A halitose, que também pode ser chamada de mau hálito, não é uma doença, mas sim um sinal de que há algo errado com a saúde. Desse modo, o problema deve ser identificado para que haja tratamento correto. No Brasil, 3 a cada 10 pessoas sofrem com o problema, totalizando um número de cerca de 50 milhões de pessoas.
O apelido "bafo de onça" às pessoas que sofrem de halitose ocorre porque os animais carnívoros, ao se alimentarem, podem ficar com resquícios da carne presa nos dentes e que, com o tempo, apodrecem, causando o mau cheiro. Acredita-se que 4 a cada 10 pessoas sofrem com o problema de mau hálito.
Pessoas que sofrem de halitose costumam não percebê-la, porque acabam se acostumando com a mesma, fazendo com que apenas as pessoas em volta consigam sentir o mau odor. Problemas de autoestima e de socialização por conta do afastamento das pessoas pelo mau odor podem surgir.
Existem tipos de halitoses que podem ser classificadas e caracterizadas como:
Esse tipo de halitose é conhecido pelo mau cheiro evidente que pode ser percebido pelas pessoas próximas e que também pode, ou não, trazer outras consequências. A halitose objetiva pode ser identificada pela leitura do Halimeter e o teste organoléptico. Na maioria desses casos, o paciente sabe da sua condição.
A pessoa com esse tipo de halitose desenvolve diversas consequências do problema e indicam sinais evidentes, como saburra lingual, hiposalivação, má higiene bucal e outros.
Os familiares e amigos que convivem com a pessoa que possui a halitose não percebem o mau cheiro, pois o paciente consegue controlar a halitose com balas, chicletes e enxaguantes bucais. Geralmente, nesses casos, os pacientes acreditam que tem uma halitose forte ou moderada causando insegurança e problemas comportamentais.
Em alguns casos, acompanhamento psicológico pode ser feito.
O paciente acredita ter o mau hálito, tendo várias consequências, mas não existem sinais que indiquem a presença da condição. Em raros casos, acompanhamento psicológico pode ser feito para tratar o paciente.
Nesses casos, a halitose não existe ou existe e está controlada, e não traz danos ao paciente. As pessoas têm ilusões de que possam estar incomodando por conta do mau hálito e acabam se afastando, causando, assim, um isolamento social.
Quando isso de desenvolve é fundamental acompanhamento psicológico ou psiquiátrico para aumentar a chance de resultado efetivo.
A alteração de paladar é uma das condições mais comuns do mau hálito, sendo o gosto amargo um dos mais comuns. A grande maioria dos casos pode ser resolvida com o tratamento.
Em poucos casos o paciente pode ter desordens fisiológicas relacionadas ao olfato e a gustação.
A halitose pode acontecer por diversos motivos, como, por exemplo, o que você ingeriu, má higiene bucal, ingestão de álcool ou tabaco, doenças como diabetes, inflamação na gengiva, placa de bactérias localizada na língua (saburra lingual), doenças periodontais falta de salivação e até mesmo o estresse.
Assim como no caso da onça, se não houver a escovação correta dos dentes, restos de alimentos podem ficar alojados entre os dentes e gengiva. Com o passar do tempo, a decomposição da comida traz o mau cheiro.
Alimentos como a cebola e o alho também podem causar o mau hálito, pois além de serem muito fortes, substâncias deles caem na corrente sanguínea e são transferidos para o pulmão expelindo o cheiro. O mau odor só termina quando o alimento é eliminado pelo corpo.
Esse tipo de alimento, jejum prolongado, hipoglicemia, diabetes não compensado e a alteração em órgãos como fígado, intestino e rins são conhecidos como cáseos amigdalianos. Apesar de terem diversas causas, eles tem uma pequena porcentagem da halitose.
Os cáseos amigdalianos são pequenas bolinhas parecidas com que parecem "massinhas" que se prendem nas pequenas cavidades das amígdalas e causam um odor desagradável.
A hiposalivação, também conhecida como xerostomia, acontece quando o fluxo de salivação sofre queda. A salivação é uma função importante do corpo para remover partículas que podem causar mau odor e também é responsável por limpar a boca. A sua falta pode ser causada pelo uso de medicamentos, pela respiração excessiva na boca e também por problemas nas glândulas salivares.
O estresse e o lado emocional do paciente também são fatores importantes, pois são responsáveis por diminuir a salivação ou, então, causar a hipoglicemia ambas causadoras da halitose.
A saburra lingual é uma causa comum da halitose e é composta por bactérias, restos de alimentos, células descamadas da boca e muco da saliva que ficam aderidas à superfície da língua. Esse problema é muito comum porque pode acontecer mesmo com a limpeza correta da língua.
Existe um mito de que o estômago é o causador do mau hálito, mas isso é mentira, rara exceção de diverticulose esofágica. O mau hálito pode ocorrer por conta de arrotos e refluxo, mas esse tipo de mau odor é passageiro.
O principal sintoma da halitose é o mau hálito, mas esse sintoma não é "sentido" pela pessoa que tem o problema e sim por outras. Como a própria pessoa perde a sensibilidade do próprio odor, cabe a outras sinalizar o problema e indicar auxílio. Amigos próximos e familiares são as pessoas mais indicadas para avisar o paciente, além, é claro, do especialista.
O especialista mais indicado para dar o diagnóstico da halitose é o dentista, mas como há diversas causas, outros profissionais também podem reconhecer o problema.
Ir frequentemente ao consultório odontológico pode fazer com que o problema surja com menos intensidade.
Para tratar a halitose, é preciso analisar todos os fatores que podem causar o problema. Para começar o tratamento, uma conversa detalhada com o especialista é necessária. Fazer testes e avaliações, como, por exemplo, verificar o fluxo de saliva, os batimentos cardíacos e também a pressão arterial, pode ser fundamental.
Feito isso, realizar exame bucal para identificar as condições da gengiva, dentes, língua, bochechas, lábios e até mesmo das amígdalas pode ser suficiente para a elaboração de um plano de tratamento que podem ser feitos em clínicas especializadas somente em halitose.
Esse tipo de clínica especializada também é responsável por tratar problemas causados pela halitose, como insegurança e baixa autoestima, e estabelecer um melhor convívio social.
Conviver com as pessoas que possuem mau hálito pode se tornar uma tarefa difícil. Como quem tem o problema não é capaz de sentir, o indicado é sempre avisar a pessoa para que ela possa procurar tratamento e resolver esse problema tão incômodo a todos.
O tratamento de halitose tem duas funções principais: recuperar o bom hálito e trazer a segurança ao paciente. Se a doença não for tratada, algumas consequências podem surgir, como:
Para prevenir a halitose é indicado manter a escovação em dia (3 vezes ao dia), passar fio dental e usar enxaguante bucal. Mas é preciso alertar que, às vezes, mesmo com todos esses cuidados, o problema pode surgir por outras causas já citadas.
Existem algumas dicas que podem prevenir o problema, elas são conhecidas como:
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Referência
http://www.mauhalito.com.br/http://www.mauhalito.com.br/tratamentohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Halitose#Autoidentifica.C3.A7.C3.A3o_da_halitosehttp://www.fimdomauhalito.com/http://www.clinicahalitus.com.br/halitose/causas-e-tratamentoshttp://www.abha.org.br/halitose/causashttp://cfo.org.br/sem-categoria/a-halitose-nao-e-uma-doenca-mas-o-indicio-de-que-ha-algo-errado-com-o-organismo-saiba-como-enfrentar-o-problema/http://www.colgate.com.br/pt/br/oc/oral-health/conditions/bad-breathhttp://natureto.eco.br/mau-halito-e-caseos-amigdalianos/http://www.abha.org.br/halitose/dicashttp://www.abha.org.br/halitose/consequencias
Rafaela Sarturi Sitiniki
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