A imunidade baixa é uma condição perfeita para que agentes infecciosos invadam o organismo e causem doenças, por isso, é de extrema importância adotar cuidados para que isso não ocorra.
Na sequência, o Minuto Saudável te explica porque a imunidade fica baixa, quais são os sintomas que essa condição causa e o que pode ser feito para reverter o quadro. Confira:
A imunidade baixa é um sinal de que o sistema imunológico (composto por um conjunto de células, tecidos e órgãos) não está funcionando adequadamente, ou seja, não está conseguindo proteger o organismo de possíveis infecções e doenças.
Devido a essa fragilidade, alguns problemas podem começar a afetar o corpo, tais como as infecções bacterianas e virais. Ou até mesmo condições como o reumatismo (conjunto de doenças que afetam os músculos, articulações e ossos), sendo essa uma forma do corpo “avisar” que há um déficit imunológico.
Quando isso ocorre, é necessário buscar por um(a) especialista em imunologia para que ele(a) possa prescrever uma terapia medicamentosa e/ou indicar hábitos que podem ser adotados para reverter o quadro e estabilizar novamente o funcionamento do sistema imunológico.
A imunidade baixa pode ser causada por inúmeros fatores, visto que cada organismo se comporta de uma forma diferente em relação ao mecanismo de defesa. Por isso, é necessária uma avaliação médica para saber a verdadeira causa da queda da imunidade.
Mas na maioria dos casos a imunidade baixa se dá devido há maus hábitos diários, como:
Os sintomas que surgem em função da imunidade baixa não costumam ser muito graves ou atípicos, de forma que podem acabar não sendo associados a esse problema.
Portanto, para conseguir identificar os sinais, é necessário estar atento à frequência com que eles ocorrem, o que costuma ser bem maior quando se trata de imunidade baixa.
Sendo assim, os sintomas que podem surgir devido a danos no sistema imune, são:
Ao notar que o aparecimento desses sintomas é constante e que os sinais não estão associados a nenhuma outra condição, é preciso buscar por um(a) clínico(a) geral.
Ele(a) irá avaliar o quadro e determinar se os sintomas estão (ou não) associados a imunidade baixa. Caso estejam, o paciente pode ser encaminhado a um profissional imunologista para a prescrição do melhor tratamento.
Para aumentar a imunidade podem ser feitas mudanças no estilo de vida, adotando hábitos mais saudáveis no dia a dia — como praticar atividade física, cuidar da saúde mental e ter uma alimentação equilibrada.
Dessa forma, vale procurar um especialista em imunologia, para que ele(a) faça orientações que se apliquem ao seu caso e que, consequentemente, possam aumentar a imunidade. Algumas dessas orientações podem ser:
Os diversos nutrientes que fornecemos ao organismo por meio da alimentação são de extrema importância para o funcionamento adequado de variados sistemas, incluindo o imunológico.
Por isso, quando a rotina alimentar não dá conta de suprir as necessidades do organismo, é preciso resolver o problema com o uso de vitaminas e suplementos que ajudem a completar a quantidade correta de cada nutriente e, consequentemente, evitar alterações metabólicas que afetam a imunidade.
Em geral, vitaminas e suplementos são fabricados com plantas, ervas, alimentos ou substâncias artificiais ricas em determinado nutriente. Para consumi-los, é recomendado procurar um(a) nutricionista, pois ele(a) irá determinar a dose exata para que não haja nem um déficit, nem um excesso do nutriente no corpo, já que ambas as situações são prejudiciais.
Dentre as opções de suplementos e vitaminas que podem ser indicados por um(a) especialista em nutrição estão as seguintes:
Pessoas que apresentam doenças crônicas (como diabetes, asma, câncer, depressão, AIDS) e fazem uso de medicamentos específicos para tratar e estabilizar a doença, devem ter atenção redobrada em relação à imunidade, visto que o organismo já está fragilizado e outras alterações podem agravar a situação e causar deficiência na resposta imunológica.
Sendo assim, é muito importante que, além de realizar o acompanhamento médico adequado para seu caso, o(a) paciente também tenha uma rotina baseada em práticas saudáveis.
O que inclui, por exemplo: tomar todas as vacinas indicadas, consumir alimentos nutritivos e se exercitar com frequência. Dessa forma, possibilitando manter a doença controlada e o sistema imune funcionando corretamente.
Quando a pessoa se exercita, a frequência cardíaca consequentemente aumenta, fazendo com que as células de defesa iniciem um processo de deslocamento. Ou seja, saindo dos locais onde normalmente ficam agrupadas (pulmão, linfonodos, baço) e indo em direção a outros pontos do corpo.
Esse movimento ajuda a melhorar a resposta imune de tecidos e órgãos importantes para o bom funcionamento do organismo.
Portanto, a prática regular e moderada atividade física pode aumentar a resposta imunológica e ajudar no combate a agentes infecciosos — os quais podem desencadear diversas doenças e prejudicar diferentes sistemas do corpo humano.
Cuidar da saúde mental também é importante para manter o sistema imunológico fortalecido, pois alterações emocionais e psíquicas (como estresse e ansiedade) impactam diretamente no eixo neurológico e hormonal, fundamentais para o pleno funcionamento do sistema imunológico.
Por isso, procurar atividades que auxiliem na redução do estresse e que proporcionem relaxamento e bem-estar no dia a dia é uma excelente alternativa para cuidar da imunidade.
Segundo a Associação Brasileira de Nutrologia, a alimentação é uma das melhores formas de manter a imunidade alta, pois é a partir dela que ingerimos nutrientes considerados imunomoduladores, ou seja, que atuam diretamente no sistema imunológico e favorecem seu funcionamento.
Para ter uma rotina alimentar equilibrada e que contenha uma quantidade suficiente de alimentos imunomoduladores, o ideal é buscar um(a) nutricionista. Assim, ele(a) pode lhe orientar e auxiliar a montar um cardápio diário rico em alimentos benéficos para a imunidade.
Ainda, outras dicas de alimentação que podem ser recomendadas por esse(a) profissional, são:
Beber cerca de 2L de água por dia é uma das melhores atitudes para aumentar a imunidade, visto que ela é predominante em nosso corpo, fazendo parte da composição de células, tecidos e órgãos.
Além disso, sem água no organismo, o sangue tem sua consistência reduzida, o que acaba prejudicando o transporte de oxigênio e nutrientes para todas as regiões do organismo. O que pode impactar na ação de nossas células de defesa (glóbulos brancos).
Sendo assim, uma boa dica é lembrar de manter uma garrafa de água sempre por perto para beber ao longo dia. Com isso, pode-se evitar a desidratação e prevenir o surgimento de doenças que afetem o sistema imunológico.
A vitamina C (ácido ascórbico) é uma das vitaminas mais benéficas para manter a imunidade alta, visto que ela faz parte da formação dos glóbulos brancos, células que participam do sistema imunológico e que combatem agentes estranhos que podem prejudicar o corpo.
Com isso, há a ampliação na quantidade de anticorpos no organismo, que são fundamentais para combater bactérias, vírus, fungos e outros grupos de parasitas que danificam alguma estrutura celular.
Portanto, as frutas cítricas como, laranja, limão, kiwi e morango são ótimas para aumentar a imunidade (já que são ricas em vitamina C). A tabela a seguir mostra quais frutas cítricas contêm maior quantidade desta vitamina, veja:
Fruta | Vitamina C (em 100g) |
Acerola | 1046mg |
Kiwi | 72mg |
Laranja | 57mg |
Limão | 56mg |
Morango | 47mg |
Abacaxi | 47,8mg |
Maracujá | 30mg |
Tangerina | 32mg |
Vale destacar, que além de fortalecer a imunidade, a vitamina C também promove benefícios à pele, que fica mais saudável e iluminada com a atuação desse composto.
Utilizar temperos como o alho, açafrão, pó de gengibre e pimenta-do-reino para preparar refeições no dia a dia é uma excelente opção para prevenir doenças que promovem a queda da imunidade, visto que esses temperos são ricos em substâncias antioxidantes e anti inflamatórias.
Ademais, temperos são fontes de vitaminas e minerais, importantes para a execução de variadas atividades metabólicas e, por consequência, para o bom funcionamento do organismo.
Por isso, incluir temperos na rotina alimentar é uma prática que melhora a saúde e o bem-estar.
As hortaliças verdes escuras são uma grande fonte de fibras e auxiliam o processo de digestão. São também ricas em vitaminas (A, C, E, K) e minerais (zinco e selênio) com ação antioxidante, que ajudam na proteção das células saudáveis do organismo.
Por isso, acrescentar couve, agrião, espinafre, rúcula, entre outros alimentos verdes na dieta, além de colorir o prato, vai fornecer nutrientes que podem fortalecer a imunidade e ajudar na prevenção de doenças que afetem o seu desempenho.
Pertencem a esse grupo alimentar as nozes, castanhas (caju e do pará), pistache, avelã, amêndoas, macadâmia e pinhão, por exemplo.
As oleaginosas, além de muito saudáveis, são fonte de nutrientes como ômega 3, vitamina E, selênio, cálcio, ferro, fósforo, magnésio e potássio — que são essenciais na dieta de quem deseja aumentar a imunidade.
Além disso, são ricas em substâncias com ação antioxidante, que ajudam a combater os danos causados por radicais livres às células.
Os chás são excelentes opções para aumentar a imunidade durante as estações mais frias do ano, isso porque são feitos a partir da extração de plantas e ervas que têm propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e que combatem infecções que podem prejudicar o sistema de defesa do organismo.
Dentre as melhores opções, estão as seguintes:
Apesar dos inúmeros benefícios, consumir chá de maneira exagerada pode prejudicar o organismo. Por isso, procure sempre beber com moderação.
Alertamos que pessoas que estão fazendo tratamento medicamentoso ou mulheres grávidas devem ter maior cautela ao ingerir chás, pois bebidas à base de plantas e ervas podem causar interferência no tratamento, ou comprometer a saúde da grávida e/ou do bebê.
Sendo assim, nessas circunstâncias, é recomendado consultar o(a) médico(a) e se certificar que o chá não será prejudicial.
Preparar sucos naturais que combinam frutas, legumes e verduras fontes de vitaminas (C, E e A) e sais minerais (zinco e selênio) é uma forma de se refrescar e proteger a saúde imunológica.
Uma das melhores receitas é a de suco verde, uma opção que mistura diversas folhas e legumes verdes como couve, espinafre, agrião e pepino, com frutas como laranja, maçã, limão e abacaxi.
Esse suco é rico em propriedades que aceleram o metabolismo e combatem radicais livres que comprometem o funcionamento do sistema imunológico, sendo assim, é uma ótima maneira de cuidar da imunidade.
Cuidar da imunidade é sempre muito importante e uma forma de fazer isso é por adotar práticas saudáveis no seu dia a dia.
Com isso, ajudando o corpo a manter uma resposta imunológica eficiente frente aos agentes infecciosos que podem colocar sua saúde em risco..
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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