Gravidez

Gestante pode ser sedada no parto?

Publicado em: 21/07/2022Última atualização: 21/07/2022
Publicado em: 21/07/2022Última atualização: 21/07/2022
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Após os 9 meses da gravidez, o parto é um momento muito aguardado e especial na vida da nova mãe. Presenciar, acompanhar e participar do nascimento de seu filho é de extrema importância e é, inclusive, um direito da gestante, que não costuma ser sedada.

Dependendo da situação, pode ser necessária a anestesia leve no parto como forma de aliviar a dor, mas a mulher permanece consciente durante todo o procedimento. 

Ou seja, a gestante não é sedada ou anestesiada totalmente durante o parto, salvo em casos muito específicos nos quais há riscos para a mãe ou para o bebê. 

Além disso, é importante ressaltar que o contato pele a pele da mãe com o bebê (que acontece com a mãe consciente), logo após o nascimento, é fundamental para transmitir segurança, para a formação de vínculo e para a imunidade da criança. 

Pensando nisso, o Minuto Saudável preparou um artigo com as principais informações sobre a anestesia na hora do parto. Confira!

Quando a sedação em gestantes é indicada? 

A sedação em gestantes é extremamente rara. No entanto, pode ser indicada em casos onde há problemas para o bom andamento do parto, como a presença de possíveis doenças da mãe, e tem o objetivo de oferecer maior segurança à gestante. 

Ademais, a sedação só pode ser realizada com o consentimento da paciente, costuma ser feita com doses leves e apenas depois do nascimento e do corte do cordão umbilical

Portanto, a sedação não é indicada em partos que não apresentem qualquer tipo de risco

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Que tipos de anestesia são permitidas no parto? 

Durante o parto, a anestesia é aplicada como forma de reduzir a dor da paciente, em doses adequadas para garantir a segurança da mãe e do bebê. Além disso, os tipos de anestesia aplicados no trabalho de parto apenas reduzem a sensibilidade nas regiões abaixo da cintura, mantendo a paciente acordada e consciente. 

A anestesia não é comum no parto normal, visto que a paciente realiza esforço durante o procedimento e por isso não pode perder totalmente a sensibilidade abaixo da cintura. No entanto, a gestante pode requisitar o anestésico como forma de reduzir a dor. 

O tipo mais utilizado no parto normal é a anestesia peridural, também conhecida como epidural, tipo que tem dose baixa e é aplicada por meio de um cateter. 

Ademais, a quantidade de anestésico utilizada durante o parto normal não alivia totalmente a dor, pois é necessário que a paciente sinta as contrações.  

Já no parto cesárea, o anestésico é aplicado como forma de aliviar totalmente a dor e o tipo mais utilizado é a anestesia raquidiana, que dura aproximadamente 3 horas e é aplicada por meio de uma agulha.

Ambos os tipos de anestesia são aplicados nas costas, em locais diferentes da coluna vertebral. 

A gestante não é sedada em partos que não oferecem risco.
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Quais as complicações da anestesia nas gestantes? 

Quando aplicada corretamente e em quantidades adequadas, a anestesia utilizada durante o parto oferece poucos riscos à saúde da mãe e do bebê. 

Contudo, a anestesia geral no parto pode causar complicações como dor pélvica crônica, tromboembolismo venoso, complicações pulmonares e toxicidade. 

Já a sedação pode causar broncoaspiração, infecções pulmonares e óbito. Caso a gestante seja sedada antes do nascimento, pode também causar complicações para o bebê como depressão respiratória e parada cardíaca. 

Leia também: Violência obstétrica: quais são os tipos? Como denunciar? 

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Os direitos da gestante devem ser respeitados durante toda a gestação, especialmente durante o parto. Por isso, é importante ressaltar que um deles é o direito a um (a) acompanhante. 

Caso surjam maiores dúvidas, entre em contato com um (a) médico (a) ginecologista obstetra. 

Continue acompanhando o site e nas redes sociais do Minuto Saudável para mais informações sobre gravidez mês a mês ou semana a semana, saúde da mulher e saúde de crianças.


Referências

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Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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