O diurético é uma classe terapêutica de medicamento que tem como principal função estimular o aumento da produção de urina (diurese) e a eliminação de água e eletrólitos, como o sódio e o potássio. O uso indiscriminado e sem recomendação médica desse tipo de medicamento pode causar diversas complicações de saúde, entre elas está a desidratação.
Pensando nisso, listamos as principais informações a respeito do tipo de medicamento, incluindo seus tipos, quando é recomendado, como tomar e contraindicações. Confira!
O diurético é um medicamento que atua diretamente nos rins, estimulando o funcionamento, aumentando o fluxo urinário e a eliminação de água e sódio pela urina. Este processo auxilia na eliminação da retenção de líquido nos tecidos do corpo e do excesso de sódio na corrente sanguínea.
Existem 3 tipos de diuréticos que atuam em partes distintas dos rins, mas que compartilham a função de eliminar água e eletrólitos pela urina. São eles:
É o tipo mais potente de diurético e costuma ser recomendado, principalmente, para o tratamento de insuficiência cardíaca e renal, cirrose e síndrome nefrótica, condições caracterizadas pela retenção de líquidos e sódio. A Furosemida é o medicamento mais prescrito para esses casos.
Esse tipo é recomendado, principalmente, para o tratamento da hipertensão, pois tem funções vasodilatadoras. A Hidroclorotiazida é o medicamento mais prescrito desse tipo.
Considerado o tipo mais fraco de diurético, ele poupa a eliminação do eletrólito potássio pela urina e tem como medicamento mais prescrito a espironolactona.
Alguns dos medicamentos presentes no mercado combinam mais de um tipo de diurético. Além disso, o (a) médico (a) prescreve o tipo mais recomendado para cada paciente, levando em consideração seu estado de saúde atual e a condição a ser tratada.
O diurético é recomendado no tratamento de condições relacionadas a altos níveis de sal no organismo e a retenção de líquidos. Entre as doenças que podem ser tratadas com a classe de medicamentos estão:
Algumas ervas, especiarias e substâncias naturais podem ter efeito diurético, como a cavalinha, chá verde, chá preto, cafeína, dente de leão, hibisco, centella asiática e salsa.
Entretanto, não há pesquisas com resultados concretos a respeito de sua segurança e eficácia e o efeito diurético costuma ser pequeno se comparados com medicamentos.
Portanto, quando consumidos com moderação podem ser benéficos mas, em excesso, causam riscos à saúde. Além disso, os diuréticos naturais não devem substituir o tratamento convencional com medicamentos e só devem ser consumidos mediante orientação e prescrição médica.
O uso de diuréticos só deve ser feito sob prescrição e orientação médica. A dose diária, que pode ser única ou fracionada, e a duração do tratamento variam de acordo com o estado de saúde do (a) paciente e com a condição a ser tratada.
Além disso, é importante informar o (a) médico (a) a respeito do uso de outros medicamentos.
A forma em comprimido de qualquer um dos tipos de diuréticos deve ser administrada por via oral e com líquidos. A escolha do horário de administração do medicamento deve ser feita levando em consideração o aumento da produção de urina (diurese), de forma que não interfira no ritmo normal da vida do (a) paciente.
Não. Os diuréticos apenas diminuem a retenção de líquido, ou seja, o excesso de líquido no organismo e não gordura.
Devido a eliminação de líquidos, os (as) pacientes que fazem tratamento com essa classe de medicamentos podem notar uma diminuição do peso corporal, mas ele tende a retornar ao normal após o fim da administração do fármaco.
É importante ressaltar que o emagrecimento só acontece com a mudança de hábitos alimentares, de exercícios e de estilo de vida e não há uma fórmula milagrosa para a perda de peso.
Antes de o medicamento ser prescrito, o (a) paciente deve comunicar o (a) médico (a) se tem condições como diabetes, doenças nos rins ou no fígado e gota. Ademais, as contraindicações variam de acordo com o tipo de diurético e você as confere, de acordo com o medicamento mais prescrito de cada tipo, a seguir:
As contraindicações do diurético de alça mais prescrito, a Furosemida, são:
Já as contraindicações do medicamento mais prescrito do tipo de diurético tiazídico, a Hidroclorotiazida, são:
As contraindicações da Espironolactona, o medicamento mais prescrito dos diuréticos poupadores de potássio, são:
O consumo excessivo de qualquer medicamento pode trazer perigos à saúde. Entre os perigos do uso de diuréticos estão:
Além disso, também pode causar problemas nos rins, gota, dor de cabeça e a diminuição do volume sanguíneo.
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Qualquer tipo de diurético, seja ele natural ou medicamento, só deve ser consumido para o tratamento de doenças específicas e mediante orientação e prescrição médica.
Fazer uso dessa classe de medicamentos com o objetivo de perda de peso não é recomendado e pode trazer muitos malefícios à saúde.
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Dra. Francielle Mathias
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