A gravidez é dividida em trimestres e cada um deles é marcado por mudanças muito características. No primeiro trimestre, que vai da 1ª ao fim da 13ª semana, o corpo começa a passar por muitas mudanças até o nascimento do bebê, oferecendo tudo que ele(a) necessita.
Desta forma, é comum que a produção de alguns hormônios fique alterada e, com isso, a fome aumentedevido às mudanças metabólicas. No início do 1º trimestre, alguns órgãos e tecidos também começam a desenvolver-se, como coração, pulmão, fígado e medula.
É também nos três primeiros meses que há mais chances de ocorrer o aborto espontâneo, malformações e deficiências. Portanto, é necessário muito cuidado para que tudo ocorra bem para o desenvolvimento do(a) bebê e bem-estar gestacional.
Dito isso, o Minuto Saudável esclarece algumas informações acerca do primeiro trimestre de gravidez neste artigo. Boa leitura!
Índice – Neste artigo, você vai encontrar:
Evitar algumas atividades perigosas tornam o período gestacional seguro para mãe e o bebê.
É necessário que as gestantes evitem algumas atividades e atitudes para não comprometer o embrião e causar um aborto espontâneo. Dito isso, recomenda-se evitar:
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O primeiro semestre de gravidez possui 13 semanas, sendo que a contagem começa na data da última menstruação (DUM). Ou seja, o dia do último ciclo menstrual até o início da 13ª semana compreende os 3 meses ou 1º trimestre.
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É provável que os primeiros sintomas e sinais da gravidez demorem algum tempo para surgir, ocorrendo aproximadamente a partir da 3ª semana. A partir do atraso menstrual, que é o sinal mais característico da gravidez, outros indícios podem se manifestar, como o aumento da vontade de ir ao banheiro e maior sensibilidade nos seios.
Além disso,, náuseas e vômitos se tornam comuns devido às atividades do hormônio beta-hCG, que começa a trabalhar no desenvolvimento da placenta.
Na 5ª semana, é comum ocorrer o aumento da produção de saliva e gases intestinais. Já no decorrer da próxima semana, surge a vontade clássica de comer comidas diferentes ou bebidas, popularmente conhecido como “desejo de grávida”. Além disso, aos poucos, é possível notar que a barriga começa a crescer.
Chegando à 7ª semana, surgem os sintomas de refluxo gastrointestinal e prisão de ventre. Nessa fase, o cansaço tende a aumentar e junto dele podem surgir picos de tontura.
Da 8ª semana até o fim, os sintomas não mudam muito, mas ocorrem em maior intensidade. Nesse ponto, o feto já está se formado e tem características de um bebê. A partir daí, as modificações são principalmente em relação ao tamanho.
O(a) médico(a) obstetra poderá solicitar alguns exames para certificar de como está a saúde da mãe e o desenvolvimento do bebê. Esses procedimentos são bastante importantes, pois acompanham a gravidez e previnem diversos riscos. Entre os exames estão:
Consiste na coleta de sangue que avalia o fator Rh da mãe e do bebê, visando prevenir a incompatibilidade sanguínea e também descobrir o tipo sanguíneo do bebê.
Realizado por meio da coleta de sangue, no hemograma é realizado um estudo da quantidade e aspectos do sangue para diagnosticar alterações no organismo, como anemias.
Visa estudar se a gestante possui alterações na glicemia (pré-diabetes ou diabetes). O exame deve ser realizado com frequência para avaliar os riscos de diabetes gestacional.
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Realizado por meio da coleta de urina e envio para análise de laboratório, o exame consegue identificar doenças como infecção urinária.
Esse exame é realizado a partir da 7ª semana de gravidez e consegue detectar malformações no bebê ou as chamadas doenças cromossômicas, que ocorrem devido à alteração no número ou na estrutura dos cromossomos.
Utilizado para prevenir e detectar câncer do colo de útero em gestantes. Porém, vale ressaltar que ele deve ser feito por todas as mulheres, mesmo as que não têm filhos.
A coleta de sangue, realizada em laboratório, ajuda na análise de doenças como hepatite B, toxoplasmose, HIV, sífilis, entre outras condições.
Cuidados com a alimentação durante a gestação são extremamente importantes.
Sabemos que consumir frutas, verduras e legumes fazem bem à saúde. Durante a gestação, não é diferente e também é necessário investir na moderação. No 1º trimestre de gravidez, é necessário o consumo de alimentos que contenham ácido fólico, nutriente que ajuda na formação do feto, principalmente na parte cerebral e da medula espinhal. Alguns alimentos ricos nesse nutriente e indicados são:
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Apesar das dicas presentes no artigo, deve-se lembrar que a alimentação da gestante deve ser sempre orientada e acompanhada por profissionais de saúde, como o(a) obstetra e o(a) nutricionista.
Portanto, caso tenha alguma dúvida, não deixe de consultar seu(a) médio(a).
É importante dar atenção aos cuidados no 1º trimestre de gravidez, pois são os cuidados ativos nesses meses iniciais que vão garantir um bom desenvolvimento do feto. Dito isso, sempre se consulte regularmente com seu(a) obstetra e siga as respectivas orientações para um primeiro trimestre de gravidez tranquilo.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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