Não é novidade para ninguém que as vitaminas são indispensáveis para a nossa saúde. Contudo, é preciso ter equilíbrio na hora de consumi-las, pois tanto a carência quanto o excesso podem ser maléficos ao organismo. Avitaminose, hipovitaminose e hipervitaminose são os termos que definem, respectivamente, a carência total, a carência parcial e o excesso de vitaminas.
Listamos abaixo as principais informações a respeito de cada uma delas, como o que são, quais os sintomas, o que podem causar e quais são as maneiras de tratá-las e preveni-las. Confira!
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
As vitaminas são moléculas orgânicas, fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo. Consideradas combustível para o corpo, elas auxiliam na obtenção de proteínas e na transformação de energia, por exemplo.
Sua classificação varia de acordo com sua maneira de se dissolver. Enquanto as hidrossolúveis (vitaminas do complexo B e vitamina C) se dissolvem em água, as lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K) se dissolvem em gordura.
Podem ser obtidas por meio da alimentação (forma mais recomendada) ou por suplementação caso haja alguma restrição alimentar ou prescrição médica. Portanto, é importante se manter atento (a) e fazer um consumo adequado delas para que não haja desequilíbrio.
A baixa quantidade de vitaminas desencadeia diversos problemas de saúde. A seguir, você descobrirá um pouco mais sobre a condição e suas características:
A condição conhecida como avitaminose acontece quando há uma quantidade extremamente pequena (deficiência severa) ou até nula (deficiência total) de alguma vitamina no organismo.
É causada, principalmente, por uma alimentação com pouquíssimos nutrientes ou por alguma condição de saúde que causa problemas de absorção de nutrientes. Além disso, ainda existem causas específicas para as vitaminas que não são obtidas pela alimentação, como é o caso da vitamina D (causada quando o indivíduo não toma sol em quantidades suficientes).
Os sintomas variam de acordo com a vitamina que se encontra em falta. Mas, em geral, sintomas como fadiga, dores no corpo e falta de apetite são os mais comuns.
Os sintomas da deficiência severa ou total de vitamina A, por exemplo, são problemas de visão e baixa imunidade, que resulta em resfriados e gripe. Já os manifestados pela deficiência de vitamina C são dores musculares e maior propensão a hemorragias. Por fim, os sintomas de avitaminose de vitamina D são dores e fraquezas nos ossos e nos músculos.
A falta extrema de vitaminas é muito prejudicial à saúde e desencadeia diversos problemas graves. Portanto, cada vitamina pode provocar complicações diferentes.
A avitaminose de vitamina A causa problemas de visão que, em casos mais graves, podem resultar em cegueira. Já a deficiência extrema de vitamina C, por ser uma vitamina que atua no sistema imunológico, pode causar uma doença chamada Escorbuto (sangramento e difícil cicatrização gengival) e também torna o indivíduo mais suscetível a pegar gripes e resfriados.
Já a falta de vitamina D desencadeia uma série de complicações nos ossos, como a osteoporose e o raquitismo, doenças cardíacas e também desestabiliza a imunidade.
A avitaminose é detectada por médicos (as) por meio de exames de sangue ou de urina. A partir do diagnóstico, o (a) profissional pode recomendar mudanças na dieta e, mediante orientação e acompanhamento médico ou nutricional, suplementação vitamínica.
Após iniciar a reposição, é importante continuar fazendo o acompanhamento dos níveis de vitamina pelos mesmos exames que detectaram a condição.
Leia também: Vitaminas: entenda a importância de incluí-las na dieta.
A deficiência de vitaminas não precisa ser extrema para desencadear problemas de saúde. Confira mais a seguir:
A hipovitaminose é a deficiência moderada de alguma vitamina no organismo. O exemplo mais comum desta condição é a leve carência de vitamina D em pessoas que vivem em cidades em que não há muitos dias de sol.
Assim como na avitaminose, os sintomas apresentados são específicos de cada vitamina. Os sintomas da falta moderada de vitamina A, por exemplo, são olhos e pele secos e dificuldades para enxergar à noite. Por outro lado, os sintomas da falta de vitamina C são cansaço, irritação e fraqueza, e os da deficiência de vitamina D são queda de cabelo e dificuldade de cicatrização.
Por outro lado, os sintomas da falta de vitamina C são dificuldade na cicatrização, cansaço, irritação e fraqueza, e os da deficiência de vitamina D são queda de cabelo, apatia, fadiga e dores ósseas e musculares.
Tal qual a avitaminose, os problemas desencadeados pela hipovitaminose variam de acordo com a vitamina em questão. A deficiência moderada de vitamina A, por exemplo, causa danos ao sistema imunológico, podendo diminuir a resistência do corpo a complicações como diarreia ou até ao sarampo.
No caso da vitamina C, os danos são a anemia, problemas na gengiva e hematomas. Já a hipovitaminose de vitamina D pode provocar doenças ósseas, fraqueza muscular e, no caso das crianças, pode desencadear problemas de crescimento.
O tratamento para a deficiência moderada é feito com a reposição das vitaminas faltantes. No caso das que podem ser absorvidas por meio de alimentos, é feita a introdução, em quantidades adequadas, de alimentos ricos na dieta. No caso das adquiridas por outras maneiras, como é o caso da vitamina D, a reposição pode ser feita apenas passando algumas horas no sol ou com suplementação dependendo da necessidade.
Caso recomendado por um (a) médico (a) ou nutricionista, a suplementação vitamínica pode ser receitada a fim de tratar a hipovitaminose.
O excesso de vitaminas no corpo também pode ser maléfico. Descubra mais sobre ele a seguir.
Diferente da avitaminose e da hipovitaminose, a hipervitaminose é caracterizada pelo excesso de alguma vitamina no organismo. É muito raro que aconteça devido a alimentação, portanto, o principal desencadeador dessa condição é a suplementação exagerada de vitaminas. Há dois tipos de hipervitaminose:
A automedicação pode desencadear a hipervitaminose, por isso, é indispensável consultar um (a) médico (a) ou nutricionista antes de iniciar uma suplementação vitamínica.
Bem como na avitaminose e na hipovitaminose, as complicações e os sintomas variam de acordo com a vitamina, que no caso da hipervitaminose, está em excesso. Porém, os sintomas comuns em todas são náusea, vômito e diarreia.
No caso da vitamina A, as complicações são o rompimento das células e no caso de mulheres grávidas, a malformação do feto. Já os sintomas do excesso dessa vitamina são visão turva, confusão mental, sonolência e pele seca. Quando a vitamina C está em excesso, ela pode causar diarreia e cálculos urinários.
A hipervitaminose de vitamina D resulta em uma enorme concentração de cálcio no sangue que desencadeia a hiper-calcificação de ossos e até de tecidos moles, como os rins. Os sintomas dessa condição são desidratação, perda de apetite, náuseas e fadiga. Por ser uma vitamina lipossolúvel (solúvel em gordura), seus sintomas podem demorar meses para desaparecerem.
O tratamento recomendado é parar por completo a suplementação de vitaminas. O excesso das vitaminas que se dissolvem em água (hidrossolúveis) é eliminado pelos rins. Por outro lado, a hipervitaminose de vitaminas que se dissolvem em gordura (lipossolúveis) pode demorar um tempo para desaparecerem.
Portanto, é importante a realização de acompanhamento médico para descobrir se maiores prejuízos foram causados.
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Atenção: a suplementação de vitaminas só deve ser feita quando exames indicam deficiência. Apenas um (a) médico (a) pode diagnosticar a avitaminose, hipovitaminose e hipervitaminose e receitar a quantidade ideal de vitaminas para cada paciente.
Se você possui algum dos sintomas mencionados acima, procure imediatamente um (a) médico (a).
Para mais informações sobre vitaminas e alimentação saudável, acesse as categorias saúde e fitness do Minuto Saudável!
Esp. Angela Federau
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