A dor de garganta é uma das condições mais comuns em épocas frias. A irritação, inflamação e sensibilidade na parte superior da garganta (faringe), conhecida como faringite, leva muita gente — adultos e crianças — aos hospitais e centros de saúde.
De origem viral ou bacteriana, há diversos cuidados que podem dificultar a manifestação desse incômodo. Continue acompanhando o artigo para saber quais são!
Índice – neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:
A faringite é uma inflamação na faringe, órgão responsável por fazer a ligação entre o nariz e a boca e também conecta a boca aos dois canais da garganta, o esôfago (que leva para o estômago) e a laringe, que leva para a traqueia e os pulmões.
Quando a faringe está inflamada, sintomas como irritação, dor, coceira e desconforto na região indicam faringite.
As inflamações na faringe normalmente acontecem no inverno, quando o ar está mais seco e a população tende a se concentrar em ambientes fechados, com pouca ou nenhuma ventilação.
Nessas condições, a entrada de bactérias e vírus pelas vias aéreas é facilitada e causam diversas doenças típicas de estações frias, como a laringite e a amigdalite.
As três doenças são frequentemente confundidas, pois têm sintomas extremamente parecidos. Todas são inflamações que provocam dor de garganta e são causadas tanto por vírus, quanto por bactérias, mas acometem regiões diferentes.
Os tratamentos, apesar de parecidos, possuem diferenças importantes. Por exemplo, a laringite exige descanso da voz, enquanto a faringite pode ser tratada com pastilhas e a amigdalite pode precisar de cirurgia para a remoção das tonsilas.
Confira as principais diferenças entre as três condições a seguir:
A faringite acontece na faringe. É a parte da garganta que podemos ver lá no fundo da boca quando a abrimos e olhamos no espelho.
A laringite afeta a laringe, estrutura que fica no topo da traqueia e é onde as cordas vocais se localizam.
A amigdalite afeta as amígdalas, também chamadas de tonsilas palatinas, parte do corpo que conecta a boca à faringe. É possível ver as tonsilas, que são duas, no espelho.
A condição pode ser dividida em três tipos. São eles:
Tipo mais comum de faringite, representando aproximadamente 70% dos casos com crianças e 85% dos casos com adultos, a faringite viral é causada por um vírus.
Esse tipo costuma estar acompanhado pela doença que o vírus causa, como a gripe. Seus sintomas são mais leves em comparação aos outros tipos da doença.
Com 15% das infecções em adultos e 30% das em crianças, a faringite bacteriana é mais rara e mais perigosa do que a viral. Como o nome indica, é causada por uma bactéria que contamina a faringe.
Esse tipo de faringite pode causar febre alta e pode contar com a prescrição de antibióticos como parte do tratamento.
Esse tipo de faringite não é causada por vírus nem bactérias, mas sim por irritação na faringe. É possível que pessoas com rinite, congestão nasal e que respiram pela boca sofram com esse tipo da doença.
O nariz costuma aquecer e filtrar o ar, coisa que a boca não faz, portanto, esse ar não tratado atinge a faringe, que perde calor e umidade para o ar.
A faringite não infecciosa ou alérgica também pode acontecer com pessoas que costumam frequentar ambientes com muito ar condicionado, poluição ou em épocas em que o clima está muito seco.
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Há 3 quadros ou tipos de manifestação da faringite: a aguda, a recorrente e a crônica. Confira um pouco mais sobre cada uma a seguir:
A faringite aguda é caracterizada pelo rápido início de sintomas e há a presença de febre, coceira no nariz, obstrução respiratória e chiado ao respirar.
Em geral, são quadros com tratamento simples. Se as recomendações médicas forem seguidas, os sintomas desaparecem rapidamente após iniciar o tratamento.
Os quadros de faringite recorrente são caracterizados por 4 episódios agudos ou mais no período de 6 meses.
A faringite crônica ocorre quando há persistência e continuidade do quadro. Podem ocorrer sintomas constantes de coceira nasal, halitose, secreção nasal, dificuldade em respirar, obstrução e congestão crônica.
As principais causas da faringite podem ser reduzidas simplesmente a vírus e bactérias. Como mencionado anteriormente, é mais comum que a doença atinja as pessoas no inverno, quando costumamos ficar em lugares mais aquecidos e fechados, o que favorece a transmissão de agentes infecciosos para as vias respiratórias.
O ar seco também facilita a irritação da garganta, o que é propício tanto para infecções, quanto para a faringite não infecciosa.
Os vírus que mais frequentemente causam a faringite são o influenza (vírus da gripe), parainfluenza e o adenovírus, mas outras infecções virais, se afetarem a faringe, podem causar inflamação. Os seguintes vírus são conhecidos por causar a doença:
A faringite bacteriana é normalmente causada por bactérias chamadas de estreptococos e recebem o nome de faringite estreptocócica.
A maioria dessas bactérias são inofensivas, mas altamente contagiosas, se espalham facilmente pelo ar, e podem desencadear não apenas a faringite, mas também meningite e pneumonia.
Quando a bactéria causadora da faringite é o estreptococo beta-hemolítico do grupo A (EBGA), existem riscos maiores, como a manifestação de febre reumática.
Apesar de raro, é possível contrair a faringite por meio das bactérias causadoras da gonorreia (faringite gonocócica) e da clamídia.
Nos casos de faringite bacteriana, o paciente deve ser observado para evitar evoluções da doença e o comprometimento das vias respiratórias.
Dependendo do tipo, sim! As faringites bacterianas ou virais podem ser transmitidas para outras pessoas.
Quando um (a) paciente com um desses dois tipos da infecção espirra ou tosse, o microrganismo se espalha pelo ar ou se deposita nas superfícies, como maçanetas e apoios de transportes públicos, por meio de gotículas.
Ao tocar nesses itens ou inalar partículas de ar contaminadas, o indivíduo fica suscetível a contrair a infecção.
Contudo, a faringite alérgica, causada por ácaros, fungos e poeira, por exemplo, tem causa genética e provoca crises alérgicas capazes de evoluir para a faringite.
Com a aglomeração de pessoas em ambientes fechados, as chances de contrair uma doença nas vias respiratórias aumentam, pois o ar não circula adequadamente. A condição pode ser contraída por meio de gotículas expelidas por meio da fala, espirros e tosse (que libera gotículas de saliva no ar), beijos e compartilhamento de talheres e canudos, por exemplo.
Ademais, o sexo oral também é um caminho de bactérias para a faringe, já que as bactérias de doenças venéreas, como a gonorreia e a clamídia, também podem acometer a garganta.
Alguns grupos são mais propensos a se contaminarem, são eles:
Crianças e adolescentes possuem um risco maior de contaminação por bactérias causadoras da faringite.
Como mencionado anteriormente, algumas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a gonorreia e a clamídia, podem ser transmitidas da genitália para a garganta, causando a inflamação da faringe.
Além disso, pacientes HIV positivos também podem ter maior facilidade em adquirir a faringite por conta de seu sistema imunológico mais debilitado.
Fumantes possuem a faringe irritada, além disso, o calor da fumaça queimada costuma ressecar a faringe, o que facilita a contaminação por vírus e bactérias e, consequentemente, a inflamação.
Além disso, fumantes passivos também podem ser afetados pela irritação na garganta.
Da mesma forma que os fumantes, o contato frequente com químicos pode deixar o sistema respiratório irritado, facilitando as infecções na região.
Ter reações alérgicas a pó, animais, mofo, entre outros, também facilitam o desenvolvimento da faringite.
Estas atividades também irritam a faringe, facilitando a contaminação de agentes causadores da faringite.
A imunidade baixa permite que bactérias e vírus se instalem com maior facilidade no corpo.
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Os sintomas da faringite são fáceis de identificar. Apesar disso, ela é facilmente confundida com laringite e a amigdalite, que também afetam a garganta e demonstram sintomas semelhantes. Os principais sintomas, de acordo com os tipos de infecção, são estes:
Apesar de raros, podem também surgir dores de ouvido, cabeça e vômitos. Ainda, a febre relacionada à faringite viral costuma ser amena quando comparada à causada por bactérias.
A infecção bacteriana é mais agressiva e seus sintomas costumam aparecer abruptamente entre 2 a 5 dias depois do contágio. Entre os principais estão:
Ademais, dores no ouvido podem aparecer caso a infecção se espalhe para a região dos ouvidos, podendo desenvolver otite.
Os (as) médicos (as) mais adequados para diagnosticar uma faringite são o (a) clínico (a) geral ou o (a) otorrinolaringologista, que é o (a) especialista em ouvido, nariz e garganta. Para isso, podem ser realizados os seguintes testes:
Durante o exame da orofaringe, o paciente tem a garganta examinada para que o (a) médico (a) verifique a inflamação.
Entretanto, por meio do exame, não é possível diferenciar com certeza a faringite viral da bacteriana, o que é fundamental para um tratamento adequado.
Conhecendo os sintomas, o médico pode decidir se existe necessidade de fazer exames mais aprofundados.
Um paciente com febre alta e pus na garganta possui fortes indicativos de que a infecção é bacteriana, enquanto que um com tosse e coriza indica uma infecção viral.
Para essa confirmação, são realizados alguns exames laboratoriais como:
O teste busca antígenos para a bactéria EBGA, o estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que é a bactéria que causa a faringite mais agressiva. É um exame feito em emergências e tem resultados rápidos.
O exame também busca a bactéria EBGA por meio de cultura bacteriana. Ele possui entre 90 a 99% de sensibilidade, mas leva mais tempo para ficar pronto. Por conta disso, é recomendado para internamentos e não em emergências.
Esse exame consiste na cultura bacteriana do sangue do paciente e busca encontrar bactérias nele.
Também costuma ser mais recomendado para internamentos do que para emergências, por conta do tempo que leva para que as bactérias se desenvolvam e possam ser encontradas.
Se o histórico do (a) paciente indicar a possibilidade de uma faringite causada por gonorreia ou clamídia, esse exame é indicado para se obter comprovação ou refutação da presença dessas bactérias como causa da condição.
Caso o (a) médico (a) suspeite de abscesso ou comprometimento dos espaços profundos do pescoço, o exame é realizado como forma de confirmar ou eliminar a suspeita.
Caso não haja sinais de infecção bacteriana, outros exames não são necessários e o tratamento para a faringite viral pode ser iniciado.
Dependendo da quantidade de sintomas que indiquem a presença bacteriana, é possível começar a tratamento para esse tipo da condição enquanto se espera pelos resultados laboratoriais.
Sim, a faringite tem cura e ela costuma ser rápida. Com o tratamento adequado, os sintomas da condição podem desaparecer em cerca de uma semana.
Cada tipo de faringite exige tratamentos diferentes, mas em ambos os casos, ele costuma ser fácil. Confira o mais indicado para cada um:
Esse tipo da faringite costuma desaparecer naturalmente após alguns dias, pois o próprio organismo é capaz de lidar com a infecção.
Nesse caso, é recomendado que o (a) paciente mantenha repouso e hidratação e se consulte com um (a) médico (a) para receber as orientações e tratamento adequado.
Por fim, é possível que o (a) médico (a) receite anti-inflamatórios e analgésicos para tratar os sintomas e desconforto do paciente.
Quando existe faringite bacteriana, é necessário o uso de antibióticos que podem ser administrados por via oral, tratamento que costuma durar de 7 a 10 dias, e por injeção intramuscular de dosagem única. Nesse caso, o antibiótico injetado costuma ser a penicilina benzatina G.
Em caso de alergia à penicilina, existem outros antibióticos que podem ser usados por via oral.
Lembre-se: não interrompa o tratamento com antibióticos antes do indicado pelo médico, mesmo que a inflamação já tenha ido embora. Antibióticos eliminam bactérias e, quando elas forem poucas, a inflamação vai embora, mas isso não quer dizer que elas não estão mais lá. É necessário continuar tomando o antibiótico para garantir que todas as bactérias serão eliminadas. Se você interromper o tratamento antes de isso acontecer, elas voltam a se reproduzir, a inflamação volta, e existem grandes chances de ela desenvolver resistência ao antibiótico, tornando-se uma superbactéria.
Em alguns casos de infecção bacteriana mais grave, é possível que o (a) paciente seja internado para receber cuidados especiais.
O internamento é recomendado para casos graves em que existe dificuldade de deglutição que possa levar ao risco de desidratação. Ou seja, caso o (a) paciente não consiga engolir líquidos, ou caso haja risco de comprometimento das vias aéreas, como uma tumoração na garganta.
Nos casos de faringite recorrente, o clínico geral pode pedir um parecer do otorrinolaringologista para a indicação de tonsilectomia ou a cirurgia de remoção das tonsilas, responsáveis por capturar patógenos que entram pela boca.
Existem estudos que indicam que após a remoção das tonsilas, a quantidade de episódios graves de faringite cai drasticamente, assim como a quantidade de casos de faringite sem gravidade.
Algumas revisões de estudo não apoiam a cirurgia, mas ela pode dar algum conforto para pacientes de faringite frequente, especialmente crianças.
Os sintomas da inflamação viral tendem a diminuir sem a administração de medicamentos, já que o próprio sistema imunológico do (a) paciente costuma lidar com vírus. Mas anti-inflamatórios e analgésicos normalmente são administrados para minimizar a dor e desconforto caso haja necessidade.
Além disso, os sintomas da doença reduzirão e desaparecerão mais rapidamente se comparados a não medicar-se. Contudo, os antibióticos são necessários para combater as bactérias causadoras da faringite bacteriana.
Alguns medicamentos receitados pelos médicos para a faringite ou para combater seus sintomas são:
Os antibióticos são indicados quando se constata a faringite bacteriana. Nesse caso, podem ser usados:
Os anti-inflamatórios para faringite auxiliam a reduzir as inflamações e acelerar o processo de recuperação. Já os analgésicos aliviam a dor e amenizam os sintomas. Entre eles:
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Existem algumas receitas caseiras para tratar a faringite mas não há provas, estudos ou comprovação científica de que elas realmente funcionem ou de que sejam seguras. Portanto, a recomendação é procurar atendimento médico assim que surgirem sintomas adversos!
Alguns cuidados devem ser tomados durante o tratamento para evitar maiores problemas. São eles:
Misturar bebidas alcoólicas com antibióticos resultará na piora do quadro inflamatório e aumentará o risco de desenvolvimento de outros sintomas.
Não é necessário programá-lo para a hora das refeições, mas tenha algum alimento no estômago ao ingerir o antibiótico. Essa precaução aumenta a absorção do remédio pelo organismo.
Procure ficar em repouso o máximo de tempo possível enquanto estiver se tratando da faringite. Isso é recomendado para o corpo se restabelecer, além de dar tempo ao antibiótico para combater a inflamação.
Cubra-se com lençóis limpos e evite o uso de ventiladores, pois eles podem causar alergias respiratórias e piorar o quadro da doença.
Caso recomendado por um (a) médico (a), jovens e adultos podem fazer o uso de pastilhas para a garganta durante o quadro inflamatório da faringe.
Pergunte ao médico (a) qual o remédio mais indicado para o seu caso. Para crianças, costuma-se recomendar sprays, pois elas podem se engasgar com as pastilhas.
É importante seguir à risca as instruções do (a) médico (a) para os medicamentos, especialmente no caso de antibióticos, pois o uso errado pode criar bactérias resistentes a antibióticos.
Beba bastante líquido durante o dia e também invista em sucos naturais e chás.
Essas sugestões são excelentes para restabelecer o organismo debilitado e estimular nosso sistema de defesa a combater a doença.
Bebidas geladas, sorvetes e picolés podem fornecer alívio temporário para os incômodos da garganta. Porém, deixe-os de lado se o problema for derivado de gripes ou resfriados.
Procure falar o mínimo possível para recuperar a garganta reduzindo o esforço que ela faz, além de evitar o contágio.
Bebês podem contrair faringite assim como qualquer pessoa. Porém, com eles são necessários certos cuidados, já que dependem de nossos cuidados.
Os sintomas apresentados em um (a) bebê com faringite bacteriana e viral são os mesmos de um adulto. Caso o (a) bebê apresente febre, comportamento atípico, apresente dificuldade de engolir ou esteja babando muito, leve-o (a) ao pediatra imediatamente.
Caso haja dor de garganta, algumas dicas podem aliviar o quadro. Lembre-se de que elas não garantem a cura e só um médico pode dizer o que é um bom tratamento para a criança.
Um banho morno, com as janelas e portas fechadas, garante que o vapor de água fique no ambiente, umedecendo, limpando e fluidificando a garganta.
Lavas as mãos com frequência garante que menos micróbios entrem em contato com a criança. Isso vale tanto para as mãos dos pais, quanto as do próprio bebê.
Lembre-se de proteger a criança do frio sempre que for levá-la para a rua e mesmo dentro de casa.
Se a criança tiver febre, levá-la para a creche ou escola não é uma boa ideia. O melhor é que ela fique em casa e vá ao pediatra caso a febre persista.
Caso a garganta apresente secreções, o soro pode ajudar na limpeza. Lembre-se de que se houver pus na garganta, a infecção provavelmente é bacteriana, e cuidados médicos são necessários.
No entanto, é importante entrar em contato com um (a) médico (a) para descobrir se é recomendado realizar este procedimento de limpeza.
Bebês não devem utilizar pastilhas ou aerossóis para a garganta. As pastilhas podem ser engolidas por acidente, fazendo com que se engasguem, enquanto os sprays para garganta possuem analgésicos que podem causar amortecimento na boca, facilitando engasgos.
Na maioria dos casos, é possível notar melhora em cinco dias, mas o tratamento não acaba aí. Como mencionado ao longo do texto, é necessário tomar os medicamentos prescritos pelo médico durante todos os dias receitados para garantir que os microorganismos da faringite sejam eliminados.
A cura da faringite costuma ser rápida, sem maiores problemas ou sequelas.
Existem algumas complicações possíveis para a faringite quando ela não é tratada ou quando o tratamento não é realizado corretamente. Em geral, crianças e pessoas com sistema imune debilitado são as mais passíveis de sofrer com desdobramentos e danos da faringite. Entre as condições estão:
Caso a dificuldade para engolir fique muito séria, pode ser possível que o paciente não consiga ingerir líquidos, o que pode levar à desidratação.
Se houver obstrução das vias aéreas pode haver dificuldade de respiração.
Otite é a infecção por vírus ou bactéria do ouvido. A otite média acontece quando a região infectada é o ouvido médio, espaço cheio de ar que fica atrás do tímpano. As bactérias da garganta podem se mover até o ouvido, causando a otite apresentando dor e febre.
A infecção por estreptococos pode servir de gatilho para essa doença grave que pode precisar de tratamento pela vida inteira.
A febre reumática provoca inflamações no coração, vasos sanguíneos e articulações. E acontece especialmente quando a faringite não é adequadamente tratada.
Algumas dicas são bastante eficazes para reduzir os riscos de incômodos na garganta. São elas:
Especialmente durante o inverno, é importante evitar lugares públicos fechados. Abrir a janela do ônibus, por exemplo, pode evitar a transmissão de várias doenças, mesmo que isso cause um pouquinho de frio.
Lavar as mãos com frequência, usando água e sabão, e usar álcool em gel ajuda a evitar a contaminação por vírus e bactérias.
Invista em vaporizadores e/ou umidificadores para a sua casa e utilizá-los nas épocas mais secas do ano caso haja recomendação médica.
Também é possível fazer um umidificador caseiro. Para isso, basta ferver três copos de água em uma panela e então, com cuidado, levar a panela para o cômodo que precisa de umidade, deixando-a por lá.
A água evaporando irá umedecer o cômodo. Porém, cuidado com exageros, pois umidade em excesso pode criar fungos e trazer outras doenças.
Manter o corpo aquecido ajuda a imunidade a ficar elevada e pode prevenir vários tipos de doenças, além da faringite.
Leia também: Como prevenir doenças típicas de inverno
A faringite é uma inflamação da faringe que causa incômodo na garganta. Lembre-se de evitar lugares fechados e com muita gente, especialmente durante o inverno, quando as doenças infecciosas são mais comuns!
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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