Na maioria dos casos, o sangramento de escape dura menos dias que o ciclo menstrual. Na verdade, muitas mulheres têm esse fluxo por apenas algumas horas. Outras podem ter o mesmo problema por um ou dois dias. Esse tipo de sangramento apresenta coloração diferente podendo ser mais claro ou escuro que o sangue menstrual.
A grande diferença entre o sangramento de escape e o menstrual é a quantidade de sangue e a duração. No fluxo não esperado, o volume e o tempo de duração são menores. Por isso, geralmente, durante o escape, não é necessário o uso de absorventes, mas alguns casos também podem ter fluxo grande.
Outras diferenças entre o sangramento menstrual e o de escape são a coloração e o aspecto.
Na menstruação normal o sangue é encorpado e em tons de vermelho vivo. No escape, ele pode ser mais claro (em tons rosa) ou escuro (em tons marrons) e costuma ser menos denso.
O sangramento de escape acontece em épocas do ciclo nas quais a menstruação não é esperada (é possível que aconteça durante o período fértil, por exemplo).
Alguns fatores podem provocar ou facilitar o acontecimento desse tipo de sangramento.
O uso de fármacos anticoncepcionais (pílulas e injeções) e o uso do dispositivo intrauterino (DIU) também podem contribuir. O uso ou colocação incorretos desses métodos favorecem os escapes.
Mulheres que fazem o uso de cigarros, entorpecentes e drogas, ou ainda com problemas, como endometriose e síndrome dos ovários policísticos, também podem sofrer com sangramentos de escape.
Se esse tipo de sangramento acontecer em mais de dois ciclos menstruais seguidos, um ginecologista deve ser procurado.
Sim, é possível. O sangramento de escape pode ter acontecido por vários fatores, que nem sempre estão relacionados com o ciclo menstrual da mulher. Doenças e síndromes relacionadas ao sistema reprodutor, uso de métodos contraceptivos e condições emocionais estão entre as causas.
Por exemplo, se o sangramento de escape aconteceu por causa da pílula anticoncepcional, as chances de engravidar são menores, já que há uso de um método de prevenção.
Caso seja recorrente o escape com uso de anticoncepcional, pode ser necessário mudar de método contraceptivo.
O escape torna mais possível a gravidez para as mulheres que fazem tabelinha ou não usam métodos contraceptivos. Isso porque o sangramento é, muitas vezes, confundido com menstruação.
Isso pode afetar a marcação correta do período fértil.
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O sangramento que ocorre nas primeiras semanas de gravidez é chamado de nidação. O tempo de duração da nidação varia para cada mulher podendo durar entre algumas horas e dois dias. Esse sangramento tem aspectos diferentes se comparado ao sangue menstrual, podendo ser mais claro e menos encorpado.
A nidação acontece quando o óvulo fecundado pelo espermatozoide (zigoto) se aloja no útero, onde poderá desenvolver-se até o momento do parto.
Esse sangramento ainda pode vir acompanhado de outros sintomas como enjoo, sensação de pressão no ventre e cansaço. Oscilações no humor também são comuns devido aos hormônios liberados durante a nidação.
É importante ressaltar que nem todas as gestantes têm nidação. Por isso, se houver a suspeita de gravidez, faça um teste mesmo sem sangramentos.
Se a mulher já souber que está grávida e tiver sangramentos com mais de 3 dias de duração ou acompanhados de dores intensas e febre, deve-se procurar um médico com urgência.
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Os sangramentos de escape são comuns e não podem trazer malefícios, em grande parte dos casos. Mas se houver dúvidas, procure um ginecologista.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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