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Ácido fólico (vitamina B9): saiba quando é preciso tomar

Publicado em: 16/06/2020Última atualização: 03/08/2021
Publicado em: 16/06/2020Última atualização: 03/08/2021
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Nosso corpo precisa de muitos nutrientes para funcionar plenamente. Isso inclui diversos tipos de minerais (cálcio, ferro, potássio, etc) e vitaminas (A, complexo B, C, D).

Cada um desses têm uma função única e indispensável no organismo. De forma que é normal que, ao apresentar baixos índices de um ou mais nutrientes, seja necessário um tratamento para reposição — medicamentoso ou a partir de mudanças de hábitos alimentares.

Nesse sentido, separamos algumas informações sobre um desses nutrientes importantes para o corpo humano (especialmente na gravidez, queda capilar, etc): o Ácido Fólico, ou vitamina B9. Confira:

O que é ácido fólico (vitamina B9)?

O ácido fólico (ou vitamina B9) faz parte do complexo B e é um nutriente muito importante para nosso organismo, considerando que está diretamente relacionado com a formação de novas células — o que é importante especialmente na gravidez.

Nesse sentido, essa substância tem um papel muito importante para a produção e manutenção de novas células. Bem como na maturação (processo de evolução) e formação de glóbulos vermelhos e brancos na medula óssea.

Além disso, é responsável pela manutenção de sistemas essenciais (imunológico, circulatório e nervoso), bem como é indispensável para a síntese de DNA e RNA.

Devido sua ação, pode trazer inúmeros benefícios à saúde, tais como prevenir a anemia e evitar a progressão de alguns tipos de câncer. Ainda, pode até mesmo contribuir com fatores estéticos — como o crescimento de unhas e a aparência da pele.

Como mencionado, a vitamina B9 pode ser importante em especial durante a gestação. Isso pois ajuda a prevenir má formação no tubo neural do bebê — termo genérico que abrange malformação da medula espinhal durante a fase embrionária ou fetal (como anencefalia).

Vale destacar que as gestantes têm predisposição para desenvolver deficiência de folato, por conta do aumento na demanda dessa vitamina. Já que ela é essencial para o crescimento fetal e tecidos maternos.

Outros fatores que podem colaborar para essa deficiência são: dieta inadequada, hemodiluição fisiológica gestacional e algumas influências hormonais.

Nesses casos, os(as) médicos(as) costumam recomendar a suplementação desse nutriente.

Entretanto, para quem quer simplesmente manter os níveis normais do ácido fólico, é possível que isso seja feito através de hábitos alimentares. Considerando que essa vitamina está presente em diversos alimentos (como o feijão, peixes, milho, etc) e é abundante nas folhas verdes.

É importante saber que os suplementos são uma forma sintética da vitamina, que apresenta maior biodisponibilidade (absorção). Considerando que pelos alimentos a absorção é de mais ou menos 50%, variando conforme o tipo de processo de cozimento.

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Para que serve no organismo?

De forma geral, o Ácido Fólico atua no organismo como responsável pela manutenção dos sistemas imunológico, circulatório e nervoso. Assim, atua principalmente na formação de algumas proteínas e da hemoglobina (transporta oxigênio para os tecidos), prevenindo a anemia.

Mais especificamente, pode contribuir para o organismo nos seguintes aspectos:

  • Traz benefícios ao cérebro — manter bons níveis de ácido fólico pode evitar problemas relacionados à demência e condições cognitivas (como o Alzheimer);
  • Ajuda a deixar as unhas, pele e cabelos saudáveis — assim como todas as vitaminas do complexo B, o ácido fólico pode ajudar a deixar a pele mais luminosa (com controle de oleosidade) e impulsionar o crescimento de unhas e cabelos;
  • Pode ajudar a evitar a progressão do câncer — alguns estudos também apoiam a hipótese de que a insuficiência de ácido fólico pode ser um fator de risco para a ocorrência de tumores malignos;
  • Pode atuar como coadjuvante no tratamento contra depressão — o ácido fólico age como um cofator na produção de serotonina (hormônio da felicidade);
  • Necessário para a síntese de DNA (responsável por armazenar as informações genéticas dos seres vivos) e RNA (atua na produção de proteínas).

Vale destacar que, conforme mencionado, o ácido fólico tem relação direta com o sistema circulatório. Nesse sentido, ele atua combinado com as vitaminas B6 e B12 e reduz os níveis de homocisteína (aminoácido que quando em excesso afeta o sistema circulatório e coração).

Quando esse aminoácido está elevado, a tendência é que ocorra um endurecimento dos vasos sanguíneos. Dessa forma, elevando a pressão arterial e aumentando o risco de problemas como o AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Sendo assim, o ácido fólico pode atuar de maneira preventiva a esses e outros problemas.

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Quando é necessário tomar suplemento de ácido fólico? 

Na maioria dos casos, pessoas saudáveis e que mantêm uma dieta equilibrada dificilmente irão apresentar deficiência em apenas uma das vitaminas do complexo B. Considerando que, normalmente, uma dieta inadequada resulta múltiplas deficiências vitamínicas.

Sendo assim, muitas vezes é preferível a mudança de hábitos alimentares em vez de iniciar um tratamento com uso de suplementação — o que só deve ser feito com orientação profissional.

Porém, há alguns casos em que esse tipo de tratamento pode ser recomendado: 

  • Gravidez;
  • Anemia por deficiência de folato;
  • Queda capilar;
  • Excesso de homocisteína — aminoácido presente no plasma sanguíneo (está relacionado com o surgimento de doenças cardiovasculares).

Entenda melhor porque o ácido fólico pode ser indicado nas seguintes condições:

Gravidez

De forma geral, o ácido fólico é indicado para todas as mulheres grávidas. O ideal é iniciar o uso antes mesmo da gestação e mantê-lo até a 12ª semana.

Essa vitamina é imprescindível nessa fase, considerando que fortalece a saúde da mãe e protege o bebê contra deficiências no tubo neural.

Porém, vale destacar que o tubo neural se desenvolve logo nas primeiras semanas de gravidez, geralmente antes que a mulher descubra que está grávida. Isso faz com que alguns profissionais indiquem a suplementação com ácido fólico para todas as mulheres suscetíveis a engravidar — considerando que muitas vezes a gravidez ocorre de forma não planejada.

Lembrando, ainda, que é de suma importância consultar previamente um(a) médico(a) antes do uso de qualquer suplementação.

Queda capilar

Todas as vitaminas do complexo B são muito importantes para a saúde da pele, unha e principalmente dos cabelos. Especialmente o ácido fólico (vitamina B9), pode ser fundamental para quem deseja evitar ou combater a queda capilar.

De forma geral, essa suplementação pode reverter e prevenir a calvície causada por fatores genéticos, considerando que age diretamente no folículo capilar.

Embora todas as demais vitaminas desse complexo causem efeitos positivos, sem dúvidas a vitamina B9 é o nutriente que mais estimula o crescimento capilar. Além disso, também ajuda a evitar os fios brancos, pois é responsável pelo transporte da melanina.

Mas, antes de fazer uso do ácido fólico (ou outra substância), busque orientação profissional.

Anemias

O ácido fólico pode ser indicado para o tratamento de anemias hemolíticas: caracterizam-se pela dificuldade da medula óssea em produzir glóbulos vermelhos que estão sendo destruídos antes do tempo devido (o que ocorre por diferentes motivos).

Além disso, também pode ser indicado para tratar anemias megaloblásticas (não perniciosas). Essas, têm sua causa associada às hemácias (glóbulos vermelhos).

Nesses casos, elas apresentam um tamanho maior do que o normal, devido a uma divisão incorreta do citoplasma. Isso se dá pela falta de nutrientes necessários — normalmente vitamina B12 ou vitamina B9 (ácido fólico).

Além de ocorrer variação do tamanho, essas hemácias também costumam ser menos resistentes. Por isso, tendem a morrer antes do tempo esperado.

Vale destacar que as anemias megaloblásticas são um grupo que engloba diferentes tipos dessa doença. Porém, o ácido fólico só é indicado para tratar as que são do tipo não perniciosas.

O que é possível identificar a partir de exames laboratoriais, solicitados pelo(a) médico(a).

Excesso de homocisteína

A homocisteína é um aminoácido que está presente no plasma sanguíneo. Essa substância está relacionada com as doenças cardiovasculares, tais como: AVC, doença coronariana e infarto.

Isso ocorre quando seus níveis estão muito altos, causando alteração nos vasos sanguíneos.

Essa elevação pode ter diferentes causas. Mas, no geral, está associada a doenças genéticas, problemas renais, sedentarismo, tabagismo, etc.

Nesse sentido, dentre os tratamentos que podem ser prescritos, o(a) médico(a) pode indicar a suplementação com ácido fólico. Considerando que esse nutriente faz com que diminuam as concentrações de homocisteína no sangue.

Tomar ácido fólico rejuvenesce? 

As vitaminas são muito importantes não só para a saúde do organismo de forma geral, mas também contribuem com fatores que têm relação estética — como a saúde da pele e cabelos.

No caso do ácido fólico, ele contribui especialmente para o transporte de melanina. Essa substância é responsável pela pigmentação da pele, cabelos, etc. 

Quando se trata dos cabelos e pelos, o ácido fólico pode ajudar a retardar o aparecimento de fios brancos, considerando que mantém bons níveis da melanina. Esse pode ser um fator importante para quem não quer, tão cedo, ver os sinais da idade.

Embora essa vitamina seja muito benéfica também para outras funções, como a renovação celular (também importante para evitar o envelhecimento), ela não é rejuvenescedora.

No geral, ela pode ser usada a fim de prevenir determinados sinais da idade, mas por si só não vai reverter o aparecimento deles.

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O que o ácido fólico baixo pode causar?

Níveis baixos de ácido fólico constituem o que é chamado de “deficiência de folato”. Essa condição nutricional normalmente está associada a uma alimentação inadequada.

Porém, também pode estar associada à má absorção da substância. Além de situações em que a pessoa se enquadra em algum fator de risco para esse problema, que incluem:

  • Uso de inibidores da absorção do folato (como anticonvulsivos);
  • Câncer (leucemia, carcinoma e linfoma);
  • Doenças inflamatórias (doença de Crohn, malária, etc);
  • Problemas metabólicos;
  • Paciente que necessita de hemodiálise ou diálise peritoneal.

Sendo assim, quando a pessoa apresenta essa deficiência de ácido fólico, independente da origem do problema, é possível que cause sintomas como:

  • Fadiga;
  • Despigmentação dos fios (cabelos brancos);
  • Aftas;
  • Retardo no crescimento;
  • Anemia megaloblástica (comumente causa pele pálida, fraqueza, cansaço, etc);
  • Sintomas neurológicos (dormência, irritabilidade, depressão, distúrbios visuais, etc).

Além disso, durante a gestação os níveis baixos de ácido fólico da mãe podem causar problemas no tubo neural do bebê.

O que o excesso de ácido fólico pode causar?

De maneira geral, o excesso de ácido fólico é raro, considerando que se trata de uma vitamina solúvel em água. Esse fator facilita a regulação da substância pelo corpo, considerando que seu excesso pode ser facilmente eliminado através da urina, por exemplo.

Por isso, normalmente, quando ocorre um excesso de vitamina B9 no organismo, isso está atrelado ao uso de suplementos e não de hábitos alimentares. Quando isso ocorre, é comum que apareçam os seguintes sintomas:

  • Dor de estômago;
  • Náuseas;
  • Euforia;
  • Excitação;
  • Hiperatividade;
  • Reações cutâneas (como a urticária).

Dessa forma, reforça-se a necessidade de sempre seguir as recomendações médicas quanto às dosagens diárias.

Isso é necessário especialmente se você for gestante. Pois há alguns estudos que indicam que ingerir altos níveis do ácido fólico durante a gravidez pode prejudicar o bebê, aumentando inclusive os riscos de que a criança tenha autismo.

O risco está atrelado ao fato de que o ácido fólico em excesso pode prejudicar os genes que fazem ajudam no processo de desenvolvimento do encéfalo. Com isso, pode ocorrer má formação — favorecendo o desenvolvimento de autismo ou autismo parcial.

Tomar ácido fólico engorda?

Não. As vitaminas não causam um aumento de peso, ou seja, você não vai engordar ao tomar suplementação de ácido fólico — principalmente considerando que a dosagem é muito baixa.

Além disso, os nutrientes são essenciais para o pleno funcionamento do organismo e quando estão em níveis adequados consequentemente temos uma saúde fortalecida. O que é um fator essencial para manter um peso saudável.

Sendo assim, preocupe-se sempre em manter uma dieta equilibrada para que o ácido fólico e outras vitaminas estejam sempre em níveis adequados.

Entretanto, caso você note aumento de peso durante o uso da suplementação, busque auxílio profissional para que seja possível encontrar a real origem da alteração.

https://minutosaudavel.com.br/vitamina-engordar/

Como tomar e qual a quantidade ideal de ácido fólico?

Quando indicado para grávidas, normalmente a dose recomendada de ácido fólico é de 400mcg a 600mcg (microgramas) diárias, mas em alguns casos específicos pode ocorrer uma variação. Já em outros tipos de tratamento (como a queda capilar), a dosagem é estabelecida pelo médico conforme a necessidade.

Isso, considerando que há versões disponíveis com concentração da substância desde 200mcg até níveis mais altos.

Conforme mencionado, a orientação médica é fundamental para que a suplementação seja feita de forma correta. Porém, no geral, indica-se tomar aproximadamente 30 minutos antes da refeição.

Dessa forma, facilita-se a absorção da substância, considerando que evita que ela se misture com os alimentos no processo digestivo.

Por que é importante repor ácido fólico na gestação? 

É muito comum que mulheres grávidas tenham que fazer uso de suplementação, tanto para cuidar de sua saúde quanto para cuidar da saúde do bebê. 

Dentre os suplementos necessários, está o uso do ácido fólico. Conforme mencionado em tópico anterior, essa vitamina protege o bebê contra problemas no tubo neural

Isso inclui as malformações que envolvem a estrutura primitiva que dá origem ao cérebro e à medula espinhal. Podem ocorrer diferentes formas (anencefalia, meningocele, espinha bífida, etc), mas todas são graves e muitas vezes incompatíveis com a vida.

Tudo isso ocorre logo nas primeiras semanas de gravidez, geralmente antes que a mulher descubra que está grávida. Por isso, quando se está planejando engravidar, é importante buscar orientação de um(a) profissional.

Dessa forma, ele(a) poderá analisar a sua saúde e recomendar cuidados prévios. Nesse momento, é comum que seja indicado o uso da suplementação da vitamina B9 — que pode ser recomendado até a 12ª semana da gestação.

Assim, garantindo que os níveis da substância estarão adequados já no início da gravidez.

Porém, caso a gestação ocorra de forma não planejada (o que é muito comum), busque auxílio profissional o quanto antes para evitar, dentro do possível, qualquer problema quanto ao desenvolvimento do bebê.

O suplemento ajuda a engravidar?

Não. Tomar ácido fólico não é algo que pode aumentar as chances de engravidar, muitas pessoas têm essa ideia por conta da recomendação de fazer uso desse suplemento antes da gestação.

Porém, como mencionado, essa indicação é para prevenir má formação do bebê. Além de cuidar da saúde da mulher.

Mas, se você precisar fazer uso de suplemento de ácido fólico por outra razão, não se preocupe pois não há como isso aumentar suas chances de ficar grávida.

Qual é o melhor ácido fólico para quem quer engravidar?

Não existe o ácido fólico certo, pois pode variar bastante conforme a indicação médica. Isso considerando que o(a) profissional precisa levar em conta fatores individuais, para então decidir a dose e o produto correto.

Porém, algumas opções de medicamentos que atuam na suplementação desse nutriente são:

Vale destacar que, apesar desses (e outros) remédios terem a dosagem de 5mg, isso vai contra a recomendação do Ministério da Saúde, que indica a dosagem de 0,4mg diárias.

Sendo assim, é importante seguir a indicação do(a) médico(a) responsável pelo seu acompanhamento. O que se aplica tanto para quem deseja engravidar, quanto para mulheres que já são gestantes.

Até quando tomar ácido fólico?

Se você está tomando o ácido fólico como um cuidado preventivo antes de engravidar, é comum que o(a) médico(a) indique manter a suplementação até a 12ª de gestação. Considerando que é importante para evitar má formação no sistema nervoso do bebê.

Porém, a reposição desse nutriente também pode ser indicada para outros casos (queda capilar, anemia, etc). Nessas situações, o tempo de tratamento varia conforme cada caso.

Sendo assim, siga sempre as indicações profissionais para garantir a eficácia.

Ácido fólico em comprimidos: pode tomar todos os dias?

Sim. Quando o uso da suplementação de ácido fólico é necessário, a administração é feita diariamente pelo período determinado pelo médico ou médica.

Conforme mencionado, isso ocorre especialmente para mulheres grávidas ou com pretensão de engravidar, a fim de evitar complicações ao bebê.

Porém, caso você precise repor os níveis desse nutriente por outra razão, também é comum que seja necessária a administração diária — normalmente por um período mais curto, se comparado ao de gestantes.

Seja qual for o seu caso, não deixe de seguir as recomendações profissionais para garantir um uso seguro e eficaz da suplementação do ácido fólico.

Homem pode tomar a vitamina B9?

Sim. O ácido fólico é um nutriente essencial para todos os seres humanos, considerando que está envolvido em processos essenciais — como a formação de novas células, para evitar problemas cardiovasculares, etc.

Vale destacar que, com relação à fertilidade masculina, o ácido fólico também desempenha um papel importante.

Assim como as mulheres precisam cuidar de sua saúde quando desejam engravidar e, dentre outras coisas, manter bons níveis de ácido fólico, o mesmo se dá para os pais.

Esse nutriente reduz o risco de alterações cromossômicas nos espermatozoides. O que, quando ocorre, pode causar problemas nos embriões dificultando a gravidez.

Quais os efeitos colaterais do ácido fólico?

O ácido fólico não causa efeitos colaterais quando absorvido através da alimentação. Porém, a partir da suplementação desse nutriente, podem surgir reações adversas (principalmente se ultrapassar a dose recomendada). Sendo que o mais comum é que ocorram distúrbios gastrointestinais.

Nesse sentido, os efeitos colaterais podem incluir sintomas como náuseas, distensão abdominal, flatulência e reações alérgicas — tais como eritema, prurido e urticária.

Além disso, ultrapassar a dose de 15mg diárias pode causar alterações no SNC (sistema nervoso central), como distúrbios no sono e irritabilidade.

Ácido fólico dá fome?

Algumas pessoas podem sentir mais fome a partir do uso do ácido fólico. Porém, isso não está relacionado a nenhum efeito colateral dessa substância.

Na verdade, quando o organismo está com todas as vitaminas em níveis adequados, a pessoa tende a ter mais fome do que quando está com deficiência de algum nutriente. O que se aplica tanto para o ácido fólico, quanto para outras vitaminas.

Porém, caso você sinta uma mudança drástica no apetite ao realizar suplementação com ácido fólico, busque auxílio médico para saber se a alteração está (ou não) relacionada com isso.

Alimentos fonte de ácido fólico

Conforme mencionado, o ácido fólico pode ser absorvido naturalmente através de uma alimentação balanceada. Para isso, há alguns alimentos que são ricos nesse nutriente que devem fazer parte da dieta. 

As folhas verdes são os alimentos mais indicados para reforçar a alimentação com vitamina B9, mas além delas há:

  • Fígado de boi — na porção de 100g, há um pouco mais de 200mcg de ácido fólico;
  • Levedura de cerveja — em apenas 16g pode haver mais de 600mcg de ácido fólico;
  • Leguminosas (lentilha, feijão, grão-de-bico) — contêm em média um pouco menos de 200mcg de ácido fólico por porção de 100g;
  • Amendoim — uma porção de 70g tem em média 90mcg de ácido fólico.

Sendo assim, incluir esses alimentos em sua rotina pode ajudar muito a manter bons níveis de ácido fólico — além de outros nutrientes.

Vale destacar, porém, que os vegetais são a maior fonte de folato na alimentação. Em especial os folhosos verde-escuros (espinafre, couve, manjericão, chicória, folha de brócolis, etc).

O cozimento do alimento melhora o aproveitamento do ácido fólico pelo organismo?

Não. Em geral, todo alimento cru tende a ter seus nutrientes preservadas de forma a serem melhor absorvidos pelo organismo.

Considerando que o ácido fólico é uma vitamina do tipo hidrossolúvel (solúvel em água), ao cozinhar os alimentos em água, eles perdem grande parte da concentração desse nutriente.

Sendo assim, o ideal é optar por outros métodos de preparo, como o cozimento a vapor ou o consumo cru.


O ácido fólico é uma vitamina muito importante para o pleno funcionamento do organismo, além de contribuir como um cuidado preventivo na gestação. Porém, para fazer uso de sua suplementação, não deixe de buscar orientação profissional.

Lembrando que manter uma dieta equilibrada permite absorver esse e outros nutrientes de forma natural.

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Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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