Saúde
Depressão: o que é, sintomas, sinais, remédio, tratamento, tem cura?
Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 29/06/2017Última atualização: 11/07/2019
Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 29/06/2017Última atualização: 11/07/2019
Muito se fala em depressão na sociedade atual, porém, muitas vezes, de forma errônea. Estima-se que cerca de 16% da população mundial já sofreu de depressão ao menos uma vez na vida. Os estudos sobre a doença se iniciaram em 1920 e, já na época, foi reportado que as mulheres possuem o dobro de chances do que os homens de se tornarem depressivas.Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020, a depressão será a segunda causa de incapacitação, ficando apenas atrás das doenças cardíacas.Os dados são assustadores e, nas atuais circunstâncias em que vivemos, precisamos falar sobre a depressão. É preciso entender que ela não é apenas uma tristeza passageira, mas sim uma doença. E, como toda doença, precisa ser diagnosticada precocemente e tratada da forma correta.
O que é depressão?
Sentir-se triste em momentos específicos da vida é normal, como após a morte de um ente querido. Porém, algumas pessoas vivenciam esse sentimento de forma muito intensa e por períodos muito longos, que podem não ser apenas dias, mas sim meses e até mesmo anos.O ponto chave da questão é: essas pessoas nem sempre têm um motivo aparente para se sentirem assim.Ao mesmo tempo, a depressão pode não se manifestar com tristeza intensa. Muitas vezes, a pessoa sente uma certa indiferença afetiva. O paciente apresenta ausência de compaixão, vergonha, responsabilidade, remorso e consciência.Em certos casos, a pessoa ainda pode estar depressiva mesmo sem apresentar outro sintoma central da doença, que é a anedonia (ou incapacidade de sentir prazer).Fisiologicamente, a depressão é um desequilíbrio no cérebro. Mas, ao contrário de outras doenças, ela não pode ser curada apenas com medicamentos, já que ela é uma
combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais.Ou seja, sua qualidade de vida, seus relacionamentos e sua maneira de enfrentar o mundo, podem ser os gatilhos para a depressão aparecer.
Índice – neste artigo você encontrará as seguintes informações: - O que é depressão
- Quais são as causas da depressão
- Fatores de risco
- Os tipos de depressão
- Sintomas da depressão
- Como é feito o diagnóstico?
- O tratamento para a depressão
- Medicamentos mais utilizados
- Complicações
- Como superar
- Como prevenir
Quais são as causas da depressão
Não se sabe ainda exatamente quais são as causas para a depressão ser desencadeada. Porém, diversos fatores podem estar envolvidos:
Diferenças biológicas
As pessoas que sofrem de depressão possuem mudanças físicas em seus cérebros. Mesmo não sabendo a significância exata que essas diferenças tenham, elas podem ser uma das causas do aparecimento da doença.
Químicas do cérebro
O cérebro possui uma forma de química natural, causada pelos neurotransmissores. Pesquisas apontam que as alterações na função e efeito desses neurotransmissores, bem como a forma que eles interagem com os diversos neurocircuitos que compõe o cérebro, podem ter um papel significativo na depressão e no seu tratamento, já que atuam diretamente na manutenção da estabilidade do humor do paciente.
Hormônios
Algumas mudanças no corpo podem desequilibrar certos hormônios produzidos e, isso, pode causar ou ser o gatilho para uma depressão. Essas mudanças nos hormônios acontecem, em grande parte, com a gravidez e durante as semanas que precedem o parto. Elas podem ocorrer também a partir de um problema da tireoide, menopausa, entre outros.
Genética
A depressão é mais comum de acontecer com uma pessoa que tenha parentes que também possuem a doença. Já foram encontrados diversos genes ligados à depressão, além de fatores epigenéticos (variações não-genéticas transmitidas de uma geração para outra), como metilação (adição de metil na molécula) do DNA.
Fatores de risco
A doença pode aparecer em qualquer pessoa, de qualquer idade e classe social. Porém, alguns fatores podem influenciar diretamente no desencadeamento da depressão.
- Alguns traços da personalidade da pessoa, como baixa autoestima, autocrítica e pessimismo;
- Traumas ou estresses, como abuso sexual, morte, relacionamentos e situações difíceis;
- Trauma de infância;
- Ter parentes que já possuem um histórico de depressão, transtorno bipolar, alcoolismo ou suicídio;
- A questão de ter uma sexualidade que não é apoiada pelos parentes ou amigos;
- Histórico de outros distúrbios da saúde mental, como transtornos de ansiedade, alimentares ou estresse pós-traumático;
- Excesso de álcool ou drogas ilícitas;
- Doenças crônicas, como câncer, AVC ou doença cardíaca.
Os tipos de depressão
Muitas pessoas desconhecem, mas a depressão pode ser dividida em vários tipos. Conheça quais são cada um deles abaixo.
Depressão maior
Esse tipo de depressão é menos comum do que a leve ou moderada e é caracterizada por sintomas intensos e implacáveis.Quando não tratada, a depressão maior tem duração de cerca de 6 meses e o risco de um novo episódio é 5 vezes maior, apesar de algumas pessoas só terem um episódio ao longo de toda da vida.Em compensação, quando o primeiro episódio é tratado adequadamente, o risco de outro acontecer durante o restante da vida é de 30%.
Depressão atípica
Subtipo da depressão maior, a depressão atípica é caracterizada por um padrão de sintomas bem específico. As pessoas que sofrem desse tipo de depressão podem ter um pico de humor temporário em resposta a eventos positivos.Outros sintomas recorrentes são o ganho de peso, sono em excesso e sensibilidade à rejeição.
Distimia
A distimia acontece de forma recorrente e a pessoa que possui essa depressão especificamente tem sintomas não tão graves como a depressão maior, mas eles duram por muito mais tempo.Para ser diagnosticado com distimia, é necessário que o paciente tenha um episódio com duração mínima de 2 anos. Algumas pessoas ainda podem sofrer com episódios de depressão maior simultaneamente à distimia, condição conhecida como depressão dupla.
Transtorno afetivo sazonal (TAS)
Conhecida também como depressão sazonal, a TAS afeta cerca de 1 a 2% da população mundial e se caracteriza pela sensação de se sentir diferente no inverno: sem esperança, triste, tenso ou estressado.Esse tipo de depressão tem início no outono ou inverno, quando os dias se tornam mais curtos, e permanece até o início da primavera.
Sintomas da depressão
São diversos os sintomas que a depressão possui, por isso, muitas vezes, eles podem ser confundidos com os de outra doença. Dividiremos esses sintomas em dois grandes grupos: os gerais – subdivididos em categorias de acordo com pensamentos, dores físicas, etc – e em como são apresentados em cada grupo de pessoas – como mulheres e homens.
Sintomas gerais
Os sintomas gerais da depressão podem ser divididos em 4 categorias: comportamentos, sentimentos, pensamentos e físicos. É importante salientar que nem sempre o paciente apresentará todos os sintomas de uma única vez. Confira quais são os principais sintomas de quem sofre de depressão.
Comportamentos
- Não sai mais de casa;
- Possui maior dificuldade em realizar as coisas no trabalho e/ou na escola;
- Afastamento da família e amigos;
- Contato com álcool e sedativos;
- As atividades que antes eram prazerosas deixam de ser;
- Choro sem motivo aparente;
- Dificuldade em se concentrar.
Sentimentos
- Sobrecarregado;
- Culpado;
- Facilmente irritável;
- Frustrado;
- Falta de confiança;
- Infeliz;
- Indeciso;
- Desapontado;
- Miserável;
- Triste.
Pensamentos
- “Eu sou um fracasso”;
- “É minha culpa”;
- “Nada de bom acontece comigo”;
- “Eu sou inútil”;
- “A vida não vale a pena para se viver”;
- “As pessoas ficarão melhor sem mim”.
Físicos
- Cansaço na maior parte do tempo;
- Episódios de doença e desânimo cada vez maior;
- Dores de cabeça e musculares;
- Problemas de intestino;
- Problemas de sono;
- Perda ou alteração no apetite;
- Perda ou ganho significativo de peso.
Leia mais: Sintomas da depressão (físicos, psicológicos, pós-parto): quais são?Como os sintomas são apresentados nas pessoas
A partir desses sintomas gerais podemos dividi-los em outras 4 categorias, com base em como eles se apresentam nos diferentes grupos de pessoas: homens, mulheres, crianças/adolescentes e idosos.
Homens
- Menor propensão em ter auto-aversão e desesperança do que as mulheres;
- Aumento da fadiga, irritabilidade, problemas de sono e perda de interesse no trabalho/hobbies;
- São mais propensos a apresentar raiva, agressividade e abusar de substâncias químicas.
Mulheres
- São mais propensas a apresentar sentimentos de culpa, sono excessivo e ganho de peso;
- 1 em cada 7 mulheres apresentam depressão pós-parto.
Crianças/adolescentes
- A tristeza normalmente não aparece nesse grupo de pessoas, porém é fácil perceber que elas ficam mais facilmente irritadas e agitadas;
- Dores de cabeça, estômago ou outras dores físicas podem aparecer também.
Idosos
- As pessoas mais velhas reclamam mais sobre os sintomas físicos do que os emocionais, como a fadiga, dores e problemas de memória;
- Elas também podem não gostar de sua aparência física e parar de tomar medicamentos que são essenciais para a sua saúde.
Como é feito o diagnóstico da depressão?
Caso você tenha identificado alguns desses sintomas citados em você mesmo, o ideal é procurar um médico o quanto antes, que pode ser um clínico geral ou um psiquiatra. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o tratamento médico ajuda – e muito – nos casos de depressão.O diagnóstico para a doença é realizado, basicamente, a partir de uma série de perguntas que o especialista irá fazer, tais como:
- Se os sintomas apresentados não estão tendo melhora;
- Se o seu humor está afetando o seu trabalho e seus relacionamentos;
- Se você tem pensamentos suicidas ou de automutilação.
Não há exames físicos para a depressão, mas o médico pode solicitar eventuais exames de sangue e urina para ter a certeza de que você não possui outra doença que apresenta os mesmos sintomas.
Depressão tem cura? Qual é o tratamento?
A depressão pode ter cura sim. Entretanto, como suas causas ainda não estão totalmente esclarecidas, não existe apenas um, mas vários tipos de tratamentos para a depressão.O mais indicado pelos especialistas é o uso de medicamentos em conjunto com a psicoterapia. Além desse, há ainda o tratamento realizado em hospitais, a eletroconvulsoterapia, a estimulação magnética transcraniana e os tratamentos alternativos.
Psicoterapia
A psicoterapia é um tratamento baseado na conversa sobre a condição do paciente com um profissional da área da saúde mental. Dentre as inúmeras ajudas que a psicoterapia pode te dar estão:
- Ajudar em uma crise ou outra dificuldade atual;
- Identificar os comportamentos negativos da pessoa e substituí-los por outros saudáveis e positivos;
- Explorar relacionamentos e experiências para que interações positivas com os outros sejam desenvolvidas;
- Encontrar maneiras melhores de lidar com os problemas;
- Identificar as questões que contribuem para sua depressão e comportamentos que piorem o estado;
- Recuperar a satisfação e o controle da própria vida;
- Ajudar a definir metas realistas para a sua vida;
- Desenvolver a capacidade de tolerar e aceitar o sofrimento utilizando-se de comportamentos mais saudáveis.
Tratamento em hospitais e clínicas especializadas
Em algumas pessoas a depressão é tão forte que o tratamento precisa ser realizado em hospitais, isso porque, muitas vezes, elas não conseguem cuidar de si mesmos por conta própria. Por acharem que a vida é muito difícil, podem recorrer a saídas como o suicídio ou a automutilação.
Eletroconvulsoterapia
Realizada sob efeito de anestesia, a terapia eletroconvulsiva é feita através de correntes elétricas que passam pelo cérebro do paciente e tem a função de oferecer alívios imediatos dos sintomas da depressão.Esse tipo de tratamento é utilizado em pessoas que não possuem melhora com os medicamentos e é a primeira opção para gestantes, pois esse tratamento não tem ação direta sobre os bebês.
Estimulação magnética transcraniana
Tipo de tratamento também realizado em pessoas que não obtiveram melhora com os medicamentos, a estimulação magnética transcraniana é realizada através de uma bobina de tratamento que é colocada contra o couro cabeludo do paciente.Essa bobina envia breves pulsos magnéticos para estimular as células nervosas do cérebro que trabalham na regulação do humor e depressão. Normalmente, esse tratamento tem duração inicial de pelo menos 4 semanas com até 5 sessões semanais, para resgate do episódio.
Tratamentos alternativos
Os tratamentos alternativos não substituem os realizados pelos especialistas, porém podem ser de extrema ajuda caso feitos em conjunto. Alguns exemplos desses tratamentos são os seguintes:
- Erva de São João;
- Ômega 3;
- Acupuntura;
- Técnicas de relaxamento, como ioga ou tai chi;
- Meditação;
- Imaginação guiada;
- Massagem terapêutica;
- Terapia de música ou arte;
- Espiritualidade;
- Exercício aeróbico;
- Homeopatia.
Remédios mais utilizados
Em primeiro lugar, é preciso saber que nem sempre um medicamento terá o mesmo efeito em diferentes pessoas. Portanto, a ida ao médico é imprescindível, pois apenas ele poderá indicar qual é o melhor para o seu tipo de depressão.Os medicamentos utilizados no tratamento da depressão podem ser divididos nas seguintes categorias:
- Inibidores da recaptação da serotonina;
- Inibidores seletivos da recaptação da serotonina-noradrenalina;
- Inibidores da recaptação da norepinefrina-dopamina;
- Antidepressivos atípicos;
- Antidepressivos tricíclicos;
- Inibidores da monoamina oxidase;
- Outros medicamentos.
Dentre esses medicamentos, estão os seguintes:
- Venlafaxina (Alenthus XR, Efexor XR, Venlaxin, Venlift OD, Vensate Lp, Adapta);
- Clomipramina (Anafranil, Anafranil SR, Clo, Clomipran, Fenatil);
- Buspirona (Ansitec);
- Sertralina (Assert);
- Citalopram (Alcytam, Cipramil, Citta, Denyl, Maxapran, Procimax, Zoxipan);
- Duloxetina (Abretia, Cymbalta, Cymbi, Dual, Velija);
- Fluoxetina (Daforin, Fluxene, Prozac, Psiquial, Verotina S);
- Trazodona (Donaren, Donaren Retard, Loredon);
- Escitalopram (Lexapro, Eficentus, Deciprax, Escilex, Espran, Eudok, Exodus);
- Mirtazapina (Menelat, Razapina, Remeron Soltab);
- Paroxetina (Aropax, Cebrilin, Depaxan, Moratus, Paxil CR, Paxtrat, Pondera, Roxetin)
- Vortioxetina (Brintellix);
- Desvenlafaxina (Pristiq, Elifore, Zindel, Andes, Deller, Desve, Imense);
- Amitriptilina (Amytril);
- Nortriptilina (Pamelor, Nortrip);
- Agomelatina (Valdoxan);
- Tranilcipromina (Parnate).
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Complicações
Se não tratada o quanto antes e de maneira correta, a depressão pode ocasionar sérias complicações:
Diabetes
Muitas pessoas têm como sintoma da depressão o excesso de peso, que pode ter como consequência o desenvolvimento da diabetes.
Abuso de substâncias
Estima-se que aproximadamente 25% dos pacientes que sofrem com alcoolismo ou vício em outras substâncias também sofram de depressão.A depressão também é um fator de risco conhecido para o tabagismo, além de aumentar o risco de início precoce da dependência de nicotina, que pode ativar certos receptores no cérebro relacionados ao humor.
Ansiedade, transtorno do pânico ou fobia social
Pessoas com quadros depressivos, por alguma razão, apresentam mais chances de desenvolver outros transtornos, como ansiedade, transtorno do pânico ou fobia social.
Problemas no trabalho e relacionamentos
A depressão pode afetar bastante o rendimento profissional, pois o paciente às vezes não tem forças para sair da cama e, quando está no local de trabalho, pode não ser tão produtivo. Isso aumenta os riscos de desemprego e baixa renda.Além disso, a doença pode trazer impactos para os relacionamentos com familiares, sendo que os companheiros do paciente, cônjuges ou filhos, por exemplo, apresentam um risco maior de ter um episódio depressivo.
Isolamento social
Por conta da doença, pode ser que o paciente se isole do resto das pessoas, incluindo amigos e familiares próximos. Os pensamentos depressivos fazem com que a pessoa não se sinta bem consigo mesma e, por consequência, não se sinta bem com outras pessoas ao seu redor.
Risco de suicídio e automutilação
Pacientes deprimidos têm um risco de suicídio até 15% maior. Dos pacientes que sofrem de depressão, os homens apresentam mais chances de cometer suicídio quando comparados às mulheres, sendo que o suicídio é mais comum em pacientes com idade superior a 60 anos.Isso se dá por conta da ideação suicida, que, muitas vezes, acompanha os pacientes durante os episódios depressivos. Além disso, esses pacientes têm mais chances de cometer automutilação.
Infarto cardíaco e Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Acredita-se que a depressão produz alterações biológicas que podem ter efeitos danosos na saúde física. A diminuição dos níveis de serotonina podem ativar respostas orgânicas de estresse, que podem levar a problemas de coagulação no sangue, inflamação e lesões nos órgãos, aumentando as chances de infarto e AVC.
Como superar
Além do tratamento médico, é preciso que o paciente se ajude. Para isso, algumas dicas são bastante válidas para que a superação da doença possa acontecer:
- Simplifique sua vida;
- Não se isole;
- Aprenda maneiras de relaxar e controlar o seu estresse;
- Estruture seu tempo;
- Não tome decisões importantes quando você estiver mal;
- Mantenha-se ativo;
- Tenha uma boa alimentação;
- Encontre maneiras para se envolver novamente com o mundo.
Como prevenir
Por mais que não haja maneiras certeiras de se prevenir a depressão, algumas estratégias podem ser aplicadas:
- Tome medidas para controlar o estresse;
- Peça ajuda de seus familiares e amigos quando estiver enfrentando um período difícil;
- Procure ajuda profissional ao primeiro sinal de depressão;
- Considere começar um tratamento de longo prazo para ajudar na prevenção de recaídas futuras.
Muitas pessoas não sabem que sofrem de depressão por não conseguirem enxergar em si mesmos os sintomas característicos da doença. Portanto, se você conhece alguma pessoa que está tendo comportamentos típicos de alguém depressivo, converse com ele e sugira a procura médica. Quanto antes a doença for diagnosticada, melhor!
Fonte consultada
Dr. Emerson Rodrigues Barbosa (CRM/PR 25901), graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Sexualidade Humana e em Estimulação Magnética Transcraniana, ambas pela USP. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC). Diretor clínico do Instituto de Psiquiatria do Paraná (IPP)