Muitas dietas sugerem cortar o carboidrato da alimentação, seja parcial ou totalmente. Apesar de serem populares em relação ao emagrecimento que podem proporcionar, as chamadas dietas low carb são indicadas para outros objetivos também, mas para não prejudicar a saúde, é fundamental acompanhamento profissional.
Por isso, se você está pensando em iniciar uma dieta assim, entenda um pouco mais sobre o assunto e busque um (a) nutricionista para te orientar melhor.
Índice – neste artigo você vai encontrar:
Entre os benefícios sugeridos na redução do consumo do carboidrato estão: a melhoria na qualidade da alimentação; a manutenção da massa muscular; o favorecimento do bem-estar e o maior equilíbrio hormonal. Dessa forma, algumas dietas que têm ganhado fama e visibilidade são, principalmente:
Quando o organismo não possui mais fontes imediatas de glicogênio para converter em energia, são iniciados processos que queimam ou gastam as células adiposas (de gordura) para obter a energia necessária para seu funcionamento. Esse processo é denominado cetogênese.
Em geral, a condição é um processo natural do organismo, que atua a fim de manter fontes energéticas caso haja um tempo muito grande sem receber alimentação, por exemplo, durante o sono.
A partir disso, ao findar o glicogênio na corrente sanguínea, o organismo busca o glicogênio reservado nos músculos e alguns órgãos, como o fígado. Então, recorre às células de gordura para evitar a queda da glicemia (que pode acarretar danos severos ao organismo) e manter as funções celulares adequadamente.
O simples fato de cortar carboidratos não emagrece, pois como dito anteriormente, carboidratos e proteínas possuem o mesmo valor calórico (4 calorias em 1 grama). Nas dietas low carb, a estratégia com menor ingestão do carboidrato (principal fonte de energia do corpo), faz com que o organismo recorra ao tecido adiposo. Ou seja, queime as gorduras acumuladas para utilizar como reserva de energia. Dessa forma, resulta na perda ou redução de medidas.
Fato é que o emagrecimento se dá com o déficit calórico (redução da quantidade ingerida, se comparada com o volume calórico gasto pelos organismo).
Ressalto que é fundamental ter acompanhamento de um (a) nutricionista para não prejudicar a saúde.
A adoção dessas práticas radicais e dietas chamadas cetogênicas (que induzem o emagrecimento a partir da restrição de carboidratos) ainda gera debates e posicionamentos diversos de médicos e nutricionistas.
Enquanto alguns apontam que manter os níveis de ingestão de carboidratos reduzidos seria benéfico ao organismo, outros apontam que pode ocasionar a perda de massa muscular e diversos efeitos prejudiciais ao organismo.
Além disso, os relatos de mal-estar, tonturas, fraquezas e dificuldade de adaptação à dieta são frequentes. Por isso, nunca se deve iniciar uma dieta, especialmente as restritivas, sem conhecimento médico e avaliação nutricional.
Em alguns casos, os sintomas desaparecem ao longo das primeiras semanas da dieta, mas algumas pessoas podem apresentar persistência do mal-estar e incapacidade de se adaptar.
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Portanto, antes de mais nada, é importante levar em consideração a sua saúde e o que funciona para você e seu corpo. O emagrecimento saudável envolve um plano alimentar equilibrado, a ingestão adequada de água, uma boa qualidade de sono e prática regular de exercício físico, entre outras atividades de lazer e bem-estar.
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Esp. Angela Federau
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