Podemos dizer que este é o profissional médico mais presente na vida das mulheres, em diferentes fases. Na puberdade e adolescência, na introdução aos métodos contraceptivos, no início da vida sexual, na gestação, no tratamento de condições médicas, na menopausa e em tantas outras questões, é com o ginecologista que podem contar.
Por ser tão importante para a saúde feminina, é fundamental conhecer o que faz esse profissional e quando procurá-lo. No texto a seguir, descrevemos sobre esta especialidade médica. Boa leitura!
Índice — neste artigo você encontrará as seguintes informações:
A ginecologia, considerada a ciência da mulher, é a especialidade médica responsável por estudar, diagnosticar e tratar questões fisiológicas e patológicas da saúde feminina, especificamente à do aparelho reprodutor (ovários, vagina e útero) e mamas.
Então, ginecologistas são profissionais especializados que prestam atendimento e dão especial atenção à saúde da mulher.
São várias as patologias diagnosticadas e tratadas por esta especialidade, tais como a descoberta de DST’s, prevenção de câncer do colo do útero, acompanhamento do uso de anticoncepcionais, descoberta e acompanhamento gestacional, diagnóstico e prevenção do câncer de mama e outras condições.
Normalmente, o primeiro contato das mulheres com os profissionais de ginecologia acontece na adolescência, quando o pediatra não é o médico mais adequado para acompanhar e solucionar questões que envolvem, por exemplo, o início da vida sexual.
Geralmente, os ginecologistas também trabalham como obstetras, acompanhando as mulheres durante o período gestacional e no momento do parto, área médica conhecida como ginecologia e obstetrícia.
Para manter uma rotina saudável e preventiva, recomenda-se que a mulher vá pelo menos uma vez ao ano ao ginecologista, para que ele possa avaliar quais exames são necessários e garantir uma boa saúde sexual, reprodutiva e hormonal.
Com origem nos países andinos, a ginecologia natural propõe uma maneira alternativa de diagnóstico e tratamento de doenças ao promover maior consciência corporal. É considerada um movimento e não uma especialidade da medicina tradicional.
Trazendo um aspecto mais humanizado, esse tipo de abordagem promove o autoconhecimento da mulher em relação ao seu próprio corpo. Assim, podem perceber melhor os sinais emocionais e físicos das doenças, do ciclo menstrual ou qualquer outra condição.
Apesar do nome, esse método não busca compreender exclusivamente as alterações clínicas relacionadas somente aos órgãos do aparelho reprodutor feminino, pois entende que o organismo funciona de maneira integrada.
A ginecologia natural auxilia no conhecimento sobre a sexualidade, fertilidade ou que desejam deixar de lado o uso de anticoncepcionais, por exemplo.
O profissional em ginecologia natural emprega um olhar diferenciado ao atendimento e pode recorrer ao uso de ervas, chás, terapias integradas, assistência emocional e outras alternativas, sempre levando em consideração os sentimentos e o bem-estar da mulher.
É comum que ginecologistas também trabalhem ou tenham amplo conhecimento em obstetrícia, devido à proximidade das áreas.
Enquanto o ginecologista atua nas diversas esferas da saúde da mulher, o obstetra se volta ao período gestacional, ao parto e ao pós-parto.
Normalmente, a especialização do médico contempla ambas as áreas, fazendo com que, muitas vezes, seja complexo separá-las, logo que durante a gestação, o obstetra será capaz de atender às necessidades da saúde íntima da mulher também.
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A ginecologia infantil ou ginecologia infanto puberal é considerada uma subespecialidade da área, pois atende especificamente crianças e adolescentes. As queixas levadas para os consultórios podem variar de acordo com a idade da menina.
A partir dos 8 ou 9 anos, por exemplo, as dúvidas que podem surgir se referem à puberdade, crescimento das mamas, dos pelos ou do início da menstruação. Geralmente, o início dos ciclos menstruais ocorre por volta dos 12 a 14 anos, portanto, nessa faixa etária é comum que as pacientes visitem o ginecologista para entender questões como cólica e menstruação irregular.
Além disso, cabe ao profissional dar orientações e educar sexualmente as meninas, como forma de conscientizá-las sobre a importância de realizar exames, adotar medidas de contracepção e manter rotinas de cuidados à saúde.
O ideal é que a mulher visite regularmente o ginecologista, sendo recomendado, no mínimo, se consultar uma vez ao ano, para prevenção de doenças e complicações associadas a infecções ou à vida sexual, por exemplo.
Contudo, a procura deve ser imediata diante de qualquer sintoma ou caso ocorra alguma das condições abaixo:
É comum que no início da vida sexual as meninas procurem orientação de um ginecologista, pelas dúvidas que podem surgir em relação aos riscos de doenças sexualmente transmissíveis e também para iniciar o uso de métodos contraceptivos.
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O profissional pode ser procurado quando os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual) se tornam intensos a ponto de atrapalhar o dia a dia da paciente. Devido às alterações hormonais, nesse período a mulher pode apresentar mudanças no humor bastante incômodas e cabe ao médico conduzir o quadro da melhor maneira.
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Entende-se como menstruação irregular os ciclos menstruais que apresentam alguma variação ao que ritmo normal da mulher, podendo ser alterações constantes ou pontuais.
As causas são diversas, podendo indicar alterações do organismo ou uma gravidez indesejada.
Mudanças no uso de medicamentos (anticoncepcionais, por exemplo), exercícios físicos em excesso, alimentação inadequada, estresse ou doenças ginecológicas também podem interferir no ciclo, que nesses casos tende a regularizar novamente de modo espontâneo.
As DSTs são infecções que podem ser causadas por diferentes agentes, como vírus e bactérias. Quando não tratadas, podem gerar sérias complicações ou evoluir para outras patologias.
O ginecologista tem o papel de ajudar na prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças, por exemplos o HIV/Aids, sífilis, gonorreia, HPV, herpes (genital e labial), entre outras.
A infecção causada pelo vírus HPV é o principal fator de risco para o câncer do colo do útero. Com a realização de exames como o papanicolau, exame pedido pelo médico ginecologista, é possível investigar ainda no início a presença de uma infecção e começar um tratamento preventivo.
Não só pela redução dos riscos do câncer do colo do útero, mas também para prevenir outras DSTs transmitidas pelo sexo sem o uso correto de preservativos, consultar-se regularmente com o especialista é fundamental.
A endometriose é uma doença em que o tecido endometrial cresce fora do útero, sendo presente nas tubas uterinas, bexiga e ovários. Além do endométrio, outros tecidos que deveriam permanecer dentro do útero podem se espalhar para outras áreas, causando inflamação crônica.
A doença provoca dores fortes, principalmente durante o período menstrual. Existem alguns sintomas que podem indicar essa condição, como fluxo menstrual intenso, dor no “pé da barriga” ou durante relações sexuais.
A síndrome do ovário policístico é uma doença endócrina que provoca variações nos níveis hormonais da mulher. Essa alteração de hormônios é responsável pela formação de cistos nos ovários, que podem ter tamanhos variados.
Menstruação irregular, pequenos cistos no ovário e produção elevada de hormônio masculino (testosterona) são alguns dos sintomas da doença.
Existem alguns tipos de corrimentos vaginais, como o corrimento marrom, branco e amarelo, por exemplo. Dependendo do tipo, não se torna uma preocupação pois é uma secreção natural do corpo (geralmente o corrimento branco), mas somente um médico ginecologista saberá avaliar.
Ao notar corrimentos, principalmente quando acompanhados de mal cheiro, coceira, dor ou outro incômodo, o recomendado é se consultar com esse médico.
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A dismenorreia é uma condição clínica em que a mulher apresenta cólicas intensas durante o período menstrual, tão fortes ao ponto de incomodar o cotidiano dessas pacientes.
A causa da dismenorreia está relacionada à liberação de uma substância produzida no útero chamada prostaglandina. Essa substância é responsável por aumentar as contrações no músculo uterino e de prejudicar a circulação sanguínea dessa região, o que acaba provocando as dores.
Essa condição, no entanto, também pode ser provocada por outras doenças coexistentes, como a endometriose, doença inflamatória pélvica, malformações uterinas ou por reação inflamatória do uso de métodos contraceptivos como o DIU.
Sabe-se ainda que existem dois tipos diferentes de cólica, divididas em primária ou secundária. A cólica primária é aquela presente desde a primeira menstruação (menarca), considerada natural ao organismo da mulher.
Já a cólica secundária pode ocorrer após longos períodos sem dor. Está associada, normalmente, a presença de outras doenças, como endometriose, inflamações e tumores.
O ginecologista deve ser procurado quando há suspeita de alguma patologia mamária, para que exames possam investigar a condição. Nos diferentes tipos de câncer de mama, por exemplo, o ginecologista tem um papel fundamental em incentivar a realização de exames e autoexames.
Nos exames de rotina, o profissional normalmente faz palpação das mamas, para verificar a possível presença de nódulos ou qualquer outra anomalia.
Em pacientes com mais de 35 anos, a mamografia já pode ser realizada e em mulheres abaixo dessa idade, geralmente é realizado o ultrassom das mamas.
Quando algum desses exames revela a presença de nódulos, o ginecologista deve orientar o paciente para um médico mastologia, que deve solicitar uma biópsia para confirmar se o nódulo é benigno ou maligno, e prossegue o acompanhamento da paciente.
O hirsutismo é uma doença hormonal que provoca o crescimento de pelos nas mulheres em regiões do corpo em que é mais comum nos homens, como no rosto, por exemplo.
Não existe uma causa exata para que isso aconteça, mas existem alguns fatores de risco associados, como a variação hormonal, ciclos menstruais irregulares e acne.
Ao suspeitar ou após confirmar uma gestação, é importante buscar orientação de um ginecologista obstetra. Eles são responsáveis por orientar o paciente em relação aos cuidados com a gestação, assim como colaboram para prevenção e tratamento de complicações neste período.
Mulheres que desejam engravidar, mas que apresentam dificuldade para conseguir isso devem recorrer ao ginecologista para avaliar a saúde e integridade de seu sistema reprodutivo.
É importante que o ginecologista oriente sempre a paciente a manter uma qualidade de vida preventiva, pois alguns hábitos podem interferir na fertilidade. Dessa forma, durante as consultas, o médico deve questionar a paciente sobre esse desejo de engravidar e orientar a mulher a levar uma vida mais saudável.
No caso de mulheres que apresentam síndrome de ovários policísticos, por exemplo, uma dieta mais equilibrada pode ajudar no funcionamento dos ovários. O controle do peso também contribui para que os níveis dos hormônios estejam adequados.
Em casos de infertilidade feminina, por exemplo, pode-se iniciar o tratamento hormonal ou realizar a fertilização in vitro, indução da ovulação e inseminação intrauterina.
O ginecologista é responsável por orientar as pacientes no uso de métodos contraceptivos, sejam eles hormonais ou não. Se consultar com este profissional é essencial, pois ele saberá qual o melhor método de acordo com as necessidades de cada paciente.
Além disso, são os ginecologistas os mais preparados para esclarecer dúvidas sobre camisinha masculina e feminina, orientando sobre a importância e o modo correto de se proteger contra doenças e infecções sexualmente transmissíveis (DST e IST).
A menopausa é um período em que os ciclos menstruais e ovulatórios se encerram, decorrente do fim da produção de hormônios femininos nos ovários. Nesse período, alguns sintomas como calor excessivo, diminuição da libido, dificuldade para dormir e alterações no humor podem surgir, sendo necessário tratá-los e acompanhá-los.
O fim da menstruação ocorre, geralmente, na faixa dos 50 anos, mas é recomendado que a mulher se prepare para essa etapa da vida com o acompanhamento do ginecologista.
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Pensando em um estilo de vida preventivo, o ideal é realizar, no mínimo, uma consulta ao ano com o ginecologista, para mulheres saudáveis e que não fazem nenhum tratamento hormonal, por exemplo. Outras condições, como início de anticoncepcionais ou tratamentos para o câncer, ovário policístico e menopausa, podem necessitar de consultas mais frequentes.
A consulta com o ginecologista pode ocorrer por diversos motivos e ser encaminhada de formas diferentes, dependendo do profissional e da necessidade do paciente. Mas, de modo geral, é dividida em dois processos: entrevista (anamnese) e exame clínico.
Nesse tipo de entrevista, o ginecologista estabelece através de uma série de perguntas um perfil do paciente. Nesse primeiro momento, ele vai ouvir as principais queixas do paciente e investigar a duração dos sintomas apresentados.
Perguntas relacionadas aos procedimentos ginecológicos e médicos anteriores à consulta podem ser feitas.
Questões relacionadas à menstruação, como intervalos, atrasos, duração e fluxo, normalmente, são perguntadas ou relatadas pelo paciente durante essa entrevista.
No caso de pacientes que já possuem vida sexual ativa, o ginecologista deve questionar sobre o uso de métodos contraceptivos, libido, orientar sobre a proteção adequada para evitar DSTs e outras dúvidas que a mulher apresentar.
A paciente pode ser questionada sobre hábitos como tabagismo, histórico de doenças e a data sobre o último ciclo menstrual para que sejam avaliados riscos e benefícios de cada método contraceptivo.
O exame clínico feito pelo ginecologista acontece com orientação prévia à paciente, para que ela possa ir preparada para a consulta. É importante que o ginecologista esclareça a vestimenta, posição e como deve funcionar esse exame.
No exame, a mulher deve estar com a bexiga esvaziada e retirar apenas as vestimentas de baixo, como calça e roupa íntima.
A ginecologia é uma especialidade médica que possui algumas áreas em que o profissional pode se aprimorar. Conheça as principais:
O ginecologista, nessa área de atuação, se especializa no diagnóstico de diferentes tipos de câncer de mama. Durante essa investigação, pode solicitar a realização da mamografia computadorizada, um exame de raio-x feito em um aparelho chamado mamógrafo, que permite uma análise mais precisa da presença de um possível nódulo.
A densitometria óssea é um exame de imagem usado para diagnosticar a osteoporose, sendo recomendado para mulheres que estão na menopausa, que usam remédios corticoides de forma contínua, que possuem problemas hormonais relacionados à tireoide e outras condições que possam prejudicar a saúde óssea.
Existem ginecologistas que também trabalham com foco nesse tipo de exame, por isso a densitometria óssea é considerada também uma área de atuação.
Os ginecologistas especializados em medicina fetal são responsáveis por acompanhar as gestantes durante esse período, solicitando exames genéticos, ultrassons ou até mesmo procedimentos mais invasivos, quando necessário, para diagnosticar e preservar a saúde do feto e da mãe.
Nessa área de atuação da ginecologia, que tem como foco a fertilidade humana, há um trabalho feito com outras áreas médicas e profissionais de saúde, tais como psicologia, urologista, biologia e genética.
Juntos, são responsáveis por contribuir para o tratamento de mulheres que desejam engravidar, mas que apresentam dificuldade. O ginecologista especializado nessa área pode realizar exames para analisar a fertilidade da paciente, introduzir tratamentos hormonais e realizar a fertilização in vitro.
A sexologia é uma área dentro da ginecologia que estuda e propõe soluções aos pacientes que apresentam problemas relacionados à vida sexual.
Além de atuarem na conscientização e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, os ginecologistas sexólogos também desempenham um papel importante no tratamento de queixas como redução da libido, dores durante o sexo, dificuldade em ter organismos e outras questões.
Além de realizar o parto, o ginecologista obstetra é o médico responsável por orientar e acompanhar a mulher durante todo o período gestacional, investigando e tratando possíveis complicações.
Também auxilia as mulheres que desejam engravidar, mas que por alguma razão apresentam dificuldade. Este profissional, nesses casos, contribui para investigar a condição que está impedindo essa gestação de ocorrer.
Os exames solicitados são feitos como forma de prevenção e, também, para diagnóstico em casos de haver sintomas. Em geral, os principais exames são realizados para analisar a região do canal vaginal e o colo do útero, que auxiliam o profissional a traçar um panorama da saúde íntima da paciente. Conheça os principais:
Também chamado de exame citológico do colo uterino, o papanicolau tem o objetivo de prevenir contra o câncer do colo do útero, doença que tem como principal fator desencadeante a infecção causada pelo vírus HPV.
Através de uma coleta de células extraídas da parede vaginal e do colo do útero, é possível investigar ainda no início a presença dessa e de outras possíveis infecções.
Durante o exame, a mulher permanece deitada com as pernas apoiadas em um suporte mais elevado, enquanto o ginecologista introduz um aparelho semelhante a um bico de papagaio (espéculo) para coletar uma amostra de células.
Em geral, não dói, mas pode ser um exame desconfortável, principalmente quando a mulher não está tranquila e relaxada, pois ela pode contrair os músculos da região pélvica e acabar sentindo dor no momento.
O resultado do exame aponta se há alguma infecção e qual o agente causador. O laudo pode demorar algumas semanas para ficar pronto. No caso do câncer do colo do útero, por exemplo, o diagnóstico não é definido pelo papanicolau, podem ser necessários outros exames para confirmar.
É importante ressaltar que toda mulher sexualmente ativa deve realizar o exame periodicamente, especialmente dentro da faixa etária de 20 a 65 anos.
Semelhante ao autoexame, neste diagnóstico o ginecologista examina as mamas da paciente para verificar se há sinais de doenças, como presença de caroços, inchaço, alteração na forma e cor das mamas.
É um exame de imagem feito para observar os órgãos da região pélvica, tais como o útero, ovários, tubas uterinas, além de veias e artérias próximas a esses órgãos.
Ajuda na investigação de doenças como endometriose, sangramentos vaginais, gravidez ectópica (óvulo fertilizado fora do útero), ovários policísticos, infertilidade e outras condições.
A ultrassonografia pélvica é semelhante ao exame comum, em que o aparelho de ultrassom é colocado na barriga, de modo não invasivo, mas pode ser também feito por dentro da vagina, processo chamado de ultrassonografia transvaginal.
Nesse modo, as imagens são mais detalhadas, o que permite uma análise mais assertiva dos órgãos do sistema reprodutor feminino para o diagnóstico.
Realizado através do uso de um aparelho chamado colposcópio, a colposcopia é um exame de imagem que possibilita a visualização do colo do útero e da vagina de forma bem mais detalhada.
O colposcópio é um aparelho em que o ginecologista consegue enxergar os órgãos genitais com maior nitidez, pois é capazes de ampliar a imagem e promover uma melhor visualização.
Por ser um aparelho que possui lentes de aumentos e luzes, o ginecologista consegue ter uma boa visualização do canal vaginal e do colo do útero, auxiliando melhor na identificação de lesões, por exemplo.
Existem alguns requisitos para que possa ser realizado. Por exemplo, deve ser feito apenas em mulheres com vida sexual ativa.
A mulher também deve estar fora do período menstrual, estar preferencialmente com a bexiga esvaziada e não ter tido relações sexuais pelas últimas 48 horas.
Não é comum que o ginecologista realize um exame clínico na primeira consulta. Normalmente, a primeira visita ao ginecologista acontece logo após o primeiro ciclo menstrual, entre os 9 e 15 anos de idade da menina.
O médico deve, nesse momento, fazer perguntas em relação ao seu ciclo, aos sintomas que apresenta (cólica, dores nas mamas, variações de humor) e explicar para a paciente como funciona a menstruação.
É possível que exista um sentimento de vergonha ou insegurança antes da primeira consulta com o ginecologista, por isso é importante que os profissionais consigam estabelecer uma relação de confiança com as pacientes.
O uso de métodos contraceptivos, a educação sexual e as informações sobre sexualidade também podem e devem integrar a consulta, sendo que a informação precoce é o melhor modo de conscientizar as mulheres sobre a importância do cuidado à saúde.
O preço de uma consulta com um ginecologista pode variar de acordo com a região onde se mora. De modo geral, a maioria dos planos de saúde cobrem a consulta.
Para quem não possui o plano de saúde, é possível se consultar pelo SUS, gratuitamente, ou na rede privada, com valores que variam de 80 a 120 reais, em média.
É possível encontrar profissionais ginecologistas que realizam atendimento online e que ajudam os pacientes em relação as suas dúvidas. Esses atendimentos, apesar de facilitarem o acesso à informação, não devem substituir uma consulta presencial. A análise dos sintomas e a realização de exames é fundamental para que um diagnóstico seja estabelecido corretamente.
Além disso, é importante pesquisar e consultar a credibilidade do atendimento prestado pela internet. Se informar é fundamental, mas a consulta com o médico não deve ser dispensada.
Não existe um consenso em relação a idade ideal para se consultar com o ginecologista. O mais indicado é que busquem sempre que apresentarem algum sintoma ou por volta dos 21 anos.
Existem algumas recomendações e dicas que devem ser seguidas antes de se consultar com um ginecologista. Essas orientações são feitas para que os exames possam ser realizados sem qualquer impeditivo. Nesses casos, a mulher deve:
Essas são as principais recomendações, não sendo necessário que a mulher esteja depilada. Essa decisão cabe ao desconforto ou não da paciente em relação aos pelos, mas não interfere nos exames.
A necessidade de realizar os exames ginecológicos depende dos sintomas apresentados pela paciente. Meninas ainda virgens podem realizá-los, quando necessário, mas devem informar ao profissional.
É importante lembrar que assim como o uso de absorvente interno, exames ginecológicos não interferem ou rompem o hímen, pele que cobre de forma parcial a entrada do canal vaginal.
Presente em diferentes momentos da vida de sua vida, o ginecologista é certamente um dos profissionais mais importantes para a saúde da mulher.
Buscamos neste artigo reforçar o quanto é necessário manter uma rotina de consultas preventivas e como esse profissional pode ajudar no tratamento e diagnóstico de diversas patologias. Obrigada pela leitura e não esqueça de compartilhar essas informações com suas amigas e familiares!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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