertralina é um medicamento antidepressivo e sua ação é semelhante à fluoxetina. Esse remédio é muito pouco utilizado com propósitos de emagrecimento, pois pode causar compulsão alimentar quando ingerido em grandes quantidades.
Por se tratar de um antidepressivo, deve ser prescrito somente para pessoas que sofrem de obesidade associada à depressão, ou então em casos de obesidade relacionados ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Os efeitos colaterais mais comuns do consumo de sertralina incluem insônia, sonolência, tontura, dor de cabeça, diarreia, boca seca, náusea (enjoo), distúrbios da ejaculação e fadiga (cansaço).
A bupropiona é o antidepressivo mais utilizado para tratar da obesidade, pois ajuda a controlar a compulsão. Ela atua de forma similar com fumantes que desejam parar de fumar. Só pode ser utilizado sob expressa indicação médica.
É um medicamento de uso controlado com retenção de receita. Só pode ser indicada para pacientes que possuem algum tipo de problema psiquiátrico, como a depressão ou a compulsão alimentar.
Se o paciente não se esforça tentando adotar dieta e exercícios físicos na sua rotina, este medicamento é contraindicado.
A bupropiona pode causar insônia, boca seca, cefaleia e, em casos mais graves, convulsões, taquicardia, hipertensão, urticária e manchas na pele.
A sibutramina atua em alguns neurotransmissores como serotonina, noradrenalina e dopamina, para reduzir o apetite.
Ela é indicada, principalmente, para pacientes com o IMC superior a 30 e atua reduzindo o apetite e aumentando o metabolismo.
Este medicamento é especialmente contraindicado para pessoas com diabetes, hipertensão ou risco aumentado para doenças cardiovasculares. Seus efeitos colaterais incluem boca seca, constipação, dor de cabeça e insônia.
A Saxenda possui como princípio ativo a liraglutide, uma substância usada também para tratar a diabetes. Acontece que pesquisas recentes constataram que esse princípio ativo atua reduzindo a sensação de fome, além de melhorar os níveis de glicose no sangue.
Foi aprovado pela Anvisa em 2016 e seu uso é um pouco mais complicado que os demais. Ao invés de ser usado pela via oral, a Saxenda deve ser injetada diretamente sobre a pele.
Este medicamento só pode ser utilizado sob a expressa indicação médica.
É indicado para ser utilizado em conjunto com dieta e exercícios em pacientes adultos que possuem um IMC acima de 30 ou IMC acima de 27 com alguma condição relacionada ao excesso de peso, como a hipertensão, diabetes tipo 2 ou alterações no colesterol.
Pessoas com distúrbios metabólicos podem aceitar melhor esse medicamento, pois ele não afeta o pâncreas. Além disso, não causa alterações no estado de humor dos pacientes, ao contrário de outros remédios para emagrecer.
Pode causar o desenvolvimento de pancreatite, cálculos na vesícula biliar e risco de hipoglicemia, especialmente em pacientes com diabetes tipo 2.
O cloridrato de lorcasserina atua no cérebro inibindo o apetite e aumentando a saciedade, além de acelerar o metabolismo e só pode ser utilizado sob orientação médica.
É indicado para adultos obesos, com IMC igual ou superior a 30. Pessoas com IMC 27 ou superior e que apresentem algum problema de saúde causado pela obesidade também podem receber a indicação do remédio.
Pode causar dor de cabeça, aumento na frequência cardíaca, infecções respiratórias, sinusite, nasofaringite, náuseas, depressão, ansiedade e propensão ao suicídio. Também foram observados casos de inchaço de mama, em mulheres e homens, secreção mamilar ou ereção do pênis com duração superior a 4 horas (priapismo).
As anfetaminas são drogas muito perigosas e fazem parte de uma classe de medicamentos denominados anorexígenos, pois agem diretamente na redução do apetite.
Sua comercialização foi proibida pela Anvisa em 2011, pois não existem estudos suficientes que comprovem sua segurança e eficácia e também porque possuem muitos efeitos colaterais perigosos, sendo semelhantes ao de outras drogas como a cocaína e o crack.
Elas não melhoram o metabolismo do paciente e nem mesmo promovem a reeducação alimentar. Além disso, elas podem causar alterações comportamentais como ansiedade, insônia, irritabilidade, tremores e depressão.
Curiosidade: as anfetaminas agem também como estimulantes e foram muito utilizados durante a Segunda Guerra Mundial pelos soldados nazistas, no intuito de que eles ficassem mais alertas no campo de batalha.
O xenical tua inibindo as enzimas lipases, que são produzidas no pâncreas e são responsáveis pela quebra das moléculas de gordura. Dessa forma, ele faz com que aproximadamente 30% da gordura que seria absorvida pelo organismo seja eliminada diretamente nas fezes.
Hoje em dia só pode ser comprado com retenção de receita médica e só é indicado para pacientes obesos.
O produto pode ajudar a reduzir o LDL e, por não interferir com o metabolismo ou com a saciedade, não tem efeitos colaterais tão severos quanto os outros medicamentos.
Pode causar incontinência e fezes moles, além de flatulência e dores intestinais. Além disso, vitaminas lipossolúveis, como a A, D, E e K, podem deixar de ser absorvidas, ocasionando uma deficiência vitamínica.
Existem ainda as opções de medicamentos que podem ser comprados nas farmácias e drogarias sem receita:
A quitosana é uma fibra natural de origem animal encontrada na carapaça de crustáceos como camarão, lagosta e caranguejo. Ela é muito utilizada para fins emagrecedores, pois é capaz de se agrupar a um volume de gordura até 8 vezes maior do que seu peso.
Esse conjunto de fibras e gorduras é eliminado naturalmente pelo organismo através do trato digestivo, sem que a gordura seja absorvida pelo corpo.
É indicado para pessoas que querem emagrecer de maneira mais “natural”, sem o uso de medicamentos que interfiram no apetite e em outras funções neurológicas.
Ainda que seja uma opção mais “natural”, seus efeitos são bastante indesejáveis, como náuseas e visão borrada, além de desconforto ocular, tontura, dermatite, enfraquecimento das unhas, queda capilar, cansaço muscular, distúrbios digestivos e, em idosos, pode causar alucinação.
Por isso, não é indicada para pessoas hemofílicas, pois pode ocasionar hemorragias devido à alta concentração de atropina. Em diabéticos, pode alterar o funcionamento do pâncreas e a produção de insulina. Em mulheres grávidas, pode afetar a formação do feto devido à grande concentração de selênio.
O Orlistat não atua na saciedade, na fome e nem em outros mecanismos metabólicos. Tudo que faz é interferir na absorção de gordura pelo organismo, inibindo que até 30% dela seja metabolizada.
Assim como na Quitosana, os excessos de gordura são eliminados através das fezes. Por conta disso, esse medicamento é usado majoritariamente como um coadjuvante junto a outros remédios para emagrecer.
É comumente indicado para pessoas com dieta rica em gordura e que tem dificuldade em controlar a alimentação.
Ele pode causar diarreias, caso a pessoa ingira muita gordura em uso concomitante ao medicamento.
Muitas pessoas buscam por remédios de efeito rápido. De fato, existem opções que garantem resultados mais acelerados. Porém, geralmente são versões mais perigosas, que podem trazer riscos ainda maiores.
Uma perda brusca de peso pode acarretar em diversas complicações, como pedra na vesícula, desidratação, desnutrição, baixa na imunidade e problemas no fígado.
Converse com seu médico para fazer a melhor escolha, baseada em suas condições de saúde, sempre avaliando os possíveis riscos e benefícios.
Os remédios para emagrecer podem ser usados somente no tratamento para obesidade e por pessoas que apresentem algum problema de saúde causado pelo sobrepeso, como pressão alta, diabetes tipo 2 ou propensão à problemas cardíacos.
É recomendado que só se faça o uso com expressa indicação médica, pois esses medicamentos possuem diversos efeitos colaterais e podem ser prejudiciais para saúde se usados sem controle e por muito tempo.
Por isso, a maioria só é vendida com a prescrição médica.
Em todos os casos, seu uso deve ser aliado à exercícios físicos e reeducação alimentar, se não, seu efeito prático perde o sentido e o paciente pode voltar a ganhar peso e, muitas vezes, isso pode servir de trampolim para que a pessoa engorde ainda mais.
Os métodos de tomar cada medicamento vão variar de acordo com o tipo de remédio prescrito. Confira:
Como são muitos os remédios para emagrecer, dividimos as contraindicações para cada um deles. Confira:
A fluoxetina é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade conhecida à substância. Também não deve ser usada em combinação com Inibidores de Monoaminoxidase (IMAOs) e tioridazina.
Não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou amamentando sem a expressa indicação médica. Em pacientes portadores de diabetes, seu uso deve ser controlado e supervisionado de perto pelos especialistas.
No intuito de emagrecimento, o remédio é contraindicado para menores de 18 anos, pacientes com hipersensibilidade conhecida à substância e o uso concomitante com IMAOs e pimozida está proibido.
Mulheres que amamentam só devem fazer uso da medicação depois que a avaliação médica concluir que os benefícios superam os riscos.
A bupropiona é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida à substância ou qualquer componente da fórmula, pacientes com histórico de epilepsia ou transtornos convulsivos e em processo de descontinuação de abrupta do uso de sedativos ou álcool.
Pacientes com diagnóstico atual ou prévio de bulimia ou anorexia nervosa não devem utilizar o medicamento. Também é contraindicado para pacientes que fazem uso de qualquer outro medicamento que contenha bupropiona, pois o risco de convulsões aumenta com a dosagem.
Pessoas que se submetem a tratamentos com IMAOs também não devem fazer uso da bupropiona.
A sibutramina é contraindicada para:
É contraindicado para pessoas com hipersensibilidade à qualquer um dos componentes da fórmula e portadores de problemas crônicos de absorção intestinal ou de problemas na vesícula biliar.
A saxenda é contraindicada para mulheres grávidas e pessoas com hipersensibilidade à qualquer componente da fórmula.
É contraindicado para pessoas com síndrome de má absorção crônica, colestase e pacientes com hipersensibilidade à qualquer um dos componentes da fórmula.
Os remédios para emagrecer contém riscos e por isso só podem ser tomados com acompanhamento médico.
Entenda os riscos relacionados ao uso desses medicamentos:
Como a maior parte dos medicamentos para emagrecer são controlados, eles podem ocasionar em vício.
Por isso, os médicos devem ser muito cuidadosos na hora de prescrevê-los e no tempo de duração do tratamento.
De fato, os medicamentos para emagrecer podem funcionar. Entretanto, após mais ou menos 6 meses de tratamento, a maioria deles começa a perder o efeito.
Algumas pesquisas ainda suportam a hipótese de que esses medicamentos podem causar ganho de peso com o uso continuado.
Muitos pacientes acreditam que os remédios para emagrecer são pílulas mágicas que vão ter efeito por conta própria e por isso não adaptam seu estilo de vida.
Não param de comer tanto e não aderem à prática de exercícios físicos.
O que deve ser sempre levado em conta é que esses medicamentos só vão ter efeito de verdade se utilizados com acompanhamento médico e com mudanças no estilo de vida, como uma reeducação alimentar.
Os medicamentos para emagrecer não devem ser usados por pessoas que não são obesas ou que só desejam uma boa aparência. Como dito anteriormente, eles são para pessoas com IMC acima de 30 ou que têm IMC 27 ou superior aliado à problemas relacionados ao sobrepeso, como diabetes tipo 2 e problemas no coração.
Os bloqueadores de gordura percebem todas as gorduras como sendo ruins. Entretanto, se a gordura não for absorvida da maneira correta, isso pode ocasionar problemas como deficiência vitamínica, já que muitas delas são lipossolúveis.
Embora muitos dos efeitos colaterais sejam brandos, muitos deles incluem aumento da pressão arterial e batimentos cardíacos, dores de cabeça, prisão de ventre, diarreia, insônia, nervosismo boca seca, irritabilidade, entre outros.
Os medicamentos que também são antidepressivos possuem riscos associados ainda maiores, pois podem trazer uma série de problemas psiquiátricos e até aumentar as chances de suicídio.
Como existem diversas alternativas de remédios para emagrecer, seus preços variam bastante entre si. Confira:
Esses remédios podem ser encontrados em farmácias por todo o Brasil ou então em sites online, como o Consulta Remédios.
Os produtos e remédios naturais normalmente são feitos à base de substâncias que melhoram o funcionamento do organismo como um todo.
É importante ressaltar que essas alternativas trazem resultados efetivos e mais evidentes e duradouros quando aliados a uma alimentação saudável e à prática regular de exercícios.
Entretanto, algumas opções são contraindicadas para mulheres grávidas ou que amamentam, crianças e pessoas com pressão alta ou problemas cardíacos. O ideal é sempre consultar um médico ou nutricionista.
Confira as alternativas:
Acredita-se que o chá verde possui a propriedade de acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura, podendo ser consumido em cápsulas ou então em forma de chá.
É um grande aliado dos exercícios físicos. Deve-se consumir de 3 a 4 xícaras de chá por dia ou então tomar 2 cápsulas pela manhã ou pela tarde. Entretanto, é contraindicado para pessoas com sensibilidade à cafeína ou com problemas cardíacos.
Este medicamento é feito a partir do fruto fresco e pode atuar no organismo como um antioxidante e anti-inflamatório, devendo-se tomar 1 cápsula antes do almoço e do jantar.
Esta opção pode neutralizar o amido, uma substância presente em alimentos como batatas, pão e arroz, que é facilmente transformado em glicose e armazenado no fígado e células de gordura.
Recomenda-se uma dose diária de 1.500mg por dia.
Acredita-se que este medicamento é capaz de reduzir o apetite de maneira natural. São recomendadas doses diárias de aproximadamente 4.500mg.
O picolinato de cromo pode ter um grande efeito sobre a gordura corporal, além de aumentar a massa magra, o que contribui bastante para a perda de peso.
Entretanto, seus efeitos ainda levantam dúvidas entre muitos pesquisadores, então pode ser que os resultados não sejam de fato reais.
Recomenda-se a ingestão de uma dose diária de 200mcg por dia.
Leia mais: Como perder barriga
Os remédios caseiros podem ser uma opção para pessoas que querem emagrecer sem fazer uso de medicamentos. São considerados mais seguros que os demais por conta dos menores efeitos colaterais.
Entretanto, antes de iniciar qualquer tratamento caseiro, consulte um médico ou nutricionista.
Corte 1 berinjela em cubos e deixe em molho em 1 litro de água durante a noite. Pela manhã, bata tudo no liquidificador e consuma ao longo do dia, sem adicionar açúcar.
Adicione de 4 a 5 rodelas ou 2 colheres de sopa de raspas de gengibre em 1 litro de água gelada, bebendo a mistura ao longo do dia. Para obter resultados mais efetivos, o gengibre deve ser trocado diariamente.
Para prepará-lo, adicione 10g de alcachofra, cavalinha, sabugueiro, louro e anis em 1 litro de água fervente. Desligue o fogo e abafe a panela, deixando descansar por 5 minutos. Beba o chá ao longo do dia e siga o tratamento durante um período de 2 semanas.
Não! A indicação para os remédios para emagrecer é exclusiva para pessoas que estão com obesidade ou sobrepeso relacionado à outras doenças, como diabetes e problemas no coração.
Pessoas que não apresentam nem obesidade nem sobrepeso não devem tomar os remédios, pois muitas vezes seus malefícios superam os possíveis benefícios.
Além disso, muitos dos remédios para emagrecer são também remédios para ansiedade e depressão. Nesses casos, eles só devem ser tomados por pacientes obesos e que também apresentem quadros depressivos.
Depende. Para a maioria das crianças, uma simples reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos são suficientes para garantir a perda de peso.
Entretanto, quando a obesidade se torna um fator de risco para o surgimento de outras doenças, o uso de remédios pode ser considerado. Todavia, remédios que tem efeito no sistema nervoso central não são os indicados nesses casos. O que pode ser receitado para crianças, quando for necessário, são remédios bloqueadores de gordura.
Mesmo que o grau de dependência desses medicamentos seja baixo, eles podem sim causar dependência física e psicológica.
Os remédios para emagrecer devem ser utilizados apenas em último caso e em conjunto da prática da reeducação alimentar e prática de exercícios físicos, para que seu uso seja descontinuado depois de os objetivos serem atingidos.
Especialmente os medicamentos termogênicos, isto é, que interferem com o gasto calórico e com o metabolismo, podem ter esse efeito. Entretanto, esses medicamentos têm sido pouco utilizados por conta dos seus efeitos colaterais.
Se o uso desses medicamentos não for feito em conjunto com a prática de exercícios físicos, a perda de massa magra tende a acontecer, sim.
Os remédios para emagrecer possuem muitos riscos. Apesar de uma variedade deles serem usados em outros países, muitos são proibidos no Brasil por conta dos seus efeitos colaterais.
Eles devem ser usados somente por pessoas que possuem indicação médica, já que muitas vezes os riscos superam os benefícios.
Você quer tomar remédios para emagrecer? Já tomou? Conte para nós nos comentários!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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