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O que são Corticoides? Para que serve e efeitos colaterais

Publicado em: 25/01/2018Última atualização: 14/09/2021
Publicado em: 25/01/2018Última atualização: 14/09/2021
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O que são os corticoides?

Corticoide é o nome utilizado para designar um determinado grupo de hormônios esteroides. Esses hormônios são produzidos pelas glândulas suprarrenais ou por derivados sintéticos, ou seja, uma combinação de substâncias produzidas por meio de um processo químico.

Esses hormônios, também conhecidos pelos nomes de corticosteroides, cortisona e cortisol, desempenham diversas ações dentro do nosso organismo, como proporcionar um balanço eletrolítico em nosso corpo (equilíbrio de íons e água) e regulação do metabolismo.

Apesar desses hormônios serem produzidos naturalmente por nosso corpo, eles também estão presentes em alguns medicamentos.

Devido a sua ação anti-inflamatória, é bastante recomendado em casos de doenças crônicas, como alergia, asma, artrite reumatoide, lúpus e por pessoas que passaram por uma cirurgia para transplante de rim.

Contudo, é preciso ter um controle sobre a produção desses hormônios pelo nosso organismo. Essa produção acontece e é regulada pelo hipotálamo. Ocorre devido a diversos estímulos. Até mesmo os batimentos cardíacos e estímulos de dor e estresse podem influenciar nesse processo.

Sendo assim, quando alterada, essa produção de corticoides pode desencadear patologias como a Síndrome de Cushing e a doença de Addison.

Os corticoides, apesar de contribuir no tratamento de muitas doenças, até mesmo em alguns tipos de câncer, apresentam riscos para a saúde e possibilitam sérias complicações quando o uso é equivocado.

Para este ou para qualquer medicamento, é necessário consultar-se com um médico para compreender todos os possíveis efeitos colaterais do uso e quando ele é necessário ou não.

Índice — neste artigo você encontrará as seguintes informações:

  1. O que são corticoides?
  2. O que são hormônios esteroides?
  3. Classes de corticoides
  4. Tipos de corticoides
  5. Como os corticoides agem em nosso organismo?
  6. Pra que serve?
  7. O uso de corticoides engorda?
  8. Indicações: doenças que utilizam corticoides no tratamento
  9. O que acontece quando se interrompe o tratamento?
  10. Corticoides podem provocar overdose?
  11. Efeitos colaterais dos corticoides
  12. Quais os riscos do uso indiscriminado dos corticoides?
  13. Contraindicações
  14. Pulsoterapia com o uso de corticoides
  15. Interações medicamentosas dos corticoides
  16. Dicas de uso
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O que são hormônios esteroides?

Os hormônios esteroides são responsáveis pela formação dos corticoides. Esses hormônios, ou hormonas, são derivados do colesterol. Se desenvolvem nas glândulas suprarrenais (endócrinas) e ficam envoltas por uma cápsula fibrosa, acima dos rins.

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Classes de corticoides

Os corticoides são divididos em duas classes, de acordo com os tipos de hormônios esteroides que a glândula suprarrenal produz: os glicocorticoides e os mineralocorticoides.

Além dos corticoides, essa glândula é responsável também pela produção de hormônios sexuais como a progesterona:

Glicocorticoides

Os glicocorticoides, muitas vezes colocado como sinônimo de corticosteróide, é o cortisol mais importante no corpo humano.

O cortisol é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo humano. É conhecido como o hormônio do estresse. O nome não é a toa: toda vez que nos encontramos em situação de estresse físico elevado, como traumas, cirurgias e infecções, a sua produção aumenta.

Ele é responsável por elevar a pressão arterial, disponibilizando em maior quantidade glicose e energia para que nosso organismo seja capaz de bater de frente com esses estresses físicos.

Sendo assim, sua presença é essencial para regular e sustentar várias ações do organismo como funções metabólicas, cardiovasculares, imunológicas e homeostáticas.

Se diferencia dos mineralocorticoides e dos esteroides sexuais pois contém receptores específicos, células alvos e efeitos diferenciados. Esses receptores estão presentes nas células de quase todos os tecidos de seres vertebrados.

É nessa classe de corticoides que se concentram os fármacos utilizados como imunossupressores e anti-inflamatórios, sendo, assim, de grande importância para o tratamento de doenças autoimunes, como o Lúpus.

Mineralocorticoides

Os mineralocorticoides fazem parte da segunda classe de hormônios esteroides, responsáveis pela formação dos corticoides.

A principal função desses hormônios se deve ao hormônio aldosterona. Possuem grande influência no equilíbrio electrolítico (íons e água).

É também responsável pelo equilíbrio do sódio, pois atua diretamente nos rins, colaborando com o bom funcionamento desses órgãos.

Consequentemente, também contribui para regular o equilíbrio da água, já que ela acompanha o gradiente osmótico (processo de osmose) que se forma diante da reabsorção do sódio.

Tipos de corticoides

É possível encontrar os corticoides em vários medicamentos e em diferentes tipos, pois ele é utilizado de acordo com a patologia a ser tratada.

Algumas opções são:

  • Corticoides orais: comprimidos, geralmente, utilizados para o tratamento de doenças crônicas inflamatórias, como hepatite, doença de Crohn, artrite e bronquite;
  • Corticoides injetáveis: devem ser prescritos e administrado por um médico. Usado para tratar doenças como lúpus, queloides e artrite reumatoide;
  • Corticoides nasais: sprays recomendado para pacientes no tratamento de asma, rinite alérgica e outras doenças respiratórias;
  • Corticoides em colírios: em casos de doenças oftalmológicas, é possível que se encontre os corticoides em colírios. Recomendado no tratamento de doenças como conjuntivite e uveíte. Ajuda a reduzir sintomas como irritação e vermelhidão;
  • Corticoides em cremes: indicado em casos de reações alérgicas ou doenças de pele, como eczema e urticária.

Existe, ainda, em relação aos tipos de corticoides, uma divisão de acordo com os níveis de cortisol presente no medicamento.

Por exemplo, os glicocorticoides utilizados e receitados pelos médicos são versões sintéticas dos corticoides que nosso corpo produz, nas glândulas suprarrenais. Existem várias dessas versões do cortisol, produzidas laboratorialmente. As mais utilizadas são:

A grande maioria dessas versões sintéticas são mais fortes do que o hormônio naturalmente produzido pelo nosso organismo. Confira qual a potência desses medicamentos sintéticos em relação ao cortisol natural:

  • Hidrocortisona - Potência semelhante;
  • Deflazacorte - 3 vezes mais potente;
  • Prednisolona - 4 a 5 vezes mais potente;
  • Prednisona - 4 a 5 vezes mais potente;
  • Triancinolona - 5 vezes mais potente;
  • Metilprednisolona - 5 a 7,5 vezes mais potente;
  • Betametasona - 25 a 30 vezes mais potente;
  • Dexametasona - 25 a 30 vezes mais potente;

Esse nível elevado de cortisol nos medicamentos de corticoides sintéticos contribuem para que seja possível o tratamento de algumas doenças que necessitam de uma potência maior desses hormônios.

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

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Como os corticoides agem em nosso organismo?

É interessante compreender que a ação anti-inflamatória do uso de remédios corticoides está relacionada a forma como o hormônio cortisol se comporta no organismo.

Quando o paciente está com alguma inflamação, seu corpo responde a essa agressão liberando substâncias para ajudar na recuperação do local. Contudo, esse processo natural do sistema imunológico acaba provocando sintomas bem desconfortáveis, como dores e inchaço.

Os corticoides, nesses casos, ajudam a frear a liberação dessas substâncias, impedindo que efeitos como estes aconteçam.

É também por este motivo que o corpo se torna mais suscetível a infecções, uma vez que o sistema imunológico tem sua ação reprimida com o uso desses medicamentos.

Os pacientes que estão sob o uso de algum medicamento a base de corticoides devem também seguir rigorosamente as orientações médicas e, principalmente, os horários de medicação. Isso porque esses hormônios apresentam certos comportamentos em nosso organismo.

Deve-se considerar que a liberação do cortisol age de formas diferentes ao longo do dia, sofrendo alterações, de acordo com o período. Por exemplo, de manhã, a liberação é mais elevada. Enquanto à noite, ela é muito reduzida.

O que a maioria dos médicos recomendam é que o paciente tome os medicamentos corticoides logo pela manhã, dependendo do caso, pois isso seria uma forma de se igualar a liberação natural do hormônio pelo organismo.

Essa recomendação é uma tentativa de tentar evitar os efeitos colaterais que os medicamentos podem provocar.

A absorção dos corticoides por nosso organismo também apresenta variações de acordo com sua forma. Por exemplo, a grande maioria dos efeitos colaterais relacionados ao tempo estendido de uso está associado aos corticoides utilizados por via oral ou intravenosa (injeções).

Todavia, os medicamentos administrados por via nasal ou em pomadas, ainda que demonstrem menor absorção pelo organismo, também são capazes de provocar os mesmos efeitos colaterais.

O uso de corticoides na pele (pomadas) e a sua absorção também leva em consideração fatores como a região do corpo em que foi utilizado. Áreas com dobras cutâneas, testa e couro cabelo demonstram maior absorção desses hormônios.

Em crianças, deve-se tomar cuidado com áreas em que se tenha alguma inflamação ou descamação da pele (feridas), pois a absorção é maior. Se o uso for prolongado, os riscos de efeitos colaterais também serão maiores.

Pra que serve?

Os corticoides são utilizados para o tratamento de várias doenças crônicas e os seus principais benefícios estão relacionados às suas funções anti-inflamatórias e imunossupressora.

O que torna os corticoides tão bons para a saúde e defesa do nosso corpo, quando utilizado da forma correta, é o fato de ele disponibilizar uma grande carga energética para o nosso organismo. Com o corpo mais forte, fica mais fácil combater inflamações.

Além disso, esses hormônios também são responsáveis pela produção ou degradação de nutrientes como proteínas, gorduras e açúcares. Contribuem, sendo assim, para o equilíbrio desses nutrientes em nosso organismo.

Funciona como anti-inflamatório

O uso de corticoides é muito bem-vindo diante de casos de doenças inflamatórias. Esse é um dos principais benefícios contidos nos medicamentos corticoides.

É imunossupressor

O nosso sistema imunológico tem o objetivo de proteger nosso organismo de tudo que identifica como estranho ou como um risco. Contudo, nem todo corpo estranho significa perigo. É o caso de pessoas que passaram por algum transplante.

A função de imunossupressor dos corticoides se encontra nesses casos, especificamente em casos de transplante dos rins. Para que o organismo do paciente não rejeite o órgão transplantado, se faz necessário o uso de corticoides.

Mantém o equilíbrio de líquidos e eletrólitos

Sua aplicação envolve uma alteração no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. Ele mantém o equilíbrio de líquidos e eletrólitos, além da preservação da função normal do sistema cardiovascular e imunitário, renal, músculo esquelético e sistemas endócrino e nervoso.

O uso de corticoides engorda?

Sim, o uso exagerado de corticoides pode engordar. Utilizar corticoides por um período superior a 30 dias pode fazer com que o paciente acabe ganhando peso.

Isso acontece porque o medicamento afeta diretamente a conversão de glicose (açúcar) em energia para o nosso organismo. Além disso, altera o metabolismo, impedindo que o organismo gaste essa energia acumulada.

Outro ponto importante é que os corticoides acabam aumentando o apetite. Somando todos esses fatores, ele provoca, infelizmente, um salto no ponteiro da balança

É muito comum, nesses casos, que as pessoas tenham um aumento de gordura localizada na região da barriga, pescoço e nas costas. Também é possível que se sintam inchadas, devido ao acúmulo de água e sódio, provocado pelo uso prolongado do medicamento.

Os riscos vão além de uns números a mais no vestuário. O aumento da glicose, por exemplo, pode desencadear, até mesmo, um quadro de diabetes.

Indicações: Doenças que utilizam corticoides no tratamento

Muitas doenças se beneficiam das ações anti-inflamatórias e imunológicas dos corticoides.  Entre as doenças que utilizam os corticoides no tratamento estão:

  • Esclerose múltipla;
  • Asma;
  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
  • Alergias como anafilaxias;
  • Hepatite autoimune;
  • Herpes Zoster;
  • Lúpus;
  • Leucemia;
  • Artrite reumatóide;
  • Linfoma;
  • Mieloma múltiplo;
  • Edema cerebral;
  • Rinite alérgica;
  • Vitiligo;
  • Psoríase;
  • Granulomatose de Wegener;
  • Vasculites;
  • Doença de Addison (insuficiência adrenal);
  • Urticária;
  • Doenças de pele inflamatórias e autoimunes.

O que acontece quando se interrompe o tratamento?

O uso em excesso de corticoides pode resultar em diversos efeitos colaterais, mas interromper um tratamento, de repente, também não é certo.

Um dos passos mais importantes dentro de um tratamento com medicamentos a base de corticoides é o abandono do uso.

O paciente deve deixar de tomar os remédios de forma lenta e gradativa, conforme a orientação médica. Esse processo é conhecido como desmame, o mesmo nome dado ao momento em que os bebês deixam de mamar na mãe.

Cessar o uso, de forma imediata, pode trazer sérias complicações e até mesmo provocar um efeito rebote. O cortisol é fundamental para a saúde e retirar do organismo as doses diárias que o corpo vinha recebendo pode deixar o paciente em estado grave.

Os principais sintomas que podem surgir com a retirada de corticoide são:

  • Perda de apetite e perda de peso;
  • Aparência abatida;
  • Dores no corpo;
  • Surgimento de nódulos;
  • Conjuntivite;
  • Pseudo-reumatismo esteroide: síndrome que apresenta como sintomas anorexia, náuseas, dores e fraqueza muscular.

Corticoides podem provocar overdose?

É comum que se relacione a overdose as drogas ilícitas, mas não devemos ignorar que os medicamentos, ainda que benéficos no tratamento de doenças, oferecem esse risco. E, sim, os corticoides em excesso podem provocar overdose.

Essa atitude é extremamente perigosa e pode levar o indivíduo ao óbito. Existem alguns sintomas que podem indicar a presença de uma dose excessiva de corticoides, como nervosismo, aumento de apetite, problemas na digestão, insônia e sonolência excessiva.

Diante do uso de corticoides e no surgimento de qualquer desses sintomas, procure um médico.

Não é necessário ficar apavorado, nem correr desses remédios. Se você está fazendo o uso consciente e com acompanhamento médico, não há o que temer.

Efeitos colaterais dos corticoides

Os corticoides podem apresentar alguns efeitos colaterais para os pacientes que estão em uso deste medicamento. Ainda que não relacionados ao uso indiscriminado,  existe o risco de alguns sintomas surgirem. Os mais comuns envolvem:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Acne;
  • Aumento da transpiração (suor);
  • Vermelhidões na pele;
  • Pele fina;
  • Dores de cabeça;
  • Inquietação;
  • Excitação;
  • Confusão;
  • Insônia;
  • Aumento de peso.

Se o seu tratamento inclui o uso de corticoides e esses efeitos colaterais se manifestaram, procure um médico. Não se deve interromper o uso do medicamento de forma abrupta.

Quais os riscos do uso indiscriminado de corticoides?

Os corticoides, apesar de contribuírem para o tratamento de muitas doenças e ser um um grupo de hormônios que o próprio corpo produz, podem proporcionar muitos riscos à saúde. Afinal, é um medicamento e o seu uso deve ser feito de forma responsável.

De modo geral, os seus efeitos colaterais estão relacionados com o uso prolongado ou em excesso do medicamento.

Quando o paciente utiliza os corticoides por um curto período, os riscos de surgirem efeitos colaterais são menores, ainda que as doses sejam altas.

Diante do surgimento de efeitos colaterais, procure um médico. O paciente não deve interromper o uso dos medicamentos, pois essa ação pode agravar ainda mais o seu quadro.

Um dos fatores que levam os corticoides a serem um risco é justamente o fato de não precisar de receita médica, em determinados casos. Com o acesso livre, a responsabilidade fica nas mãos do paciente, que pode prolongar ou encurtar o uso do medicamento.

Entenda melhor quais os riscos e efeitos colaterais:

Efeito rebote

O efeito rebote é um dos principais efeitos colaterais relacionado com ao uso indiscriminado dos corticoides. Isso significa que, após o tratamento de determinada doença, os efeitos voltam. Ou até mesmo se tornam mais intensos.

Da mesma forma que o efeito sanfona é o terror das pessoas que buscam perder peso, o efeito rebote é um pesadelo para qualquer pessoa que está sofrendo com alguma patologia. Contudo, isso não é padrão e não acontecerá com todas as pessoas que utilizam o medicamento.

Não é necessário ter medo do uso dos corticoides, afinal, eles são de grande ajuda. Todavia, é imprescindível seguir a risca as orientações médicas.

Esse risco do efeito rebote está relacionado a uma confusão que os hormônios corticoides  podem provocar no nosso organismo, "enganando" o sistema imunológico, a longo prazo.

Os medicamentos utilizam substâncias que são sintetizadas com base no cortisol, hormônio fundamental para a vida e naturalmente produzido pelo nosso organismo. Suspender o uso pode acarretar em um estado denominado insuficiência suprarrenal.

Pessoas dentro do quadro de insuficiência suprarrenal podem sofrer choque circulatório, coma e até mesmo correr risco de vida, quando não tratado com urgência.

Diante disto, com o uso de medicamentos por mais de um mês, o corpo pode entender que não precisa mais produzir a cota desse hormônio, provocando um desequilíbrio e abrindo espaço para que a doença se manifeste novamente, com ainda mais intensidade.

Sabendo disto, respeite o tempo indicado para o uso dos corticoides, de acordo com o que o médico especialista avaliou necessário. Assim, você evita que a doença retorne, uma vez que o seu sistema imunológico se torna mais equilibrado com o desmame após o uso prolongado.

Sistema imunológico fragilizado

O que é um benefício no uso de corticoides, também pode se tornar um risco para a saúde. O fato de ser imunossupressor contribui para o tratamento de muitas doenças, mas por diminuírem a defesa do organismo, podem aumentar o risco de infecções.

Por apresentar essa queda na defesa, é possível que doenças como úlceras e gastrites surjam, devido a situação fragilizada do estômago, em relação a sua imunidade.

Pode provocar hiperglicemia

A hiperglicemia significa o aumento dos níveis de açúcar no sangue e é uma condição comum das pessoas que sofrem com diabetes, do tipo 1 e do tipo 2.

Este é um efeito colateral que pode trazer sérias complicações para a saúde do paciente. Dentro dos sintomas que a hiperglicemia provoca estão dores de cabeça, sede excessiva, fadiga e visão embaçada.

Quando não tratada, pode manifestar sinais como perda de peso, náuseas, vômitos,  cansaço, confusão e até mesmo levar o paciente para um estado de coma. O paciente também está suscetível a desenvolver diabetes.

Os corticoides podem provocar esse efeito colateral devido ao fato de auxiliar na produção de alguns nutrientes para o nosso corpo, como, neste caso, o açúcar. O que o torna um risco é o seu uso inadequado, em quantidade ou por tempo superior ao necessário.

Atraso no desenvolvimento infantil

O uso excessivo de corticoides pode provocar um atraso no crescimento das crianças que recebem esse medicamento. Os hormônios podem provocar um retardo no desenvolvimento do esqueleto da criança, pois diminui a absorção de cálcio no intestino.

Outra ação dos corticoides que interfere no crescimento das crianças está relacionado ao impedimento da secreção de GH, o hormônio do crescimento, causado pelos medicamentos.

Eles interferem diretamente — e de forma negativa — no desenvolvimento da criança que está fazendo uso. Além disso, provoca efeito antianabólico e catabólico nas proteínas dos tecidos periféricos(cérebro, medula espinhal e nervos).

Isto quer dizer que o corpo da criança que está em uso elevado de corticoides não será capaz de reconstruir os tecidos musculares e proteínas desses tecidos, um processo que ocorre durante os períodos de descanso.

Quando o nosso organismo está saudável e com todas as funções em ordem, esse estado conhecido como anabolismo funciona perfeitamente. Não é o caso aqui, pois o que se manifesta é o efeito antianabólico.

Em relação ao catabolismo, o organismo fará uso de suas próprias reservas de energia para tentar suprir o desgaste que esses músculos estão sofrendo. A consequência está na diminuição de massa magra e, em alguns casos, redução de desempenho.

Ganho de peso

Um dos principais efeitos colaterais do uso equivocado de corticoides é o ganho de peso. Isso acontece quando o paciente utiliza o medicamento em excesso, o que facilita o acúmulo de gordura abdominal e, consequentemente, uns quilos — ou muitos quilos — a mais aparecem.

Esse ganho de peso está relacionado ao fato dos corticoides contribuírem para o aumento do colesterol ruim, que dificulta o emagrecimento.

A partir disso, também permite que apareçam estrias vermelhas na região da barriga do indivíduo que está fazendo uso dos hormônios. É preciso prestar atenção nesses indícios, pois pode significar não só o aumento de peso, mas que talvez sejam sintomas da Síndrome de Cushing.

Síndrome de Cushing

A Síndrome de Cushing é uma doença que se manifesta em pessoas que utilizam os corticoides em excesso e tem como sintomas o aumento de peso na região do abdômen, além de apresentaram o rosto mais arredondado, pernas e dedos finos, além de acne no rosto.

As acnes aparecem por causa da quantidade elevada de cortisol no sangue. Se estiver fazendo o uso de qualquer medicamento a base de corticoides e note a presença de algum dos sintomas, procure um médico.

Aumento da pressão arterial

O uso de corticoides pode provocar retenção de sódio e água em nosso organismo. Esses dois elementos em abundância podem levar ao aumento da pressão arterial.

Pode ser muito perigoso não ter controle sobre essa função do nosso organismo. A pressão alta, quando não tratada, pode provocar complicações como derrame, infarto e problemas no bom funcionamento dos rins.

Pode provocar osteoporose

A osteoporose é uma doença relacionado ao desgaste dos ossos ou a perda acelerada da massa óssea. É uma patologia associada ao processo de envelhecimento do nosso corpo, contudo, existem alguns fatores de risco que podem ser a causa.

Os corticoides fazem parte desses fatores de risco. Por dificultar a absorção de cálcio, torna-se perigoso para a saúde do nossos ossos. Dessa forma, o esqueleto se torna mais frágil, correndo risco maior de sofrer fraturas.

Pode aumentar a pressão ocular

O uso de corticoides pode levar ao aumento da pressão ocular e, dessa forma, ser um risco sério à saúde dos olhos. Uma das doenças que esse efeito colateral pode desenvolver é o glaucoma.

A pressão ocular é um dos principais sintomas que leva o glaucoma a se desenvolver, pois provoca uma lesão no nervo óptico. Essa é uma patologia oftalmológica bem séria, podendo levar até a cegueira, quando não tratada.

Em alguns casos em que os corticoides provocam essa pressão ocular, o paciente apresenta melhoras após cessar o uso. Em casos mais raros, a pressão pode se tornar ainda mais elevada após o abandono dos medicamentos corticoides.

Além do glaucoma, a catarata também se torna um risco. Seja comprimidos, spray, colírios ou nasal, todos os tipos de corticoides podem oferecer o risco de aumento de pressão ocular.

Embora seja um risco, não deve ser generalizado. Os efeitos colaterais se manifestam de formas diferentes em cada paciente, pois envolve muitos fatores particulares. O que deve ser tomado como regra geral é o uso consciente e o acompanhamento médico.

Efeitos colaterais estéticos

Os corticoides podem provocar alguns efeitos colaterais estéticos. Ainda que não apresentem grandes riscos à saúde, tê-los pode se tornar um grande desconforto, além de poder tornar a autoestima do indivíduo mais frágil.

Entre esses efeitos estão o surgimento de acnes, estrias, inchaço, aumento de pelos nos braços e pernas e hematomas na pele.

Também pode tornar a pele mais fina, pois inibe os fibroblastos, responsáveis pela síntese do colágeno, proteína essencial para a firmeza e rejuvenescimento da pele.

Reduz a massa muscular

O uso em excesso de corticoides pode provocar uma perda da massa muscular, uma vez que esses hormônios são capazes de inibir a síntese proteica do corpo humano, aumentando a queima de massa muscular (catabolismo).

Prejudica o sistema nervoso central

Apesar dos corticoides proporcionarem uma sensação de bem-estar e euforia nos pacientes, a longo prazo o efeito é contrário.

O uso prolongado está associado a incidência de depressão, insônia, psicose a alterações na memória. Isso ocorre devido a permanência desses hormônios em nosso organismo por um tempo extrapolado.

Dessa forma, age diretamente no sistema nervoso central, provocando tais efeitos colaterais.

Contraindicações

Os remédios corticoides não são indicados para alguns grupos específicos. Para as pessoas que podem e fazem uso, alguns cuidados devem ser tomados, para evitar possíveis complicações. Conheça as contraindicações existentes:

Alerta para infecções

Não é recomendado que pessoas que apresentam algum tipo de infecção façam uso de medicamentos corticoides, independente de ser uma infecção por bactéria, fungos ou vírus.

O que se sabe é que os corticoides podem ocasionar um enfraquecimento do organismo em resposta a infecção. Dessa forma, uma infecção que poderia ser tratada adequadamente de acordo com a sua necessidade, de forma eficaz e mais simplificada, acaba se tornando um problema muito maior. Somente pela presença do medicamento errado.

Como uma bola de neve, a sua infecção inicial, diante da presença desses hormônios, pode se tornar bem mais grave e até mesmo letal. Se estiver sob suspeita de alguma infecção, procure um médico.

Contato com pessoas infectadas

Devido ao fato dos corticoides tornarem o corpo mais fraco em relação a infecções,  é recomendado que os pacientes que estejam em tratamento com esses medicamentos evitem contato com essas pessoas que estão sofrendo com alguma infecção.

Existe um alerta maior em relação ao sarampo e varíola. Se você nunca teve essas doenças ou não recebeu a vacina, o cuidado deve ser maior. Caso aconteça o contato com essas doenças, procure um médico.

Gestantes

As pesquisas sobre o uso de corticoides por mulheres grávidas não são 100% conclusivos. Contudo, é preciso que se tenha alguns cuidados. Se estiver em uma gestação ou pretendendo engravidar, converse com o médico sobre os riscos de se utilizar esses medicamentos.

Lactantes

As mulheres que estão amamentando fazem parte do grupo específico de contraindicações. Isto porque os corticoides podem ser passados para o leite materno. Sendo assim, é preciso ter cuidado para que o bebê não sofra com algum efeito colateral.

Possíveis consequências trazidas pelo uso de corticoides durante a amamentação incluem atrasos no crescimento e desenvolvimento da criança. Nesses casos, consulte com o médico a possibilidade de suspender o tratamento ou as formas de evitar complicações para o bebê.

Crianças

O uso de corticoides, em qualquer faixa etária, deve ser feito sob orientação médica. Contudo, o uso desses medicamentos por crianças deve ser evitado, pois não é seguro afirmar que o uso é inteiramente seguro e eficaz para as crianças.

Além disso, problemas relacionados ao crescimento infantil são um dos efeitos colaterais que os corticoides podem proporcionar.

Diabéticos

Os corticoides aumentam o nível de açúcar no sangue e por isso pode ser um risco para as pessoas que sofrem com algum tipo de diabetes.

Consulte com um médico se será seguro. Em casos em que os corticoides são indispensáveis, o que será viável é testar com mais frequência o nível de glicose e alterar a dosagem dos medicamentos para diabetes.

Distúrbios psiquiátricos

O uso de corticoides não é indicado para pessoas que sofrem com distúrbios psiquiátricos.Também não é recomendado para pessoas que sofrem com convulsões.

É possível que esses medicamentos interfiram na condição do paciente e até mesmo sofra interações medicamentosas com os remédios utilizados para o tratamento dos distúrbios, pois os corticoides provocam efeitos colaterais no sistema nervoso central.

Pessoas que sofrem com pressão alta

Os medicamentos à base de corticoides devem ser evitados por pessoas com problema de pressão alta ou problemas cardíacos, justamente pelo fato desses remédios contribuírem para o aumento da pressão arterial, o que pode agravar ainda mais condições cardíacas já sensibilizadas.

Pessoas com glaucoma e outras doenças oculares

Pessoas com glaucoma ou qualquer outra doença oftalmológica grave devem tomar cuidado em relação ao uso dos corticoides. Eles podem aumentar a pressão ocular, além de aumentar o risco de infecções.

Pessoas com problemas intestinais

É possível que o uso de corticoides torne ainda pior a condição de pessoas que já sofrem com algum problema no intestino ou no estômago, pois provoca irritação.

Pessoas com problemas hepáticos

Utilizar medicamentos corticoides quando se sofre de algum problema no fígado pode ser um risco, uma vez que esses hormônios podem intensificar essa insuficiência hepática.

O ideal é que se consulte com o médico as possíveis complicações, pois cada organismo responde de forma diferente.

Pessoas com problemas renais

Pessoas que sofrem com problemas nos rins devem verificar com o médico os riscos de se utilizar os corticoides no tratamento de outras patologias. Eles podem significar uma piora na sua condição atual.

Pulsoterapia com o uso de corticoides

A pulsoterapia é um procedimento médico muito utilizado em quadros de doenças auto-imunes, como lúpus, artrite reumatóide e esclerose múltipla. É um método de urgência, utilizado em crises ou surtos, pois se utiliza doses muito altas de medicamento por um curto período.

No caso da pulsoterapia com o uso de corticoides, geralmente, o que se tem é o uso por no máximo 3 a 5 dias, com uma dose de 1000 mg/dia, aproximadamente. Esse tratamento é utilizado quando se teve uma falha no tratamento habitual, em casos de extrema gravidade ou quando o paciente corre risco de vida.

Antes de se iniciar a pulsoterapia, é necessário que os médicos compreendam que o risco do método deve ser menor que o risco de vida que o paciente sofre.

Interações medicamentosas dos corticoides

Os corticoides, principalmente os comprimidos, podem sofrer interações com outros medicamentos, vitaminas ou até mesmo ervas que se consome em chá.

Quando uma interação ocorre, significa que uma substância muda a forma como o medicamento funciona. Isso pode provocar efeitos colaterais ou até mesmo cortar as ações do remédio.

Para evitar que a combinação do corticoide juntamente a outros medicamentos aconteça, converse com seu médico sobre todos os remédios ou suplementos que faz uso.

Durante o uso de corticoides, é recomendado que se evite os determinados medicamentos:

Vacinas vivas

As vacinas vivas são produzidas a partir do microorganismo responsável por causar a doença a ser tratada. Normalmente, se trata de algum vírus ou bactéria.

Esse processo ocorre através de uma amostra desse microrganismo, de uma pessoa ou animal já infectado. Após vários processos laboratoriais, partindo de cultura celular, se chega a uma atenuação que diminui o poder infeccioso da bactéria ou do vírus. No final disso tudo, temos a vacina.

É recomendando que os pacientes que fazem uso de medicamentos corticoides evitem receber vacinas contra gripe, rubéola, caxumba e sarampo.

Devido a ação imunossupressora dos corticoides, é perigoso receber essas vacinas pois o organismo pode não ser capaz de aumentar a resistência ao vírus dessas doenças, o que poderia provocar efeitos colaterais ou os próprios sintomas da doença que se está tentando combater.

Anticoncepcionais

Os anticoncepcionais pode sofrer interações medicamentosas com o uso simultâneo dos corticoides. É necessário que se verifique com seu médico ginecologista os possíveis riscos de se ter uma falha na ação contraceptiva do remédio quando se existe o tratamento de alguma doença com o uso de corticoides.

Diante do risco de uma gravidez indesejada, converse com o médico e busque outras alternativas contraceptivas que não apresentem riscos de interação medicamentosa..

Na hora da consulta, não se esqueça de ter em mãos os dois medicamentos, pois alguns corticoides, como prednisolona e prednisona, não demonstram cortar o efeito dos anticoncepcionais. Ter o nome exato dos remédios ajuda a se ter uma informação mais precisa.

Contudo, junto ao uso das pílulas, eles podem desencadear efeitos colaterais potencializados. De qualquer forma, podem se tornar um risco.

Dicas de uso

Existem alguns cuidados básicos que devem ser considerados por quem faz uso de medicamentos corticoides, que envolvem itens como quando tomá-lo, armazenamento e compra. Confira algumas dicas essenciais:

Como utilizar?

Os remédios a base de corticoides são vendidos em várias formas. É possível que você os encontre como pomada, spray, comprimidos e colírios. Cada tipo pede um cuidado específico, mas de modo geral, alguns passos podem ser tomados como regra.

Por exemplo, se for uma possibilidade, prefira tomar os comprimidos juntamente a refeição ou a um copo de água. Isso contribui para que dores no estômago relacionadas aos comprimidos não ocorram.

Também é recomendado, com exceção de casos específicos, que se tome os medicamentos pelo período da manhã, podendo, no caso dos comprimidos, quebrá-los ou esmagá-los.

Como armazenar?

Os medicamentos corticoides devem ser armazenados em temperatura ambiente e longe da luz. Também não devem ser alocados em ambientes úmidos, como armários de banheiro.

Não deixe os medicamentos guardados em lugares quentes como em porta-luvas do carro. Ou no próprio carro, o dia todo.

Em viagens, busque uma opção para que os medicamentos não fiquem em condições ruins de ambiente. Nem úmido, quente ou frio demais.

Vai viajar? Não esqueça do medicamento!

Tratamento não entra em férias. Portanto, se for viajar, leve os remédios com você. Lembre-se que interromper o uso pode trazer sérias complicações.

Em viagens aéreas, leve os remédios na bolsa de mão. Assim eles estarão armazenados corretamente. Também não é necessário se preocupar com as máquinas de raio-x dos aeroportos, eles não devem interferir em seu medicamento.

Monitore a sua saúde

Você está sofrendo com algum problema de saúde que requer o uso de corticoides e já visitou um médico para saber como deve ser o tratamento? Isso é ótimo, mas não é o suficiente.

Um erro comum das pessoas é acreditar que apenas a visita para se investigar o problema e o tratamento é o bastante, mas o monitoramento de sua saúde é tão importante quanto.

Enquanto estiver se medicando com os corticoides, torne frequente as visitas ao médico e cheque se está tudo bem com a sua saúde, relate possíveis efeitos colaterais e tire suas dúvidas.


O uso de corticoides deve ser feito de forma muito responsável. Os pacientes que precisam de medicamentos à base desses hormônios esteroides devem estar cientes dos riscos e de como devem ser rigorosos em relação ao uso consciente.

O acesso, ainda que não tenha obrigatoriedade de prescrição médica, requer o acompanhamento de um profissional. Automedicar-se ou prolongar o uso desses remédios são comportamentos que devem ser evitados.

Contudo, não podemos ter os corticoides como um vilão. Afinal, eles são responsáveis por colaborar no tratamento de muitas doenças. Os efeitos colaterais existem e podem desencadear sérias complicações, mas este é um risco que se têm diante de qualquer exagero.

Tenha sempre em mente que o uso deve ser feito com o acompanhamento médico e que a retirada, nesse caso, deve ser feita de forma lenta e gradual.

Compartilhe esse texto com seus amigos e familiares e ajude a espalhar essas informações sobre o uso dos corticoides.

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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