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O que são antibióticos, tipos e principais exemplos

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 03/02/2018Última atualização: 27/07/2022
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 03/02/2018Última atualização: 27/07/2022
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O que são antibióticos?

Antibióticos são medicamentos utilizados especificamente para a eliminação de bactérias sem danificar as células de nosso corpo. Existem diversos tipos de antibióticos diferentes para que haja efeito em todo tipo de bactéria prejudicial ao nosso organismo. Eles são medicamentos que funcionam exclusivamente em bactérias e não são capazes de eliminar vírus e fungos.

O primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina. Ela foi descoberta por acidente pelo médico microbiologista britânico Alexander Fleming. Ele fazia estudos em busca de um jeito de evitar infecções bacterianas.

Tirou férias em 1928 e esqueceu de colocar algumas das placas de amostras bacterianas em refrigeração. Algum tempo depois, ao voltar ao trabalho, encontrou a amostra contaminada por mofo. Quando ia descartar a amostra, um colega o visitou e perguntou sobre a pesquisa.

Fleming usou as amostras que tinha para explicar o trabalho e percebeu que, em uma delas, havia um círculo transparente ao redor do mofo que contaminava as bactérias, indicando que ele produzia uma substância bactericida.

Depois de coletar amostras do mofo e fazer mais testes, foi produzida a penicilina, o primeiro antibiótico existente.

Índice – neste artigo você vai encontrar as seguintes informações:

  1. O que são antibióticos?
  2. Como funcionam?
  3. Mecanismos de ação
  4. Classificação de antibióticos
  5. Os mais usados
  6. Como saber qual o antibiótico mais indicado?
  7. Bactérias
  8. Resistências
  9. Superbactérias
  10. Antibióticos de emergência
  11. Efeitos colaterais
  12. Antibiótico engorda?
  13. Interações medicamentosas
  14. Como e quando usar corretamente?
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Como funcionam?

Bactérias invadem o corpo do hospedeiro e utilizam os recursos do corpo para se reproduzir, dobrando em quantidade a cada ciclo de reprodução, que pode durar algumas horas ou poucos minutos.

Quando chegam em certo número, começam a danificar o corpo, modificando o ambiente ao seu redor. O sistema imunológico então é ativado e trava uma batalha com as bactérias, buscando eliminar a infecção.

Muitas vezes, a batalha pode durar dias e nem sempre o corpo é capaz de vencer. Quando isso acontece, as bactérias matam o hospedeiro.

Às vezes o corpo pode até conseguir eliminar as bactérias, mas dependendo de quão forte o sistema imunológico ou as bactérias são, podem haver sequelas no corpo. É aí que entram os antibióticos: eles servem para ajudar o corpo.

Cada tipo de antibiótico tem um efeito diferente e nem toda bactéria é sensível a todo antibiótico. Alguns tipos funcionam matando as bactérias e alguns impedem a reprodução delas, evitando que se multipliquem e conquistem o corpo. O sistema imunológico então consegue finalizar as poucas bactérias sobreviventes e as que não estão mais se reproduzindo.

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Mecanismos de ação

Os antibióticos modernos podem ser divididos em dois tipos, dependendo de como é seu funcionamento. São eles:

Bactericidas

Os bactericidas são os antibióticos que matam as bactérias. Eles podem fazer isso de diversas formas, reduzindo seus números drasticamente e facilitando tudo para o sistema imunológico.

Existem diversos jeitos de um antibiótico matar uma bactéria. A penicilina, por exemplo, o faz destruindo a parede celular das bactérias e impedindo sua síntese, matando-as.

Bacteriostáticos

Bacteriostáticos são antibióticos que impedem as bactérias de se reproduzir. Assim, o número de bactérias para de crescer, para então passarem a morrer naturalmente e serem mortas pelo sistema imunológico, sem sobrecarregá-lo.

Os bacteriostáticos impedem que as bactérias se multipliquem. Eles podem inibir a síntese de proteínas das células, o que as impede de se dividir. Ainda podem impedir a duplicação do DNA da bactéria, o que faz com que parem de se multiplicar, deixando que o sistema imunológico as elimine de maneira eficiente.

Alguns desodorantes utilizam químicos bacteriostáticos, evitando que bactérias que podem estar presentes no suor se multipliquem e emitam odores.

Classificação de antibióticos

Existem diversas variedades de antibióticos que são usados para diferentes tipos de infecção.

Os antibióticos são separados de acordo com suas estruturas químicas e mecanismos de ação. As classificações são as seguintes:

Aminoglicosídeos

Usada para tratar infecções severas por bactérias gram-negativas aeróbios como a Pseudomonas aeruginosa. Pode causar toxicidade do nervo vestibulococlear. Antibióticos aminoglicosídeos penetram na bactéria e inibem a síntese de proteínas dela, matando-a. Um dos representantes é a amicacina.

Carbapenem

Um antibiótico de amplo espectro, é usado tanto para bactérias gram-positivas quanto para gram-negativas. Ele previne a divisão celular da bactéria ao inibir a produção da parede celular. Um dos representantes é o meropeném.

Cefalosporinas (primeira a quinta geração)

As cefalosporinas são divididas em diversas gerações. Cada uma possui algumas diferenças em relação a anterior, frequentemente em sua eficácia contra resistências.

As cefalosporinas de terceira geração, por exemplo, são eficazes em bactérias gram-positivas e gram-negativas e são frequentemente utilizadas em infecções hospitalares, que costumam ser resistentes a diversos antibióticos devido a seu lugar de reprodução.

As de quarta geração possuem o mesmo efeito, mas são mais eficazes ainda contra bactérias gram-positivas e mais eficazes contra bactérias resistentes a terceira geração.

As cefalosporinas podem ser representadas pela cefalexina, da primeira geração.

Glicopeptídeos

Utilizados em pacientes em estado grave e com hipersensibilidade a antibióticos betalactâmicos, como as penicilinas e as cefalosporinas. Um glicopeptídeo é a teicoplanina.

Macrolídeos

Usados contra infecções do trato respiratório. Alguns macrolídeos podem ser usados contra pneumonia. A azitromicina é um dos representantes.

Monobactamas

Usadas contra bactérias gram-negativas aeróbias, como enterobactérias. É inativo contra gram-positivos e bactérias anaeróbicas. O aztreonam representa uma monobactama e é o único disponível no mercado.

Penicilinas

Penicilinas são usadas contra muitos tipos de infecções. Foram os primeiros antibióticos e possuem um amplo espectro de ação. A amoxicilina faz parte deste grupo.

Antibióticos polipeptídicos

Pode ser usado em casos de infecções oculares e urinárias, especificamente as causadas pelaStaphylococcus aureus. A colistina, que pertence a este grupo, é usada para combater infecções hospitalares pois, devido a seu pouco uso, poucas bactérias desenvolveram resistência a ela.

Quinolonas

Usados em infecções do trato urinário, diarreia bacteriana, prostatites causadas por bactérias e gonorreia, entre outros. Representado pelo ciprofloxacino.

Sulfonamidas

Este tipo de antibiótico é usado contra infecções urinárias e por salmonela. O sulfametoxazol faz parte deste grupo.

Tetraciclinas

Infecções por de clamídia, sífilis e acne podem ser tratadas pelas tetraciclinas, entre outras. A tetraciclina faz parte deste grupo e é o antibiótico que dá seu nome.

Lincosamidas

Usado para prevenir infecções após a realização de cirurgias e para o tratamento de acne. A lincomicina faz parte deste grupo.

Diversos antibióticos

Cada uma dessas classes possui diversos antibióticos diferentes. Eles agem de maneira parecida dentro de sua própria classe, mas cada classe age de maneira diferente da outra. Algumas são mais agressivas e causam efeitos colaterais diferentes ou são, até mesmo, capazes de causar danos no corpo.

Existem ainda os antibióticos que não se encaixam em nenhuma destas classificações, como é o caso do etambutol, um antibiótico utilizado para o tratamento de tuberculose e que age através da inibição da formação da parede celular das bactérias.

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Os mais usados

Dentre a diversidade de fármacos, cada classe tem os antibióticos mais utilizados, conforme a indicação da bula e do médico (a) especialista para cada caso. São eles:

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Como saber qual o antibiótico mais indicado?

Apenas o médico será capaz de indicar qual o antibiótico mais adequado para o seu caso. Contate seu médico caso você acredite que está lidando com uma infecção bacteriana.

Um dos principais métodos para a escolha do antibiótico que será usado em cada bactéria é a técnica de Gram, mas também pode ser necessário uma cultura bacteriana para determinar o medicamento adequado.

A técnica de Gram

A técnica de Gram foi desenvolvida no final do século XIX por Hans Christian Joachim Gram, um médico dinamarquês. A técnica envolve colorir as paredes celulares da bactéria com um corante violeta e um fixador, o lugol.

Tanto bactérias gram-negativas quanto gram-positivas absorvem o corante e o lugol de maneira idêntica e adquirem uma cor violeta. Então é utilizado etanol 95% ou acetona na bactéria.

No caso de bactérias gram-negativas, as paredes são dissolvidas e a coloração é eliminada. Já nas gram-positivas, as paredes celulares se contraem, tornando-as impermeáveis, e a coloração se mantém.

Por fim, é usado outro corante, a fucsina. Ao observar o resultado no microscópio, as bactérias gram-positivas aparecerão em cor violeta. As gram-negativas estarão avermelhadas ou rosadas.

Esse teste é capaz de indicar se aquela bactéria específica possui paredes celulares mais finas e sensíveis (gram-negativas) ou espessas e resistentes (gram-positivas) para decidir que tipo de antibiótico pode ser usado.

Cultura bacteriana

Além da técnica de Gram, outros testes devem ser feitos para identificar qual bactéria está presente e que tipo de antibiótico é efetivo nela. Algumas bactérias podem ser de cepas resistentes e é necessário haver testes para encontrar o tipo ideal de medicamento.

Para isso, são realizadas culturas bacterianas. Coleta-se uma amostra das bactérias, que são colocadas em um ambiente propício para sua reprodução. Quando houver bactérias o bastante, é possível identificá-la e fazer testes com vários antibióticos diferentes para descobrir quais funcionam ou não naquela bactéria específica.

Bactérias

Bactérias são o menor tipo de ser vivo que existe. A maioria delas é inofensiva para o ser humano. Trilhões delas vivem em seu corpo, vivendo inofensivamente em você, sob controle do sistema imunológico.

Porém, algumas delas podem fazer mal e, até o desenvolvimento do primeiro antibiótico, infecções causavam milhões de mortes, já que a cura dependia completamente do sistema imunológico do paciente.

Antigamente, tuberculose era uma sentença de morte e um corte na mão podia facilmente levar ao fim de uma vida. Os antibióticos salvaram milhões de pessoas no decorrer dos anos e, junto da vacinação, foram marcos da medicina moderna. Acreditava-se que, graças a eles, eliminariamos todas as doenças causadas por bactérias, mas não foi bem isso que aconteceu.

Resistências

Bactérias são seres vivos e, assim como nós, estão sujeitas a adaptações ao ambiente. Os antibióticos tornam o ambiente extremamente hostil para as bactérias, mas não são capazes de eliminar 100% delas.

Normalmente, isso não é um problema, já que o próprio sistema imunológico costuma dar conta das poucas sobreviventes, mas quando uma bactéria resistente ao antibiótico escapa, ela pode se reproduzir.

Assim, uma nova infecção pode começar e dessa vez ela será imune ao antibiótico, já que as bactérias da nova infecção são descendentes de uma bactéria resistente.

Atualmente, antibióticos da mesma família da penicilina (hoje chamadas de penicilinas) são usados, mas a própria penicilina, descoberta por Fleming, quase não aparece. Isso acontece porque a maioria das bactérias patogênicas do mundo desenvolveram resistência à penicilina.

Além disso, algumas bactérias são capazes de transferir sua imunidade para outras bactérias vivas, e algumas podem coletar DNA de bactérias mortas e absorver suas resistências. Isso pode acontecer inclusive entre espécies diferentes de bactérias, criando uma superbactéria, resistente a diversos antibióticos.

Superbactérias

Superbactérias são resistentes a vários antibióticos. Elas podem ser criadas através de mutações naturais ou, o que é mais comum, o mau uso de antibióticos.

Antibióticos são receitados em doses específicas e por tempos específicos porque estas são as doses e o tempo necessário para que a infecção seja eliminada.

Muitas pessoas param de tomar o antibiótico quando percebem que os sintomas se foram, mas isso só quer dizer que a quantidade de bactérias presentes não é mais o suficiente para causar sintomas.

Em um tratamento com antibiótico de 10 dias, as bactérias menos resistentes podem morrer no primeiro dia, enquanto as mais resistentes podem morrer no sétimo dia. Porém, se o paciente deixar de tomar o antibiótico no quinto dia, as mais resistentes ficarão vivas.

Elas terão sido expostas ao antibiótico e podem desenvolver resistência a ele. Depois disso, elas se multiplicam, espalhando a resistência, e quando a doença voltar, o mesmo antibiótico não fará mais efeito.

Quando esse tipo de comportamento se repete com muita frequência, as várias gerações de bactérias, que se espalham pelo mundo ao redor da pessoa contaminada, adquirem diversas resistências.

Isso é especialmente comum em hospitais, onde as bactérias podem ser expostas a diversos pacientes, antibióticos e outras bactérias que podem transferir suas resistências umas para as outras.

Antibióticos de emergência

Para lidar com bactérias resistentes, são utilizamos diversos tipos diferentes de antibióticos, além de alguns que são controlados para uso específico contra bactérias resistentes a diversos antibióticos. Porém, antes de entrar com a antibioticoterapia o ideal é fazer o antibiograma, para descobrir quais são as resistências daquela bactéria.

Efeitos colaterais

Existem muitos tipos diferentes de antibióticos e seus efeitos colaterais são variados. Os mais comuns, porém, envolvem as bactérias que são eliminadas. Bactérias benéficas que vivem na vagina e no intestino podem ser afetadas pelo medicamento.

Fezes moles, diarreia e náusea são efeitos colaterais comuns.

Gravidez

Usar antibióticos durante a gravidez deve ser evitado. Alguns dos mais fortes podem causar má formação do feto. O médico deve ser informado de qualquer infecção que afete a mulher grávida para poder indicar o tratamento ideal.

Alergia

Existe a possibilidade de o paciente ser alérgico ao antibiótico. Nesse caso, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e é necessário ver um médico para que a troca de medicamento seja realizada. É importante que esta troca seja feita o mais rápido possível.

Os principais sintomas da alergia ao antibiótico são erupções na pele, falta de ar e inchaço na boca e língua.

Outros efeitos

Com a variedade de antibióticos, diversos efeitos colaterais podem surgir. Entre eles:

  • Perda de audição;
  • Vertigem;
  • Lesão, cálculos ou insuficiência nos rins;
  • Lesão cerebral;
  • Diminuição do número de glóbulos brancos;
  • Sensibilidade à luz (fotofobia);
  • Pigmentação dos dentes;
  • Lesão ocular;
  • Pressão arterial temporariamente baixa;
  • Convulsões;
  • Lesão hepática;
  • Dor de cabeça;
  • Sabor metálico na boca;
  • Mudança na coloração da urina;
  • Diarreia.
  • Náusea.

Antibiótico engorda?

Não! Antibióticos não engordam. O que acontece é que alguns antibióticos podem causar excesso de gases durante o tratamento, o que pode dar a sensação e aparência de barriga inchada. Isso é passageiro e assim que o tratamento for concluído, o excesso de gases também irá embora.

Interações medicamentosas

Antibióticos são diversos medicamentos diferentes e cada um deles possui interações medicamentosas variadas e específicas. Por exemplo, a carbamazepina, um medicamento usado para o tratamento de epilepsia, tem o efeito reduzido durante o uso de antibióticos.

É importante informar o médico de qualquer medicamento que esteja sendo utilizado durante o tratamento antibiótico, para que ele possa ajustar a dose ou escolher um tipo de antibiótico que não interaja com seu medicamento.

Anticoncepcionais

Por muito tempo existiu o medo de que antibióticos reduzissem o efeito de anticoncepcionais. Existia a teoria de que o efeito de alguns antibióticos nas bactérias do intestino reduzisse a absorção e a concentração do hormônio da pílula no corpo da mulher. A teoria fazia sentido, mas estudos não foram feitos para se descobrir a validade dela.

Entretanto, nas últimas décadas, o problema foi investigado. Estudos comprovaram que um antibiótico é capaz de reduzir a eficácia da pílula anticoncepcional: a rifampicina, um medicamento usado para o tratamento da tuberculose.

De qualquer forma, o ideal é que seja adotado outro método de barreira em caso de uso de qualquer tipo de antibiótico, o que também é recomendado por alguns médicos. 

Como e quando usar corretamente

Antibióticos foram uma revolução na medicina moderna, mas hoje são usados sem o cuidado necessário. No Brasil, desde 2010, existem leis que limitam a compra indiscriminada de antibióticos. Para a venda do medicamento, é necessária a apresentação de receita em duas vias, uma das quais fica com a farmácia.

Usar o medicamento de maneira correta ajuda a prevenir a criação de resistências e de superbactérias, além de tornar a cura da doença mais garantida para o paciente.

Quando usar?

A utilização de antibióticos deve ser um último recurso. Se você está se sentindo doente, vá ao médico para descobrir qual é a doença e não assuma que é uma bactéria.

Muitas doenças são causadas por vírus, fungos, protozoários e parasitas, e antibióticos não funcionam contra esses agentes patológicos. Tomar o medicamento irá apenas afetar as outras bactérias de seu corpo, as que não estão causando problemas, e criará resistência nelas.

Você só deve usar antibióticos quando o médico receitar, já que ele possui o conhecimento de qual antibiótico pode ser usado para qual bactéria, e também é ele quem sabe qual a dose, horários e tempo de tratamento.

Sempre respeite doses e horários

Cada antibiótico tem seus horários e doses específicas para fazer efeito e eliminar as bactérias de maneira eficaz. Se você deixar que a concentração de medicamento no corpo fique baixa demais, as bactérias podem ter chance de se reproduzir novamente.

Entretanto, você não deve tomar mais do que a dose receitada pelo médico, já que isso pode trazer efeitos colaterais indesejados e perigosos.

E se eu esquecer?

Em caso de esquecimento de uma dose, tome o medicamento assim que puder e lembrar. Mantenha o espaçamento entre as doses.

Se você precisava tomar uma dose a cada 8 horas, mas esqueceu de uma e só se lembrou quatro horas depois, tome uma dose assim que lembrar e a dose seguinte deve ser tomada 8 horas depois.

Fiquei melhor, e agora?

Continue tomando o medicamento até o fim do tratamento. É extremamente importante que não se pare de tomar o antibiótico quando os sintomas forem embora. Quando seus números caem, as bactérias param de causar sintomas, mas várias delas ainda estão presentes.

Se você parar com o antibiótico, as chances de elas voltarem a se reproduzir são altas, e pior, elas podem desenvolver resistência ao medicamento já que apenas as mais fortes sobreviveram até aquele ponto.

Frequentemente, a quantidade de doses de um tratamento antibiótico combina com a quantidade de doses nas caixas do medicamento, e chegar ao fim da caixa é necessário.

Beba bastante água

Beber água ajuda o fígado a filtrar o sangue com maior facilidade, eliminando tanto bactérias mortas quanto resquícios do medicamento. É recomendável beber em torno de 2 litros de água por dia.


Durante a história da humanidade, bactérias causaram incontáveis mortes até que conseguimos, em meados do século passado, desenvolver uma defesa que virou o jogo. Porém, as bactérias ainda estão presentes, evoluindo e se adaptando a nossa melhor arma contra elas, por isso é preciso usar os antibióticos com cuidado e sabedoria.

Compartilhe este texto com seus amigos para eles saberem a importância de usar antibióticos com responsabilidade!

Imagem do profissional Francielle Mathias
Este artigo foi escrito por:

Dra. Francielle Mathias

CRF/PR: 24612CompletarLeia mais artigos de Dra. Francielle
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