Os chás são amplamente consumidos pelo mundo. A bebida faz parte da tradição chinesa, há séculos e envolve aspectos espirituais e religiosos. A Inglaterra incorporou o hábito chinês à característica pontualidade inglesa, tornando famoso o chá das 5, que é uma pausa para apreciar a bebida.
Seja com o intuito de purificar a alma ou fazer uma social, o chá participa de tradições diversas.
O líquido, que é preparado com água bem quente e acrescido de plantas frescas ou desidratadas, tem um valor tão alto que, em épocas passadas, na China e Sibéria, era usado como moeda de troca, podendo valer mais do que o próprio dinheiro.
Dava-se um punhado de plantas para o preparo de chá em troca de frutas, grãos, roupas ou serviços.
A variedade de bebidas atualmente é grande. Basta uma olhada rápida nos mercados para encontrar diversos sabores. Aliás, a diversidade é tanta que há, cada vez mais, lojas especializadas apenas nas infusões.
Ervas aromáticas que transformam a água em um líquido saboroso e também funcional, pois pode desempenhar ações benéficas ao organismo.
E entre essas muitas opções, há o chá de hibisco, uma bebida de coloração acentuada e sabor marcado que tem se destacado por suas propriedades e ações no organismo.
Índice – neste artigo você vai encontrar as seguintes informações:
Coloque uma porção de folhas secas do cálice da Hibiscus sabdariffa ou do Hibiscus acetosella — ou, para facilitar, apenas hibisco — na água quente.
Deixe em infusão por alguns minutos e perceba a alteração gradual do líquido, que começa a adquirir um tom rosa avermelhado. Está pronto o chá de hibisco!
A bebida tem ganhado espaço sobretudo entre quem deseja emagrecer, pois há uma grande aposta em seu poder redutor de medidas. Mas ela é também uma ótima fonte antioxidante e diurética, além de ter um sabor que é, em geral, mais agradável do que os chás verde e preto, por exemplo.
Bastante consumida no Brasil, a planta é conhecida por diferentes nomes, como vinagreira, rosela, caruru- azedo, azedinha, caruru da guiné, azeda da guiné, quiabo azedo, quiabo róseo, quiabo roxo, rosela, rosélia, groselha, quiabo de angola e groselheira.
A primeira menção do hibisco foi em 1668, sendo que, no Brasil, as primeiras mudas chegaram trazidas por africanos escravizados. No começo, a popularização da bebida ocorreu devido à utilização da planta nas indústrias de papel e tecido (pois ela é um ótimo corante natural), além dos emprego na culinária e tratamentos terapêuticos.
Hoje, o chá de hibisco pode ser comprado em diferentes apresentações. De acordo com nutricionistas, para quem deseja aproveitar melhor as propriedades medicinais, o ideal é optar pela planta in natura ou desidratada, geralmente encontradas em farmácias fitoterápicas ou lojas de produtos naturais para venda a granel.
Existe também os chás de saquinho, vendidos em supermercados e lojas de conveniências. Apesar de ser uma opção prática, o processamento tende a afetar as propriedades e reduzir a ação da planta. Assim, esse tipo é mais indicado para quem quer apenas apreciar o sabor da bebida.
Também há opções solúveis, geralmente adicionadas de outros componentes para potencializar os efeitos da bebida. A vantagem é que os chás pré-prontos oferecem um sabor mais adocicado e agradável, além da praticidade no preparo (basta adicionar água fria).
Porém o produto sofre diversos processos industriais e pode ter os valores nutricionais alterados (menos nutrientes e mais calorias, por exemplo).
Há ainda os suplementos ou chás solúveis otimizados. Em geral, são produtos acrescidos de outras ervas ou substâncias para potencializar os efeitos emagrecedores.
Se você não é uma pessoa muito adepta aos chás, talvez só consiga associar o hibisco aos jardins e aos arranjos com flores. Mas, na verdade, o hibisco é o nome genérico para os mais de 200 tipos de flores da espécie Malvaceae.
Entre essa variedade, há as espécies mais indicadas para jardinagem e decoração, e outras para o consumo humano.
Apesar de relativamente parecidas, o hibisco ornamental — Hibiscus rosa-sinensis — não é a mesma planta usada em chás e receitas comestíveis. O tipo decorativo tem uma coloração mais intensa, vibrante e arroxeada, mas deve ser usada apenas para embelezar a casa.
As cores fortes e os formatos delicados da flor a tornam bastante atrativa para arranjar os ambientes, sendo bastante utilizada em jardins, escritórios e cômodos internos.
Em geral, as plantas da família Malvaceae têm porte variável, podendo apresentar menos de 1 metro e chegar a 4 metros de altura. Nativa do sudoeste asiático, é uma das mais cultivadas em todo o mundo, sobretudo pela fácil adaptação em solos e climas distintos.
Como o hibisco gera bastante flor durante todo o ano, quem possui a planta terá um ambiente decorado e florido todo o tempo.
Além disso, a espécie se mostra resistente à falta de água e, por isso, é fácil de ser cuidada. Esses aspectos, unidos à sua beleza, a tornam uma escolha frequente entre os adeptos a flores.
Quem quer cultivar o hibisco ornamental em casa não terá muitas dificuldades para manter uma planta saudável e bonita. A indicação é que você coloque as flores ao sol ao menos uma vez no dia, quando possível, e a rega deve ser controlada e sem exageros, sendo realizada quando o solo estiver seco. Em termos gerais, quanto mais sol, mais água.
Se a escolha for pelo cultivo da espécie comestível, os cuidados com o solo e a rega devem ser aumentados para que ela mantenha suas propriedades nutricionais.
Ao beber o chá de hibisco, você está ingerindo uma série de propriedades bastante benéficas ao funcionamento do organismo.
Os componentes nutricionais podem variar de acordo com o tipo do hibisco, local de plantação e até o processo de trituração, mas, em geral, 1 xícara de 200mL, com 4g de hibisco, possui cerca de 40 calorias, 1,3g de gordura, 14,8g de carboidratos, 0,9g de proteínas e 0,6g de fibra alimentar.
Apesar de ter um valor calórico um pouco mais elevado se comparado a outros chás (o chá preto ou de camomila têm, aproximadamente, 2 calorias por xícara), o de hibisco fornece propriedades funcionais bastante benéficas ao corpo e à alimentação.
Confira as principais:
O chá de hibisco tem cerca de 2,6 mg de vitamina B1 a cada 200mL. A substância é também chamada de tiamina, uma das 8 vitaminas que constituem o complexo B.
Entre as principais funções do nutriente estão a regulação do gasto energético, participação no metabolismo de carboidratos e metabolização de gorduras e proteínas.
O fígado, as unhas, a pele e os cabelos são bastante beneficiados com a correta ingestão da B1, além disso, estudos apontam que o nutriente tenha um papel importante na manutenção da memória e na facilidade de concentração.
O chá de hibisco possui aproximadamente 0,2mg de B2, que é também chamada de riboflavina. Assim como outras vitaminas do complexo B, ela participa da metabolização de proteínas, carboidratos e gorduras, auxiliando o processo de obtenção de energia.
Além disso, o nutriente auxilia no correto funcionamento e crescimento das células do organismo e favorece a reparação do DNA, ou seja, evita que ocorram erros na estrutura e, por isso, se desenvolvam problemas genéticos.
A recomendação média diária de vitamina C é de aproximadamente 45mg, de acordo com as recomendações da ANVISA. O nutriente é essencial para o funcionamento do organismo, auxilia no fortalecimento imunológico, age como antioxidante e melhora a absorção de alguns nutrientes, como o ferro.
Cada xícara de chá de hibisco possui cerca de 36,8mg da vitamina. Ou seja, quase 50% da quantidade diária recomendada para uma mulher.
Para pessoas adultas, com menos de 50 anos e sem problemas de saúde, recomenda-se a ingestão média de 1000mcg de cálcio por dia.
Ainda que o chá de hibisco tenha concentrações relativamente baixas do nutriente, a bebida pode ajudar a elevar a ingestão diária, pois cada xícara de 200mL contém 2,0mg de cálcio.
O mineral é fundamental para a saúde óssea, evitando degeneração do tecido, erosões e reduzindo os riscos de fraturas. Mas o cálcio atua também na circulação e coagulação sanguínea.
Como a presença do mineral promove a correta contração do coração, ele age na manutenção da saúde cardíaca também.
O chá de hibisco tem cerca de 0,1mg de cobre a cada 200mL, um mineral que participa de diversas funções no organismo, entre elas a formação de tecidos conjuntivos, participação na síntese de elastina e colágeno, além da promoção da ação antioxidante.
No entanto, é preciso ter moderação na ingestão do mineral, pois o excesso pode causar a menor absorção de zinco, logo que são nutrientes competidores.
A recomendação média diária de ferro para adultos saudáveis é de 10mg a 15mg. Cada xícara de chá de hibisco contém cerca de 17,3mg de ferro, ou seja, o suficiente para suprir a dosagem ideal.
Entre as funções desempenhadas pelo mineral, estão a participação na síntese de DNA e no metabolismo energético, atuando na formação de mioglobinas (proteínas presentes nas musculaturas esquelética e cardíaca).
As mioglobinas são responsáveis pela adequada oxigenação do coração e fixação do oxigênio nas fibras musculares esqueléticas (o que previne lesões e necroses do tecido).
Se houver carência de ferro ou má absorção pelo organismo, pode ocorrer anemia ferropriva, provocando disfunções graves no organismo.
O magnésio desempenha diversas funções no organismo, como a manutenção dos músculos, ossos e nervos, o controle da função cardíaca, auxílio na regulação da pressão arterial e do sistema imunológico.
Além disso, a substância age na prevenção do estresse oxidativo, que causa processos inflamatórios e está associado a diversas doenças, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.
A baixa ingestão de magnésio pode causar dores crônica, devido à inflamação, podendo causar arteriosclerose (o bloqueio de artérias devido ao seu endurecimento), hipertensão arterial, ataque cardíaco e osteoporose (perda de massa óssea), por exemplo.
O chá de hibisco contém cerca de 2,0mg de magnésio a cada 200mL e, portanto, colabora com a obtenção do nutriente através de uma alimentação natural.
Depois do cálcio, o fósforo é o nutriente mais presente em nosso organismo. De acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a ingestão média ideal do nutriente é de 700mg por dia, para adultos saudáveis.
Quando devidamente consumido, a substância participa da saúde do metabolismo celular, do sistema nervoso e na manutenção óssea.
Cada xícara de chá de hibisco possui 6,0mg do nutriente.
O chá de hibisco contém cerca de 18mg de potássio a cada 200mL e cada xícara representa cerca de 0,4% da quantidade diária recomendada.
Bastante presente em nossos organismos, o potássio fica atrás do fósforo e do cálcio, sendo o 3º nutriente mais presente no corpo humano. Nos alimentos, o nutriente é encontrado em grande parte dos produtos, mas possui maiores concentrações nos de origem vegetal.
O potássio atua no relaxamento muscular, participa da liberação do hormônio insulina (para a regulação da glicemia), além de ser fundamental para manter o equilíbrio do pH sanguíneo.
Quando há alterações do nutriente no organismo, o ritmo cardíaco e as dificuldades ou alterações musculares são os principais sinais.
Entre os fatores que podem alterar a quantidade de sódio no organismo, estão os quadros de vômitos ou diarreias. Nesses casos, é necessário supri-la novamente.
Com cerca de 0,2 mg de zinco, cada xícara de chá de hibisco fornece ao organismo um nutriente fundamental para o fortalecimento da imunidade e com funções antioxidantes.
O zinco atua na regulação de dezenas de enzimas no corpo, além de agir como um combatente de radicais livres, melhorar a imunidade e o sistema circulatório.
As antocianinas são pigmentos vegetais, ou seja, são responsáveis pelas diversas cores de flores, frutos, algumas folhas, caules e raízes das plantas. Essas substâncias são solúveis em água (hidrossolúveis) e, no organismo humano, são aliadas da saúde.
Através da ação antioxidante, que combate radicais livres, as antocianinas agem na prevenção ou diminuição de doenças cardiovasculares, câncer e doenças neurodegenerativas.
Quando ingerimos betacaroteno, a substância pode agir no organismo como antioxidante e proteger as células de efeitos dos radicais livres, ou ser convertido em vitamina A.
Aproximadamente 50% da vitamina A presente em nosso organismo é proveniente da ingestão de betacaroteno.
Recomenda-se o consumo de cerca de 3000mcg de vitamina A por dia e cada xícara de chá de hibisco contém, aproximadamente, 30mcg de betacaroteno.
O licopeno está associado à prevenção de doenças do coração (como a aterosclerose), a melhores respostas no tratamento de infecção pelo vírus HPV e possíveis ações contra a catarata e a asma. Além disso, a substância age como um agente preventivo a diversos tipos de câncer, como o de pâncreas, cólon, pulmão, mama e próstata.
Os polifenóis são substâncias naturalmente presentes em plantas e que podem prevenir diversas doenças, como as cardiovasculares e o câncer. Estudos apontam a ação da substância no controle do diabetes tipo 2, e diminuição dos sintomas da osteoporose e da doença de Alzheimer.
Imagine um produto que protege o coração, melhora as ações digestivas e dá uma ajudinha na redução do peso, tudo isso sem componentes químicos ou processos de industrialização?
E se o produto tiver um sabor agradável e puder ser preparado e consumido em casa, fica ainda melhor. Pois o chá de hibisco tem todas essas vantagens e mais algumas.
Em geral, a propriedade mais atribuída à bebida do hibisco é a ação emagrecedora, no entanto há outros benefícios ao organismo.
Conheça mais sobre os benefícios de ingerir 1 ou mais xícaras de chá de hibisco para a saúde:
Os efeitos diuréticos do chá de hibisco são conhecidos e bastante recorridos. O consumo diário da bebida pode reduzir ou evitar a retenção de líquidos, diminuindo o inchaço causado por medicamentos, TPM e má circulação, por exemplo.
Segundo uma análise das propriedades do hibisco, publicada no Jornal de Etnofarmacologia, a ação diurética é ocasionada, principalmente, pelo nutriente flavonoide quercetina.
Aliar a bebida aos hábitos saudáveis fortalece a saúde cardiovascular. Pesquisa publicada no periódico Jornal de Nutrição aponta que consumir o chá frequentemente podem diminuir os níveis de triglicérides, colesterol e reduzir a pressão arterial, devido aos flavonoides, fazendo com que a saúde do coração seja favorecida.
Além de agir na redução da gordura, o chá de hibisco pode diminuir a absorção de carboidratos e diminuir a fome.
Pacientes com diabetes tipo 2 podem encontrar benefícios aliando a bebida ao tratamento médico. Com a menor absorção de carboidratos, os picos de açúcar no sangue são reduzidos e o controle glicêmico é facilitado.
Além disso, quem deseja perder algumas medidas encontra na capacidade de estabilizar a glicemia do hibisco um aliado, pois ao prolongar a saciedade, a tendência é que haja uma redução na ingestão alimentar e, consequentemente, ocorra a redução de peso.
O sabor da bebida pode lembrar um vinagre diluído, levemente ácido. Essa característica do chá de hibisco estimula a produção de suco gástrico, responsável pela digestão.
Como há uma elevação da produção de ácido estomacal, a digestão e a absorção dos nutrientes podem ser favorecidas, pois melhora a degradação dos alimentos.
Devido à presença de vitamina C, o chá de hibisco pode fortalecer a imunidade e reduzir os riscos de inflamações e infecções. A vitamina ainda está associada à saúde da pele, da visão e dos ossos.
Aponta-se a ação antibacteriana do hibisco, em que a planta é capaz de combater diferentes microrganismos nocivos à saúde.
Um estudo publicado na Revista Instituto Adolfo Lutz, em 2014, aponta que a planta tem ação inibidora de alguns agentes infecciosos, como Salmonella sp., Bacillus subtilis e Escherichia coli.
Além disso, a planta ainda demonstra capacidade de parar o crescimento ou proliferação de Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosas, que podem causar otite, foliculite, infecções urinárias, infecções respiratórias e outras doenças.
Alguns estudos apontam que o chá de hibisco possui propriedades anti-inflamatórias e pode reduzir a inflamação e irritação de mucosas. Além disso, aponta-se que a presença de fibras é responsável pelo aumento dos movimentos intestinais.
Por isso, o consumo regular está associado à melhora nos sintomas de constipação, sendo empregado como laxante leve.
No entanto, há pessoas que relatam diminuição do trânsito intestinal devido ao consumo do chá. Algumas literaturas sugerem que o hibisco pode reduzir as contrações intestinais, agravando quadros de constipação.
O hibisco pode ter ação relaxantes da musculatura lisa, promovendo efeito vasodilatador periférico e cardioprotetor. Ou seja, com a dilatação das veias e artérias, a pressão sanguínea é reduzida e as complicações advindas da hipertensão também são minimizadas.
Alguns estudos apontam a ação benéfica do hibisco nos quadros de bronquite, asma, gripes e resfriados. Devido à ação anti-inflamatória, as mucosas do trato respiratório ficam mais protegidas, reduzindo os danos das infecções e alergias.
Um estudo publicado no Jornal de Estudos em Hipertensão, em 2007, apontou que o consumo regular de chá de hibisco pode diminuir o LDL — que é o colesterol ruim — e aumentar o HDL — colesterol bom.
Outro estudo publicado em 2009, também no Jornal de Estudos em Hipertensão, corrobora com os resultados apresentados sobre os efeitos anti-hipertensivos.
Nessa pesquisa, pacientes com diabetes tipo 2 e pressão alta leve foram conduzidos ao consumo diário de chá de hibisco. No final, os índices de colesterol total foram reduzidos.
Uma outra pesquisa publicada no periódico médico Jornal de Medicina Alternativa e Complementar apontou que o chá de hibisco tem propriedades mais potentes e eficazes para o controle do colesterol do que o chá preto.
Pacientes que apresentam lesões hepáticas decorrentes do uso de medicamentos (como o paracetamol), podem ser beneficiadas pelo consumo de chá de hibisco.
Além disso, o fígado é indiretamente beneficiado se o chá for aliado aos hábitos saudáveis. Isso porque com o possível auxílio na redução de peso, os riscos de esteatose são diminuídos.
A esteatose é popularmente conhecida como gordura no fígado. A condição pode ser causada pela obesidade ou altas concentrações de gordura corporal, diabetes tipo 2 e consumo frequente e excessivo de álcool.
Os chás, de modo geral, possuem cafeína. A substância é ótima para quem precisa espantar o sono por algumas horas, mas pode ser bem ruim para quem tem problemas para dormir.
Ainda que as bebidas naturais possuam concentrações normalmente menores de cafeína do que os cafés e refrigerante, a quantidade ainda pode afetar a qualidade do sono, gerando estresse, ansiedade e agravando a irritabilidade.
O chá de hibisco contém quantidades menores do estimulante se comparado a outros chás com propriedades parecidas, como o chá verde.
Além disso, há indicações fitoterápicas do hibisco como calmante, relaxante e auxiliador do sono. Ainda que o chá não tenha propriedades soníferas, sua capacidade de acalmar o sistema nervoso pode auxiliar na redução da agitação e, consequentemente, melhorar a qualidade do sono.
Com grande capacidade antioxidante, o chá de hibisco pode ter um efeito benéfico também na estética, pois o combate aos radicais livres reduz o envelhecimento precoce e confere mais resistência à pele.
Além disso, um estudo realizado em 2016, com ratos, aponta que a planta melhora a cicatrização de feridas, acelerando a recuperação da superfície.
A gota ocorre quando há uma acumulação de ácido úrico no organismo. A substância afeta as articulações e provoca dores intensas.
O consumo do chá de hibisco favorece a eliminação do ácido úrico e, consequentemente, reduz os riscos do reumatismo gotoso.
Aquela dica de vó para tomar um chazinho quando a menstruação é muito irregular tem fundamento, pois a bebida pode ter um efeito regulador no ciclo menstrual.
Além de organizar o calendário da menstruação, o chá de hibisco pode reduzir as cólicas e sintomas da TPM, pois promove também um equilíbrio hormonal.
Indiretamente, a bebida pode diminuir os sintomas de TPM, pois o consumo regular do chá ajuda no sistema nervoso, reduzindo a irritabilidade e a ansiedade, que geralmente são elevadas nos períodos pré-menstruais.
Mas é importante estar atenta, pois o hibisco pode estimular a liberação da menstruação e, por isso, provocar o aborto em gestantes.
Partindo das ações antioxidantes e combatentes de radicais livres, o chá de hibisco pode inibir ou diminuir a proliferação de células cancerígenas, evitando o agravamento da doença.
Uma pesquisa apresentada no Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, em 2015, indica a ação anticancerígena da planta.
O estudo foi conduzido com ratos para verificar a ação do hibisco no câncer do cólon e os resultados mostram inibição na proliferação da doença, pois o hibisco reduziu as alterações no DNA da célula e também minimização da quantidade de células mutantes.
Em febres leves, a ingestão de chá de hibisco se mostra eficaz na redução do sintoma devido à ação antitérmica.
Uma pesquisa publicada no Jornal de Etnofarmacologia, da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia, aponta que o consumo diário de chá de hibisco favorece a eliminação de gorduras e o consequente emagrecimento.
Segundo a pesquisa, a bebida pode reduzir a adipogênese, que é a conversão de células capazes de acumular gorduras. Ou seja, o organismo tende a estocar menos células lipídicas nas regiões do quadril e abdômen.
Um estudo de revisão publicado na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, em 2017, aponta concordâncias sobre o efeito diurético e emagrecedor do hibisco em pacientes que fazem uso de medicamentos corticoides.
Em uma pesquisa recente, foram avaliadas pacientes que começaram a fazer uso de chá de hibisco a fim acompanhar a ação redutora de peso da bebida. O resultado apontou que após 14 semanas, houve uma diminuição significativa das circunferências abdominais e do peso da maioria das candidatas acompanhadas.
Assim, uma das funções mais buscadas no chá de hibisco é a redução de peso e medidas. Devido à ação diurética, inibidora de apetite, termogênica e auxiliadora na digestão, a bebida já foi testada e aprovada por celebridades.
Fernanda Souza e Bruna Marquezine já divulgaram ser adeptas do hibisco aliado à boa alimentação e à prática de atividades físicas para manter a boa forma. Aliás, já em 2014 Fernanda Souza apostava na planta para ajudar a definir a silhueta.
Há diversas formas de incluir a bebida no dia a dia, seja seguindo um cardápio mais restrito ou consumindo com frequência ao longo do dia.
Vale lembrar que as dietas e mudanças alimentares devem sempre ser indicadas e acompanhadas por um nutricionista ou nutrólogo, sobretudo se houver restrição da ingestão de alimentos.
Não há uma quantidade ideal para consumir o chá de hibisco, nem há consenso entre os pesquisadores. Mas, em geral, recomenda-se que a ingestão seja diária, na quantidade mínima de 1 xícara de 200mL e máxima de 5 xícaras (1 litro).
Além da quantidade, o horário de consumo também pode variar dependendo dos seus objetivos. Se a ideia é beber apenas para aproveitar o sabor e receber os benefícios nutricionais, o consumo pode ser ao longo do dia, entre as refeições. Mas se o objetivo for emagrecer, recomenda-se beber meia hora antes das principais refeições.
O hibisco tem uso culinário além dos chás. Vale relembrar que o tipo Hibiscus sabdariffa é, em geral, empregado apenas na culinária, enquanto o tipo Hibiscus acetosella tem usos ornamentais e comestíveis, mas apresenta sabor mais acentuado.
Entre os preparos possíveis, pode-se usar o hibisco em saladas, fazer geleias e compotas, além de acrescentar em bebidas e doces.
Para fazer o chá sem que as propriedades sejam alteradas ou afetadas, deve-se prepará-lo através da infusão, pois a fervura da planta (decocção) pode deixar o sabor muito amargo e desagradável.
Então basta colocar 1 litro de água para esquentar e ficar atento ao surgimento das primeiras bolhinhas de ar. Nesse ponto, a água está a aproximadamente 70 ºC.
Mais alguns segundos, as bolhas de ar aumentam (cerca de 80 ºC se você tiver um termômetro culinário) e está na hora de desligar a água. Coloque 2 colheres do hibisco desidratado ou seco (cerca de 10g cada colher), tampe o recipiente e deixe-o em infusão entre 5 e 10 minutos.
Depois, basta coar e ingerir.
Você pode colocar a bebida em uma jarra ou garrafa com tampa e manter em geladeira por até 24 horas sem que as propriedades sejam alteradas.
Além disso, você pode potencializar os efeitos e agregar mais nutrientes à bebida, além de variar o sabor, acrescentando outros ingredientes ao preparo. Confira abaixo algumas receitas para testar os sabores:
Quem deseja aumentar os efeitos termogênicos, acelerando a queima de gordura, pode investir na união do gengibre e do limão ao chá. Além de ajudarem a elevar a taxa metabólica, os ingredientes conferem um sabor ainda mais refrescante à bebida.
Para isso, você precisa de:
Coloque 250mL de água e o gengibre ralado ou cortado em uma panela, levando ao fogo. Após a fervura começar, deixe por 5 a 8 minutos e desligue. Acrescente as ervas de hibisco e de mate, tampe e deixe em infusão por 5 minutos.
Basta coar e, antes de beber, acrescentar o sumo do limão. Em geral, é preferível não adoçar ou, se necessário, utilizar mel.
O chá de canela é geralmente utilizado na regulação e estimulação menstrual. Por isso, mulheres que têm cólicas fortes, fluxo sanguíneo intenso ou estão grávidas não devem ingerir.
No entanto, as propriedades da canela otimizam a ação do hibisco, podendo funcionar como bactericida, redutor do colesterol e auxiliador da circulação sanguínea.
Para preparar a bebida, você precisa de:
Coloque a água para esquentar e desligue o fogo logo que começar a ferver. Adicione os ingredientes e deixe em infusão por 5 minutos. Basta coar e, se necessário, adoçar preferencialmente com mel.
O consumo de 1 xícara de chá por dia já é capaz de elevar o metabolismo, promover a ação diurética e reduzir o inchaço corporal. Além disso, você pode combinar outras ervas e ingredientes ao preparo, potencializando os efeitos. Por exemplo, gengibre e limão otimizam a ação termogênica.
Mas para quem deseja perder peso, é essencial manter uma alimentação regrada e praticar atividades físicas. Como a bebida tem ação termogênica, o gasto calórico durante os exercícios é consideravelmente elevado. Ou seja, aqueles quilinhos extra na balança são eliminados mais facilmente.
Se o consumo for de 1 xícara ao dia, você pode ingerir o chá de manhã ou entre as refeições, no horário que melhor se adequar à sua rotina, ou — se o consumo for maior —, você pode tomá-lo durante o dia, em horários diversos (lembrando que a ingestão máxima recomendada é de 5 xícaras ou 1 litro).
Nunca é demais ressaltar que as dietas devem ser acompanhadas por um profissional de nutrição, pois qualquer alteração alimentar pode causar riscos à saúde se não for supervisionada.
Em geral, as dietas promovem uma restrição da ingestão calórica que deve ser aliada a outras atividades emagrecedoras. Na dieta do chá de hibisco, a bebida é inserida entre as refeições a fim de aumentar a termogênese (queima de gorduras) e proporcionar os outros benefícios da planta.
Abaixo você encontra uma sugestão de cardápio que pode ajudar a eliminar alguns quilos em 15 dias, ressaltando que esse é o tempo máximo de realização do cardápio, pois prolongar a rotina pode provocar deficiências nutricionais e prejudicar o organismo. Porém, o consumo do chá pode ser continuado mesmo após a finalização da dieta.
Para fazer o desjejum, meia hora antes do café da manhã, consuma 1 copo de suco desintoxicante. Há várias receitas, por exemplo:
No café da manhã, o ideal é escolher uma fonte de vitaminas, como leite de soja ou 1 fruta, uma fonte de proteína, como peito de peru ou queijo branco, e um carboidrato bom, como pão integral ou aveia.
Entre o café da manhã e o almoço, faça um pequeno lanche — que pode incluir 1 fruta + 2 castanhas, por exemplo — e consuma a primeira xícara de chá de hibisco.
Meia hora antes de almoçar, ingira mais 1 xícara de chá de hibisco. E, para o almoço priorize as saladas cruas — como alface, agrião, rúcula —, escolha uma fonte de proteínas magras — pode ser uma filé de frango grelhado ou atum —, e mais uma fonte de carboidratos — por exemplo, batata-doce, arroz integral ou lentilha.
Entre 2 e 3 horas após o almoço, o primeiro lanche da tarde deve ser feito, preferencialmente com 1 fruta ou 1 iogurte natural, junto com 1 xícara de chá de hibisco.
Cerca de 2 ou 3 horas após o lanche 1, você pode consumir um outra pequena refeição, evitando longos períodos sem se alimentar. Pode ser 1 vitamina de frutas, 1 fruta ou um suco misto (por exemplo, mamão, banana e maçã). Junto, você deve ingerir mais 1 xícara de chá de hibisco.
Meia hora antes do jantar, você deve ingerir outra xícara de chá de hibisco (lembre-se de dar um intervalo de pelo menos 2 horas entre o segundo lanche da tarde e o jantar).
No jantar, opte por uma sopa leve (como um caldo verde, canja ou creme de abóbora) e mais 1 fruta de sua preferência, como a banana ou maçã.
Além do chá, o hibisco tem uma versatilidade culinária bastante grande. Os cálices frescos podem ser adicionados à salada de folhas verdes, dando aparência e sabor muito mais atrativos e apetitosos.
Se você cultivar a planta em casa ou comprar as folhas frescas, é possível preparar o suco de hibisco liquidificando as folhas com água e coando antes de consumir. Para variar os sabores, adicione frutas, hortelã ou outras infusões ao suco.
Soa estranho sobremesas com hibisco? Pois diversas profissionais e estabelecimentos têm investido na planta para saborizar e colorir os preparos, conferindo mais nutrientes ao alimento.
Aliás, a culinária e a própria indústria alimentar têm recorrido à utilização de produtos naturais, ervas e outros componentes que nem sempre são associados a refeições saborosas.
Em casa, com os cálices triturados que sobraram do preparo de sucos ou chás, você pode preparar geleias, sobremesas (como gelatina e sagu), incrementar bolos e vegetais refogados.
O hibisco é empregado na medicina alternativa com finalidades terapêuticas. No uso de florais, a planta é indicada para melhorar a apatia e estimular a saúde sexual, promovendo aumento do prazer.
Na medicina Ayurveda, a alimentação tem um papel bem relevante, sendo empregada não apenas para suprir nutricionalmente o organismo, mas para reequilibrar ou tratar corpo e mente.
Para fazer a terapia Ayurveda e obter melhores resultados, são indicados alimentos e chás de acordo com o estado de cada paciente. O hibisco é recomendado para quem deseja relaxar e acalmar, pois é considerada uma planta fria ou capaz de esfriar o sangue.
Mas o hibisco também pode ser empregado a fim de melhorar os estímulos sexuais, tendo uso afrodisíaco.
Que os chás são bebidas naturais e, geralmente, benéficas ao organismo, a maioria das pessoas já sabe. Mas é importante lembrar que o consumo deve ser moderado e é preciso estar atento aos sinais do organismo.
Apesar do consumo da bebida ser bem tolerado pela maioria das pessoas, algumas podem ter alergia ou sensibilidade à planta, ocasionando reações diversas, das mais amenas às mais intensas — como coceira na pele até o bloqueio das vias respiratórias.
Porém, mesmo quando não há sinais alérgicos presentes, é preciso cuidar com a quantidade ingerida dos chás, pois todo produto consumido em excesso pode trazer riscos e causar danos à saúde.
Em estudos guiados, aponta-se que o consumo diário de até 10g de hibisco não oferece riscos de toxicidade leve ou intensa. Mas ainda é possível que sintomas adversos ocorram. Abaixo você encontra algumas das reações ao chá de hibisco:
O consumo excessivo e prolongado da bebida pode desencadear disfunções hepáticas.
A bebida pode agravar os sintomas de gastrite e refluxo, intensificando a queimação ou o desconforto estomacal, sobretudo por conter xantina, uma substância que tende a irritar as mucosas estomacais de pessoas sensíveis.
O consumo do chá de hibisco pode dificultar os planos de quem deseja ter filhos. Nas mulheres, a bebida pode interferir nos níveis de estrogênio e alterar os processos de ovulação.
Homens com baixa produção de espermatozoides devem evitar o consumo elevado do chá, pois o hibisco pode interferir e reduzir ainda mais a espermatogênese, ou seja, a produção de espermatozóides.
As propriedades do hibisco podem auxiliar no controle e redução da pressão arterial. Por isso, pessoas que possuem pressão baixa ou tendência a quedas de pressão severas devem evitar o consumo.
Devido à ação na musculatura uterina, o chá de hibisco pode causar alterações na gravidez e promover o aborto.
Em geral, a bebida é segura e não há muitos relatos de toxicidade, mas o consumo elevado pode ser prejudicial ao organismo.
Como a bebida tem efeito diurético, pode ocorrer descompensação de eletrólitos, como cálcio, potássio, sódio e magnésio, no organismo (logo que eles são eliminados pela urina).
Além da pressão baixa, podem se manifestar sintomas desagradáveis e mal-estar, como náuseas, tontura, fraqueza, visão turva e até desmaios.
A indicação é que grávidas e lactantes, pessoas que estão tentando ter filhos, com pressão baixa e mulheres com sintomas intensos de TPM devem evitar o consumo.
Pacientes que fazem uso de medicamentos para pressão alta, analgésicos, antifebris ou diuréticos devem evitar o consumo pois o chá pode acentuar a ação.
Além disso, pacientes com doenças crônicas ou sob tratamento de qualquer doença ou condição só devem consumir a bebida com conhecimento do médico.
Alguns autores e materiais fitoterápicos indicam que não há determinações sobre a interação do chá de hibisco com medicamentos. No entanto, há estudos e publicações recentes indicando que o consumo da planta pode interferir na ação de alguns remédios.
Um estudo de 2007, publicado na revista científica Pesquisa Fitoterápica, observou a redução do efeito do diclofenaco e, em 2004, outra pesquisa publicada no periódico Revista Européia de Metabolismo e Farmacocinética de Medicamentos, apontou que se o paciente ingerir paracetamol e, em até 4 horas, tomar o chá, os efeitos medicamentosos podem ser reduzidos ou inibidos.
Pacientes que fazem uso de Cloroquina, medicamento para tratar a malária, não devem ingerir o chá de hibisco, pois, de acordo com um artigo publicado na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, em 2017, pode haver inibição da ação medicamentosa.
Medicamentos usados para a redução de glicemia e de hipertensão podem ter os efeitos elevados quando associados ao chá de hibisco. Por isso, o paciente que faz qualquer tratamento contínuo ou pontual deve informar o médico antes de consumir o chá.
Os cálices secos para preparar o chá de hibisco podem ser encontrados em casas de produtos naturais, vendidos a granel ou em pacotes fechados, como o Chá de Hibisco Fito. Em média, o quilo ou as embalagens fechadas podem ser encontrados entre R$ 15 e R$ 20.
Em farmácias e supermercados, é possível encontrar as versões de saquinho, vendidos nas tradicionais caixinhas que custam a partir de R$ 4.
Se não for possível encontrar a planta desidratada ou você prefira a praticidade dos chás solúveis, como o Chá de Hibiscus Sanavita, é possível encontrar as versões industrializadas em casas naturais, farmácias comerciais e farmácias de manipulação. O preço fica em torno de R$ 20.
Há versões como o Maxx Tea Hibisco Sempree e X Tea, que oferecem formulações suplementadas com outros ingredientes a fim de elevar a ação termogênica do hibisco. Esses suplementos são encontrados a partir de R$ 90.
Quem quer incluir as propriedades funcionais do hibisco na alimentação, mas não consegue ingerir o chá ou prefere optar pelos encapsulados, há suplementos de hibisco como Zentage Cranberry e Hibisco, que pode ser recomendado para suprir carências alimentares.
Mas ressalta-se que o consumo de suplementos com extratos do hibisco não deve ser feito indiscriminadamente, pois a planta, nesse caso, é apenas um dos componentes. Suplementos ou polivitamínicos também devem ser prescritos por um médico ou nutricionista.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Se a espécie for comestível, sim. Mas, em geral, os tipos mais utilizados para a decoração e ornamentação (Hibiscus rosa-sinensis) não são comestíveis.
As espécies que podem ser consumidas são Hibiscus acetosella e Hibiscus sabdariffa.
Apesar do chá de hibisco promover uma redução da pressão arterial, a bebida só deve ser ingerida por pacientes que sofrem ou tratam a pressão alta sob orientação do médico ou nutricionista.
Se devidamente armazenado em geladeira, em um recipiente tampado, você pode beber em até 24 horas sem que as propriedades sejam perdidas.
Os chás são consumidos há séculos, seja pelas propriedades medicinais ou apenas pelo prazer de ingerir uma bebida saborosa.
Ingerir, todos os dias, ao menos 1 xícara de chá de hibisco pode ser o suficiente para proporcionar diversos benefícios ao organismo através de um método natural. Ao aliar a alimentação equilibrada e hábitos saudáveis, você conquista uma melhor qualidade de vida.
Cuide do seu organismo com as dicas e informações do Minuto Saudável.
Referências
Kolawole, J., & Maduenyi, A. (2004). Effect of zobo drink (Hibiscus sabdariffa water extract) on the pharmacokinetics of acetaminophen in human volunteers. European Journal Of Drug Metabolism And Pharmacokinetics, 29(1), 25-29. doi: 10.1007/bf03190570
Mozaffari-Khosravi, H., Jalali-Khanabadi, B., Afkhami-Ardekani, M., Fatehi, F., & Noori-Shadkam, M. (2008). The effects of sour tea (Hibiscus sabdariffa) on hypertension in patients with type II diabetes. Journal Of Human Hypertension, 23(1), 48-54. doi: 10.1038/jhh.2008.100
SILVA, A., WIEST, J., PAIM, M., & GIROLOMETTO, G. (1941). Caracterização antibacteriana e fitoquímica de flores de Hibiscus rosa-sinensis L. (mimo-de-vênus) e Hibiscus syriacus L. (hibisco-da-síria). Revista Do Instituto Adolfo Lutz. doi: 10.18241/0073-98552014731614
Vieira, L. (1992). Fitoterapia da Amazônia. São Paulo: Editora Agronômica Ceres.
Ziwian, Z. Educação nutricional na adolescência: importância do comportamento alimentar na busca da saúde perfeita.
Rafaela Sarturi Sitiniki
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