Entre os chás mais consumidos no mundo está o chá verde.
A bebida, que já participa da tradição oriental há séculos, recentemente ganhou mais visibilidade e popularidade por suas propriedades e suas ações no organismo.
Os benefícios do chá verde que ganharam destaque são, sobretudo, as funções diuréticas, emagrecedoras, relaxantes, estimulantes e estéticas.
Porém, existem algumas contraindicações e possíveis efeitos colaterais que devem ser observados.
Confira tudo sobre o chá verde no texto a seguir!
Índice - neste artigo você vai encontrar as seguintes informações:
Ao deixar uma porção de Camellia sinensis em infusão, você vai obter um líquido relativamente amargo e com coloração esverdeada: o chá verde.
O sabor, que pode ser levemente desagradável para a maioria das pessoas, é compensado pelos benefícios que a bebida oferece ao organismo.
Provavelmente você já ouviu falar do chá verde e de suas propriedades estimulantes e diuréticas. A bebida ganhou espaço mundial, sobretudo entre as pessoas que buscam reduzir medidas.
Mas engana-se quem acha que o produto tem apenas essa função, já que a planta também tem propriedades estimulantes, antioxidante, anti-inflamatórias, anti-hipertensivas, antidiabéticas e antimutagênicas.
O chá verde é feito a partir da planta da Camellia sinensis, assim como o chá preto e o chá branco. Mas se são feitos da mesma planta, qual a diferença?
O chá branco é feito com os brotos e folhas novas, colhidas antes das flores se abrirem (a colheita rápida faz com que a planta não sofra um processo chamado de fermentação).
Por outro lado, o chá verde é elaborado com plantas um pouco mais maduras que sofrem uma leve fermentação (mas ainda preserva altas concentrações funcionais).
Já o chá preto é o que mais sofre fermentação pois as folhas demoram mais para ser colhidas, por isso é o que apresenta menor quantidade de propriedades e nutrientes.
Você pode encontrar o produto a granel (folhas soltas), em cápsulas, em saquinho, em pó ou em produtos industrializados (por exemplo, balas ou sucos com extrato de chá verde).
As propriedades da planta tendem a ser as mesmas em todos os casos, no entanto as concentrações vão variar bastante.
Além disso, dependendo da finalidade, o consumo de cada produto é mais ou menos indicado — se o objetivo é apenas beber algo mais natural, o chá industrializado é ideal, mas se você quer emagrecer, a planta a granel é a melhor opção.
Diversos estudos vinculam o consumo diário do chá verde a benefícios ao organismo e à saúde, confirmando que o corpo pode ser beneficiado com a inclusão da bebida na rotina.
A planta pertence à família Theaceae, cultivada em várias regiões, mas nativa de florestas do norte da Índia e dos sul da China.
Sua estrutura é alta, podendo chegar a 15 metros se não forem realizadas podas frequentes, com folhas escuras e lustrosas e flores com pétalas brancas que podem surgir solitárias ou em pares.
Dela derivam os chás branco, verde, oolong e o preto, que são distinguidos pelo tipo de cultivo, colheita e preparo.
A Camellia sinensis hiberna durante o inverno e, na primavera, começa a lançar brotos e folhas.
Para as plantas cultivadas no Brasil, a colheita se inicia em setembro e se estende até abril, durante 8 meses, de acordo com as empresas que cultivam a erva nacionalmente.
As folhas colhidas precisam ser submetidas a um rápido aquecimento que desativa a enzima polifenol-oxidase (enzima oxidante) e evita que a planta escureça e murche (esse é o ponto ideal para o chá preto).
Há duas formas de evitar a oxidação da planta, que pode ser através da torrefação em forno ou por cozimento no vapor (vaporização).
O chá verde passa por um processamento que envolve, então, as seguintes etapas:
A planta é rica em flavonoides, que são substâncias que pigmentam (dão cor) os vegetais e também os protegem contra a ação oxidativa.
Por essa característica, a Camellia sinensis possui propriedades terapêuticas que vão variar de acordo com os processo de produção empregados, sendo considerada um alimento funcional.
É importante lembrar que como todo produto natural, as características podem sofrer alterações de acordo com o clima, a região de cultivo e também pela própria origem da planta.
Mas, no geral, os processos de produção do chá verde preservam alto o teor de flavonóides e conferem à bebida níveis mais elevados de polifenóis e catequinas do que os outros chás (preto e oolong, por exemplo).
Existe uma variedade de apresentações do chá verde. Em geral, as mais conhecidas e mais comercializadas são as versões em pó, em saquinho, em cápsulas e ervas (vendidas a granel ou empacotadas).
Mas, além dessas, o chá tem outras apresentações de acordo com o processamento das folhas. Saiba mais sobre cada tipo:
A planta é a mesma, a Camellia sinensis, mas o processo até chegar à sua xícara é outro, pois envolve etapas de industrialização.
É uma das versões mais práticas de ser preparadas. Porém, a procedência e o material utilizados no saquinho podem interferir no resultado da bebida, inclusive deixando o sabor mais amargo.
O chá verde solúvel é encontrado em farmácias e lojas de produtos naturais. É bastante prático de preparar pois não necessita de infusão, bastando adicionar água fria.
O produto solúvel tende a ter sabor mais agradável (bem docinho mesmo), feito para beber durante o dia e até como substituto de sucos.
É importante, porém, cuidar com adição de açúcares e conservantes.
O chá verde em cápsulas tende a concentrar os nutrientes e as propriedades termogênicas.
Ou seja, é mais indicado para quem quer aliar o produto à dieta e à saúde, mas sente dificuldade em ingerir a bebida diariamente.
Geralmente adquirida em casas de produtos naturais ou farmácias, as ervas são processadas de formas diferentes, que conferem características particulares a cada tipo.
No Brasil, geralmente, as mais comuns são o Sencha, o Matchá e o Banchá, mas sobretudo no Japão a bebida possui uma vasta apresentação e são classificadas da seguinte maneira:
As folhas são picadas até adquirirem uma espessura bastante fina, quase como uma agulha. O sencha é o mais consumido no Japão e considerado por muitos o mais saboroso, com amargor moderado e um toque levemente adocicado.
O tipo é bastante fino também, mas a coloração da erva seca é um pouco mais clara e viva do que o sancha (que possui uma verde-escuro com brilho preto).
O sabor é menos amargo, com mais presença dos toque adocicados da planta.
O chá verde matcha é processado em pó e sua coloração é verde-vivo e intensa.
Para prepará-lo basta adicionar água quente, não sendo necessário fazer a infusão. É mais fácil de misturá-lo em receitas, pastas e cosméticos pois se homogeniza rapidamente.
É encontrado com facilidade nas lojas de produtos naturais e apresenta folhas mais espessas e maiores. O sabor tende a ser consideravelmente mais amargo.
O matchá ganhou espaço entre os consumidores pois, se comparado ao bancha (ervas que precisam de infusão), ele oferece concentrações bem maiores de suas propriedades.
Por exemplo, a versão em pó tem até 137 vezes mais antioxidantes, além de ter valores maiores de vitamina E, B2, B6 e fibras.
O banchá demora um pouco mais para ser colhido, por isso o processo de oxidação minimiza seu sabor amargo. As propriedades também são reduzidas, mas ainda assim estão presentes.
O tipo hojicha mistura as folhas do banchá ou sencha com caules. A erva passa por um processo em que são torradas para atribuir aroma ao produto. Entre as variedades do chá verde, é a que possui menor quantidade de cafeína.
No Japão, é o tipo mais consumido pelas crianças ou pessoas com alguma doença.
O chá do tipo banchá ou sencha é misturado ao arroz torrado. No Japão, a bebida é consumida geralmente entre as refeições devido ao sabor leve e equilibrado.
Em produtos industrializados, como chás prontos, balas e shakes, o chá verde tende a ter as propriedades funcionais menos concentradas, mas ainda presentes.
Em geral, são as funções digestivas e energéticas que estão mais acentuadas nesses produtos e alimentos.
Já nos cosméticos, o chá verde pode ser aliado à formulação para conferir ações revitalizantes e antioxidativas à pele e ao cabelo.
Os chá verde possui diversos componentes como água, proteína, carboidrato e sais minerais. Além disso, o produto possui cafeína, podendo apresentar quantidades significativas de flúor e vitaminas.
Conheça um pouco mais sobre a ação dos principais componentes encontrados na planta:
A vitamina A tem propriedades anti-inflamatórias, auxiliando no fortalecimento imune. Geralmente associada à saúde da visão, há outros tecidos bastante beneficiados pela ação do nutriente, como traqueia, pele e coração.
O chá verde contém vitaminas B1, B2 e B3. As quantidades de B1 e B2 são mais concentradas no chá verde do que no preto (cerca de 350mcg de B1 e 1400mcg de B2 a cada 100g).
A vitamina B1 participa de funções da pele, como a cicatrização e a produção de colágeno, além de agir no metabolismo energético e no sistema nervoso.
Vitamina B2 atua como um antioxidante celular, além de participar da formação dos tecidos.
A niacina (B3) age na regulação do açúcar sanguíneo, na metabolização do colesterol e participa também do metabolismo celular.
A vitamina C tem diversas funções no organismo, como a participação na síntese de carnitina, na redução do colesterol, no auxílio à eliminação de toxinas do fígado, no reforço do sistema imunológico, na participação da absorção de ferro e na produção de colágeno.
O fluoreto pode ter efeitos positivos na remineralização óssea, ou seja, a substância evita o enfraquecimento do tecido.
Estudos que avaliaram a presença da substância nos chás indicam que pode haver benefícios até para a saúde bucal, logo que o consumo pode reduzir o enfraquecimento da arcada dentária, minimizar o aparecimento de cáries e manter o esmalte dos dentes.
A rutina é, muitas vezes, chamada erroneamente de vitamina P (isso porque, na verdade, a vitamina P é uma combinação de 3 elementos: rutina, citrina e hesperidina). Presente no chá verde, a substância tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Ela participa da produção de colágeno, pode auxiliar no sistema circulatório, além de melhorar a ação da vitamina C.
O nutriente diminui a ação dos radicais livres (que causam o envelhecimento), pode auxiliar no controle do colesterol e das taxas hormonais.
As ações mais conhecidas da vitamina se referem, possivelmente, à saúde da pele e cabelos. Isso porque o nutriente promove mais elasticidade e resistência dos tecidos, reduzindo os danos devido à idade e ao fatores externos (como poluição, exposição ao sol ou machucados).
A vitamina K atua diretamente na saúde dos ossos e do coração, pois participa do fortalecimento do tecido ósseo e auxilia na coagulação sanguínea. As funções cerebrais também podem ser beneficiadas com o consumo do nutriente, pois as ações anti-inflamatórias reduzem a oxidação das células cerebrais devido aos radicais livres.
A quantidade de cafeína contida no chá verde pode variar entre 2% e 5%, sendo bastante alta se comparado a outros produtos e chás. Por isso, a ingestão da bebida deve ser moderada, sobretudo em pessoas com ansiedade e agitação.
Como a cafeína é um estimulante físico e mental, ela pode promover uma ação diurética e pode auxiliar no fortalecimento cardíaco, em pessoas saudáveis.
Para os praticantes de atividades físicas, a substância apresenta bons resultados, pois melhora a resistência física durante a atividade.
Entre os flavonóides preservados no chá verde estão a kaempferol e a quercetina, que podem reduzir os riscos de catarata ocasionada pelo diabetes e a inibição ou controle da proliferação de células tumorais.
As folhas de chá verde têm aproximadamente 6% de sais minerais, entre eles, o potássio, ácido fólico, manganês, cobre, zinco e níquel. Esses elementos participam de diversas funções no organismo, auxiliando no equilíbrio e manutenção da saúde.
Também chamada de tanino, a substância está presente em diversos produtos vegetais e apresenta ação adstringente, sendo responsável por aquele sabor mais seco do chá. O componente inibe a ação de radicais livres e previne o envelhecimento precoce.
As catequinas podem desempenhar funções antioxidantes, anticancerígenas e de redução do colesterol. Além disso, ela pode inibir a formação de placas dentárias e reduzir a degeneração óssea.
No entanto, os taninos também podem interferir na absorção de nutrientes, pois inibem enzimas digestivas.
Você já viu que o chá verde é mais do que um líquido quentinho, pois possui diversos nutrientes importantes para o corpo.
Ingerir a bebida pode trazer vários benefícios ao organismo, mas é válido lembrar que não basta consumir uma ou outra xícara em dias esporádicos.
Para que o chá verde possa ter efeitos, é necessário beber pelo menos 4 xícaras todos os dias.
Confira abaixo alguns dos benefícios que o produto pode trazer:
Um estudo publicado no periódico American Journal of Clinical Nutrition indica os benefícios de consumir o chá verde para potencializar a queima de gordura.
O estudo avaliou dois grupos em processo de emagrecimento que adotaram um cardápio com poucas calorias. Mas somente um grupo ingeriu o chá verde (entre 6 e 8 xícaras por dia).
Os resultados mostram que os participantes que consumiram a bebida queimaram até 4% a mais de gordura se comparados aos que fizeram apenas dieta.
Outra pesquisa publicada no periódico Obesity Reviews mostra resultados semelhantes, indicando que os polifenóis presentes na bebida aumentam a termogênese e a oxidação de gorduras.
Nesse caso, o estudo aponta que o organismo gasta mais calorias e recorre com mais facilidade às gorduras como fonte de energia.
Consumir pelo menos 5 xícaras diariamente, segundo o estudo, favorece a redução do tecido adiposo, promove uma aceleração do metabolismo e melhora a digestão.
Aliada de quem deseja reduzir medidas, o chá verde pode interagir com os receptores de leptina (que é o hormônio responsável pela sensação de saciedade).
Sabe aquela vontade de comer mais durante as refeições? Ela pode ser minimizada se os níveis de leptina estiverem adequados.
Além de melhorar a alimentação, esse efeito pode reduzir suas refeições naturalmente e promover a diminuição do peso de modo saudável.
Os antioxidantes são substâncias capazes de inibir a formação de radicais livres, reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, obesidade e câncer.
As catequinas podem minimizar a oxidação dos tecidos, o que pode diminuir os riscos de doenças cardiovasculares e de diabetes.
Em um estudo publicado no periódico European Journal of Clinical Nutrition apontam que o chá verde possui até 6 vezes mais antioxidantes do que o chá preto e até 10 vezes mais do que frutas e verduras em geral.
A ação antioxidante se deve sobretudo à presença de catequinas e polifenóis.
Para você entender a diferença (e os benefícios), para obter a mesma quantidade de antioxidantes de 1 xícara de chá verde você precisaria consumir 8 maçãs.
O chá verde tem efeito termogênico (aumento do gasto calórico), promovendo uma aceleração do metabolismo e fazendo com que o gasto calórico do organismo seja maior. Isso facilita o processo de emagrecimento.
A bebida também possui quantidades elevadas de epigalocatequina e cafeína, que são substâncias diretamente relacionadas à termogênese.
Leia mais: Entenda como acelerar o metabolismo ajuda a queimar gordura
O chá verde possui componentes capazes de exercer ação protetora contra as doenças cardíacas.
Entre elas, a bebida pode reduzir a oxidação do LDL e os níveis de colesterol plasmático, além de evitar alterações da vasoconstrição.
Estudos apontam que os riscos de câncer possam ser minimizados com o consumo regular do chá verde, sobretudo o câncer de mama.
Aponta-se que componentes presentes na bebida possam reduzir ou inibir a formação de nitrosaminas, que são agentes cancerígenos.
O periódico científico Life Sciences publicou uma pesquisa em 2004 que reforça a ação do chá verde na prevenção ou inibição da proliferação de câncer.
De acordo com os resultados, os componentes presentes no produto podem evitar o sangramento de tumores de pele, diminuir os riscos de câncer de estômago, melhorar as respostas do organismo ao tratamento de câncer intestinal, além de reduzir a proliferação celular do câncer do pulmão.
Outros estudos indicam que a planta pode reduzir os riscos de mulheres desenvolverem câncer de mama quando costumam ingerir 5 xícaras da bebida por dia e em mulheres entre 40 e 70 anos, os riscos de câncer de colorretal podem ser diminuídos em até 57%.
Já nos homens, há 58% menos chances de se desenvolver câncer de próstata.
A L-teanina é um aminoácido pouco disponível nos alimentos e plantas, mas a Camellia sinensis é uma das únicas plantas que apresentam a substância.
A ingestão do aminoácido promove a produção de serotonina e dopamina, promovendo as sensações de bem-estar e felicidade.
Além disso, a L-teanina aumenta a produção de ondas alfa no cérebro. Essa ação resulta no relaxamento induzido, fazendo com que haja uma diminuição da agitação e ansiedade.
Um estudo publicado no periódico Journal of Medicinal Food indica que o consumo de chá verde pode ser benéfico ao humor e à memória.
A pesquisa acompanhou pacientes que ingeriram a bebida e comparam com um grupo que ingeriu placebo.
Os resultados sugerem que a L-teanina presente no chá favoreceu a memória dos participantes e melhorou a capacidade de leitura e reconhecimento de palavras, ou seja, o consumo está associado à melhora da vigilância mental.
Um estudo publicado no periódico Arquivo Brasileiro de Cardiologia, em 2009, realizou análise de amostragem sobre a ação da Camellia sinensis e os efeitos no colesterol.
Os resultados são semelhantes a outros estudos desenvolvidos anteriormente de que a L-teanina presente no chá pode reduzir as taxas de colesterol total e de LDL.
Há vários chás que melhoram a digestão estimulando a produção de suco gástrico. Apesar do chá verde auxiliar nos processos de degradação alimentar, ele atua de maneira diferente o organismo, pois estimula a microbiota intestinal.
Nosso intestino é composto de centenas de bactérias responsáveis pela degradação e absorção nutricional.
Como o chá verde estimula a flora intestinal, os componentes presentes nas refeições são melhor aproveitados.
Estudos apontam que as substâncias fenólicas do chá verde podem proteger as células contra uma neurotoxina responsável pela doença de Parkinson.
Consumir chá verde diariamente pode auxiliar no controle da pressão arterial.
Um estudo realizado na população chinesa indicou que até 65% dos participantes com pressão alta tiveram os níveis reduzidos ao consumir o produto.
Outra pesquisa realizada em 2008 e publicada no acervo da Medline sugere resultados semelhantes, apontando que a planta Camellia sinensis pode reduzir as taxas de hipertensão e, até mesmo, diminuir os valores em quem não possui pressão alterada.
Os componentes do chá verde podem minimizar os riscos de infarto e AVC, pois a bebida pode reduzir a pressão arterial nos pacientes com hipertensão, que é um fator de risco para essas condições.
Cerca de 40% dos infartos e até 80% dos AVCs são causados ou favorecidos pela pressão alta.
Diversos fatores podem fazer com que o organismo comece a reter líquidos, como a alimentação, o estresse e o metalismo. O resultado dessa retenção é o inchaço, o desconforto e o ganho de peso.
Como o chá verde tem propriedades diuréticas e digestivas, o consumo é ideal para eliminar os líquidos retidos e outras toxinas que podem causar inflamações no organismo.
Apesar de ainda necessitar de mais estudos e testes em humanos, uma pesquisa publicada no periódico científico Journal of Nutrition aponta que o chá verde pode reduzir a gordura visceral e os níveis de inflamação do organismo.
Essa gordura está presente entre os órgãos e é a mais perigosa, pois é associada ao riscos elevados de doenças crônicas e obesidade.
O consumo de chá verde tem sido associado à redução dos riscos de diabetes tipo 2. A bebida pode atuar através de 2 mecanismos: redução das taxas de glicemia (açúcar no sangue) ou promovendo o aumento da sensibilidade à insulina.
Em 2009, uma publicação científica no Journal of the American Medical Association apontou que pessoas que ingeriram cerca de 4 xícaras de chá todos os dias, tiveram até 20% menos chances de desenvolver diabetes.
Aliado aos bons hábitos, sim. Ele pode ser um auxiliador à redução de peso ou diminuição das taxas de gordura.
Mas, mesmo que possa haver uma redução do inchaço ou retenção de líquidos, só tomar o chá, seja ele natural ou em cápsulas, provavelmente não vai alterar o peso relacionado aos índices de gordura (tecido adiposo).
Ou seja, é possível eliminar aquela sensação de inchaço decorrente da má alimentação, excesso de sódio, TPM ou calor.
Mas para emagrecer mesmo, ou seja, gastar mais calorias, é preciso investir na associação de fatores.
Para isso, é possível aliar a bebida à rotina de atividades físicas e à boa alimentação. Com isso, as propriedades diuréticas e a forcinha que ele pode dar no metabolismo auxiliam a reduzir medidas.
As recomendações de ingestão são variadas e não há, necessariamente, um consenso. Algumas pessoas bebem o chá verde pelo prazer, pelo sabor e pelo costume. Então tomar o líquido às vezes, naqueles dias que você quer algo quentinho, pode ser um modo de consumi-lo. Mas os benefícios serão bem menores.
Geralmente, quem ingere o produto esporadicamente tende a perceber os efeitos estimulantes e energéticos, devido ao efeito da cafeína.
Mas para quem deseja ver os resultados na saúde e na balança, é ideal que o consumo seja diário. Em média, recomenda-se ao menos 2 xícaras de chá verde se for feita a partir da planta (a granel ou em saquinho).
Essa quantidade, de acordo com uma nota da USP, confere cerca de 350mg de polifenóis, sendo suficiente para proporcionar benefícios ao organismo.
Mas lembre-se que podem haver diferenças entre os chás feitos da folha e os vendidos em saquinhos.
Em geral, os nutricionistas sugerem o consumo máximo de 4 xícaras por dia, para que os efeitos da cafeína não sejam prejudiciais ao organismo. Mas há estudos que foram realizados com participantes que ingeriram entre 5 e 8 xícaras todos os dias.
Se o consumo for através do produto em pó, são recomendados 2 copos por dia. Cada copo deve ser preparado com 200mL de água e 10g do chá.
Para o produto em cápsulas, a ingestão deve seguir as recomendações do fabricante. Em geral, são entre 2 e 4 cápsulas ao dia.
No geral, preparar chá é muito simples: tão fácil quanto ferver água, certo? Nem tanto.
Apesar de ser um preparo fácil (água quente e erva), algumas dicas podem ajudar você a preservar as propriedades da planta, melhorando os benefícios dela ao organismo.
O ideal é colocar 1 litro de água para aquecer e, logo que as primeiras bolhas de ar começarem a surgir, desligar o fogo. Ou seja, se você prepara chá com a água fervente, talvez esteja perdendo propriedades da bebida.
A medida certa é usar 2 colheres da erva para cada litro de água.
Se você estiver preparando a erva a granel, as tradições recomendam que a água seja adicionada à erva (e não a erva à água), pois o movimento e a pressão do líquido sobre as folhas é suficiente para misturar e extrair os princípios adequadamente.
Tampe o recipiente para que ocorra a infusão e espere entre 2 e 3 minutos antes de coar.
Se a bebida for coada muito rápido, algumas propriedades não têm tempo de ser liberadas.
Nem todo mundo gosta do sabor amargo do chá verde, mas adoçar a bebida pode não ser a melhor opção, principalmente se for feita com açúcar refinado.
Uma dica para quem deseja um sabor mais agradável ou quer variar no dia a dia é misturar outros ingredientes. Ervas como hortelã, camomila, capim-cidreira e limão podem ser aliados e tornar o consumo mais agradável. Algumas sugestões são:
O limão é bastante indicado para dar sabor ao chá verde e potencializar seus efeitos.
Aliado de quem quer mais saúde ou deseja emagrecer, o limão fortalece o sistema imune (pois é rico em vitamina C) e dá uma força para acelerar o metabolismo.
Para preparar a bebida, adicione o sumo do limão ao chá verde pronto e consuma em seguida.
Assim como o limão, o gengibre dá mais sabor e otimiza os efeitos do chá verde.
Para preparar a bebida, adicione o gengibre picado na água, antes da infusão com o chá verde. Depois da infusão, coe (o produto pode potencializar os efeitos termogênicos da bebida, promovendo melhores resultados se o objetivo for a redução de peso).
Para quem deseja variar no sabor, adicionar outros nutrientes e benefícios à bebida, basta misturar a erva desejada, como camomila, hibisco ou hortelã, às folhas do chá verde e fazer a infusão normalmente.
Apesar de possuir elementos essenciais para o organismo, como as vitaminas, o chá verde pode causar efeitos colaterais. Normalmente, seu consumo é bem tolerado, exceto por pessoas com hipersensibilidade a algum componente da planta, mas podem surgir alguns efeitos adversos, como:
Como a bebida possui cafeína e age como um estimulante físico e mental, sinais como agitação, insônia e ansiedade podem aparecer, sobretudo em pessoas sensíveis à substância.
A cafeína pode causar dores de cabeça, náuseas, dificuldade de respirar (ou respiração muito rápida) e aumento da frequência cardíaca. Nesses casos, os efeitos são transitórios e diminuem em poucas horas.
Em geral, as mulheres são mais sensíveis à ação da cafeína e, por isso, podem apresentar mais efeitos adversos.
Algumas pesquisas sugerem que a bebida possa diminuir a absorção de ferro.
O ideal é que o chá não seja ingerido junto com os alimentos, pois pode interferir no aproveitamento nutricional.
Sugere-se que pessoas com anemia, gestantes e lactantes evitem o consumo.
As catequinas presentes na planta pode estimular a produção de suco gástrico e causar a irritação das mucosas estomacais.
O consumo do produto deve ser evitado em jejum e por quem possui úlceras, gastrite ou refluxo.
Apesar de não haver um risco direto ou conhecido do chá verde para as gestantes, é preciso ficar atenta ao produto.
Há estudos que sugerem que a bebida pode reduzir os níveis de ácido fólico na mãe, que podem causar alterações na formação do bebê.
Por isso, mulheres grávidas não devem consumir o chá verde sem conhecimento do médico.
Além disso, outras pesquisas apontam que a cafeína pode ser absorvida pelo leite materno e ser prejudicial ao bebê.
Indica-se que o consumo frequente de chá verde possa interferir na fertilidade.
Um estudo publicado no periódico Journal of Functional Food apontou que a planta pode impactar na reprodução, sobretudo a feminina.
A pesquisa foi realizada com moscas e, por isso, necessita de mais aprofundamento e testes em humanos.
De acordo com a publicação da Sociedade Brasileira de Hepatologia, que analisou a toxicidade de plantas e ervas, o chá verde pode causar alterações no funcionamento dos rins.
Em geral, o consumo da bebida é bastante seguro, mas há relatos médicos em que o paciente sofreu danos graves nos rins devido ao consumo da planta.
Normalmente, os efeitos hepáticos são causados quando há consumo excessivo, mas a quantidade pode ser bastante variável.
Em 2015, uma adolescente sofreu uma hepatite grave causada pelo consumo diário de 3 xícaras de chá verde.
É fácil de encontrar dietas que sugerem e ingestão diária de cerca de 5 xícaras (podendo chegar à 8). Ou seja, a jovem consumiu pouco mais que a metade do indicado e ainda assim teve efeitos colaterais graves.
O consumo frequente da bebida também pode causar alterações no funcionamento do intestino, causando prisão de ventre, cólicas e dores na barriga devido à constipação.
Apesar de um dos possíveis benefícios que o consumo do chá verde traz ser a redução da pressão alta, há estudos que indicam a capacidade da bebida de elevá-la, sobretudo se consumida conjuntamente com outros estimulantes (como energéticos, medicamentos antidepressivos e fenilpropanolamina).
Apesar dos benefícios, o chá verde pode ser desaconselhado para algumas pessoas, como:
Há medicamentos que podem ter a ação interferida pelo consumo do chá verde. Se você fizer uso de qualquer qualquer remédio (seja de uso contínuo ou pontual), é preciso ficar atento ao consumo da bebida.
Entre os compostos que possuem relatos de interação com o chá verde estão:
Com tantos benefícios, o chá verde não iria permanecer apenas na área da nutrição. O produto, atualmente, participa de uma série de cosméticos e tratamentos estéticos para a pele e cabelos, por exemplo.
Algumas propriedades do chá verde na estética incluem:
Pode ser aplicado na pele irritada, com coceira e nas picadas de inseto para reduzir a vermelhidão, promover uma ação antibactericida ou auxiliar na recuperação da pele.
Após lavar o rosto, pode-se umedecer um algodão com o chá e aplicar sobre a pele. Sua ação pode ajudar a controlar a oleosidade da pele.
A ação adstringente da erva promove um reequilíbrio da oleosidade, além de limpar suavemente a camada.
Também pode ser aplicado nos cabelos, auxiliando no controle da oleosidade dos fios.
O chá verde pode diminuir a inflamação cutânea, melhorar a elasticidade e prevenir rugas.
Para quem já apresenta marcas de expressão leves, o produto pode ter efeitos significativos.
No entanto, se as linhas e sinais da pele forem profundos, os efeitos podem não ser tão perceptíveis.
Para quem possui acne, um estudos publicado pelo periódico Journal of Investigative Dermatology sugere que as propriedades da planta podem acelerar o processo de cicatrização e diminuir o surgimento de novas espinhas.
A pele recebe muitos benefícios com a aplicação do chá verde. A superfície que é afetada pela acne, foi exposta por longos períodos ao sol ou apresenta marcas de expressão podem ter o aspecto renovado com a aplicação diária ou semanal do chá.
Os olhos cansados, inchados ou a pele com olheiras podem ser auxiliados pelos efeitos do chá verde. Realizar compressas geladas na região pode melhorar o aspecto em torno dos olhos.
Misturar o chá verde em cremes ou utilizar produtos que tragam a erva na composição pode auxiliar a reduzir medidas, potencializando a ação das massagens linfáticas.
O objetivo do tratamento é ativar a circulação da região massageada (geralmente barriga, coxas e braços) e facilitar a redução de gorduras localizadas.
Como o chá verde tem ação estimulante, pode acelerar as respostas do tratamento estético.
Leia mais: Drenagem linfática: para que serve? emagrece mesmo?
Estudos realizados nos anos 2000 apontam que o chá verde tem grande potencial contra o envelhecimento da pele e pode reduzir os danos decorridos da exposição solar.
Pesquisas recentes ainda apontam que o extrato de chá verde aplicado em forma tópica (em creme ou gel) sobre a pele pode reduzir os processos inflamatórios e oferecer uma considerável proteção contra os raios UVB.
Um estudo realizado com animais em 2009, sobre os efeitos do chá verde na cicatrização da pele, desenvolvido por pesquisadores da USP, demonstrou que os ratos que ingeriram chá verde 1 semana antes da realização de procedimentos cirúrgicos tiveram a recuperação da pele acelerada e diminuição dos edemas (marcas roxas na pele) se comparados aos animais que não ingeriram a bebida.
Há produtos cosméticos à base de chá verde, como cremes revitalizantes e máscaras faciais com preços bastante variados, mas que nem sempre estão acessíveis às pessoas (seja pelo valor ou pela disponibilidade nas lojas).
Para quem deseja usufruir dos benefícios da planta e não quer desembolsar grandes quantias, a melhor tática é fazer os tratamentos em casa.
Confira abaixo algumas receitas:
Coloque 100 gramas de folha do chá verde em meio litro de água aquecida (sem ferver) e deixe descansar por 1 hora.
Coe o líquido e aplique com um algodão, realizando movimentos circulares por todo o rosto.
Se o produto for adquirido em pó, a mistura pode ser feita adicionando algumas gotas de água à 1 colher do chá e misturando até formar um pasta.
O produto pode ser aplicado diretamente na pele, deixando-o agir por cerca de 20 minutos, e depois enxaguado.
Além disso, pode-se misturar o pó diretamente no óleo ou creme corporal, para usar como de costume.
Para obter os benefícios da planta, você pode fazer o chá normalmente (2 colheres da planta para cada litro de água) e aplicar o líquido no rosto com o auxílio de um algodão ou com a ajuda de um borrifador.
Enxágue em seguida ou aplique um algodão levemente umedecido com água.
A máscara pode ser utilizada inclusive em peles oleosas e promove uma hidratação profunda.
Para prepará-la, faça a infusão do chá e utilize uma colher do líquido (ou também 1 colher do chá verde em pó) em uma colher de mel. Aplique no rosto e deixe agir por 20 minutos. Lave com água fria.
Faça a infusão e utilize as folhas úmidas para preparar o esfoliante.
Misture-a com 1 colher de açúcar e 1 colher de mel ou algum óleo vegetal (como de coco ou de amêndoas). Aplique na pele realizando movimentos circulares.
Lave bem para remover o produto.
Você pode misturar o chá verde em pó em seu shampoo ou utilizar as ervas úmidas (após fazer a infusão, misture-as ao produto).
Utilize para lavar os cabelos como de costume, mas lembre-se de enxaguar bem os fios.
Misture algum óleo de sua preferência (amêndoas, coco ou semente de uva, por exemplo) com as folhas ou o pó do chá verde.
O ideal é que, se você usar as folhas, seja utilizado um mixer ou liquidificador para evitar que pedaços grandes permaneçam no produto.
Você pode substituir cremes de pentear ou das máscaras de hidratação pelo hidratante de chá verde.
O produto é facilmente encontrado, sendo vendido em casas de produtos naturais, farmácias de manipulação, farmácias comerciais e algumas lojas alimentares.
Se você estiver procurando produtos com o chá verde (como shakes e chás industrializados), panificadoras e supermercados também entram na lista de locais que comercializam.
Os valores variam de acordo com o tipo do produto e com a marca. Em sachês, há opções que misturam sabores de abacaxi, gengibre, hortelã e o chá verde, a partir de R$ 4 chegando a R$ 20.
Entre os produtos encapsulados, há opções que variam entre R$ 15 e R$ 60. Já as versões solúveis ficam em torno de R$ 40.
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Dizem que no ano 2.737a.C o imperador Shen Nong mantinha um hábito de beber água morna como forma de cuidar da saúde, enquanto caminhava pelos pátios e espaços abertos. Um dia, em meio ao seu ritual, uma folha caiu dentro do copo de água e promoveu uma ligeira infusão da planta.
O imperador, ao beber o líquido, notou a alteração do sabor e do aroma. Encantado com a transformação da água, a bebida foi considerada um produto dos deuses e, assim, iniciou-se a tradição de beber chás.
A história faz parte da mitologia chinesa, mas a verdade é que a China tem um papel importante na disseminação da cultura do chá.
O consumo do produto é bastante tradicional no país, sendo que os imigrantes chineses também têm um papel importante na exportação da tradição.
No Brasil, os chás chegaram por volta de 1812, principalmente com o intuito de serem plantados e exportados para a Europa.
No entanto, a exportação não se desenvolveu tão bem quanto esperado e o plantio de Camellia sinensis foi substituído pelo cultivo de café.
Mas o hábito de beber chá já fazia parte de diversos países e se consagrou também no Brasil.
Sobretudo com a vinda de imigrantes chineses, a bebida continuou a ser consumida e, hoje, representa uma parcela altamente significativa do mercado nacional.
Como a bebida possui cafeína, ela pode interferir na qualidade do sono. O ideal é tomá-la entre as refeições.
Em geral, não há um horário fixo ou mais indicado — depende dos objetivos e da rotina alimentar. A bebida por ser consumida após as refeições ou antes de alguma atividade física. O importante é evitar beber muito próximo à hora de dormir, devido à cafeína presente na planta.
Em geral, recomenda-se que o consumo seja de pelo menos 2 xícaras por dia para obter-se os benefícios da planta. Mas essa dose não deve ultrapassar 4 xícaras, sobretudo devido à cafeína, que pode afetar o sono.
A cafeína pode ser um ótimo auxílio para quem precisa de energia ou quer espantar o sono. Para muita gente, o dia só começa de fato depois de um cafezinho - ou não tão pequeno assim. Mas os chás também contém cafeína, por isso o consumo em excesso pode afetar o sono, causar agitação ou promover efeitos colaterais.
O chá verde possui uma concentração menor da substância. Para fazer uma comparação, 240mL de café coado pode chegar a 200mg de cafeína, enquanto a mesma quantidade de chá verde pode chegar a apenas 40mg.
Apesar de ser menor a concentração de cafeína, o consumo diário pode ser de até 6 xícaras (variando de acordo com os estudos, pesquisadores e objetivos). Portanto, se você ingerir a dose máxima recomendada, a quantidade de cafeína pode chegar a 240mg.
Sim. Basta seguir as dosagens recomendadas (2 colheres de chá verde para cada litro de água) e mantê-lo em um recipiente adequado, na geladeira ou temperatura ambiente. Mas o ideal é que a bebida seja consumida em até 24 horas, evitando que as propriedades sejam perdidas.
O produto que você compra a granel é desidratado, então a validade costuma ser bastante longa. Mas deixar a erva em contato com o ar por longos períodos faz com que ela sofra uma oxidação gradual, reduzindo as suas propriedades.
O ideal é deixar o chá verde protegido da umidade, da exposição solar e guardado em um pote ou embalagem bem vedado. Em geral, dá para guardar no armário, mas se a região que você mora for muito quente, o melhor é colocá-lo na geladeira.
A bebida pode ser preparada a cada consumo ou feita em quantidades maiores. Nesse último caso, você deve armazená-la em temperatura ambiente ou em geladeira por, no máximo, 24 horas. Durante esse período, o chá verde não perde suas propriedades e pode ser consumido ao longo do dia.
Você deve evitar o uso de açúcar refinado e adoçantes artificiais. Se quiser adoçar, o mel pode ser uma boa opção. Apesar de não haver alterações nas propriedades da bebida, os adoçantes (açúcar, mel ou dietéticos) podem tornar a bebida mais calórica.
Parcialmente sim. Todos são originários da Camellia sinensis, mas cada um terá processos industriais diferentes, além de apresentarem concentrações nutricionais bem diversas. Você deve consultar sempre o rótulo para verificar as propriedades do produto.
Quem busca alternativas saborosas, naturais e saudáveis para beber, encontra nos chás um excelente alternativa.
O chá verde, que pode ser servido para espantar o frio ou refrescar, apresenta uma diversidade de propriedades benéficas ao organismo. Por isso, o produto ganhou o status de alimento funcional.
Seja no consumo esporádico, apenas pelo sabor, ou diário, usufruindo dos componentes da planta, o chá verde pode ser um aliado à saúde e ao bem-estar.
Para conhecer mais benefícios e utilizações de plantas e outros alimentos, fique de olho no Minuto Saudável!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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