Vacina BCG é eficaz mesmo em crianças sem cicatriz, diz OMS

A vacina BCG, usada na prevenção da doença tuberculose, está entre as imunizações disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde que são recomendadas no calendário nacional de vacinação.

O primeiro contato que temos com essa vacina é ainda na infância, pois segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é aconselhado que após o nascimento ou na primeira visita ao posto de saúde, os bebês já sejam vacinados contra a doença.

Após a “picadinha de formiga” — como os médicos tradicionalmente chamam as vacinas injetáveis, forma de amenizar o medo das crianças — é comum surgir aquela cicatriz no braço, onde é aplicada.

Mas em alguns casos a vacina pode não deixar a marca, e isso pode gerar dúvidas para os pais. Será que a imunização realmente teve efeito?

Em resposta para o problema, a OMS, junto com o Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI), emitiu uma nova recomendação após um estudo.

Segundo as entidades, a ausência da cicatriz vacinal não significa que a criança está desprotegida. O estudo informou que foi comprovado a efetividade da vacina mesmo nas crianças que tomaram a dose e não ficaram com a marca.

Com isso, as crianças que tomaram o imunológico antes e não tiveram a cicatriz, não precisam tomar a dose novamente e estão imunes à tuberculose.

Mas, atenção, as crianças que ainda não passaram pelo processo de imunização precisam se dirigir para um posto de vacinação, do SUS ou rede privada,  para receber a dose.

Porém, se você já é adulto e não sabe se recebeu a vacina contra tuberculose quando criança, é importante que você procure um médico ou centro de saúde.

Pode ser necessário realizar o teste PPD (também conhecido como Mantoux), capaz de identificar se a pessoa foi ou não vacinada.

É comum que notícias falsas sobre vacinas apareçam nas redes sociais, por isso, é importante estar atento ao que é verdade ou não para não propagar esse tipo de conteúdo que pode comprometer vidas.

Fonte: EBC