O chocolate é um alimento apreciado por grande parte da população.
O sabor adocicado e agradável do mais conhecido “chocolate ao leite” atrai os paladares de quem gosta de açúcar, que está geralmente presente em sua composição.
Dessa forma, ele se torna muitas vezes um vilão na balança, já que esse ingrediente, quando ingerido em grandes quantidades, pode auxiliar no ganho de peso.
Apesar disso, se consumido com moderação, o produto pode até trazer benefícios para a saúde.
Conheça mais sobre as diversas variedades do chocolate e as vantagens de seu consumo!
Existem diversos tipos de chocolate disponíveis nos mercados atualmente. Desde o clássico ao leite até os com alto nível de cacau, eles têm conquistado o paladar de consumidores(as). As principais divisões são de acordo com o teor de cacau existente em sua formulação, podendo ser ao leite, meio amargo ou amargo.
O chocolate ao leite é aquele que possui uma coloração marrom clara e sabor doce acentuado. Ele possui maior nível de gordura e açúcares do que os outros tipos e apresenta um menor teor de cacau.
Por conta disso, ele oferece poucos nutrientes e benefícios para a saúde, já que é o cacau que proporciona as substâncias benéficas ao organismo humano.
Além disso, ele geralmente possui leite em pó em sua composição, o que confere uma cor mais clara ao alimento.
O chocolate meio-amargo é aquele que possui, em geral, mais que 50% de cacau e apresenta menos açúcar do que a versão ao leite.
Ele proporciona mais benefícios que o tipo mais doce, porém, menos que a versão amarga.
Com cor escura por conta de sua grande quantidade de cacau, o chocolate amargo é o que mais proporciona benefícios para a saúde.
Ele possui, em média, 80% do alimento em sua composição, que é o responsável pelas substâncias benéficas oferecidas ao organismo humano.
Não tem a adição de leite em seu preparo e possui pouco açúcar, tendo o menor teor de gordura dentre os tipos apresentados.
O chocolate branco, para muitos, não é considerado chocolate, de fato.
Isso ocorre, pois ele é feito apenas com a manteiga do cacau e não com a massa do fruto, como as outras versões.
Ele é a variedade mais doce e também mais calórica, com altos níveis de gordura.
Por não ter a massa do cacau em seu preparo, não possui as propriedades antioxidantes proporcionadas pelos outros tipos do doce e não traz nenhum benefício para a saúde.
O chocolate diet é aquele indicado para pessoas que enfrentam problemas de diabetes ou alteração glicêmica.
Ele é feito com massa e manteiga de cacau e não leva açúcar em sua composição.
Para substituir o ingrediente, são adicionados adoçantes como o Sorbitol, Sacarina e Vanilina.
Apesar de ser muito confundido com versões Light ou Zero, é importante ressaltar que o chocolate Diet pode ser altamente calórico.
Isso ocorre, pois para manter o gosto atraente sem a adição de açúcar, são adicionadas gorduras em quantidades semelhantes ou superiores ao chocolate normal.
Dessa forma, o consumo da versão Diet não é apropriada para quem quer um doce com teor calórico reduzido.
A linha de chocolates light, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não necessariamente é isenta de açúcar.
Na realidade, o que ocorre é uma redução nos níveis de algum componente do produto — no mínimo, 25% em relação ao chocolate normal. Essa diminuição pode ser feita através da redução de açúcares, calorias ou gorduras, por exemplo.
Dessa forma, ainda podem conter açúcares em suas composições, não sendo indicado para diabéticos(as).
Os chocolates zero são aqueles livres de algum componente. Muitas vezes, é o açúcar, mas qualquer ingrediente que apareça isento da formulação pode tornar o chocolate zero.
No geral, esse tipo é mais recomendado para pessoas que fazem dietas com restrição alimentar, indicadas por profissionais de nutrição.
Eles podem ser zero gordura ou zero lactose, por exemplo. Por isso, é necessário estar atento(a) ao rótulo caso o objetivo seja comprar um chocolate sem açúcar.
Com essas opções, o(a) consumidor(a) pode escolher a variedade que mais se aplica à sua necessidade, como pessoas com intolerância à lactose, por exemplo.
Cada tipo de chocolate possui suas características, seja de sabor, cor ou nutrientes.
Veja uma comparação de alguns elementos desse docinho:
Chocolate (100g) | Calorias (kcal) | Proteínas (g) | Carboidrato (g) |
Ao Leite | 540 | 7,2 | 59,6 |
Meio Amargo | 475 | 4,9 | 62,4 |
Amargo | 476 | 12 | 20 |
Branco | 562 | 10,6 | 50,80 |
Vale lembrar que o chocolate é um alimento que, independente do tipo, possui um valor calórico significativo, com grandes quantidades de carboidrato.
Mas, entre todas as opções, é o branco que possui o maior número de calorias.
O chocolate é um alimento muito procurado por conta de seu sabor doce e agradável. O que muitas pessoas não sabem é que, quando consumido de forma moderada, ele pode trazer benefícios para a saúde do organismo, atuando em áreas como cérebro, colesterol e até mesmo coração.
O consumo de chocolate pode auxiliar no controle do colesterol. Isso ocorre pois o alimento pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL).
Além disso, os antioxidantes — moléculas que protegem as células do organismo — presentes no doce ajudam a evitar a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos.
A proteção do cérebro também é um benefício do chocolate.
O alimento possui substâncias como a teobromina e a cafeína, que podem auxiliar na prevenção de doenças como o Alzheimer.
Além disso, moderadamente, ele estimula a memória e a concentração.
O chocolate atua na melhora do fluxo sanguíneo e evita a coagulação do sangue.
Além disso, possui substâncias que podem ajudar a controlar a pressão arterial.
Dessa forma, ele auxilia no bom funcionamento do coração.
Por conta das propriedades antioxidantes presentes no cacau, o fruto é um dos principais alimentos rejuvenescedores.
Suas substâncias agem combatendo os radicais livres — moléculas capazes de provocar o envelhecimento das células.
Dessa forma, por estar presente no chocolate, o consumo do doce pode reduzir os danos às células, atuando contra o envelhecimento precoce.
O bem-estar também é afetado pelo consumo do chocolate.
Isso ocorre pois o alimento é fonte de energia e, dessa forma, melhora a disposição para realizar tarefas.
O hormônio do cortisol — substância relacionada ao estresse — também tem seus níveis diminuídos com o consumo do chocolate.
Além disso, o doce estimula a produção de neurotransmissores como a serotonina e dopamina — substâncias que atuam diretamente nos sintomas de bem-estar.
Dessa forma, ele melhora o humor, além de ajudar no combate de sintomas de ansiedade e depressão.
Comer chocolate pode ajudar a aumentar a sensação de saciedade. Isso ocorre pois o alimento ajuda a reduzir hormônios do apetite devido aos polifenóis — grupo de moléculas — que ajudam na produção da leptina, o hormônio da saciedade.
Dessa forma, o indivíduo demora mais para sentir a necessidade de se alimentar, ajudando a controlar a fome.
Vale ressaltar que tal efeito tem relação com a quantidade de cacau presente no alimento. Assim, chocolates com maiores níveis de cacau terão essa característica percebida de forma mais evidente.
Por conta de seu alto índice de calorias, carboidratos, gorduras e proteínas, o chocolate se torna uma fonte de energia rápida.
Dessa forma, pode ajudar quem o consome a ter maior disposição para realizar tarefas diárias.
Os benefícios proporcionados pelo doce têm como responsável principal o cacau.
O ingrediente compõe a maioria dos chocolates (lembrando que, no geral, o branco não tem cacau). Por conta de seus componentes como flavonoides — antioxidantes —, comer um pedacinho do doce pode fazer bem para o organismo.
A versão amarga é a mais rica em cacau, por isso, a que mais tem vantagens para a saúde.
Sim. Quanto mais altos os níveis de cacau presentes no chocolate, mais nutrientes e benefícios para a saúde ele trará.
O chocolate meio amargo é aquele que possui cerca de 50% de cacau em sua composição.
Dessa forma, ele é mais benéfico que o chocolate ao leite. Apesar disso, o chocolate 70% ainda possui benefício maior para a saúde, já que contém maior nível de cacau.
Vale lembrar que, para o chocolate fazer, de fato, bem para a saúde, é necessário seu consumo com moderação. Além disso, deve ser somado à uma rotina saudável.
Sim. Quando consumido em excesso, o chocolate pode acarretar problemas como prisão de ventre, dores estomacais, aumento do colesterol ruim e até mesmo reações alérgicas, por conta da grande quantidade de açúcares e gorduras.
Dessa forma, vale sempre a moderação para aproveitar os benefícios de forma saudável.
A informação de que o consumo de chocolate está relacionado ao aparecimento de espinhas é uma crença popular recorrente.
Ele pode influenciar no aparecimento de espinhas. Porém, não necessariamente apenas o consumo desse doce acarretará em acne.
O que ocorre é que o chocolate, principalmente a versão ao leite, possui um alto nível glicêmico e de gorduras. Dessa forma, se consumido em quantidades muito grandes, ele estimula a produção de sebo pelas glândulas sebáceas, aumentando a oleosidade da pele.
Essa oleosidade entope os poros da pele, causando a acne.
Dessa forma, vale ressaltar a importância da ingestão do alimento de forma moderada, para que não ocorra alta nos níveis glicêmicos. Em geral, a acne só aparecerá em casos de consumo excessivo do doce.
Não há uma quantidade definida para o consumo diário do chocolate. Contudo, especialistas indicam que 40g do alimento por dia é o adequado sem acarretar problemas de saúde ou o aumento do peso.
O chocolate é um alimento muito procurado por quem gosta de sabores adocicados.
Apesar de geralmente ser visto como um vilão, ele pode trazer diversos benefícios para a saúde, atuando em áreas como coração, cérebro e colesterol.
O Minuto Saudável traz outras informações sobre alimentos e as suas vantagens! Confira e continue informado(a)!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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