Saúde

Gripe H1N1 (suína): sintomas, contágio, tratamentos, vacina

Publicado em: 01/04/2019Última atualização: 10/11/2020
Publicado em: 01/04/2019Última atualização: 10/11/2020
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A gripe H1N1, também conhecida como gripe suína ou gripe A, é uma variação da gripe comum, sendo geralmente mais grave.

Com o histórico de surtos ocorridos no Brasil em anos anteriores e os recentes casos de mortes pela doença, os órgãos públicos de saúde anualmente fazem um alerta de prevenção e vacinação das populações de risco.

No texto a seguir, explicamos o que é esse tipo de gripe e como se manter protegido.

Continue a leitura para saber mais!

O que é a gripe H1N1?

A gripe H1N1 (gripe A ou gripe suína) é causada por um subtipo do vírus Influenza A, o H1N1, uma mutação do vírus mais forte do que a da gripe comum. Devido a pandemia que provocou em 2009, é uma das cepas mais preocupantes.

Essa gripe é transmitida da mesma maneira que a gripe comum, mas os seus sintomas são mais fortes, repentinos e, se não tratados logo no início, podem levar a pessoa  a ter complicações mais graves e até mesmo a morte.

Apesar de ser uma doença com grande potencial de transmissão, pode ser prevenida através de alguns hábitos e principalmente através da vacina.

Para isso, existe a vacina trivalente e a quadrivalente, que oferecem proteção contra diferentes subtipos da gripe, incluindo a H1N1.

São os grupos prioritários para a vacinação crianças com idade acima de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, mulheres no puerpério, trabalhadores da área da saúde, professores, indígenas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Em 2019, até o mês de março, foram registrados 145 casos confirmados de pessoas com a síndrome respiratória aguda grave por infecção do vírus H1N1. Dentro deste número de casos, 110 foram registrados no estado de Amazonas. Lá, a gripe já foi responsável por 28 mortes.

A campanha, antecipada neste ano por conta desses números, acontece entre os dias 10 de abril e 23 de maio.

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Como surgiu a gripe H1N1?

A doença foi detectada mundialmente pela primeira vez na pandemia de 1919 e, desde então, o vírus causador age como vírus de gripe sazonal.

Os principais casos da gripe H1N1 em pessoas foram descobertos no México em 2008. Cientificamente, o vírus Influenza A já era conhecido por afetar os porcos, mas em humanos era a primeira vez que acontecia, através de uma mutação desse mesmo vírus, hoje conhecido como H1N1.

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Surtos de H1N1 no mundo

Assim como a gripe sazonal, a gripe H1N1 pode variar de branda a grave na questão intensidade. De 2005 a 2009 houve apenas 12 casos da doença nos Estados Unidos, porém nos anos de 2009 e 2010 houve uma pandemia extremamente grave.

Pandemia de 2009/2010

O surto global teve início no México, em 2009, expandindo-se posteriormente para a América do Norte, Europa e Oceania.

Em abril daquele mesmo ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a epidemia era uma “emergência na saúde pública internacional”, isto é, todos os países do planeta estavam sujeitos a doença.

A gripe H1N1 estava, em uma escala de 1 a 6 de alerta da OMS, na escala 6, definindo-a como pandemia em todo o mundo. Em 2010, o Brasil teve mais de 58 mil casos da doença e 2.100 mortes confirmadas.

Surto 2016

Apesar da gripe ser uma doença de inverno, a gripe H1N1 chegou mais cedo em 2016 aqui no Brasil e foi responsável por metade dos casos de gripe no país. No começo de abril desse mesmo ano, 15 estados foram constatados com casos confirmados de gripe H1N1 e o fluxo maior está na região Sudeste apenas em São Paulo, eles ultrapassam 80% de todo o país.

Alguns casos da doença foram confirmados já no Verão e acredita-se que a causa desse adiantamento seja a condição climática provocada pelo fenômeno El Niño.

Diferença entre H1N1 e H3N2

O H3N2 e o H1N1 são subtipos do vírus da Influenza A, sendo os mais prevalentes em casos da doença. Em anos anteriores, quando se teve relatos de surtos da gripe, a causa era significativamente provocada pelo subtipo H1N1.

Recentemente, o quadro mudou e o número de casos da doença se tornou muito maior pelo subtipo de H3N2. Contudo, apesar das inúmeras variações que esses vírus podem sofrer, ambos são capazes de causar grandes epidemias e mortes.

Sendo assim, a única diferença é a de que pertencem a cepas distintas, isto é, vírus de diferentes estirpes que descendem de um mesmo tipo, no qual compartilham de semelhanças morfológicas ou fisiológicas.

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Causas: o vírus Influenza A

A gripe suína é causada pelo vírus influenza, de subtipo A. Os vírus da influenza A, de agente etiológico Myxovirus influenzae, são os únicos capazes de provocar epidemias anuais frequentes e, em menor proporção, pandemias.

São capazes de atingir todas as faixas etárias em um curto período de tempo, característica possível devido ao seu grande poder de variabilidade e adaptação.

Por possuir material genético de natureza fragmentada, o vírus passa por várias mutações durante a fase de replicação. Nesse processo, as proteínas da superfície (hemaglutinina e neuraminidase) se modificam.

As mutações que o vírus influenza sofre acontecem de forma independente. Como consequência, uma variante do vírus pode passar a circulação entre a população e causar a doença, uma vez que a imunidade não está preparada para uma nova cepa.

Como acontece a transmissão?

A gripe H1N1, assim como a gripe comum, pode ser transmitida através do contato com objetos contaminados, gotículas respiratórias no ar e contato com a saliva de alguém que esteja com o vírus. Este contato pode acontecer de duas maneiras:

  • Transmissão direta: acontece de pessoa para pessoa, pelo contato com gotículas da saliva por meio da fala, espirros ou tosse.
  • Transmissão indireta: após as mãos entrarem em contato com alguma superfície contaminada, o vírus é introduzido para dentro do organismo ao tocar nos olhos, bocas e nariz. Utensílios de casa ou locais públicos podem facilmente tornar-se contaminados com vestígios do vírus da gripe, incluindo alimentos, puxadores de portas, controle remoto, corrimãos, aparelhos de telefone e teclados de computador.

O período de transmissão varia de acordo com algumas condições. Adultos, por exemplo, podem transmitir o vírus em até 24h a 48h antes do surgimento dos sintomas.

Ao contrário do que muitos pensam, não há risco algum de se contaminar com a doença através da carne de porco, pois de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o vírus é transmitido apenas de pessoas para pessoas.

Quais são os grupos de risco?

Algumas pessoas têm riscos maiores de sofrer complicações São elas:

  • Pessoas a partir de 60 anos;
  • Grávidas a partir de 12 semanas;
  • Mães com até 45 dias pós-parto;
  • Crianças de 6 meses a 5 anos;
  • Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
  • Trabalhadores da saúde;
  • População indígena;
  • Portadores de doenças que aumentam o risco de complicações em decorrência da influenza;
  • Pessoas privadas de liberdade.

A esse grupo seleto, o sistema público e privado de saúde oferecem a vacina de prevenção contra a gripe H1N1.

Sintomas da gripe H1N1

Os sintomas da H1N1 são parecidos com os da gripe comum, como febre, cansaço, dores no corpo, espirros e tosse.

Febre e calafrios

Na gripe H1N1, os pacientes apresentam febre alta, acima dos 38ºC. A febre é um sintoma comum nesses quadros, pois é uma resposta do organismo como tentativa de combater a infecção viral.

Nessa condição, o paciente pode sentir também calafrios, um tremor involuntário que faz os músculos se contraírem.

Dores no corpo, garganta e de cabeça

É comum que em um quadro gripal o paciente apresenta dores musculares e dores de cabeça. Apesar da infecção afetar especialmente as vias respiratórias do paciente, todo o organismo fica debilitado com a doença, por isso essa sensação de dor generalizada.

Tosse seca e espirros

A tosse e o espirro são respostas naturais do aparelho respiratório quando algum microrganismo invade o nosso organismo. Por isso pacientes com gripe apresentam esses sintomas, sendo bastante característico dentro do quadro.

Fadiga ou cansaço

Também como consequência de todos os sintomas associados, a gripe H1N1 também provoca cansaço nos pacientes. Diferente de uma gripe comum ou de um resfriado, nesses casos as pessoas ficam mais debilitadas, o que pode exigir um tempo de repouso maior.

Outros sintomas

Além desses sintomas, é possível, ainda, que também ocorra diarreia e vômito na pessoa infectada, mas esses não são tão recorrentes quanto os acima relatados.

A recomendação é que, ao constatar a frequência desses sintomas, ou pelo menos de alguns deles, você procure ajuda médica para se submeter a um exame clínico e, assim, ter certeza do diagnóstico.

Qual a diferença dos sintomas da H1N1 e de uma gripe comum?

Os sintomas da gripe comum e da H1N1 são semelhantes, mas com intensidade diferente. Na comum pode ocorrer febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, tosse, calafrios e espirros. Na H1N1, além desses, pode ter também diarreia, vômito, falta de ar e apetite.

Por sua evolução repentina e acelerada, se não tratada adequadamente a gripe H1N1 pode causar complicações graves, como pneumonia, angústia respiratória e, em casos ainda mais graves, a morte.

Diagnóstico

O diagnóstico da gripe pode ser feito por um médico clínico geral, mas também por especialistas das áreas de infectologia e pneumologia. Além de analisar os sintomas apresentados pelo paciente, para confirmar o diagnóstico o médico pode também precisar realizar alguns exames laboratoriais.

É comum ser feito uma análise da secreção da nasofaringe, que pode ser feito ainda durante o início da doença, dentro dos três primeiros dias desde o surgimento dos sinais e sintomas da gripe.

Tem cura?

Sim. A gripe causada pelo vírus H1N1, assim como os outros tipos de gripe, tem cura. Com o tratamento, normalmente o paciente tem remissão da doença dentro de sete dias, mas pode durar até mesmo duas semanas para que esteja totalmente livre da infecção.

No entanto, por ser causada por um vírus que pode passar por mutações, é possível que uma pessoa que já teve a gripe e que esteja curada possa ter recidivas da doença.

Para evitar que isso aconteça, é importante se prevenir com a vacina.

Tratamento da gripe H1N1

O tratamento é feito a partir do uso de medicamentos antivirais com os princípios ativos Zanamivir e Fosfato de Oseltamivir, conhecidos pelos nomes comerciais Tamiflu ou Relenza. São medicamentos que apresentam bons resultados quando o uso é iniciado nas primeiras 48 horas da doença.

O uso de medicamentos é feito com prescrição médica, após diagnóstico médico. Além dos antivirais, pode ser necessário outros medicamentos para aliviar os sintomas, como antitérmicos, analgésicos e expectorantes.

Outra parte do tratamento, que fica por conta do paciente, é manter uma boa hidratação e repouso.

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Tratamentos caseiros

Não há receitas caseiras milagrosas que curam a gripe H1N1, mas existem alguns cuidados que ajudam a tornar o tratamento mais confortável. Alguns alimentos também podem ajudar a fortalecer a imunidade e ajudar o organismo a se recuperar mais rapidamente da doença.

Chás

Existem alguns chás que ajudam a fortalecer o sistema imune, ajudam no alívio de vômitos, dor de cabeça e melhoram a respiração. Além do tratamento medicamentoso, podem ser mais um reforço contra a gripe.

Algumas opções de chás são o chá de alho, equinácea, camomila, eucalipto, gengibre e própolis.

Leia mais: Para que serve o chá de alho?

Alimentação

Manter uma alimentação, em qualquer época, é sempre bem-vindo. Mas, quando estamos doentes, é ainda mais importante.

Para ajudar nosso organismo a se defender de uma infecção, é fundamental consumir alimentos nutritivos, como frutas, verduras e legumes. Algumas opções para incluir na alimentação incluem o iogurte natural, salmão, laranja e vegetais de folha verde-escuras.

Vacina contra gripe H1N1

Não existe uma vacina específica para a gripe H1N1. A vacina existente contra a gripe é capaz de proteger contra os vírus da Influenza A (que contempla o subtipo H1N1) e B. Essa vacina pode ser trivalente ou tetravalente.

A vacina trivalente é a disponibilizada pelo sistema de saúde pública para os grupos de risco, mas que também pode ser adquirida em clínicas particulares de vacinação.

Essa vacina é capaz de proteger as pessoas contra os subtipos da Influenza A (H1N1 e H3N2) e contra um subtipo da Influenza B.

A quadrivalente, no entanto, tem de diferença o fato de proteger contra dois subtipos da Influenza B, sendo disponibilizada somente nas clínicas particulares.

Não é uma vacina distribuída no SUS, pois a cepa extra no qual oferece proteção não tem circulação significante no país, por isso não sendo obrigatória a imunização

Quem deve tomar?

Todas as pessoas podem receber a vacina, mas para os grupos de risco, ela se torna indispensável. De acordo com a Ministério da Saúde, os seguintes grupos devem ser priorizados:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
  • Pessoas com idade acima de 60 anos;
  • Gestantes;
  • Trabalhadores de saúde (médicos, enfermeiros, recepcionistas de hospitais, seguranças etc.);
  • Povos indígenas;
  • Puérperas (até 45 dias após o parto);
  • Funcionários do sistema prisional;
  • População em cárcere;
  • Professores de rede pública ou privada;
  • Pessoas que possuem alguma condição clínica ou doença crônica não transmissível (diabetes, obesidades, transplantados, doença renal, hepática ou cardíaca, portadores de trissomias).

Efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais da vacina são divididos em dois tipos: locais e sistêmicos. Incluem os seguintes sintomas:

  • Dor no local;
  • Vermelhidão na pele (eritema);
  • Febre;
  • Mal-estar;
  • Dores musculares;
  • Reações de hipersensibilidade.

As manifestações locais, como dor no local e vermelhidão, são sinais considerados benignos. Acontecem entre 15% a 20% dos pacientes e tende a desaparecer dentro de 48 horas após a aplicação.

Os sinais como febre e mal-estar, identificados como reações sistêmicas, podem acontecer entre 6 horas a 12 horas após a vacina e permanecer por até 2 dias.

Dentro desse tempo, se os sintomas não melhorarem, o paciente deve procurar orientação médica. Não são efeitos colaterais comuns, sendo recorrentes em 1% dos pacientes que recebem, normalmente quando se refere ao primeiro contato com a vacina.

Contraindicações

A vacina contra influenza tinha como contraindicação ser evitada por pessoas com histórico de alergia grave à proteína do ovo.

No entanto, de acordo com as novas recomendações do Centro de Controle de Doenças (CDC) e do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP), nos EUA, é possível que essas pessoas sejam vacinadas.

Essas diretrizes, propostas no ano de 2016, colocam algumas condições para que os alérgicos recebem a vacinação com segurança.

  • Pessoas alérgicas à proteína do ovo que apresentam urticária podem receber a vacina da influenza, sem qualquer atenção diferente aos de outros pacientes;
  • Pessoas alérgicas à proteína do ovo que apresentam sintomas além da urticária, como tontura, vômitos frequentes, angioedema, dificuldade respiratória, que possam precisar de adrenalina ou qualquer tipo de intervenção médica de urgência, podem receber a vacina desde que seja aplicada em um hospital, com supervisão médica disponível.

Com essas novas recomendações, tem-se que não é mais necessário que pessoas alérgicas ao ovo permaneçam por 30 minutos em observação, como no antigo procedimento.

No entanto, como é recomendado para todo tipo de vacina injetável, que pode provocar tontura no paciente, todas as pessoas devem permanecer em observação por 15 minutos, até serem liberadas.

Pessoas que apresentam reação alérgica ao receber a primeira dose também são consideradas dentro do grupo de contraindicações e não devem receber novamente a vacina.

Sendo assim, vale lembrar, que mesmo com a nova revisão acerca da vacinação para alérgicos a ovo, é necessário tomar cuidado e seguir corretamente todo o procedimento.

A vacina também não deve ser aplicada em crianças menores de 6 meses de idade.

Campanha de vacinação

A Campanha Nacional de Vacinação contra gripe é promovida anualmente pelo Ministério da Saúde para conscientizar e alertar sobre a importância da imunização nos grupos de risco e na população em geral.

Já foram promovidas 20 edições da campanha e em 2019 acontece a 21º edição. Em 2018, a campanha aconteceu entre os dias 23 de abril a 1 de junho, com o objetivo de vacinar de forma gratuita mais de 54 milhões de pessoas que pertencem aos grupos de risco.

Em 2019 será um pouco diferente. A campanha foi antecipada para conseguir ajudar a reduzir o número de mortes já registradas por conta da infecção pelo vírus H1N1.

Por isso, este ano, a campanha acontece entre os dias 10 de abril e 31 de maio, sendo o dia de mobilização nacional (o dia D) previsto para o dia 4 de maio.

Leia mais: ANVISA aprova novas vacinas contra gripe para campanha de 2019

Complicações: a gripe H1N1 pode matar?

Infelizmente, sim. A doença pode evoluir para quadros mais graves quando não há o tratamento adequado ou quando a doença afeta pacientes com quadro clínico já comprometido.

Por isso, em alguns casos, a gripe H1N1 pode levar o paciente à morte.

As complicações mais comuns em pacientes com gripe incluem outras infecções e doenças crônicas agravadas. Entenda:

Doenças crônicas agravadas

A gripe pode levar o paciente que já sofre de alguma doença crônica a uma piora do seu estado de saúde que já sofria antes da infecção viral, como pacientes que possuem insuficiência cardíaca, asma e diabetes.

Pneumonias

O paciente com gripe H1N1 está mais vulnerável a ter complicações como a pneumonia, seja viral ou bacteriana. Isso porque seu organismo está mais debilitado, o que aumenta o risco de outras infecções.

É um quadro grave, pois na doença a saúde dos pulmões fica comprometida, causando insuficiência respiratória, dor no peito, mal-estar, febre e outros sintomas.

Miocardite

É uma inflamação que acomete o músculo do coração, o miocárdio. É um músculo indispensável, pois é responsável pelo movimento de contração do coração. Quando não está funcionando perfeitamente, o bombeamento do sangue para todo o organismo fica prejudicado.Pode causar, portanto, arritmia e insuficiência cardíaca;

Encefalite

A encefalite é uma inflamação aguda que afeta o cérebro, que pode ser causada por infecções virais. É uma complicação mais rara, mas que pode acometer pessoas que estejam com o sistema imunológico debilitado.

Meningite

A meningite é uma inflamação que acontece nas meninges, membranas que envolvem o cérebro e protegem o Sistema Nervoso Central. É uma doença grave que acontece por diversas causas, sendo a infecção viral uma delas.

Como posso me prevenir?

Além de receber a vacinação anualmente, outras dicas são importantes para você acrescentar ao seu dia a dia:

  • Beba bastante água, para que não haja acúmulo de secreção;
  • Lave as mãos sempre com água e sabão e evite colocá-las no rosto e, principalmente, na região da boca;
  • Se não puder lavar as mãos, carregue na bolsa um frasco de álcool em gel para esterilizá-las;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas e copos;
  • Evite o contato muito próximo com alguém infectado;
  • Evite frequentar lugares fechados e com muitas pessoas;
  • Mantenha hábitos saudáveis;
  • Se achar necessário, use máscaras de proteção para não ficar em contato com gotículas contaminadas que estejam no ar.

A gripe H1N1 é uma doença que pode levar o paciente a sérias complicações, por isso é tão necessário enfatizar o quanto a vacinação e medidas de prevenção são necessárias. Se você está com algum sintoma, procure um médico para o diagnóstico e busque a imunização!

Compartilhe com seus amigos e familiares essas informações e obrigada pela leitura!

Publicado originalmente em: 29/06/2017 | Última atualização: 01/04/2019

Fontes consultadas

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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