Quem busca novidades para emagrecer ou reduzir gordurinhas já deve ter ouvido sobre a dieta do carboidrato.
O macronutriente é essencial para manter uma boa alimentação, garantindo fontes de energia para as funções do organismo.
Apesar disso, ele também é bastante associado ao peso extra ou ao acúmulo de pneuzinhos. Por isso, é bem comum que seja um dos primeiros nutrientes cortados ou reduzidos da alimentação.
Quando o tema é dieta do carboidrato, uma série de cardápios podem vir à mente. Isso porque o nome é bem abrangente e pode designar diversas modalidades de restrição alimentar.
Desde aquelas que reduzem a quantia ingerida por dia, como a dieta low carb, até as dietas Dukan, que são seguidas por um tempo maior.
Mas, em geral, a proposta é a mesma. Reduzir ou retirar o carboidrato da alimentação visando perder peso. Vale lembrar que, apesar de popular, essas dietas trazem o alerta sobre sua efetividade, sobretudo quando feitas por longos períodos.
O carboidrato é importante e necessário para a manutenção das funções do organismo e, por isso, sem um acompanhamento e orientação médica e nutricional, fazer a dieta pode trazer riscos. Saiba mais sobre o assunto no texto a seguir:
Depende da modalidade da dieta. Algumas são bem restritivas e indicam que somente alimentos sem carboidratos, como carnes, leite e ovos, podem ser ingeridos. Outras são mais flexíveis e permitem que alimentos saudáveis, mas que contêm o nutriente podem entrar no cardápio, como os grãos e cereais.
Nesses casos, a preferência é escolher pelos carboidratos complexos e que tenham menores quantias do nutriente.
Por isso, o cardápio exato depende da escolha e montagem do cronograma, que deve ser feito, de preferência, com acompanhamento nutricional.
Em geral, pode-se ingerir sem restrições:
Existem algumas variações da dieta do carboidrato, sendo que, no geral, qualquer roteiro alimentar que reduza ou limite a ingestão do nutriente é chamada assim.
Entre as mais conhecidas ou mais populares estão:
A dieta do carboidrato simples consiste na retirada ou redução significativa de alimentos com o chamado carboidrato simples. Em geral, são os docinhos ou massas com farinha branca os maiores representantes do grupo.
Esse tipo de carboidrato é uma fonte rápida de energia, ou seja, são absorvidos imediatamente.
O grande problema desses alimentos é que eles promovem uma elevação rápida da glicemia, que em seguida cai novamente. Ou seja, mesmo após comer um sanduíche, a fome chega rapidamente.
Por isso, os principais alimentos proibidos na dieta do carboidrato simples são:
No geral, o cardápio pode ser planejado visando refeições a cada 3 ou 4 horas, optando por frutas com baixo índice glicêmico, castanhas, iogurtes naturais e sanduíches de pão integral com queijo branco.
A dieta dos carboidratos da Unicamp é um pouco mais rígida e segue padrões alimentares. Por exemplo, orienta-se que a pessoa não coma nenhum tipo de carboidrato nas primeiras 48 horas, pois isso estimula o organismo iniciar a queima de gordura para obter energia.
Nesse caso, são permitidas as bebidas sem açúcar (sucos, chás e café). Os alimentos que podem ser ingeridos são:
Após 15 dias, algumas frutas com baixo índice glicêmico podem ser ingeridas, como melão e mamão.
Diferente das mudanças alimentares que adotam a baixa ingestão de carboidratos como estilo de vida, a dieta do carboidrato tem um período curto de realização.
Em geral, 1 semana é o prazo para que essas alimentações restritas que visam o emagrecimento sejam seguidas, pois, após isso, o corpo pode ficar debilitado nutricionalmente devido à ausência de nutrientes essenciais.
O tipo de dieta zero carboidrato é aquela que sugere ingestão bem baixa do nutriente, sendo o limite máximo de 50g por dia.
Entre os alimentos que podem integrar as refeições estão:
Leia mais: Dieta do ovo: confira as sugestões de cardápio
Este tipo da dieta do carboidrato tem duração de 15 dias, sendo dividida em 3 fases. O modelo é mais restritivo e os efeitos colaterais, como mal-estar, podem ser mais intensos.
Essa modalidade promove o emagrecimento por meio da ação cetogênica. Ou seja, a restrição de carboidratos é bastante severa, obrigando o corpo a recorrer à produção de corpos cetônicos como forma de obter energia (a mesma lógica da dieta cetogênica).
Assim, as gorduras são quebradas, estimulando a perda de peso.
Para começar, nos 3 primeiros dias, deve-se comer apenas alimentos zero carboidrato, como gelatina diet, ovos, carnes e água.
Entre o 3º e o 10º dia, a ingestão de carboidratos pode ser de aproximadamente 30g. Nos últimos dias, frutas com baixo índice glicêmico podem ser ingeridas.
Depende de vários fatores. Ana Paula Lesniovski, nutricionista clínica, aponta que a mudança alimentar pode dar uma forcinha na redução de peso, mas nada dispensa a avaliação profissional, pois cada organismo é diferente.
Toda dieta ou mudança alimentar preciso de uma avaliação nutricional. Isso porque mesmo que o objetivo seja uma fazer uma dieta do carboidrato, a escolha dos alimentos vai depender das necessidades nutricionais de cada pessoa.
Pode ser preciso investir mais em proteínas ou em gorduras, aumentar a ingestão de fibras ou apenas diminuir os alimentos energéticos.
Por isso, apesar de ser apontada como um bom plano alimentar para reduzir medidas, nem sempre o organismo vai adaptar-se à rotina. Além disso, nem sempre cortar somente o nutriente vai ser suficiente.
O ideal, então, é aliar a mudança (sempre feita com acompanhamento nutricional) às atividades físicas e inclusão de alimentos saudáveis, como verduras e legumes.
Equilíbrio e diversidade de alimentos naturais é, no geral, a melhor forma de emagrecer com saúde.
A restrição vai depender de uma série de fatores, como o objetivo, a quantidade de carboidrato permitida por dia, além de outras restrições (alergias, por exemplo).
Mas, no geral, alguns alimentos que devem ser evitados ou comidos com moderação são:
Em longos períodos, podem surgir dores de cabeça, tonturas, mal-estar e fraqueza, desencadeadas pela carência de carboidratos, como aponta a nutricionista Ana Paula Lesniovski.
Cansaço, indisposição e falta de energia podem ser sintomas comuns quando o organismo não se adapta à restrição. Por isso, é importante observar os sinais que o corpo dá.
Além disso, dietas restritivas ou mudanças bruscas de alimentação são contraindicadas às pessoas que têm doenças crônicas, como diabetes, crianças e adolescentes, idosos, pessoas que fazem algum tratamento de saúde ou que sofram com distúrbios de alimentação.
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As dietas com restrição de algum nutriente são bem populares entre quem busca reduzir medidas.
Várias modalidades indicam a redução da ingestão de carboidratos, que podem ser feitas de forma mais flexível ou mais severa. Em média, as dietas do carboidrato podem indicar a ingestão diária de até 200g do nutriente e outras limitam a apenas 20g ou 50g.
O ideal é sempre conversar com profissionais nutricionistas e fazer um acompanhamento. Assim, pode-se obter uma vida mais saudável e atingir um emagrecimento sem riscos.
Para ter mais dicas de alimentação e saúde, acompanhe o Minuto Saudável!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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