Com 39 semanas de gestação, a gestante deve preparar-se para o parto, uma vez que o bebê já está formado e pronto para nascer, em grande maioria dos casos.
Além de fazer a bolsa com suas coisas e as coisas do neném, o suporte emocional também se faz necessário.
A gestante deve procurar repousar e alimentar-se corretamente segundo a orientação médica. Poupar energia com esforços desnecessários também é uma atitude que deve ser seguida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a data mais aconselhável para o parto seja 40ª semana.
Mas bebês que nascem entre a 37ª e 42ª semana também estão dentro do tempo normal. Se o parto for antes dessas 37 semanas, o bebê é prematuro, mas se for depois dessas 42 semanas, o bebê é pós-termo.
Ao chegar na 39ª semana de gravidez, a mulher estará com 9 meses de gestação. Nesta época, o bebê já deve estar encaixado para nascer e tem o tamanho de uma melancia pequena.
Nesta fase, um neném saudável mede, em média, 50 centímetros e pesa um pouco mais que 3kg.
Também é possível que a mulher comece a ter contrações que não são tão intensas e rítmicas como as do trabalho de parto. Elas ajudam o corpo a se preparar para o trabalho de parto propriamente dito. Elas são chamadas de contrações de treinamento.
É importante prestar atenção se essas dores ficarem muito intensas e próximas uma da outra. Se esse for o caso, a gestante deve ser levada a um hospital para avaliar se está em trabalho de parto.
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No final do 9º mês de gestação, a mulher pode ter sintomas como falsas contrações de treinamento, azias, e incômodos na vagina. Além desses sinais, a grávida ainda pode ter:
A cólica, se não for muito forte, é normal e indica que o parto pode estar próximo. A dor também pode aparecer depois de atividades sexuais ou físicas, devendo desaparecer em até 3 horas.
A dor que se inicia na região lombar e irradia para a pelve pode ser contração. . Essa é caracterizada por uma dor intensa no baixo ventre, podendo assimilar-se à dor de cólica menstrual. Se essa dor tiver duração em torno de 1 minuto, pode ser considerada contração.
A dilatação do canal da vagina também pode trazer dor e sensação de ardência ou queimação em várias partes, como útero, vagina e vulva.
Dores nas costas também são normais durante essa fase final da gestação.
Não é exatamente um sintoma, mas é um sinal de que o parto pode estar próximo.
O tampão mucoso é uma barreira que fica entre a vagina e o útero. Muitas mulheres expelem o tampão poucos dias ou até horas antes do parto, para que o bebê possa ter acesso ao canal vaginal.
Dependendo do processo de expulsão, o tampão pode ser confundido com um corrimento. Sobretudo se a eliminação for feita aos pedaços.
Entretanto, esse não é um dos sintomas de parto ainda. O organismo pode expulsar o tampão mucoso faltando alguns meses ou semanas para o bebê nascer.
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A partir do 7º mês de gestação, a barriga da mulher pode ficar mais dura. Essa sensação é causada pelas contrações, que indicam que o organismo da mulher está se preparando para o trabalho de parto. Ainda existem as falsas contrações, chamadas de Braxton Hicks, que pretendem acostumar o corpo para o parto.
Essas contrações são irregulares que duram entre 30 segundos e 1 minuto. Depois dessas falsas contrações, é normal que a barriga fique dura.
Já as contrações naturais e verdadeiras são regulares. A gestante deve percebê-las e anotar a duração e a frequências com que acontecem.
A mulher entrou em trabalho de parto se tiver intervalo de 10 minutos entre uma contração e outra. Nesses casos, se a gestante deve ser levada à maternidade para ser examinada, pois o trabalho de parto consiste em uma avaliação conjunta das contrações e dilatação do colo uterino.
Se não houver nenhuma contraindicação médica, a gestante pode ter atividades sexuais nos últimos dias de gestação.
O único cuidado é em relação às posições, que devem ser confortáveis.
A barriga da mulher pode atrapalhar um pouco, mas é importante que nenhum dos dois se apoie ou coloque o peso do corpo em cima da barriga.
O uso da camisinha continua sendo necessário durante a gestação para evitar as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Muitas mulheres também podem ter a libido aumentada ou reduzida nesse período. A vontade sexual da gestante depende dos hormônios, da ansiedade pela chegada do bebê ou ainda do cansaço.
Algumas grávidas também podem ter inchaços e cólicas, o que, em geral, diminui a predisposição para o sexo.
Já as gestantes que estão passando por uma gestação de risco ou tiveram complicações nas últimas semanas, devem evitar as atividades sexuais.
Em caso de dúvida se a mulher pode ter relações sexuais ou não, consulte um ginecologista ou o obstetra que acompanha a gestação.
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A 39ª semana de gravidez é acompanhada de expectativa e ansiedade para o parto e para a chegada do bebê.
Mas as mamães devem ficar atentas a alguns sinais como a dilatação e as contrações. Se a gestante notar alguma coisa que seja anormal, deve procurar um hospital o mais rápido possível.
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Dra. Fernanda Freire
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