Saúde

Crise de ansiedade: veja o que é e como identificá-la

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 19/08/2019Última atualização: 24/11/2022
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 19/08/2019Última atualização: 24/11/2022
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 A crise de ansiedade corresponde ao momento em que o medo e a angústia sentidos pelo (a) paciente chegam ao seu nível máximo, desencadeando sintomas físicos.  A ansiedade, desencadeadora desse tipo de quadro, é uma reação fisiológica normal, sendo definida como antecipação de uma ameaça futura. 

A condição é caracterizada pela descarga de noradrenalina e cortisol, hormônios relacionados ao estresse e ao medo. Quando liberados em excesso, esses hormônios causam diversos sintomas físicos e sensação de medo intenso, descontrole e insegurança. Além disso, é possível que haja tensão muscular e estado de vigilância.

Além disso, dependendo da severidade dos sintomas, essa crise pode ser chamada de ataque de pânicoEssas crises podem ser desencadeadas por rotinas estressantes, sobrecarga de atividades, incapacidade de lidar com frustrações, cobranças excessivas ou dezenas de outras condições.

Atualmente, cerca de 20 milhões de brasileiros ou brasileiras sofrem com algum transtorno relacionado à ansiedade. Quando não controlado, o quadro pode trazer danos à vida pessoal, profissional e social. Isso deriva da má regulação emocional que não acontece e ocorre uma intensificação dos sintomas.

Ocorre então, descargas de noradrenalina e cortisol (hormônios relacionados ao estresse e ao medo) que não são controladas e causam sintomas físicos. Surgindo  sensação de medo intenso, descontrole e insegurança.

Para saber mais sobre crise de ansiedade, sintomas, como controlar e evitar as crises, continue acompanhando o artigo!

Índice – Neste artigo, você vai encontrar:

  • Quais os sintomas de uma crise de ansiedade?
  • Como controlar ou evitar uma crise de ansiedade?

Quais os sintomas de uma crise de ansiedade?

Os sintomas de ansiedade podem ser separados de acordo com a sua demonstração, sendo físicos e psicológicos. Confira um pouco mais sobre cada um a seguir:

Sintomas físicos

Os sintomas físicos podem aparecer em intensidades variadas, isolados ou ao mesmo tempo. Entre eles estão:

  • Palpitação (taquicardia);
  • Tremores;
  • Suor excessivo;
  • Sensação de falta de ar ou asfixia;
  • Dores no peito;
  • Boca seca;
  • Tensão muscular;
  • Tontura;
  • Sensação de desmaio;
  • Náusea;
  • Mãos frias e suadas;
  • Calafrios;
  • Formigamento ou entorpecimento dos membros;
  • Diarreia;
  • Sensação de engasgo e dificuldade para engolir.

As dores no peito são frequentemente confundidas com um ataque cardíaco, fazendo com que o paciente vá ao hospital. Porém, existe uma maneira de diferenciar as duas condições.

No infarto, há uma dor intensa no tórax que se espalha para os ombros, braços, queixo e abdômen. Quando se trata de uma crise de ansiedade, os sintomas são específicos e incluem os listados acima.

Sintomas psicológicos

Além dos sintomas físicos, a pessoa é acometida por sintomas psicológicos como:

  • Medo;
  • Preocupação excessiva com o futuro;
  • Vigilância exacerbada;
  • Inquietação;
  • Angústia;
  • Sensação de irrealidade (desrealização);
  • Sensação de estar fora de si mesmo (despersonalização);
  • Insônia;
  • Dificuldade de concentração;
  • Pensamentos catastróficos;
  • Sensação de perda de controle;
  • Sensação de estar “no limite”;
  • Sensação de estar morrendo.

Leia mais: Como controlar a ansiedade? 14 dicas para evitar crises

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Como controlar ou evitar uma crise de ansiedade?

Para controlar uma crise de ansiedade, é possível recorrer às técnicas de respiração profunda, de relaxamento, exercícios de atenção plena ou focar em outras atividades. Para evitar novas crises, recomenda-se fazer exercícios físicos, alimentar-se saudavelmente e diminuir as fontes de estresse.

É possível controlar uma crise de ansiedade indo contra os sintomas físicos: se a respiração está rápida, tentar respirar mais lenta e profundamente ajuda.

É importante focar na respiração, tentar mantê-la lenta e profunda, focar a atenção nessa ação ajuda a diminuir a sensação de asfixia e, consequentemente diminui o medo. A respiração profunda tem efeito relaxante na mente, combatendo os sintomas.

Focar a atenção nos sintomas só irá piorar a situação, pois cria-se o medo de estar passando mal ou morrendo devido aos sintomas mais graves, como é o caso da dor no peito. Exercícios de atenção plena (mindfulness) podem ser de grande auxílio, pois a técnica ajuda a focar no momento presente, retirando da mente tudo aquilo que pode estar causando desconforto.

Para isso, basta respirar fundo e observar calmamente os arredores, tomando consciência de tudo que está acontecendo no momento. Aos poucos, as preocupações não relacionadas ao momento desaparecem, diminuindo as sensações.


A saúde mental está interligada com a saúde física. Quando há sobrecargas de trabalho ou atividades, não havendo atenção à saúde psicológica, o corpo também pode manifestar sinais de que o emocional não anda bem.

Por isso, cuidar do organismo é uma ação integrada, que precisa envolver hábitos saudáveis para o corpo e para a mente.

Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!

Para mais conteúdos sobre saúde mental, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!

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Este artigo foi escrito por:

Esp. Thayna Rose

CRP: CRP/PR 08/28789Bacharel em Psicologia com especialização em Neuropsicologia.Leia mais artigos de Esp. Thayna
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