Que nossa saúde envolve o funcionamento de todo o organismo, nós sabemos. Isso inclui o fato de que alguns órgãos são vitais e merecem um cuidado especial regularmente para podermos viver com qualidade. Sendo assim, poder contar com um (a) cardiologista de confiança para cuidar da saúde do coração pode ajudar a prevenir e tratar diversos problemas, dos mais leves aos mais graves.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardíacas seguem como a maior causa de morte no mundo todo há mais de 20 anos*. No entanto, a situação tem piorado ainda mais e os números não param de crescer. Isso porque o número de pessoas com diabetes, obesidade e fatores de risco para problemas cardiovasculares também tem aumentado.
*O relatório da OMS, atualizado em 2020, ainda não incluiu a Covid-19. Mas já há dados que confirmam que em 2021 a doença já se tornou a principal causa de morte em diversos países, incluindo o Brasil. Sendo que as doenças cardiovasculares são um dos fatores de risco para a forma grave do Covid e, dessa forma, é ainda mais importante controlar e cuidar da saúde do coração.
Por isso, confira tudo sobre o que faz um (a) cardiologista, como é a consulta, quais os exames solicitados, de quanto em quanto tempo é importante voltar nesse (a) profissional e muito mais.
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
Um (a) médico (a) cardiologista atua no diagnóstico, tratamento ou prevenção de problemas cardiovasculares. Ou seja, tudo que envolve o coração e o sistema circulatório. Sendo assim, é importante conhecer seu trabalho e saber quando e de quanto em quanto tempo realizar a consulta.
De maneira geral, este (a) profissional vai avaliar seu histórico de saúde, examinar, pedir exames e identificar como está o funcionamento e a estrutura do seu coração (biologicamente falando, mas também levando em consideração o emocional sim). A partir disso, também vai definir a necessidade de alguma medida ou tratamento preventivo ou mesmo medicamentoso, em alguns casos específicos.
No Brasil, no primeiro semestre de 2021, os números aumentaram ainda mais, sendo que mais de 14 milhões de pessoas possuem alguma doença cardiovascular no país e cerca de mil pessoas morrem todos os dias por essas causas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Durante a pandemia, os números estão piorando por diversos motivos, principalmente pela associação com o coronavírus, devido ao risco maior de trombose, inclusive das coronárias, (veias e artérias do coração) a diminuição do acompanhamento médico por medo de visitar estabelecimentos de saúde e contrair a Covid-19 e com isso deixando de controlar os fatores de risco para a doença cardiovascular.
No entanto, o acompanhamento com cardiologista é fundamental para quem tem algum problema de saúde no coração ou que pretende preveni-las. Portanto, entenda melhor quando deve ir à consulta ou a um serviço de urgência e emergência.
Aproximadamente por volta dos 30 anos de idade, a ida a um (a) cardiologista é importante para a prevenção de doenças cardiovasculares, a realização de exames complementares e fazer o levantamento do histórico do (a) paciente, especialmente para identificar fatores de risco ou condições que precisam ser tratadas de maneira preventiva ou corretiva.
Depois disso, o (a) médico (a) vai orientar quando deve ser feito o retorno. Se estiver tudo bem, esse período deve ficar, aproximadamente, a cada 1 ou 2 anos.
No entanto, pessoas que não passaram por essa consulta ou se consideram saudáveis e ativas também não devem negligenciar a ida a esse (essa) especialista. Mesmo que a pessoa tenha uma boa qualidade de vida, sem fatores de riscos, doenças relacionadas, pratique atividade física regularmente e tenha um equilíbrio alimentar, essa primeira consulta mais “aprofundada” não deve passar dos 40/50 anos. Já que nessa etapa da vida, se torna mais comum o aparecimento de problemas no corpo todo, incluindo o coração.
Também há outras situações, independentemente da faixa etária do (a) paciente, que podem levar à necessidade de uma consulta com esse (a) especialista. São os fatores de risco ou sintomas físicos de alerta, como:
Leia também: Atividades leves: diminuem o risco de problemas do coração? | MS (minutosaudavel.com.br)
Também vale lembrar que ao longo da gestação e do primeiro ano de vida do bebê é possível identificar alterações no coração, que precisam ser tratadas o quanto antes, pois trazem um grande risco à vida: são as cardiopatias congênitas.
Portanto, nesses casos, o acompanhamento com um (a) cardiologista pediátrico (a) é fundamental e deve se estender por toda a infância. Sendo assim, converse com seu (sua) pediatra e siga as orientações médicas!
Além disso, qualquer desses sintomas citados anteriormente não é comum em crianças e adolescentes, então converse sempre com o (a) pediatra e mantenha a rotina de saúde (consultas e exames) dos menores também em dia.
Ao mesmo tempo que é melhor atuar para prevenir o aparecimento de sintomas, nem sempre é possível. Em outras palavras, quando os sintomas surgem, a ida a um (a) cardiologista se torna indispensável e precisa ser feita de maneira rápida. Por isso, fique atento (a) em casos de:
No caso da manifestação desses sintomas, procure imediatamente um serviço de urgência e emergência: pronto-socorro, pronto-atendimento ou ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pelo número 192. Da mesma forma, após sair desse momento, procure acompanhamento com o (a) especialista em cardiologia!
O funcionamento correto do coração garante que a circulação sanguínea funcione de maneira adequada, levando sangue e oxigênio para todo o corpo. Com isso, o organismo funciona! No entanto, quando há alguma alteração, mesmo que pequena, é muito importante realizar o tratamento adequado para que a pessoa possa ter uma boa qualidade de vida.
A seguir você confere um pouco mais sobre os principais problemas cardiovasculares:
A hipertensão arterial sistêmica, mais conhecida como pressão alta, é uma das doenças mais comuns no país. Basicamente, acontece quando a pressão arterial (responsável por garantir o correto bombeamento e circulação do sangue para todo o corpo) se encontra elevada em um nível acima do normal. Ou seja, acima de 14 por 9 (ou tecnicamente, 140 x 90 milímetros de mercúrio (mmHG)).
Por meio de tratamento adequado, que envolve alimentação, prática regular de exercícios, uso de medicamentos e a manutenção do peso corporal adequado, é possível manter a pressão controlada. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental e evita que a condição se agrave e seja um fator de risco para outras condições, como infarto ou AVC.
O infarto é uma doença que ocorre por consequência de um bloqueio parcial ou completo da circulação do sangue no coração, que acontece pelo acúmulo de gordura nas artérias. Nesses casos, é fundamental que o atendimento médico seja imediato, pois quanto mais tardio, maior o risco de morte do (a) paciente.
Como o próprio nome sugere, a insuficiência cardíaca acontece quando o coração não consegue fazer o bombeamento do sangue para o corpo de maneira adequada, o que compromete funções vitais e pode levar a sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e até mesmo à morte. Nesse sentido, é importante o acompanhamento médico e realização de exames regularmente para o correto diagnóstico e tratamento.
Leia mais em: Os perigos da insuficiência cardíaca congestiva | MS (minutosaudavel.com.br)
Em síntese, de maneira bem simplista, quando o coração não bate no ritmo adequado, a pessoa possui uma arritmia cardíaca. Tanto para mais, quanto para menos ou só de maneira irregular mesmo. A frequência cardíaca normal deve ser entre 50 a 100 batimentos por minuto.
Condições que tornam o batimento descompassado, irregular, algumas situações de batimentos mais rápidos podem ser arritmias. Mas esse diagnóstico pode ser feito pelo eletrocardiograma, que vai permitir a identificação do tipo de arritmia e o seu tratamento correto.
A endocardite é uma infecção no músculo cardíaco ou mais comumente das válvulas cardíacas que pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou outros microrganismos que se espalham pelo corpo. É uma doença grave que precisa de tratamento o quanto antes para não piorar o funcionamento ou degenerar a estrutura cardíaca envolvida, o que pode levar à morte do (a) paciente.
Além disso, há diversas outras doenças cardiovasculares que afetam a saúde do coração e, por consequência, de todo o corpo, entre elas:
Assim como pode ser diagnosticada junto a um (a) cardiologista, os problemas na circulação sanguínea também podem ser acompanhados diretamente com um (a) cirurgião vascular.
Leia mais em: Trombose (venosa, cerebral): veja o que é, causas e sintomas | MS (minutosaudavel.com.br)
Durante a primeira consulta, ao levantar seu histórico médico e fatores de risco, o (a) cardiologista vai solicitar que você realize alguns exames para conferir como está a saúde do seu coração. Dessa forma, é bem provável que você realize pelo menos um (ou mais) desses exames já após a primeira consulta:
Além disso, alguns desses exames podem ser indicados para avaliar o andamento da doença ou as consequências de um episódio como o AVC ou o infarto.
Como visto, as doenças do coração são graves e muitas vezes sem cura. Portanto, reduzir os fatores de risco e cuidar da saúde pode ajudar na prevenção e redução do impacto das doenças no dia a dia. Por isso,
De acordo com a expressão popular muito verdadeira e correta: “é melhor prevenir do que remediar”! Atuar de maneira preventiva, mantendo consultas e exames em dia, pode ajudar em uma melhor qualidade de vida. Dessa forma, é possível também diagnosticar precocemente alguns problemas ou doenças em seu início, o que torna o tratamento mais efetivo e menos doloroso. Por isso, cuide da sua saúde antes de precisar cuidar da doença.
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Esp. Janaina Baréa
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