A depressão, doença considerada o mal do século junto com a ansiedade, afeta pessoas de todas as idades. Entre os mais jovens, os casos têm aumentado de forma alarmante na população mundial.
Mas ao contrário do que alguns podem pensar, a depressão pode ser prevista, segundo um novo estudo publicado na revista American Journal of Psychiatry. O resultado indica que muito antes dos primeiros sinais, já é possível avaliar a predisposição do paciente.
Segundo os cientistas, alterações genéticas presentes no DNA podem oferecer um indicativo dos riscos para a doença.
Além disso, outros fatores de risco entram na conta, como algum tipo de trauma na infância, como abuso sexual, há mais chances de desenvolver o quadro depressivo.
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Como foi visto no estudo?
Os pesquisadores utilizaram um método para observar o risco genético da depressão nos participantes, porém ele não é tão novo, pois já tinha sido utilizado para medir geneticamente os riscos de outras doenças, como as cardíacas e o diabetes.
O primeiro passo dos pesquisadores foi coletar o máximo de material genético associado à depressão de mais de 460.000 adultos já diagnosticados com a doença, para se ter uma espécie de padrão genético.
Em seguida, eles acompanharam outros participantes, buscando no DNA dessas pessoas sem diagnóstico de depressão as variações ligadas à doença.
Como resultado, foi possível ver que a partir de dados coletados em adultos é possível identificar os riscos genéticos de crianças desenvolverem depressão futuramente.
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O que significa que medidas preventivas, tratamentos precoces e novas terapias podem ser desenvolvidas a partir dos resultados.
Resultados de pesquisas como essa são importantes para dar origem a novos tratamentos e opções preventivas para a depressão em crianças e adolescentes.
Fonte: Science Daily