A encefalite é uma condição viral que pode ocorrer de várias maneiras, seja pela infecção direta do vírus, reativação viral anterior ou até mesmo por vacinas que podem inflamaro cérebro.
Além disso, bactérias também podem causar essa condição, assim como protozoários, especialmente os causadores da toxoplasmose.
Dependendo da região geográfica, essa condição pode ser resultado de uma zoonose, ou seja, os vírus, bactérias ou protozoários podem ser transmitidos por meio de picadas de insetos e carrapatos.
Para saber mais sobre encefalite, quais são as causas, tipos e sintomas, continue acompanhando o artigo!
No geral, a encefalite é causada por agentes infecciosos como vírus, bactérias, protozoários e fungos que podem ser transmitidos das mais variadas maneiras. Existem vários vírus, microrganismos e condições que podem causar essa condição. Alguns exemplos são:
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Embora qualquer pessoa possa desenvolver encefalite, existem alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de contrair a doença. Entre elas estão:
As meninges são membranas protetoras que envolvem o cérebro e são elas as acometidas pela meningite. Geralmente, infecções nessas membranas são causadas por bactérias.
Já no caso da encefalite, a infecção ocorre principalmente por vírus e afeta diretamente o cérebro, e não apenas o seu revestimento. Além disso, os sintomas desta última são mais graves e incluem distúrbios da consciência e sinais motores.
A encefalite em si não é contagiosa, porém a infecção por vírus pode ocorrer por fluidos corporais, como a saliva de uma pessoa infectada. Além disso, doenças virais podem ser transmitidas por picadas de insetos ou pelo contato com animais infectados pelo vírus causador da doença.
As classificações dessa condição se baseiam conforme a sua origem e duração, confira:
Os sintomas da encefalite podem variar bastante, dependendo da causa e da parte do cérebro afetada. No geral, pacientes podem apresentar:
A condição pode ser diagnosticada por um médico clínico geral, emergencista, infectologista e/ou neurologista. Para que haja confirmação, esses(as) profissionais pode solicitar exames como:
A punção lombar é um exame que consiste na coleta do líquido cefalorraquidiano que percorre e irriga todo o sistema nervoso, incluindo o cérebro e a medula espinhal. Durante o exame, uma agulha é inserida na região lombar da coluna vertebral para coletar o fluido.
Assim como os microrganismos circulam no sangue nas infecções mais comuns, os causadores da encefalite também podem ser encontrados no líquido cefalorraquidiano.
Dessa forma, além de ser possível detectar a presença de algum microrganismo, em alguns casos pode-se identificá-lo também por meio da punção lombar.
Esse exame utiliza um campo magnético para gerar imagens do cérebro em forma de "fatias", o que facilita a visualização de possíveis problemas.
Caso não seja possível realizar uma ressonância magnética, pode ser solicitada uma tomografia computadorizada (TC), exame que gera imagens similares, mas utiliza raios-X em vez do campo magnético.
O eletroencefalograma é um exame que monitora a atividade elétrica do cérebro, permitindo a identificação de alterações na função elétrica das áreas afetadas, o que pode sugerir a presença de um microrganismo específico.
No caso do herpes simplex, por exemplo, são observadas alterações na atividade elétrica nos lobos temporais, regiões do cérebro próximas às orelhas.
A maioria dos casos de encefalite tem cura, já que o ciclo de vida dos vírus no organismo é autolimitado. No entanto, é importante buscar tratamento para aliviar os sintomas e evitar sequelas graves, especialmente em relação ao inchaço cerebral que pode causar lesões.
Em alguns casos, como na autoimune e crônica, a perspectiva de cura pode ser mais distante.
O tratamento deve ser realizado rapidamente, para reduzir complicações e minimizar os riscos de possíveis sequelas. Além disso, é necessário que seja feito em um hospital, com monitoramento cerebral.
Algumas opções de tratamento incluem:
Além disso, o(a) médico(a) também poderá prescrever antivirais, corticoides, anticonvulsivantes e analgésicos.
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Quando não é tratada adequadamente ou não responde ao tratamento, a encefalite pode causar sequelas graves. Isso ocorre porque o cérebro sofre inchaço, sendo pressionado no crânio, o que pode levar a lesões em áreas específicas.
Algumas das sequelas possíveis incluem:
Embora, na maioria das vezes, seja uma doença de curta duração e de fácil resolução, a encefalite pode ser fatal, especialmente nos casos de crianças, idosos e pessoas imunossuprimidas, pois o organismo desse grupo possui maior dificuldade para combater o vírus.
Isso ocorre porque a pressão da inflamação cerebral comprime o tronco cerebral, o qual é uma parte vital do cérebro responsável por funções como a respiração e os batimentos cardíacos. Portanto, quando essa estrutura é danificada, suas funções param, podendo levar à morte.
Além disso, a infecção cerebral por herpes simplex pode levar à morte rapidamente se não for diagnosticada e tratada prontamente.
A prevenção pode ser feita de diversas maneiras, visto que são muitos os microrganismos capazes de causar uma inflamação cerebral. Algumas dicas para isso são:
A encefalite é uma doença de difícil identificação e precisa ser tratada o mais rápido possível devido à possibilidade de sequelas graves.
Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda médica!
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Esp. Thayna Rose
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