Saúde

Escarlatina (doença): o que é, sintomas, fotos, tratamento

Publicado em: 22/03/2019Última atualização: 09/05/2022
Publicado em: 22/03/2019Última atualização: 09/05/2022
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A escarlatina é uma doença contagiosa causada por uma bactéria que costuma afetar crianças em idade escolar. Se não tratada, a condição pode trazer complicações graves para a saúde, como problemas no rim e no coração.

Saiba mais sobre essa doença e como se prevenir dela no texto a seguir!

O que é e o que causa escarlatina?

A escarlatina é uma doença causada por toxinas produzidas pela bactéria Streptococcus pyogenes que é responsável pela produção de uma substância que ocasiona respostas inflamatórias no organismo, resultando nos sintomas clássicos da doença.

Contudo, é preciso ter a noção de que não são todos os Streptococcus que produzem a toxina responsável pela escarlatina. 

Um reservatório natural para o Streptococcus é a pele do ser humano, sendo que essa bactéria comumente causa infecções na garganta, mais especificamente a faringite estreptocócica.

Outras bactérias que também podem causar a escarlatina são o Staphylococcus aureus, o Haemophilus influenzae e algumas espécies de Clostridium.

Embora já tenha sido considerada uma condição grave, com a evolução dos tratamentos com antibióticos, ela se tornou menos perigosa.

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Como acontece a transmissão da escarlatina? Ela é contagiosa?

A escarlatina é transmitida por meio de fluidos da boca e do nariz. Quando um (a) paciente infectado tosse ou espirra, a bactéria pode se espalhar pelo ar pelas gotículas expelidas.

A transmissão acontece efetivamente quando outra pessoa saudável inala o ar ou toca em superfícies onde as gotículas estão. Por exemplo, ao tocar uma maçaneta infectada e depois levar a mão à boca ou ao nariz.

Tocar a pele de uma pessoa infectada, dividir toalhas de banho, roupas e roupas de cama também aumenta o risco de transmissão. Além disso, a doença também pode ser transmitida ao compartilhar talheres e/ou copos com uma pessoa infectada.

Embora menos comum, é possível ocorrer a transmissão por meio do consumo de comida contaminada com Streptococcus, em especial o leite que, se não passar pelo processo correto de pasteurização, pode continuar contaminado com a bactéria.

Ainda assim, existem algumas pessoas que podem ter escarlatina e não transmiti-la. Nesses casos, a pessoa é portadora de um tipo diferente de Streptococcus que não consegue se multiplicar de forma tão eficiente, o que diminui os números de infecção.

A transmissão acontece por meio de fluidos da boca e do nariz.
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Grupos de risco

Qualquer pessoa pode ter escarlatina, entretanto, existem alguns grupos que estão em maior risco. Assim como a faringite estreptocócica, a escarlatina é mais comum em crianças entre 5 e 15 anos, sendo rara em crianças menores do que 3 anos.

Com o tempo, o corpo humano desenvolve imunidade à bactéria, por isso, a doença tende a atingir mais crianças do que adultos.

Dentre os adultos que possuem maior risco de contrair a escarlatina, podemos destacar:

  • Pais de crianças em idade escolar;
  • Adultos que entram em contato com crianças diariamente, como professores, educadores, psicólogos, etc.

Isso porque o maior fator de risco para a escarlatina é contato e convivência com a pessoa infectada.

O Streptococcus pyogenes se espalha com maior facilidade em ambientes fechados e onde as pessoas entram em contato próximo, portanto, locais muito frequentados são um prato cheio para a doença se espalhar. Desses locais, podemos destacar:

  • Escolas;
  • Creches;
  • Transporte público;
  • Ambiente de trabalho.

Sintomas da escarlatina

Crianças contaminadas pelo Streptococcus e que vivem na mesma casa podem desenvolver a doença de formas diferentes, pois cada uma pode reagir à toxina de uma forma.

Além disso, alguns indivíduos não reagem à infecção, ou seja, não apresentam nenhum sintoma, mas são portadores da doença.

O período de incubação (o tempo entre o momento da exposição e o começo dos sintomas) é de, normalmente, 2 a 4 dias. Confira os principais sintomas da condição a seguir: 

Erupções cutâneas

As erupções cutâneas podem ser consideradas o principal sintoma da escarlatina. Elas são pintinhas vermelhas, ásperas ao toque e que causam coceira. Elas surgem, primeiramente, no pescoço, na face, axila e virilha e se espalham posteriormente pelo peito, costas e resto do corpo.

Gradualmente, elas vão sumindo e, com isso, pode ocorrer descamação em torno das mãos, dos dedos e também da virilha. Além disso, elas costumam durar, em média, pouco mais de uma semana. 

Linhas de Pastia

As lesões na pele causadas pela escarlatina costumam ficar aglomeradas nas áreas de dobras, como as axilas, virilhas, pregas do cotovelo, e são linhas avermelhadas e características que surgem nessas regiões. Nesses casos, recebem o nome de Linhas de Pastia.

Febre e calafrios

A pessoa infectada pela escarlatina pode ter febre alta (superior a 37,8 ºC). Esse sintoma costuma aparecer de 12 a 48 horas antes das erupções cutâneas e pode ou não vir acompanhado de calafrios.

Inchaço na língua

Um dos sintomas característicos da escarlatina são alterações na língua. A língua da criança pode ficar inchada e com um tom vermelho-esbranquiçado com pequenos pontos vermelhos, fazendo com que fique parecida com uma framboesa (ou morango).

Inflamação de garganta

A escarlatina pode causar inflamação na garganta. No caso das crianças que possuem amígdalas, caso ela esteja infectada, é possível vê-las avermelhadas e dilatadas, por vezes cobertas por uma membrana ou película branco-amarelada.

Outros sintomas

Além de todos esses, a escarlatina ainda pode causar outros sintomas, como:

  • Dor muscular, de cabeça e/ou abdominal;
  • Náuseas e vômito.
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Fotos

Confira a seguir algumas fotos dos sintomas mais característicos da escarlatina:

Como é feito o diagnóstico?

Os (as) médicos (as) que estão aptos para diagnosticar a escarlatina são clínicos gerais, dermatologistas, infectologistas, otorrinolaringologistas e pediatras, sendo que a suspeita pode ser levantada já no próprio consultório médico, através do exame físico e da descrição dos sintomas.

Contudo, pode ser necessária a realização de exames de sangue e outros testes laboratoriais para verificar a presença do Streptococcus. Confira:

Hemograma completo

O hemograma completo é um exame que serve para avaliar as células sanguíneas de um (a) paciente. Esse exame normalmente é requisitado pelo (a) médico (a) quando ele (a) quer diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença.

No caso da escarlatina, uma quantidade alta de glóbulos brancos, que são as células de defesa do organismo, pode indicar uma infecção.

O teste também permite verificar a presença do Streptococcus em si.

Cultura

A cultura é um tipo de teste que verifica a presença da bactéria em laboratório.

A equipe médica pega uma amostra da saliva ou de secreções nasais e a coloca em uma placa com um líquido nutritivo para bactérias.

Depois de um tempo, as bactérias crescem nessa placa até ficarem visíveis. Ela é, então, analisada no microscópio para que se verifique a presença do Streptococcus.

Teste rápido

O teste rápido é desenvolvido justamente para verificar a presença do Streptococcus.

Nele, o (a) profissional responsável pelo exame coleta amostras de saliva e, através de algumas reações químicas específicas, consegue verificar a presença de antígenos (moléculas que "informam" os anticorpos de infecções) da escarlatina, confirmando ou descartando a suspeita.

O resultado deste teste fica pronto em meia hora, mas, em casos de surto em escolas, por exemplo, é preciso ficar atento aos sintomas, pois o teste pode dar um falso negativo.

Tem cura?

Sim, com o tratamento adequado, a escarlatina tem cura. Este envolve o uso de medicamentos antibióticos para controlar a infecção e, se necessário, medicamentos que aliviam os sintomas.

Tratamento para escarlatina

A escarlatina é tratada com o uso de antibióticos, medicamentos que agem sobre as bactérias e ajudam o sistema imune do corpo a lutar contra o agente infeccioso.

Certifique-se de fazer o tratamento completo, tomando o medicamento durante a quantidade de dias indicada na receita. Dessa forma, o tratamento terá mais eficiência, além de evitar o surgimento de superbactérias.

Outras formas de tratamento buscam diminuir os sintomas. Nesse caso, o uso de medicamentos para febre e dor podem ser usados. Entretanto, lembre-se de sempre consultar um (a) médico (a) antes de tomar qualquer outro medicamento para evitar possíveis interações medicamentosas que possam afetar a efetividade do antibiótico.

Durante o período de tratamento, também é importante estar atento a sintomas de desidratação, portanto, certifique-se de beber bastante água.

Quando a pessoa com escarlatina não é tratada, ela pode continuar espalhando a bactéria por diversas semanas, mesmo depois dos sintomas terem desaparecido. Por isso, ao surgir os primeiros sinais da doença, é necessário tomar as medidas de precaução, para evitar que a doença se espalhe.

Medicamentos

O principal medicamento utilizado pela equipe médica para o tratamento da escarlatina são os antibióticos. Eles são vendidos com receita médica e o princípio ativo a ser utilizado pode variar de acordo com a indicação médica.

Dentre os principais usados para tratar a escarlatina, podemos destacar:

Os medicamentos indicados para o tratamento dos sintomas nem sempre podem ser tomados por crianças. Se for o caso, consulte o seu médico antes de administrar. Dentre os utilizados para o tratamento dos sintomas, podemos destacar:

A aspirina (ácido acetilsalicílico) não deve ser usada, independente da idade, pois, como a escarlatina causa febre, o uso desse medicamento aumenta as chances de se desenvolver a Síndrome de Reye, uma complicação que, embora rara, pode causar danos ao fígado e ao cérebro.

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um (a) médico (a). Somente ele (a) poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Remédios caseiros

Métodos caseiros de tratamento nunca devem substituir o tratamento medicamentoso. Além disso, podem trazer enormes riscos à saúde visto que não há pesquisas que comprovem sua eficácia e segurança. 

Como cuidar do bebê ou criança com escarlatina?

Assim que os primeiros sintomas surgirem, consulte um médico para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. 

Um dos grandes problemas da escarlatina são as dores de garganta causadas pela doença. Uma maneira de evitar o agravamento desses sintomas é priorizar a alimentação pastosa e mole.

Portanto, dê preferência a mingaus, frutas cozidas, cereais, sopas e purês. Outra medida interessante a ser ressaltada caso o seu (sua) filho (a) esteja com escarlatina é informar a escola. Desse jeito, é possível ajudar a prevenir surtos dessa doença.

Ao saber dessas informações, normalmente a escola solicitará exames de garganta nos outros alunos, pois, quando os surtos ocorrem, há grandes chances de haver um infectado assintomático (sem sintomas).

Escarlatina na gravidez

As mulheres normalmente ficam mais vulneráveis às infecções nos estágios iniciais da gravidez. Entretanto, existe pouca evidência de que a escarlatina cause danos ao bebê durante a gravidez.

Mesmo assim, se você suspeita estar com esse problema, converse com seu (sua) médico (a) imediatamente!

Assim como no caso de qualquer outra infecção, é importante que a mulher grávida fique atenta a possíveis problemas e que, principalmente, não inicie nenhum tipo de tratamento sem o aval médico.

Convivendo

Conviver com a escarlatina pode ser bastante complicado, visto que os sintomas causados pela doença são usualmente bastante incômodos. Existem, entretanto, algumas formas de tornar esse processo menos penoso, são elas:

  • Comer alimentos moles ou adotar uma dieta líquida, caso o processo de engolir esteja doloroso;
  • Se necessário, converse com o (a) médico (a) para ver se você pode usar medicamentos como ibuprofeno ou paracetamol para o alívio das dores e/ou medicamentos tópicos que aliviam a coceira;
  • Beba bastante água, para manter-se hidratado e aliviar a irritação da garganta;
  • Converse com seu médico para ver se você pode usar pastilhas para aliviar a dor de garganta, caso necessário;
  • Mantenha distância de substâncias que podem piorar a irritação, como a fumaça do cigarro ou a poluição do ar;
  • Use um umidificador de ar para evitar mais irritação na garganta por conta do ar seco.

Prognóstico

O prognóstico da escarlatina, quando identificada na hora certa e com o tratamento adequado, é bom. Os adultos ou crianças infectados pelo Streptococcus normalmente conseguem se curar sem grandes dificuldades com o uso correto de medicamentos antibióticos.

Complicações

Caso a doença não seja tratada da maneira correta, ela pode trazer complicações graves, entre elas podemos destacar: 

Febre reumática

A febre reumática é um tipo de doença inflamatória que acomete os (as) pacientes após infecções causadas por bactérias Streptococcus. Essa complicação pode afetar as articulações, a pele e órgãos vitais, como o coração.

Dentre os sintomas da febre reumática, podemos destacar:

  • Febre;
  • Sensibilidade, inchaço, calor, vermelhidão e dor nas articulações;
  • Surgimento de pequenos nódulos sob a pele;
  • Dor no peito;
  • Sopro cardíaco (quando o sangue do coração passa por orifícios que não deveria);
  • Fadiga;
  • Artrite migratória (os sintomas desaparecem de uma parte do corpo para afetar outra parte, antes saudável);
  • Falta de ar;
  • Cardite (inflamação dos músculos do coração).

Glomerulonefrite

A glomerulonefrite é a inflamação do glomérulo, uma parte do rim formada essencialmente por capilares, onde ocorre a filtragem do sangue e a formação da urina. Os sintomas da condição são:

  • Coloração anormal da urina (rosada ou mais escura);
  • Urina espumosa (por conta do excesso de proteína);
  • Hipertensão;
  • Retenção de líquidos (edema), causando inchaço no rosto, mãos, pés e abdômen;
  • Fadiga.

Infecções no ouvido

Uma das possíveis complicações da escarlatina são as infecções de ouvido, causadas normalmente por bactérias. Dentre os principais sintomas podemos destacar a dor de ouvido, dificuldade para dormir, perda de equilíbrio, febre alta, dor de cabeça e perda de apetite.

Abscesso na garganta

Os abscessos na garganta são causados por infecções bacterianas e geram sintomas como dificuldade e dor ao engolir, além de febre. Além disso, o abscesso pode bloquear as vias aéreas, tornando a respiração mais difícil e barulhenta, especialmente na hora de inspirar o ar.

Pneumonia

A pneumonia é um tipo de infecção que se instala nos pulmões, podendo acometer a região dos alvéolos pulmonares, causando febre alta, tosse seca ou com catarro de cor amarelada ou esverdeada, falta de ar e dificuldade de respirar.

A escarlatina, ao afetar o sistema respiratório, o deixa mais vulnerável a outras infecções, podendo causar essa condição.

Entre as complicações da condição está a pneumonia.

Artrite

A artrite é uma inflamação nas articulações que causa dor, rigidez e inchaço nos locais afetados. Uma das causas da artrite são infecções e processos inflamatórios que acometem as articulações, causando os sintomas. Entre as infecções que podem causar artrite está a escarlatina.

Como prevenir a escarlatina?

Como se trata de uma doença infecciosa passada de pessoa para pessoa, existem medidas que devem ser tomadas tanto por quem está saudável quanto pelas pessoas já infectadas. Confira:

Como não pegar escarlatina?

Para evitar pegar escarlatina, existem algumas medidas de prevenção que você pode tomar. Dentre elas, podemos destacar:

  • Evite levar as mãos à boca ou nariz;
  • Lave as mãos com água e sabão com frequência;
  • Não divida talheres, copos, roupas, toalhas de banho ou qualquer objeto de uso pessoal.

Como não transmitir escarlatina?

Caso você já esteja infectado com a escarlatina, existem algumas medidas que podem ser tomadas como forma de evitar a transmissão dessa doença para outras pessoas. São elas:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão;
  • Usar lenços na hora de tossir ou espirrar;
  • Jogar lenços usados fora o mais rápido possível;
  • Não dividir copos, toalhas, talheres ou roupas com outras pessoas.

Medidas ambientais de prevenção à escarlatina

Algumas medidas de higiene ambiental podem ser tomadas para evitar a propagação da escarlatina. São elas:

  • Prezar pela limpeza e secura do ambiente;
  • Garantir boa ventilação no interior das salas;
  • Ao menos uma vez ao dia, limpar e desinfectar brinquedos, móveis, pavimento e locais com que a mão das crianças tenham contato frequente;
  • Desinfetar adequadamente materiais e locais contaminados por secreções ou excrementos;
  • Assegurar a existência de álcool em gel, sabão líquido e toalhas de papel ou secador para as mãos nos banheiros.

Perguntas frequentes

Listamos, a seguir, alguns dos principais questionamentos do público a respeito da condição. Caso surjam outras dúvidas, consulte seu (sua) médico (a).

Quanto tempo dura a escarlatina?

Normalmente, os sintomas da escarlatina tendem a durar uma semana. Inicialmente, eles se apresentam como inflamação na garganta e febre, sendo que as erupções cutâneas começam a aparecer por volta de 12 a 48 horas após os sintomas iniciais, desaparecendo depois de aproximadamente 7 dias.

Uma vez que as erupções desaparecem, as áreas afetadas podem começar a descascar. Esse processo é mais comum nas pontas dos dedos, nos pés e na virilha, podendo durar até 6 semanas.

Qual o período de transmissibilidade?

Assim que os primeiros sintomas começam a aparecer, o (a) paciente já pode transmitir a doença. Nos casos não tratados e sem complicações, o período em que o (a) paciente pode transmitir a doença é de 10 a 21 dias.

Contudo, nos casos em que o (a) paciente é tratado de maneira adequada, ele (a) continua a transmitir a doença apenas até 24 horas após o início do tratamento.

Meu filho pode ir à escola com escarlatina?

Não. É necessário que a criança fique em casa, não somente por conta dos sintomas, que podem trazer a necessidade de que fique acamada, mas porque é preciso evitar a transmissão para outras crianças.

Mesmo assim, a criança infectada não precisa ficar muito tempo longe da escola. Normalmente, após 24 horas depois do início do tratamento com o antibiótico, se não houver mais sintomas, o (a) paciente pode voltar a sua rotina normal.

Entretanto, para garantir a segurança das outras crianças e do seu (sua) filho (a), sempre converse com um (a) médico (a) antes.

Adultos podem pegar escarlatina?

Apesar de ser mais comum em crianças entre 5 e 15 anos, adultos também têm risco de serem infectados pela escarlatina, especialmente se tiverem contato próximo e frequente com pessoas infectadas.

Pode pegar escarlatina mais de uma vez?

A escarlatina acontece normalmente em crianças entre 5 e 15 anos porque o sistema imune delas não está desenvolvido o suficiente para lidar com a doença. Por essa razão, uma vez que se contraiu escarlatina, é difícil contraí-la de novo. Contudo, apesar de raro, isso pode acontecer.


Hoje você aprendeu mais sobre a escarlatina, como ela é transmitida e o que fazer para evitar que mais pessoas sejam contaminadas.

Compartilhe este texto com seus amigos para conscientizar mais pessoas a respeito dessa doença. Para mais informações sobre saúde, tratamentos e exames, continue acessando o site e as redes sociais do Minuto Saudável.

Fontes consultadas

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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