Tristeza profunda, isolamento e desânimo com as atividades que, antes, davam prazer. Esses são alguns dos sintomas mais associados aos quadros depressivos.
A intensidade, a manifestação e a quantidade de sintomas que pacientes com depressão manifestam é variável. Isso porque existem vários tipos de depressão.
Portanto, é preciso dar atenção ao quadro, sabendo que ele pode se manifestar em qualquer fase da vida — mesmo quando tudo parece muito bem. Contudo, é preciso reforçar que, independente do tipo e de cada caso, há tratamento e ele é extremamente necessário.
Para saber mais sobre os tipos de depressão, como a maior, atípica, psicótica e persistente, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você vai encontrar 9 tipos de depressão que acontecem com mais frequência:
Chamada depressão clássica, é caracterizada pelo humor deprimido (tristeza, desânimo e pensamentos negativos), perda de energia, incapacidade de sentir prazer, falta de vontade de realizar as coisas, alterações no sono, apetite, pensamentos e movimentos lentos.
Há prejuízos significativos no funcionamento da pessoa, que não consegue trabalhar, estudar ou manter relações com outras pessoas. São frequentes também os pensamentos de atentar contra a própria vida.
Para haver o diagnóstico, é necessário que os sintomas estejam presentes quase todos os dias, na maioria do tempo, durante no mínimo 2 semanas. Frequentemente, um episódio desse tipo da doença chega a durar 6 meses.
Diferentemente da depressão maior, a distimia é contínua e seus sintomas são de intensidade moderada e menos limitantes. Baixa autoestima, mau-humor, pessimismo, desânimo e falta de energia são seus principais sintomas.
Com duração mínima de 2 anos, os sintomas podem leves e, muitas vezes, considerados e percebidos como parte da personalidade da pessoa. Assim, ela é vista apenas como negativa, não uma pessoa com um transtorno.
Embora eles sejam parecidos com os da depressão maior, são em menor intensidade e não provocam tantos prejuízos para a rotina da pessoa. Ainda assim, precisa de tratamento, pois, além de piorarem, pode envolver pensamentos de atentar contra a própria vida.
Caso não seja tratada, uma pessoa com transtorno depressivo persistente pode desenvolver um episódio de depressão maior. Nesses casos, o quadro é denominado como depressão dupla.
A depressão atípica recebe esse nome por conta de uma manifestação diferenciada dos sintomas, mas é um tipo bastante comum. Em geral, a pessoa com depressão atípica responde a estímulos agradáveis com uma melhora temporária no humor.
Além disso, ela é acometida por sensação de peso no corpo, aumento do sono e do apetite. O humor, além de deprimido, se torna mais sensível e irritável, e os sintomas podem piorar no final do dia.
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Chamada de depressão resistente, o tipo refratário é caracterizado principalmente pela falta de resposta aos tratamentos. Os sintomas se assemelham ao de depressão maior, mas eles não apresentam melhora significativa mesmo com o tratamento adequado.
Nesse caso, são testados inúmeros medicamentos antidepressivos e mesmo aqueles que funcionam parecem perder o efeito com o tempo.
Tendo isso em vista, o tratamento é feito por meio de psicoterapia e outras alternativas que não são comumente utilizadas, mas adequadas para o caso, como a eletroconvulsoterapia ou a estimulação magnética transcraniana.
A depressão psicótica mistura sintomas depressivos e psicóticos. Nesses casos, além dos sintomas já esperados da depressão, a pessoa é acometida por delírios (crenças falsas) ou alucinações.
Os delírios e alucinações costumam ser persecutórios ou acusatórios. Ou seja, a pessoa pode acreditar estar sendo perseguida e que as pessoas só querem fazer mal a ela.
Há a presença de delírios de ruína, nos quais a pessoa acredita que o mundo está acabando ou sua vida está desmoronando, e que ela não vai conseguir recuperar-se do que está passando, entre outros.
Na depressão ansiosa ou transtorno misto ansioso e depressivo, como o próprio nome sugere, há a junção de sintomas depressivos e ansiosos. Os mais comuns são o humor depressivo, palpitações, tremores e dores no estômago.
A principal característica da depressão melancólica é a falta de prazer. A pessoa deixa de responder a estímulos agradáveis e, além disso, perde a capacidade de sentir prazer com as coisas que antes gostava de fazer.
Os sintomas costumam ser mais intensos durante a manhã. Além disso, pode ocorrer insônia tardia, onde a pessoa desperta durante a madrugada e não consegue voltar a dormir ou presença de sentimentos de culpa, perda de apetite e perda de peso.
O transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão relacionada ao inverno e costuma repetir em todos os anos devido à estação fria. É mais comum em países de clima temperado, nos quais há pouca luz do dia durante o inverno.
Com a chegada da estação, a pessoa que sofre de transtorno afetivo sazonal tende a isolar-se socialmente, dormir mais e ganhar peso, além de apresentar humor deprimido.
Após o parto, muitas mulheres sofrem com sintomas depressivos como tristeza extrema, desesperança e exaustão, além de não sentirem vontade de cuidar do recém-nascido e nem de si mesmas.
É a chamada depressão pós-parto, que pode surgir um pouco antes de o nascimento do bebê ou até 12 meses após o parto. Frequentemente, está relacionada à flutuação dos hormônios e às mudanças no estilo de vida da mulher.
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Há diferentes tipos de depressão. Podendo apresentar sintomas semelhantes, como a tristeza profunda, mas que podem variar em intensidade e duração.
Outros tipos de depressão podem ocasionar agitação e ansiedade, apresentando formas singulares de ocorrer. É sempre necessário buscar auxílio profissional, para que o quadro seja devidamente diagnosticado e tratado.
Apesar de a maioria dos quadros de depressão progredirem bem com uma associação de terapia psicológica, medicamentos e hábitos saudáveis, somente psiquiatras podem indicar qual a forma correta de conduzir o tratamento.
Independente do quadro, o intuito principal da terapia é estabilizar o quadro, devolvendo bem-estar e qualidade de vida à pessoa.
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Dr. Emerson Barbosa
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