A região íntima tem uma série de bactérias que, quando o organismo está saudável, convivem harmonicamente e não causam perigos às mulheres.
Mas quando há condições favorecendo a proliferação delas, como uma queda de imunidade, esse pode ser o causador de uma série de incômodos.
A candidíase está entre eles.
Em média, estima-se que 3 em cada 4 mulheres vão ter pelo menos 1 episódio de candidíase ao longo da vida.
Apesar de ser bastante conhecida por afetar a vagina, a infecção também pode acometer outras região, inclusive em homens!
Índice - neste artigo você encontrará as seguintes informações:
A candidíase é uma infecção causada por qualquer tipo de fungo do gênero Candida. Existem mais de 20 espécies de Candida, sendo que a mais comum a afetar os seres humanos é a Candida albicans.
A doença tem cura e pode afetar diversas áreas do corpo, como as partes íntimas, a boca, a pele e até mesmo ser sistêmica.
A mais comum é a vaginal, atingindo 3 em cada 4 mulheres ao longo da vida.
Quando afeta as partes íntimas, seus sintomas incluem coceira, vermelhidão, inchaço, entre outros.
Quando afeta a boca, manchas brancas aparecem. Na pele, causa irritação. E quando é sistêmica, pode trazer sérias complicações, como problemas no sistema imune.
Vale lembrar que a candidíase não é uma DST. Por afetar a região genital, muitas pessoas acreditam que a candidíase é uma Doença Sexualmente Transmissível, o que não é verdade.
O tratamento para candidíase envolve o uso de antifúngicos tópicos ou orais para combater a infecção. Para prevenir seu aparecimento e reaparecimento, ter cuidados com a higiene pessoal é extremamente necessário.
É muito importante ficar atento aos sinais da candidíase para que ela não se alastre e fique sem tratamento, pois existem muitos mitos com relação ao seu tratamento.
Chamada de candidíase sistêmica ou invasiva, essa condição é caracterizada por um acometimento mais profundo e intenso do organismo. Por exemplo, o fungo afeta intestinos, articulações, rins e outras partes.
Em geral, ocorre quando o agente infecciosos chega à corrente sanguínea, o que possibilita que se espalhe rapidamente.
Existem diversos tipos de infecções fúngicas causados pelos fungos Candida, mas podemos dizer que existem, de modo geral, 6 tipos principais de infecções.
Cada uma causada por uma espécie diferente de fungo, afetando áreas diferentes do corpo. Confira:
Confira uma lista com as 6 principais espécies de Candida que podem afetar o organismo.
Essa é a espécie que mais causa infecções fúngicas, sendo responsável por mais ou menos 50% de todos os casos de candidíase.
É uma espécie oportunista por natureza e ataca justamente quando o organismo está mais frágil.
Se você está com a imunidade baixa, se a flora bacteriana natural da pele se encontra desregulada por causa de antibióticos, estresse, ingestão excessiva de carboidratos ou disfunções hormonais, a Candida albicans pode atacar várias partes do seu corpo.
Os sintomas mais comuns dessa variação são:
Quando não tratada corretamente, esse tipo de candidíase pode se espalhar e levar à infecção sistêmica por meio da corrente sanguínea, permitindo que inúmeras doenças aconteçam.
Essa é a segunda variação mais comum da candidíase. A Candida tropicalis é responsável por 30% dos casos de infecção sanguínea de candidíase no sangue.
Ela normalmente cresce no intestino e se alastra para a pele, especialmente em pessoas com diabetes, leucemia e linfomas, causando uma série de problemas, incluindo diarreia, gases, dores de estômago, irritação na pele, coceira eczemas e urticária.
A Candida tropicalis também é uma das responsáveis pela candidíase vaginal. Caso a doença se alastre para o resto do corpo, ela pode afetar o sistema nervoso e resultar em depressão, dores de cabeça, e perda de memória.
Apesar de não ser tão agressiva quanto a Candida albicans, a cada dia que passa, essa variação tem se tornado cada vez mais resistente à antifúngicos, o que dificulta seu tratamento.
Mas isso não é de tanto mal, pois uma nova variedade de antifúngicos foi descoberta e tem resultados efetivos quando combinados com mudanças na dieta e no estilo de vida.
Infecções mucosas e sistêmicas causadas pela Candida glabrata têm crescido nos últimos anos, como dizem os dados dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.
Ao infectar um paciente, pode trazer complicações como aftas, que normalmente se apresentam com uma coloração branca e cremosa, e um aumento pequeno de lesões na boca.
Esses sintomas podem ter como consequência dificuldade de engolir alimentos ou então febre, caso a infecção se alastre até o esôfago.
Apesar de ocorrer mais em bebês, crianças, idosos e pessoas com problemas na imunidade, a afta pode afetar qualquer pessoa e, caso não seja tratada, pode se espalhar para outras partes do corpo incluindo os pulmões e o fígado de pessoas imunocomprometidas.
A Candida parapsilosis está envolvida em mais ou menos 30% das infecções por Candida que afetam as unhas e os tecidos. Também está envolvida em em casos de fungemia (infecção fúngica do sangue).
Essa variação da doença causa sintomas similares aos da gripe, mas com mais intensidade. Além disso, pode causar fadiga e infecções sistêmicas, especialmente em pessoas com o sistema imune debilitado.
É altamente resistente à medicamentos antimicrobianos, o que causa medo em hospitais, especialmente na Europa.
Uma variante mais rara, a Candida krusei é responsável por somente 1% de todos os casos de candidíase. Está muito associada com a diarreia em crianças e, em poucos casos, candidíase sistêmica.
Outra variante rara, a Candida lusitaniae também é responsável por somente 1% de todos os casos de candidíase.
Pode causar candidemia (presença do fungo da cândida na corrente sanguínea), além de candidíase sistêmica, incluindo sepse (um tipo de infecção generalizada) e pielonefrite (uma inflamação no rim causada por infecções).
Por poder afetar diversas partes do corpo, a candidíase pode ser classificada de acordo com a área afetada e o tipo de manifestação. Confira os principais tipos de manifestação da doença:
A candidíase oral se caracteriza por lesões brancas de aspecto cremoso na boca, afetando a língua, parede interna das bochechas e no palato (céu da boca).
Também chamada comumente de “sapinho”, ela é mais frequentemente vista em bebês, idosos, pacientes que passam por quimioterapia e pessoas com AIDS ou outras condições que comprometem o sistema imunológico.
Existem diversos tipos de candidíase oral:
Nos casos de candidíase oral, o paciente normalmente se queixa de ardência, diminuição do paladar e a sensação de ter um algodão na boca.
Se a candidíase oral se alastrar para o esôfago, o paciente pode relatar dificuldade ao engolir.
Causada mais comumente pela Candida albicans, a candidíase vaginal afeta 3 em cada 4 mulheres e é muito comum em mulheres na idade fértil, pois a vagina é um ambiente quente e úmido, facilitando a proliferação do fungo.
Ela ainda pode ocorrer durante a menopausa, apesar de ser menos comum.
Também é conhecida como vulvovaginite causada por cândida e é muito comum em mulheres:
O sintoma mais típico da candidíase vaginal é a coceira na região íntima, aliada a uma sensação de ardência ou queimação ao redor da vulva. As dores tendem a se agravar nos períodos pré-menstruais ou durante o sexo.
Um outro sinal frequente é o corrimento vaginal. Ele normalmente é esbranquiçado, espesso, inodor e de pequeno volume.
A candidíase peniana é muito menos comum do que a candidíase vaginal, mas mesmo assim pode acontecer.
A má higiene do pênis e o uso de fraldas geriátricas são fatores que podem proporcionar o aparecimento da doença em homens.
Assim como os fatores de risco, os sintomas da candidíase peniana são muito parecidos com os da candidíase vaginal.
Eles incluem vermelhidão, inchaço, dor na glande, coceira e ardência durante o ato sexual. O surgimento de placas brancas, semelhantes às que aparecem na língua nos casos de “sapinho”, também são comuns.
O principal sintoma da candidíase esofagiana é a dor ao engolir, chamada de odinofagia.
Entretanto, ao contrário da candidíase oral, que pode ocorrer eventualmente em pacientes saudáveis, a candidíase do esôfago é um sinal claro de problemas no sistema imune.
A infecção por HIV e outros fatores que causam a imunossupressão são as causas mais comuns para esse tipo de problema.
Quando infectados pela candidíase no esôfago, os pacientes também relatam sentir uma dor no peito, atrás do esterno (osso que fica no centro do tórax).
Seu diagnóstico é feito através de uma endoscopia digestiva alta.
Também conhecida como intertrigo candidiásico, a candidíase na pele se caracteriza por placas vermelhas na pele, que podem coçar ao até mesmo doer.
Essas placas normalmente aparecem nas dobras do corpo, como nas axilas, bolsa escrotal ou embaixo das mamas.
A essa inflamação, que ocorre onde duas partes da pele se encostam, se dá o nome de intertrigo.
A candidíase na pele se manifesta nessas regiões porque elas estão particularmente mais susceptíveis ao aparecimento de intertrigos, já que são regiões úmidas e quentes, o que favorece a proliferação de germes e, principalmente, de fungos.
Essa é a manifestação mais preocupante da candidíase.
Ela ocorre quando o fungo se multiplica de forma descontrolada, se proliferando para outras regiões do corpo que normalmente não são afetadas, como rins, olhos, coração, fígado, ossos e outros órgãos essenciais.
O sistema nervoso também pode ser invadido, trazendo uma série de complicações.
Esse tipo de candidíase é considerado um caso grave, especialmente porque o paciente que sofre desse sintoma já está imunossuprimido.
Por serem parecidas, a candidíase pode ser facilmente confundida com a vaginose bacteriana (VB). A vaginose bacteriana é outro tipo de infecção vaginal em que, diferentemente da candidíase, o fluxo vaginal apresenta um corrimento branco-acinzentado e viscoso, além de um odor fétido característico, semelhante ao de peixe podre.
Confira abaixo uma comparação dos tipos de fluxo vaginal para que você não se confunda na hora de falar com o médico sobre suas suspeitas.
Leia mais: O que pode ser corrimento branco?
A candidíase é causada por fungos do gênero Candida. Existem mais de 20 espécies de Candida registradas e que podem causar infecções em humanos, mas a mais comum é a Candida albicans. Esses fungos são naturais do organismo humano e não causam nenhum tipo de problema, se o organismo estiver em boas condições imunes.
Os fungos do gênero Candida são naturais do organismo humano e normalmente não causam nenhum tipo de problema, sendo encontradas no trato intestinal, membranas mucosas e até mesmo na pele.
É quando esses organismos se multiplicam demais e de forma desorganizada que problemas como a candidíase ocorrem. Existem muitos fatores que podem fazer os fungos Candida se proliferarem da forma errada, como:
O uso desse tipo de medicamento pode causar a candidíase, pois, além de atacar a bactéria que causa uma infecção maligna, alguns tipos de antibióticos também eliminam bactérias benignas para o organismo, deixando-o desregulado.
Esse desbalanço faz com que se dê espaço para que os fungos naturais do organismo se proliferem e acabem se dispersando para outras partes do corpo, causando problemas como a candidíase.
O uso de pílula ou então a gravidez são fatores que proporcionam o surgimento da candidíase. Isso porque os níveis hormonais do corpo ficam fora do padrão de funcionamento, o que pode alterar o equilíbrio de substâncias químicas dentro do sistema digestivo.
Esse desequilíbrio proporciona ao fungo Candida a possibilidade de se desenvolver e se proliferar pelo organismo.
O estresse afeta o corpo de duas formas:
A cortisona é um hormônio que deprime o sistema imunológico e dá espaço para o fungo se proliferar no intestino. O açúcar a mais no sangue, por sua vez, acaba servindo de alimento para o fungo, que se prolifera com mais facilidade.
Assim como no estresse, pessoas com diabetes apresentam níveis maiores de açúcar no sangue, o que facilita a alimentação do fungo no organismo e aumenta suas chances de se proliferar.
A candidíase normalmente não é transmitida. Na maior parte dos casos, ela é causada por deficiências no sistema imune e problemas de higiene ou no intestino.
Entretanto, ela pode sim ser transmitida de uma pessoa para outra.
Quando a mulher tem candidíase, por exemplo, a transmissão da doença para o(a) parceiro(a) pode ocorrer.
Entretanto, no homem, a doença normalmente é assintomática, fazendo com que o risco do parceiro voltar a infectar a cônjuge depois dela já ter se curado da doença seja grande.
Pois, durante o sexo, existe a troca de fluídos e o atrito da pele, que pode fazer com que o fungo passe de uma pessoa para outra.
Por essa razão, é importante que, quando diagnosticado na mulher um caso de candidíase, tanto o homem quanto a mulher façam o tratamento para a doença, mesmo que ele não apresente sintomas.
A candidíase é muito mais comum em mulheres do que homens. Estudos indicam que 3 em cada 4 mulheres sofrem ou vão sofrer de candidíase em algum momento da vida, enquanto nos homens, a proporção é de 2 a cada 10.
Existem alguns períodos em que as mulheres estão mais propensas a contrair a candidíase. São eles:
Em geral, a candidíase provoca erupções na região afetada, podendo deixar a área sensível, irritada ou ardida. Podem ocorrer erupções e descamações, dependendo do local afetado. Confira os sintomas específicos:
Na candidíase oral, os sintomas são simples e fáceis de ser identificados. A doença, também conhecida como sapinho, causa mau hálito e o surgimento de placas esbranquiçadas na boca, língua e partes internas das bochechas.
É muito comum que ela seja confundida com inflamação na garganta, pois, em muitos casos, causa dificuldade na hora de engolir. Entretanto, essa dor pode indicar a presença da candidíase de esôfago, uma variação mais séria da doença.
Erupções nos lábios também são comuns.
Os sintomas da candidíase vaginal ocorrem, normalmente, quando a imunidade do organismo se encontra baixa. Confira:
Mulheres com esses sintomas devem procurar assistência médica de um ginecologista, para que um diagnóstico seja feito através de um exame à vagina, como papanicolau, e para que um tratamento seja iniciado, se for o caso.
Em certos casos, pode acontecer a descamação de pele em torno da área vaginal. Menos frequente, esse sintoma pode ocorrer e é um forte indício de que você deve procurar o ginecologista e, se for o caso, um dermatologista.
Os sintomas, em si, são muito parecidos com os das mulheres: vermelhidão, inchaço, ardência ao urinar e dor durante a relação sexual.
A diferença se encontra em infecções graves. Nelas, pode haver o surgimento de bolhas e descamação da glande. Quando as bolhas estouram, a glande é molhada e pode haver a presença de substâncias brancas e cinzas parecidas com o corrimento vaginal.
A candidíase na pele é característica por poder se desenvolver em diferentes áreas do corpo de uma pessoa. Os locais mais comuns são onde há muita umidade, pois são os mais propícios para o aparecimento do fungo.
Se caracteriza por vermelhidão, erupções na pele, descamação, coceira e a liberação de um líquido transparente. É importante lembrar que a pessoa resista á sensação de coceira, para não infeccionar os locais afetados.
As áreas mais comuns a serem afetadas pela candidíase cutânea são:
A candidíase intestinal causa um desequilíbrio no intestino e pode causar os seguintes sintomas:
Variação mais grave da doença, a candidíase sistêmica afeta diversos órgãos do corpo e causa o seu mal funcionamento por causa das toxinas liberadas pelo fungo. Dentre os principais sintomas se encontram:
É muito importante que, caso você suspeite de candidíase sistêmica, você consulte um médico assim que possível. Suas complicações podem ser sérias.
Em geral, manifestam-se nas mucosas são erupções, semelhantes à irritação na pele ou mucosas. A região tende a ficar bem avermelhada, lembrando uma descamação ou alergia.
Nos homens (candidíase peniana), a infecção pode provocar o surgimento de pequena irritação arredondadas e salientes. No entanto, a doença não causa bolhas evidentes, com acúmulo de pus ou líquido dentro.
O diagnóstico da candidíase vai depender dos sintomas e cada uma das maneiras como a doença se manifesta é diagnosticada de um jeito próprio. Confira:
A candidíase oral é facilmente diagnosticada. Como seus sinais são muito evidentes, mesmo em uma rápida consulta com o dentista, a candidíase oral já é identificada e sugestões de tratamento podem ser feitas ali mesmo, na hora.
Caso a gravidade dos sintomas seja maior, o médico pode pedir para fazer exames para averiguar a presença de candidíase no esôfago.
Quando existe a suspeita de candidíase no esôfago, os testes diagnósticos devem ser feitos o quanto antes, pois a presença dessa variação da doença é um indicador de que há algo de errado no sistema imune.
O principal exame para diagnosticar a candidíase no esôfago é através da endoscopia digestiva alta, que consiste na inserção de um endoscópio na garganta com o objetivo de observar a saúde do sistema gastrointestinal.
Por ter sintomas muitos semelhantes aos de outras formas de vaginite, como a tricomoníase e a vaginose bacteriana, seu diagnóstico é feito através do exame ginecológico, da coleta das secreções vaginais e da identificação do fungo Candida pelo microscópio.
Sim, a candidíase tem cura! A maioria das infecções por candidíase pode ser tratada com medicamentos com ou sem receita médica. O tratamento dura cerca de uma semana, mas, se a candidíase surgiu por causa de algum problema no sistema imunológico, você deve consultar um médico.
Para cada tipo de candidíase existe um tipo de tratamento específico. Apesar de serem semelhantes e muitas vezes se utilizarem dos mesmos medicamentos, seus métodos de aplicação e a maneira como devem ser utilizados se diferenciam entre si.
Entenda:
O tratamento para a candidíase oral é claro e simples: higiene bucal impecável e tratamento com antifúngicos.
Escovar bem os dentes e é muito importante para evitar que o fungo se multiplique na boca e o uso de medicamentos antifúngicos matam o organismo infeccioso e impedem a sua proliferação e possíveis complicações, como a candidíase do esôfago.
No caso de crianças que possuem candidíase, deve-se esterilizar todos os brinquedos que a criança coloca na boca. Mães que estão amamentando devem ir ao médico para verificar se têm candidíase ou não.
Pessoas que usam dentadura devem lavá-las muito bem depois de usá-la para que o tratamento seja efetivo.
A candidíase no esôfago deve ser tratada com o uso de medicamentos tópicos potentes para combater o agente patogênico e seu tratamento deve ser feito em conjunto com o de outros fatores que podem ter debilitado o funcionamento correto do sistema imunológico.
O tratamento dura, normalmente, até 21 dias.
O tratamento para candidíase vaginal é simples e envolve o uso de remédios que, normalmente, não necessitam de receita médica.
A mulher deve passar esses medicamentos em volta da vagina por um período de 1 a 7 dias, dependendo do medicamento.
Caso a área afetada apresente irritação e os sintomas piorem, deve-se interromper o tratamento imediatamente.
Há outros medicamentos que são inseridos na vagina também, com um funcionamento parecido ao de supositórios.
Alguns desses tratamentos tem ação mais rápida que o uso de pomadas e cremes, podendo ser de aplicação única ou contínua.
Nos casos em que a candidíase é recorrente, o tratamento pode se prolongar por mais tempo e ser frustrante. Ele deve se basear em três princípios:
Uma alternativa para pessoas que não querem usar medicamentos por via oral é qualquer medicamento tópico por um período de mais ou menos 14 dias.
Nesses casos, é muito importante se manter atenta aos sinais para evitar que a candidíase surja no organismo novamente.
Quando o tipo de Candida responsável pelos sintomas da vulvovaginite não é a albicans, o tratamento normalmente é feito para o tipo isolado da espécie que está causando os sintomas.
Por serem menos comuns, o tipo de Candida que afeta o paciente só é descoberta quando as infecções são recorrentes ou são de difícil eliminação.
O tratamento durante a gravidez deve ser feito antes do parto, para evitar que haja a transmissão do fungo para o bebê durante o parto normal.
A candidíase durante a gravidez é muito comum, uma vez que o sistema imune da mulher se encontra enfraquecido, facilitando o surgimento de fungos. Por isso, consulte um médico antes de iniciar qualquer tipo de tratamento.
Semelhante à candidíase vaginal, a candidíase em homens deve ser tratada com o uso de medicamentos antifúngicos em creme ou pomada. Também pode ser feito o uso de comprimidos, tomados em dose única.
Nos casos de candidíase em outras partes do corpo, a melhor indicação é fazer uso de pomadas e loções específicas para o tratamento de infecções fúngicas. Para outros tipos de medicamento, normalmente será necessário fazer uso de uma receita médica.
Deve-se manter a área afetada seca e limpa. Em casos de crianças ou de pessoas que usam fraldas, a troca da fralda deve ser mais frequente do que o usual e é necessário usar as pomadas com um creme barreira para acelerar a recuperação.
Caso a candidíase se espalhe para o resto do corpo e comece a se tornar sistêmica, um tratamento mais intenso pode ocorrer, com a ingestão de antifúngicos mais fortes por via intravenosa para combater o agente patogênico até que ele seja eliminado completamente.
A principal gama de medicamentos usados para tratar da candidíase consiste de antifúngicos de uso oral, ou tópico, dependendo da variação da doença que vem afetando o paciente.
Confira:
O médico poderá receitar medicamentos de aplicação local, como:
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Em geral, logo após administrar os medicamentos, os fungos já começam a ser combatidos. No entanto, o organismo ainda pode levar entre 3 e 6 dias para apresentar uma melhora significativa. Ou seja, redução dos sintomas.
Esse tempo pode demorar sobretudo porque o organismo tende a estar enfraquecido. Podendo tornar mais lento o sumiço total dos sintomas.
No entanto, a grande maioria das pessoas já apresenta uma melhora bastante evidente em cerca de 48 horas após a medicação.
Depois de ser diagnosticado com candidíase, a principal atitude a ser tomada é se cuidar para que a doença não apareça de novo. Dar um tempo no sexo e esperar o corpo se recuperar, assim como algumas mudanças no estilo de vida, podem vir a calhar nessa hora.
Apesar de não ser considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), a candidíase pode passar de uma pessoa para a outra através do sexo. Isso porque, durante o ato sexual, ocorre a troca de fluídos e há muito contato físico.
Como em homens, principalmente, a candidíase normalmente é assintomática.
Depois de diagnosticada com candidíase, é bom que a mulher se abstenha de ter relações sexuais até o final do tratamento, pois o parceiro pode estar carregando o fungo nas suas partes íntimas e corre o risco de retransmitir a doença para a parceira.
O mais correto a se fazer quando se é diagnosticada com candidíase é que o parceiro também vá fazer um exame. Assim, não se corre o risco da doença voltar a aparecer.
Se, mesmo depois de diagnosticada a candidíase, você quiser continuar a manter relações sexuais, faça questão de utilizar preservativo em todas as relações durante e um tempo depois do tratamento.
Depois de ser diagnosticado com candidíase, existem algumas medidas que você pode tomar para evitar o reaparecimento ou a piora dos sintomas:
Por mais que dê muita vontade de coçar a região afetada, evite ficar passando a mão. Isso pode abrir feridas e a sujeira das mãos pode contaminar ainda mais o local, podendo resultar em inflamações e infecções que só vão agravar o quadro.
Apesar de ser uma doença relativamente simples de ser tratada, se ela não for combatida com certo grau de urgência, pode trazer consequências, especialmente ao se espalhar pelo corpo e se tornar sistêmica, como:
Além disso, algumas outras complicações ainda mais graves podem ocorrer. Confira:
A candidíase afeta o sistema imunológico de algumas formas diferentes:
O desequilíbrio da flora intestinal acontece porque os fungos se proliferam dentro do intestino, o que dificulta a absorção de nutrientes essenciais e pode deixar o corpo mais suscetível à doenças.
A síndrome do intestino solto acontece pela mesma razão. A presença de fungos dentro do intestino causa um desbalanço e dificulta o funcionamento normal do intestino.
Nesse caso, porém, o paciente sofre de diarreia e há a perda de nutrientes essenciais através das fezes antes deles serem absorvidos, deixando o sistema imune mais frágil.
Já a fadiga adrenal ocorre quando as glândulas adrenais ficam sujeitas a muito estresse por longos períodos de tempo, levando à sua exaustão.
A candidíase enfraquece o funcionamento dessas glândulas, tornando sua regulação é muito frágil e qualquer ato pequeno, como tomar café demais ou dormir pouco, pode afetar o seu funcionamento.
Nesses casos, as glândulas suprarrenais ficam cansadas e sobrecarregadas, causando um desequilíbrio hormonal que faz com que o sistema imunológico fique comprometido e uma sensação de cansaço e fadiga constante tome lugar.
Em alguns casos, a candidíase peniana pode ser um sinal de princípio de diabetes mellitus.
Se o paciente não apresentar nenhum fator de risco evidente para candidíase, a avaliação dos níveis de glicose sanguínea pode ser requisitada.
Existem algumas atitudes que você pode tomar no seu dia a dia para evitar que a candidíase ocorra. Dentre eles, estão:
Uma outra dica valiosa é evitar a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, gorduras e açúcar, já que eles são a principal fonte de alimento do fungo causador da candidíase vaginal.
Como a doença normalmente se faz presente quando o sistema imunológico se encontra enfraquecido, fortalecê-lo é uma boa opção para prevenir e até mesmo tratar a doença. Confira algumas precauções que você pode tomar:
Além de liberarem pequenas quantidades de ácido lático e acético, que mantém a acidez estomacal em níveis saudáveis, os probióticos ajudam a reduzir a quantidade de Candida albicans no seu estômago.
Um estudo de 2009 da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, concluiu que um equilíbrio saudável das bactérias no intestino melhora o sistema imunológico. Níveis normais de bactérias aumentam a eficácia do sistema imune e ajudam o corpo a combater agentes patogênicos, pois a absorção de nutrientes ocorre da melhor forma possível.
A vitamina C ajuda a tratar a candidíase de 3 maneiras:
As vitaminas A, E, bem como o ácido pantotênico, também conhecido como vitamina B5, são outras opções para fortalecer o sistema imune.
A vitamina A ajuda o corpo a derrotar infecções influenciando células em certas superfícies mucosas. Já o uso da vitamina E tem se mostrado uma boa forma de aumentar a eficácia do sistema imune.
O uso de alguns remédios à base de plantas pode ajudar a diminuir o estresse no sistema imunológico. Entretanto, antes de iniciar qualquer tratamento com plantas medicinais ou com fitoterápicos, consulte um médico.
A cafeína é uma das maiores causas da fadiga adrenal, o que causa fraqueza do sistema imunológico. Parar de beber café não é fácil, especialmente para quem o toma pelos seus benefícios energéticos. Por isso, se recomenda ir diminuindo a ingestão de café.
Comece a cortar o café da tarde e reduzir gradualmente a concentração do café que bebe de manhã também. Com o tempo, você vai conseguir deixar o café de lado e pode até fazer uso de algumas alternativas, como a chicória.
A chicória possui um gosto similar ao do café e contém probióticos, que promovem o reequilíbrio da flora intestinal, além de estimular a produção de enzimas digestivas saudáveis.
A prática de exercícios físicos faz bem e todo mundo sabe disso. Ela melhora a circulação sanguínea e, com isso, apoia o fortalecimento do sistema imunológico. Apesar disso, você não deve exagerar nos exercícios, pois treinos muito intensos pode colocar o corpo sob muito estresse, o que pode enfraquecer as glândulas suprarrenais.
A sauna é uma boa forma de eliminar toxinas do corpo, retirando certas responsabilidades do sistema imunológico. Além disso, a sauna melhora a circulação e ajuda o fígado a eliminar toxinas e agentes patogênicos do sangue.
O estresse físico e emocional contribui muito para o enfraquecimento do sistema imunológico. Por essa razão, é extremamente importante encontrar alguma maneira de diminuir o estresse no seu dia a dia.
Tomar um tempo de folga do trabalho, fazer viagens e atividades relaxantes são uma boa pedida.
Muitos dos problemas do corpo são causados por um sono desregulado. Dormir é uma das tarefas mais importantes do corpo, pois é assim que o corpo recarrega suas energias e regula níveis hormonais.
Se você acorda cedo, durma cedo. Ficar acordado até tarde e dormir menos do que o necessário (de 6 a 8 horas por noite) pode causar muito estresse ao organismo.
Uma das formas de prevenir o surgimento e o reaparecimento da candidíase é ficando atento e cuidando muito da higiene.
Seja nos casos de candidíase oral, cutânea ou na região íntima, é preciso redobrar o cuidado com o próprio corpo.
No caso da candidíase oral, manter uma saúde oral é extremamente importante, pois assim, aos poucos, você vai removendo os resíduos do fungo da boca e evita que ele apareça novamente.
Na cutânea, o uso de sabonetes antissépticos é indicado e, na que afeta as partes íntimas, sabonetes íntimos ajudam na prevenção da doença.
Vale a pena lembrar que se deve utilizar o sabonete correto para cada região, então nada de usar antissépticos nas partes íntimas, ok?
Uma outra dica importante para as mulheres está na hora de passar o papel higiênico depois de fazer cocô. Passe o papel higiênico da frente para trás, isto é, da vagina em direção ao ânus, e não do ânus em direção a vagina.
Isso evita que a sujeira restante no papel higiênico entre em contato com as partes íntimas, prevenindo o contato do fungo Candida com a vagina, além de outras bactérias que podem causar infecções urinárias.
Evitar o consumo de alimentos com alto teor de glicose e ter uma dieta mais equilibrada faz com que o seu trato digestivo seja mais saudável.
Como vimos anteriormente, a Candida é um fungo que surge no intestino e que pode se alastrar para outras partes do corpo quando o mesmo se encontra com imunidade baixa e outros fatores.
Por isso, manter uma dieta saudável é algo muito importante.
Dessa forma, você vai ter o corpo nos trinques, evitando tanto uma baixa no sistema imune, como mantendo o intestino regulado e no pH correto, para evitar que os fungos e bactérias naturais do organismo se alastrem.
Sim! Apesar da candidíase não fazer parte da lista de doenças ou infecções sexualmente transmissíveis (DST e IS), ela pode infectar outra pessoa por meio das relações sexuais.
Depende da região afetada. Em geral, o tempo de alívio e sumiço completo dos sintomas varia entre 1 e 9 dias após o início do tratamento. Mas vale lembrar que as condições imunes do organismo estão relacionadas à intensidade e duração do quadro também.
Por isso, quanto mais amplo for o tratamento (boa alimentação, eliminação dos fatores de risco), mais rapidamente o organismo se recupera.
Para o tratamento da candidíase cutânea podem ser associados medicamentos antifúngicos e hábitos de higiene. A maioria dos quadros é facilmente resolvido com pomadas ou cremes específicos, e a manutenção da pele seca.
Em geral, não. Mas a presença de sangue não necessariamente é algo urgente. Em casos intensos de infecção, o colo do útero pode estar bastante lesionado e, por isso, haver sangramento.
Apesar de grave, a condição melhora com a realização correta do tratamento.
Outro aspecto que deve ser considerado é que os medicamentos para candidíase vaginal são tratados com pomadas. Elas geralmente são aplicadas com aplicadores rígidos que devem ser introduzidos na vagina.
Como as mucosas estão bastante sensíveis, pode haver lesões ou fricções capazes de fazer as mucosas sangrarem.
No entanto, sempre que houver a presença de sangue, é importante buscar orientação médica.
Sim, existem. Entretanto, eles não são recomendados. Muitos acreditam que o iogurte ou o tratamento com ácido bórico, vinagre, óleo de coco e até mesmo alho podem resolver o problema, mas não é bem assim. Em todos esses casos, não existem pesquisas suficientes para comprovar a eficácia desse tipo de tratamento.
Eles podem até aliviar os sintomas, mas sua eficácia no combate ao fungo não foi comprovada. Tratar-se somente com essas alternativas caseiras pode, na verdade, piorar ainda mais o quadro causado pela candidíase, pois o fungo não é totalmente eliminado do organismo.
Para tratar a candidíase de forma segura e eficaz, consulte um médico.
Por mais estranho que possa parecer, a resposta é não!
A candidíase é uma infecção fúngica causada pela proliferação excessiva de fungos do gênero Candida. A transmissão sexual da candidíase existe, mas isso não quer dizer que ela seja uma DST, justamente porque ela ocorre mesmo sem o contato sexual.
Isso porque, como dito anteriormente, o fungo Candida é encontrado naturalmente no organismo e normalmente só se manifesta quando o sistema imunológico está baixo.
Mesmo assim, se seu parceiro apresenta sintomas de candidíase, é bom que os dois se testem para a doença, pois ela pode trazer complicações sérias. Consulte um médico.
A resposta para essa pergunta é dúbia: sim e não.
Não porque a candidíase não é uma doença que se “transmita”. Como dito anteriormente, ela é causada pelo aumento excessivo da população do fungo Candida em certas regiões do corpo. Por isso, não se “pega” candidíase, já que ela é comum à todos.
O que acontece é que a boca é um local rico em cândida e a transferência de uma quantidade significativa do fungo da boca para região genital do(a) parceiro(a) pode acontecer. Se ocorrer do seu parceiro(a) estar com o sistema imune enfraquecido, as chances da doença se desenvolver se tornam maiores.
Entretanto, as chances são maiores especificamente em mulheres, por alguns motivos como:
Sim! Isso porque, como dito anteriormente, a candidíase é causada por um excesso populacional do fungo Candida em certas regiões do corpo devido a uma baixa na imunidade. Por isso, mulheres e homens virgens podem, sim, desenvolver candidíase.
A relação da candidíase com a infertilidade é pequena. Na maior parte dos casos, não vai impedir a gravidez ou trazer problemas na ovulação.
O que pode ocorrer, entretanto, é uma alteração no pH da região íntima, o que pode criar um ambiente hostil para os espermatozóides. Durante o tratamento com antifúngicos e cremes vaginais, os espermatozóides também terão mais dificuldade de movimentação para chegar até o óvulo, o que também pode atrapalhar a fertilização.
O importante é que, depois do tratamento completo para candidíase, quando a doença já tiver desaparecido, qualquer dificuldade que poderia estar impossibilitando a gravidez desaparece.
Devido às mudanças hormonais causadas pela gravidez, a mulher grávida pode acabar ficando com seu sistema imune comprometido, o que aumenta suas chances de contrair a candidíase. Na realidade, a candidíase é muito comum durante a gravidez, aparecendo com uma frequência 10 vezes maior do que em outros períodos.
Mas isso não é motivo para se preocupar muito. Apesar de causar desconforto para a mãe, a doença não prejudica o bebê e nem oferece riscos para a evolução da gravidez.
Mesmo assim, é importante avisar o médico caso qualquer tipo de corrimento ou incômodo na região vaginal aparecer durante a gestação. Ele é quem pode indicar o tratamento correto e mais saudável para você e para o seu bebê.
Ainda assim, mesmo depois de curada, existem grandes chances da doença voltar a aparecer durante a gestação. Por isso, mulheres grávidas devem tomar certos cuidados, como usar calcinhas de algodão ou não usarem calcinhas ao dormir, pois isso permite que a região íntima respire.
O sapinho na boca, na verdade, é uma das formas da candidíase, denominada candidíase oral. Também conhecida como monilíase oral, ela pode ser um dos sinais da AIDS, mas também costuma surgir com frequência em crianças, idosos e pessoas com alguma alteração no sistema imune.
Sim! Nem todas as pessoas que tiveram candidíase uma vez necessariamente vão desenvolvê-la novamente no futuro, mas não manter os hábitos de higiene corretos e não se prevenir podem ser fatores que provoquem a volta da doença.
Tecnicamente não, não é a falta de higiene que causa a candidíase. Entretanto, a falta de higiene na região genital pode vir a favorecer a proliferação do fungo que causa a doença. Manter a região íntima limpa e bem cuidada ajuda a diminuir o risco de infecções.
Não! A candidíase não provoca mioma. O que pode acontecer é uma complicação da dor vulvar e vaginal, presença de fissuras leves e dores na relação sexual ou na hora de urinar. Os miomas são tumores benignos no útero e, apesar de suas causas não serem completamente compreendidas, não estão relacionados à candidíase.
É arriscado dizer que sim, pois a candidíase normalmente vem acompanhada dos seus sintomas característicos. Por isso, caso você suspeite que tenha candidíase, não hesite em consultar um médico. Ele é o profissional apto para fazer o diagnóstico e te auxiliar no tratamento, se for o caso.
Apesar de muitas pessoas confundirem, a candidíase não é uma DST. Entretanto, se não tratada, ela pode trazer consequências sérias. Portanto, se informe e fique atento aos sinais.
Dúvidas? Sugestões? Deixe-as nos comentários! Ficaremos felizes em respondê-las.
Rafaela Sarturi Sitiniki
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