A 35ª semana de gestação faz parte do terceiro trimestre e indica que o parto está próximo. Nessa fase, algumas coisas podem ser feitas para auxiliar a chegada do bebê. Por exemplo, checar se tudo está pronto.
Por exemplo, o enxoval do bebê deve estar pronto. Também pense no berço, no carrinho de passeio e na cadeirinha (bebê conforto) para colocar no carro.
Se você tem outros filhos, procure alguém para ajudar a cuidar deles, pelo menos durante as primeiras semanas depois do parto.
Caso os filhos sejam pequenos, os pais também podem conversar com eles explicando que o neném é frágil e precisará de mais atenção. Não esqueça de envolvê-los nesse momento mágico.
Outro ponto que pode ser pensado é a alimentação depois que o bebê nascer. Se somente a gestante cozinha, ela pode preparar os alimentos e congelá-los, o que vai facilitar na manutenção da rotina alimentar.
Os pais e mães ainda podem pesquisar sobre cuidados com o bebê e outros assuntos como amamentação e caderneta de vacinação.
Com 35 semanas começa o 8º, e penúltimo, mês de gestação. O bebê está com quase todos os órgãos e sistemas formados, sendo que alguns já funcionam (como o sistema nervoso) e outros entrarão em atividade depois do parto (sistema respiratório que ainda está em amadurecimento).
O neném identifica as vozes, os sentimentos da mãe e sente todas as carícias. Por isso, a gestante pode aproveitar para cantar ou ler histórias para o bebê e fazer carinhos na barriga.
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O peso ideal para um neném com 35 semanas de gestação varia entre 2kG e 2,5kG, e o comprimento varia entre 35cm e 40cm, semelhante a um melão.
Ao chegar na 35ª semana, o bebê está todo formado. A partir de agora, ele vai ganhar peso e crescer diariamente.
Em média, por semana, o peso tende a aumentar 250g. Ao nascer, em mais ou menos um mês, o neném pesará pouco mais de 3kG.
Os movimentos ainda são percebidos com frequência embora o espaço esteja reduzido, já que o útero está começando a ficar pequeno.
Nessa fase, o bebê também pode estar começando a virar, encaixando-se para o nascimento. A posição correta para um parto saudável é com a cabeça direcionada para o canal vaginal e as pernas pressionadas contra as costelas da mãe.
Sim. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), bebês com menos de 37 semanas são considerados prematuros.
Mas isso não significa, necessariamente, algo grave ou perigoso. Geralmente, nessas condições, o bebê já tem todas as condições para sobreviver igual a uma criança que nasce no tempo certo.
Mas entre as complicações que podem ser decorrentes do parto prematuro estão: problemas de temperatura corporal, dificuldade de mamar e menor resistência às infecções. Por isso, em alguns casos é necessário que a criança fique em incubadoras até o desenvolvimento total e saudável.
Em geral, são as gestantes de gêmeos ou múltiplos que têm mais probabilidade de entrar em trabalho de parto prematuramente. Mas isso não significa, necessariamente, algo sério ou perigoso, sobretudo se o pré-natal foi feito corretamente.
Mesmo assim, em caso de suspeitas e sintomas como dores e sangramentos, procure uma maternidade.
Durante a gravidez, o organismo da mulher passa por vários processos de transformação. Confira as partes do corpo que são mais afetadas por volta das 35 semanas da gravidez:
Com o peso e o tamanho da barriga é normal que algumas gestantes tenham o eixo de equilíbrio comprometido.
Isso acaba gerando dores e desconfortos nas costas. Entretanto, a mulher deve sempre tentar corrigir a postura enquanto estiver em pé, deitada ou sentada. Usar almofadas e travesseiros pode ajudar nessas horas.
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A sensação de barriga dura é comum na reta final da gravidez. Isso acontece devido às contrações do útero que se prepara para o parto.
Essa condição só é sinal de preocupação se for acompanhada de dilatações, sangramentos ou dor intensa.
A mulher pode tentar respirar calma e profundamente para aliviar a sensação da barriga dura. Se deitar do lado esquerdo também costuma funcionar para amenizar o desconforto.
Com o movimento do bebê para encaixar-se, os intestinos (grosso e delgado) podem ser pressionados causando prisão de ventre ou tenesmo (vontade frequente de evacuar).
Também é normal que algumas grávidas tenham flatulência (eliminação frequente de gases). Os hormônios e a pressão do neném no sistema digestivo estão relacionados com essa condição.
Para diminuir os desconfortos, a mulher deve evitar comer alimentos de difícil digestão, como feijoada, doces, massas e frituras.
Muitas grávidas se queixam do inchaço durante a gestação. As causas do inchaço podem variar: retenção de líquido, aumento da pressão arterial ou falta de circulação sanguínea.
Para diminuir essa condição ou reduzir o desconforto, a gestante pode fazer caminhadas leves, esticar as pernas, beber em média 2L de água por dia e usar roupas confortáveis.
Algumas bactérias, fungos ou vírus podem entrar no canal vaginal podendo trazer complicações para o neném enquanto estiver na barriga ou mesmo durante o parto.
Por isso, o(a) obstetra pode solicitar um exame para verificar se não há a presença desses microrganismos no canal vaginal.
O teste mais comum é chamado de GBS (ou cultura da secreção vaginal) e consiste na coleta de material da vagina. Se o resultado for positivo, a gestante poderá tomar antibióticos conforme a recomendação médica.
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O bebê também pode acabar empurrando as costelas causando dor e até um pouco de falta de ar.
A mamãe pode tentar respirar profunda e calmamente sempre que sentir dificuldades. Fazer massagens delicadamente na região também pode ajudar.
Com a pressão exercida pelo bebê sobre a bexiga, é comum que a grávida tenha vontade frequente de urinar.
Mas, embora as idas ao banheiro sejam mais constantes, a mulher deve continuar ingerido uma média de 2L de água por dia.
Além de se preocupar com a desidratação, a mulher também deve cuidar para não contrair bactérias ou vírus que podem causar infecções na bexiga e no sistema urinário.
As cólicas podem marcar o final da gestação. As dores e contrações neste órgão podem causar desconfortos e preocupação. Mas manter a calma é importante.
Falta, em média, menos de um mês para o nascimento, por isso, é normal que o corpo esteja se preparando para o parto.
As cólicas são normais. Mas se as dores forem intensas ou acompanhadas de febre e sangramentos, é aconselhável procurar orientação médica.
A gravidez está chegando ao fim com o início do penúltimo mês. Alguns preparativos podem ser feitos. A ansiedade e a expectativa tendem a aumentar cada vez mais a partir dessa fase.
A mulher deve tentar ficar tranquila e procurar informar-se sobre todas as próximas etapas. Por isso, o Minuto Saudável traz muitas informações sobre gravidez. Acompanhe nossas postagens!!!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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