Os medicamentos devem sempre ser receitados pelo médico e o tratamento acompanhado constantemente, sendo que cada paciente necessita de uma avaliação individualizada para definir os melhores métodos de tratamento.
Alguns dos medicamentos usados para os sintomas da menopausa são:
Nomes de remédios hormonais para menopausa
Há diversas opções de remédio hormonais para aliviar sintomas após a menopausa. Podem ser indicadas a terapia estrogênica (TE) para mulheres que fizeram histerectomia (remoção do útero), entre eles:
As opções de uso tópico podem incluir: Estreva Gel, Oestrogel e Sandrena Gel.
Na terapia estroprogestagênica (TEP), é receitado o uso de um estrogênio associado a um progestagênio para reduzir os riscos de câncer de endométrio (uterino) para pacientes que não fizeram cirurgias de remoção do útero.
Entre os medicamentos à base de progesterona estão o acetato de medroxiprogesterona, acetato de nomegestrol, didrogesterona ou gestodeno, por exemplo.
Quais as opções não hormonais para aliviar sintomas da menopausa?
Alguns antidepressivos da classe inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), em doses baixas, podem ser usados no tratamento dos sintomas da menopausa.
Esse tipo de tratamento pode ser bastante eficaz em mulheres que não podem realizar a terapia hormonal por razões de saúde ou àquelas que sofrem muito com os transtornos de humor.
Alguns dos antidepressivos empregados são:
- Cloridrato de venlafaxina;
- Cloridrato de fluoxetina;
- Cloridrato de paroxetina;
- Cloridrato de sertralina.
A gabapentina é indicada para o tratamento de convulsões, mas pode ser útil no controle de alguns sintomas causados pela menopausa, sobretudo os fogachos.
Para mulheres que não recebem indicação para consumir estrogênios, podem ser utilizados:
- Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio: tamoxifeno ou raloxifeno;
- Tibolona: medicamento derivado de noresteroides que pode ter efeitos positivos nos fogachos, na sexualidade e na manutenção da massa óssea.
- Antidopaminérgicos: veraliprida e sulpiride;
- Hipnosedativos: fenobarbital;
- Vasoativos: benciclano, cinarizina e propranolol.
A continuidade ou frequência deve ser determinada pelo médico, mas segundo a Sociedade Brasileira de Climatério, os esquemas terapêuticos mais utilizados são:
- Estrogênio isolado cíclico (toma por um tempo e para) ou contínuo (toma sem interrupção);
- Progestógeno isolado cíclico ou contínuo;
- Estrogênio cíclico e progestógeno cíclico;
- Estrogênio contínuo e progestógeno cíclico;
- Estrogênio contínuo e progestógeno cíclico trimestral ou quadrimestral;
- Estrogênio e progestogênio combinados contínuos;
- Estrogênio e androgênio contínuos ou cíclicos;
- Estrogênio e androgênio contínuos e progestágenos cíclicos;
- Tibolona contínua.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site tem apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Remédio para menopausa precoce
A menopausa precoce é definida quando há o encerramento da menstruação antes dos 40 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o quadro acomete cerca de 1% das mulheres.
A paciente deve ser avaliada por profissionais, mas em geral há recomendação de iniciar uso de medicação de reposição hormonal, se não houver impeditivos. Além dos remédios hormonais, há também opções que amenizam os sintomas.
Nesses casos, a alimentação, exercícios, uso de lubrificantes, terapias naturais e alternativas são aliadas.
Os riscos da reposição hormonal
Para algumas mulheres a reposição hormonal pode trazer inúmeros benefícios na amenização dos sintomas. Sobretudo os fogachos, o suor excessivo, as dores em geral e as variações de humor se mostram mais controladas e amenas com a reposição hormonal.
No entanto, é preciso que a adoção terapêutica seja devidamente conversada com o médico e os riscos sejam sempre avaliados.
Uma pesquisa realizada pelo instituto Iniciativa da Saúde das Mulheres (Women’s Health Initiative – WHI) em 2004, apontou que o estrogênio utilizado na reposição hormonal pode causar 29% a mais de chances de doença cardíaca, 41% a mais de chances de derrame cerebral e 30% a mais de riscos de câncer de mama.
Outros estudos apontam que a reposição hormonal pode favorecer também o aumento no risco de câncer de endométrio, sangramento uterino, sintomas gastrintestinais e aumento no risco de tromboembolismo venoso e embolia pulmonar.
Entre os efeitos colaterais da reposição hormonal, podem envolver sobretudo:
- Sangramento uterino;
- Sensibilidade na mama;
- Náusea;
- Inchaço abdominal;
- Retenção de líquido;
- Visão embaçada;
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Mudanças de humor.
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