A dor de cabeça, também chamada de cefaleia, é muito comum entre os brasileiros. A Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE) estima que 70% da população sofre frequentemente com o problema.
Muitas vezes as pessoas só buscam auxílio médico quando as dores de cabeça são intensas. É um comportamento comum que pode agravar ou retardar um diagnóstico correto.
Além disso, o problema costuma ser amenizado pelos próprios pacientes, que tendem a relatá-lo como uma dor comum ou não muito incômoda.
Mas a SBCE diz que ter dores de cabeça não é normal, não importa a frequência ou a intensidade delas.
Todas as vezes que nosso organismo tem alguma alteração ou complicação, ele envia sinais. Entre esses sinais está a dor de cabeça.
Ou seja, ela é um alerta de que algo não está bem.
Por isso, o recomendado é sempre buscar um médico, para descobrir exatamente, o tipo, as causas e conversar sobre o melhor tratamento.
As causas da cefaleia podem estar relacionadas com a região na qual a dor se manifesta:
Saiba um pouco sobre as diferentes possibilidades causadoras da cefaleia:
Em situações estressantes, é normal que a pessoa tenha mais dificuldade para relaxar e dormir.
Esses fatores podem contribuir para o aparecimento de dores de cabeça constantes.
Além disso, outros sintomas podem surgir, pois quando se está muito cansado ou tenso, o corpo envia sinais que é preciso relaxar. Esses sinais podem ser o apetite desregulado, irritação, dificuldade de concentração e baixa produtividade.
Nesses casos, a melhor solução é desestressar e descansar.
Tomar banho, meditar, praticar algum exercício físico leve (como a caminhada) ou simplesmente dormir (mesmo que por alguns minutinhos) podem ajudar a amenizar a dor de cabeça.
Miopia, astigmatismo e hipermetropia também podem ser uma das causas da dor de cabeça constante.
Isso acontece porque, quando apresenta esses problemas, a pessoa precisa forçar a visão para conseguir enxergar as coisas, gerando dores na cabeça e nas têmporas.
Leia mais: Quais são os sintomas de astigmatismo?
O cigarro possui cerca de 4 mil substâncias tóxicas que prejudicam a saúde, como o monóxido de carbono, a nicotina, a amônia e alcatrão.
Essas substâncias, quando inaladas, reduzem os níveis de oxigênio e nutrientes no sangue, nos tecidos e no cérebro.
Em longo prazo, isso pode causar dores de cabeças intensas, já que o cérebro não recebe a quantidade suficiente de nutrientes e oxigênio.
Outras partes do corpo também são afetadas pelo tabagismo. Câncer, problemas cardiovasculares, respiratórios e infertilidade são algumas complicações causadas pelo tabaco.
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Todo o corpo humano precisa de água para funcionar corretamente. Quando essa substância está em falta, o organismo padece.
A desidratação tem como sintomas a dor de cabeça, sede intensa, diminuição da urina (que também fica mais escura) e, em casos mais severos, tonturas e febre baixa.
Nesse caso, para melhorar a dor de cabeça e os outros sintomas, a ingestão de água é fundamental.
Lembrando que a quantidade correta de ingestão de água é de 2L por dia.
O consumo frequente de alimentos ricos em cafeína, gorduras e açúcares pode causar dores de cabeça.
Uma vez descoberta, é recomendado que a pessoa evite a ingestão desse alimento e procure um médico para conversar sobre a possibilidade de algum tratamento.
Por outro lado, ficar muito tempo em jejum também pode ser uma das causas da cefaleia.
Isso acontece porque quando o corpo não recebe alimentos, há uma queda da quantidade de açúcares no sangue (hipoglicemia).
Essa condição estimula a produção de hormônios que causam dor, além de contribuir para a sensação de fraqueza e tonturas.
Se a má alimentação ou o jejum se tornarem hábitos, podem acabar causando fortes dores de cabeça e até enxaquecas.
Complicações como gripe, resfriados e a presença de vírus ou bactérias podem causar dores de cabeça.
Nesses casos, a dor de cabeça é acompanhada de outros sintomas como febre, dores em outras partes do corpo, coriza, indisposição, enjoo e diarreia.
Geralmente, o desconforto perdura durante todo o tratamento e desaparece depois que a doença é curada.
Entretanto, se depois de ser medicado os sintomas persistirem, inclusive a dor de cabeça, é importante consultar um(a) médico(a) novamente.
Os hormônios circulam pelo sangue, inclusive pelos vasos sanguíneos do cérebro.
Por isso, as alterações hormonais, comuns na gravidez e na tensão pré-menstrual (TPM) também podem causar dores de cabeça.
Nesses casos, se a dor foi muito intensa, deve-se buscar orientação médica que poderá receitar o melhor tratamento.
Existem vários tipos de cefaleia, alguns podendo ser crônicos e outras passageiros. Mas fica o lembrete de que não é normal sentir dores de cabeça todos os dias. É importante descobrir quais as causas. Por isso, ao sentir dores de cabeça (em qualquer intensidade ou frequência), busque auxílio médico.
Existem mais de 200 tipos de dores de cabeça e cada uma tem suas especificidades. As mais conhecidas são a enxaqueca e a causadas por, tensão e sinusite.
Os tratamentos para cada tipo variam conforme o histórico médico pessoal, a gravidade e a presença ou não de outras doenças e complicações.
A ideia de que “ter dor de cabeça é normal” pode levar à automedicação e ao diagnóstico tardio da verdadeira causa da cefaleia.
Por isso, é importante prestar atenção aos sinais de gravidade e saber quando buscar auxílio médico:
Em alguns casos, os desconfortos podem ser hereditários, ou seja, os filhos têm mais probabilidade de desenvolver cefaleia se o pai e a mãe sofrerem com dores frequentes.
Outros graus de parentesco de sangue (irmãos, tios, sobrinhos, primos) também podem influenciar as dores de cabeça.
As dores de cabeça não são normais e requerem uma avaliação médica, como nos alerta a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE).
A cefaleia pode surgir por várias causas e fatores como estresse, cansaço, tabagismo e alimentação incorreta. A redação do Minuto Saudável traz muitas informações sobre saúde!
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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