Saúde

Insolação: o que é, quais são os sintomas e como prevenir

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 10/01/2022Última atualização: 13/02/2023
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 10/01/2022Última atualização: 13/02/2023
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A insolação é uma das doenças mais comuns no verão, especialmente em pessoas que passam muito tempo na piscina e na praia sem qualquer tipo de proteção, que não consomem a quantidade de água adequada diariamente e não se alimentam bem. 

As medidas recomendadas por médicos para evitar a condição são muito simples e farão toda a diferença nas suas férias. Portanto, continue lendo o artigo para mais informações de como identificar os sintomas de insolação, suas complicações e principais formas de prevenção.

O que é e o que causa insolação?

A insolação é uma condição provocada por fatores como exposição solar excessiva sem proteção, ou seja, sem uso de protetor solar, acessórios como boné e chapéus, e ao calor intenso, associada a atividades físicas intensas ou uso de muitas roupas em dias quentes, por exemplo.

A condição surge quando a temperatura corporal aumenta rapidamente, alcançando os 40°, e o corpo perde muita água, dificultando assim a transpiração e, consequentemente, a estabilização da temperatura. Nesse processo, sais minerais e uma boa quantidade de água no corpo são comprometidos, causando desequilíbrio no funcionamento do organismo.

Além disso, a desidratação, ou seja, o baixo consumo de água, facilita o surgimento da condição. Isso porque, a perda de água, desencadeada pela insolação, acontece de forma rápida, esgotando boa parte das reservas do nosso organismo.

O estresse por calor, também caracterizado pela exposição excessiva ao sol, é uma condição que se não tratada de forma rápida, já na manifestação dos primeiros sintomas, pode evoluir para insolação.

A insolação é uma condição causada pela exposição solar em excesso sem proteção adequada, como proteção solar e uso de acessórios como bonés e chapéus.
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Quais são os sintomas de insolação?

A insolação causa sintomas bem característicos que podem ser facilmente identificados. Os mais comuns e que tendem a se manifestar no início da condição são:

Em casos graves, ou seja, após longa exposição sem proteção, a condição também pode causar:

  • Desmaios;
  • Tremores;
  • Respiração e pulso acelerados;
  • Palidez;
  • Fraqueza muscular;
  • Extremidades, como pontas dos dedos, arroxeadas;
  • Convulsão.

Os sintomas de estresse por calor, condição que antecede a insolação, podem ser facilmente confundidos, pois manifestam mal-estar, cefaleia e náuseas, sintomas característicos da fase inicial de insolação. Contudo, o tratamento para cada condição é diferente, pois os níveis de gravidade também diferem.

Portanto, se você possui algum dos sintomas descritos acima, procure ajuda médica em um pronto-socorro imediatamente. Quando não tratada de forma adequada e rápida, a insolação pode levar o (a) paciente ao coma e provocar, até mesmo, a morte.

Leia também: Pronto atendimento e pronto-socorro? Qual procurar?

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Como é feito o diagnóstico e o tratamento para a insolação?

Após avaliar os relatos do paciente, o (a) médico (a) pode solicitar alguns exames para confirmar o diagnóstico. No hemograma, um dos exames mais requisitados nesse caso, é possível avaliar tanto as taxas de potássio quanto de sódio, além de outros indícios que contribuam para a confirmação da insolação.

Como a desidratação é um dos sintomas mais característicos da condição, é possível, por meio do exame de urina, verificar o estado atual dos rins. Além disso, exames de raio-x também podem ser solicitados para averiguar se há algum dano aos órgãos do (a) paciente com suspeita de insolação.

Já o tratamento varia de pessoa para pessoa, pois leva em consideração o estado atual do (a) paciente e a manifestação dos sintomas. Mas, resumidamente, o tratamento adotado nos pronto-socorros consiste na hidratação intravenosa com soro e repouso do (a) paciente em lugar arejado e com sombra. 

O uso de compressas frias em pontos estratégicos, como a cabeça e o peito, e uso de roupas leves, claras e bem ventiladas, também ajudam na estabilização.

Vale lembrar que os cuidados após a consulta médica devem ser mantidos conforme a orientação do (a) profissional, especialmente com relação à alimentação e hidratação.

Como prevenir a insolação?

Algumas medidas bem simples e fáceis podem ser adotadas no dia a dia para prevenir a condição que, como vimos, traz diversos riscos à saúde. A seguir, você encontra as principais e mais importantes:

Beba água

A quantidade ideal de água ao longo do dia varia de acordo com o peso. Os famosos 2 litros são uma média, mas é possível conferir qual a melhor quantidade para você com seu (a) nutricionista ou médico (a).

Leia também: Ingestão de água: importância e como aumentar o consumo

Use protetor solar facial e corporal

O protetor solar cria uma barreira de proteção na pele que impede a desidratação, o envelhecimento precoce e o surgimento de doenças como o câncer de pele. Portanto, é essencial que, até mesmo em dias mais úmidos e frios, seu uso seja feito nas regiões que tendem a ficar mais expostas, como rosto, pescoço e braços.

Lembre-se: reaplique o produto sempre que se molhar na água ou conforme as instruções no rótulo da embalagem.

O protetor solar é essencial para evitar a desidratação e prevenir câncer de pele.

Use acessórios na praia e na piscina

O uso de bonés e chapéus é uma medida super importante para proteção da pele do rosto, dos olhos e das orelhas, áreas que são mais sensíveis e que sofrem muito com o calor.

Evite bebidas alcoólicas e com cafeína

Enquanto o álcool aumenta a diurese, ou seja, a perda de líquido e inibe o hormônio antidiurético, responsável pela manutenção de água no corpo, a cafeína em excesso pode contribuir para a desidratação.

Se alimente bem e de forma saudável

Invista em alimentos ricos em água, como tomate, melão, melancia, pera e morango e opte por refeições leves, como as saladas folhosas e de frutas. Caso tenha alguma dúvida com relação a esse tópico, consulte seu (a) nutricionista, pois ele (a) saberá lhe orientar sobre as melhores opções para você.

Leia também: Salada de frutas engorda? Faz mal? Dicas e 7 receitas 

Além do consumo de água, invista em alimentos leves e também ricos em água para reforçar a hidratação.
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Primeiros socorros para insolação

Enquanto a ajuda médica não chega ou você está se preparando para encaminhar o (a) paciente a um pronto-socorro, algumas medidas podem ser tomadas para ajudar a estabilizar o quadro. Entre elas estão:

  • Retirar a pessoa da exposição solar e colocá-la em um ambiente bem arejado e fresco;
  • Manter a pessoa em repouso, de preferência em uma cama, com a cabeça levemente inclinada por um travesseiro ou almofada;
  • Oferecer bastante água fria para consumo e jamais bebidas alcoólicas ou com cafeína, pois elas promovem desidratação;
  • Borrifar água por todo o corpo ou imergir a pessoa em água fria.

Essas medidas são essenciais para ajudar o (a) paciente enquanto ele (a) não é encaminhada para o atendimento médico.

Insolação pode matar?

Se o tratamento adequado não for introduzido quanto antes, sim. Isso porque a condição desidrata profundamente e compromete o funcionamento do sistema nervoso central e dos rins, órgão responsável por eliminar impurezas no organismo e ajudar a controlar a pressão arterial.

Portanto, para evitar complicações graves, procure atendimento médico já na manifestação dos primeiros sintomas.


É possível aproveitar o verão da melhor forma possível e se divertir muito na praia e na piscina tomando alguns cuidados simples, como utilizar protetor solar e acessórios como chapéus e bonés, se hidratar e comer bem e de forma saudável.

Então, lembre-se, caso tenha algum dos sintomas característicos de insolação, procure imediatamente atendimento médico no pronto-socorro mais próximo de você.

Gostou do conteúdo? Então fique atento ao blog e às redes sociais do Minuto Saudável porque, ao longo do verão, teremos conteúdos especiais sobre a estação, com diquinhas e informações super relevantes. Até mais!

Fontes consultadas:

Imagem do profissional Lucas Fustinoni
Este artigo foi escrito por:

Dr. Lucas Fustinoni

CRM/PR: 30155CompletarLeia mais artigos de Dr. Lucas
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