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Alimentos industrializados: o que são? Fazem mal à saúde?

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 29/06/2019Última atualização: 18/10/2021
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 29/06/2019Última atualização: 18/10/2021
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Os alimentos industrializados são aqueles que, em geral, passam por uma série de etapas, técnicas industriais e também recebem a adição de outros ingredientes e químicos.

A maioria desses produtos necessita de uma grande quantidade de procedimentos, e como o próprio nome diz, são produzidos diretamente nas indústrias e de lá passam para a nossa mesa. Em geral, são produtos que vêm prontos ou semiprontos para o consumo.

Durante o processo de fabricação, os alimentos podem passar por várias etapas, como defumação, concentração, fermentação, congelamento, filtragem, resfriamento, desidratação, fritura, fatiamento, pasteurização, mistura, padronização e emulsificação. 

Cada um desses procedimentos citados acima possui uma função para o alimento. Podendo ser para dar mais sabor e textura, realçar a cor, aumentar o prazo de validade, evitar que eles pereçam ao longo do transporte e do armazenamento, e até mesmo fazer maior aproveitamento das partes comestíveis. Por isso, vale a pena entender melhor sobre essa categoria. 

Quais os tipos de alimentos industrializados?

Os alimentos industrializados podem dividir-se em três grupos, os minimamente processados, processados e os ultraprocessados. Para cada um desses existe uma intensidade de alterações dos alimentos naturais.

Por exemplo, os alimentos minimamente processados são aqueles que passam por pequenas mudanças, enquanto que os processados e os ultraprocessados passam por alterações mais intensas na sua composição.

Porém, nem todos são produzidos nas fábricas e indústrias. Apesar do nome, os alimentos minimamente processados e processados podem ser feitos em casa ou na padaria, por exemplo. Então, confira cada um dos tipos de alimentos processados abaixo:

O que é um produto minimamente processado?

Como falamos acima, os alimentos minimamente processados são aqueles que antes de serem vendidos, passam por procedimentos mais simples, como cortar, lavar, descascar, moer ou receber adição de açúcar e sal. Geralmente, esses processos são feitos para tornar os alimentos mais práticos, seguros e também mais palatáveis.

Confira abaixo a lista de alguns alimentos minimamente processados:

  • Carnes em porções, carne moída, congeladas ou resfriadas;
  • Leite pasteurizado;
  • Hortaliças lavadas e embaladas;
  • Grãos embalados (arroz, feijão).

Leia também: Qual leite é melhor: integral, vegetal, desnatado ou semi? | MS (minutosaudavel.com.br)

O que é um alimento processado?

Os alimentos processados são aqueles que durante a fabricação, podem receber adição de sal, açúcar e aditivos químicos capazes de prorrogar o prazo de validade e também manter o sabor, a cor e a característica dos alimentos. Geralmente, são os embutidos ou enlatados os mais lembrados.

A maioria dos alimentos consumidos passa por algum tipo de processamento nos lares, nos serviços de alimentação ou na indústria. Por isso, produtos caseiros também podem ser chamados de processados.

Essas modificações durante o preparo podem ser muito grandes (como a adição de químicos) ou menores (como assar um pão caseiro).

Veja a lista de alguns produtos processados:

  • Pães;
  • Queijos;
  • Frutas em calda ou cristalizadas;
  • Peixes enlatados, como sardinha, atum.

O que é um produto ultraprocessado?

Os alimentos ultraprocessados são aqueles que não têm origem em outro lugar a não ser na indústria, ou seja, alimentos que não se encontram na natureza. Alguns até são feitos em laboratórios e necessitam de muitas técnicas e etapas para que fiquem prontos para serem consumidos.

Para a fabricação, é necessário adicionar ou proporcionar ações que, sozinhas, não iriam ocorrer. Por exemplo, adicionar sabores de carne ou churrasco aos salgadinhos de milho.

Veja a lista de alguns alimentos ultraprocessados:

  • Refrigerantes;
  • Biscoitos recheados;
  • Embutidos;
  • Sorvetes;
  • Salgadinhos.
Alimentos industrializados
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Quais são os alimentos naturais e industrializados?

Os alimentos naturais, ou chamados de in natura, são aqueles que após saírem da natureza não passam por nenhum tipo de processamento industrial ou químico para o consumo. E, por isso, conservam melhor suas propriedades nutricionais, por exemplo:

  • Verduras;
  • Frutas;
  • Legumes;
  • Carnes bovinas e suínas;
  • Ovos;
  • Leite;
  • Peixes;
  • Aves.

Eles contêm menos aditivos, menos corantes ou químicos que fazem mal à saúde. Além disso, contêm nutrientes importantes, como vitaminas e minerais.

Os industrializados são aqueles encontrados em prateleiras de mercados e padarias. Os mais representativos dessa categoria alimentar são aqueles que vêm dentro de embalagens, como:

  • Sucos em pó;
  • Salgadinhos;
  • Biscoitos e bolachas;
  • Pizzas congeladas;
  • Chocolates, guloseimas e balas.

Vale lembrar que, muitas vezes, os industrializados parecem ser menos nocivos à saúde. Por exemplo, um refrigerante sem açúcar tem menos carboidrato e caloria do que um suco de laranja.

No entanto, a bebida industrializada não oferece nenhum nutriente ao corpo. Ao contrário, está cheio de aditivos e conservantes. Por isso, não basta pensar nas calorias quando o assunto é saúde.

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Alimentos industrializados fazem mal à saúde?

Potencialmente sim, uma dieta rica em produtos industrializados é geralmente mais calórica, pouco nutritiva e também contém aditivos químicos. Com isso, aumentam os riscos de problemas cardiovasculares e de outras doenças.

Devido à grande mistura de substâncias e à grande quantidade de processos, eles geralmente são ricos em açúcar, contêm grandes quantidades de aditivos (corantes, conservantes e texturizantes), são pobres em nutrientes e ricos em gorduras ruins.

Se uma pessoa consome diariamente esse tipo de alimento, é importante tomar cuidado. Como já falamos, em longo prazo eles podem causar uma série de malefícios, como pressão arterial elevada, doenças cardíacas e obesidade.

Sendo que cada um deles pode trazer algum tipo de complicação para a saúde, sendo as mais comuns:

Diabetes

Encontrado em grandes quantidades nos produtos industrializados, os açúcares podem ser os vilões nessa história, já que têm potencial para causar doenças cardíacas.

Além de serem considerados calóricos, contribuem para o sobrepeso, e também favorecem a resistência à insulina. Ou seja, quando as células do nosso corpo respondem cada vez menos à presença do hormônio, aumentando as chances de diabetes.

Leia mais: Refrigerante diet pode causar complicação grave de diabetes

Hipertensão

Devido aos níveis elevados de sódio presente nos alimentos industrializados, eles também podem ser considerados um dos fatores de risco para a hipertensão.

Carnes processadas como bacon, presunto, mortadela e salsicha são exemplos de alimentos industrializados que são ricos em sódio. Por isso, é importante ficar atento aos rótulos desses alimentos e, se possível, diminuir cada vez mais o consumo.

Obesidade

Além de aumentar os riscos de doenças cardíacas, os alimentos industrializados também podem causar obesidade.

O alto valor calórico presente nesses alimentos, junto com a quantidade de carboidratos simples e gorduras ruins em sua composição são capazes de causar a síndrome metabólica que inicia com sobrepeso se forem consumidos diariamente.

Colesterol e inflamações

O grande consumo desses alimentos pode levar ao aumento dos triglicérides e do LDL, chamado de colesterol ruim.

Isso porque eles contêm as chamadas gorduras saturadas, que levam ao aumento do colesterol. Além disso, junto com o aumento de peso, o organismo fica mais suscetível ao processo inflamatório.


Os alimentos industrializados fazem parte da alimentação diária de muitas pessoas, então é preciso achar um jeito de reduzir os danos e malefícios causados por eles. Priorizar o consumo de alimentos naturais é mais benéfico para a sua saúde, mas o mais importante é encontrar um equilíbrio. Gostou deste conteúdo? Então, acompanhe mais matérias sobre saúde aqui no Minuto Saudável!

Imagem do profissional Angela Federau
Este artigo foi escrito por:

Esp. Angela Federau

CRN-8: 5047CompletarLeia mais artigos de Esp. Angela
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