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Rivotril: serve para dormir? Conheça a bula do medicamento

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 10/07/2020Última atualização: 29/07/2020
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 10/07/2020Última atualização: 29/07/2020
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Medicamentos que aliviam sintomas psicológicos e físicos provocados por problemas como a ansiedade ou depressão são cada vez mais procurados nas farmácias. 

Entre as opções receitadas, existem diversos tipos de psicoativos — fármacos que atuam no sistema nervoso central — e o Rivotril é um deles.

O Rivotril é um dos medicamentos mais consumidos no Brasil, conhecido por seus efeitos tranquilizantes e até de combate à insônia.

Apesar de indicado para algumas condições psicológicas, é importante estar atento(a) para suas indicações e forma de uso, uma vez que pode causar dependência.

Continue lendo e saiba mais sobre a medicação!

O que é Rivotril?

O Rivotril é um dos nomes comerciais do Clonazepam, uma substância psicoativa — que atua no sistema nervoso central — utilizada como princípio ativo de alguns medicamentos.

Ele faz parte dos Benzodiazepínicos, classe de fármacos utilizados no tratamento de problemas relacionados ao sistema nervoso central.

Esse tipo de medicamento atua potencializando a ação de um neurotransmissor conhecido como GABA (ácido gama-aminobutírico). Quando entra em contato com o cérebro, provoca um efeito tranquilizante, aliviando sintomas de ansiedade, por exemplo. 

https://minutosaudavel.com.br/como-controlar-a-ansiedade/

Seu uso é adulto e pediátrico e, em crianças, tem como indicação o tratamento de crises epilépticas e espasmos. Já para pessoas adultas, o medicamento é recomendado para o alívio do transtornos de ansiedade, do humor e síndromes psicóticas.

Está disponível na apresentação em gotas e comprimidos e é classificado como um medicamento tarja preta, ou seja, que pode apresentar riscos para a saúde, incluindo dependência.

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Para que serve Rivotril?

O Rivotril é um medicamento que serve para o tratamento de adultos e crianças, em diferentes problemas relacionados ao sistema nervoso, como transtornos e síndromes.

No caso de uso pediátrico, o fármaco serve para o tratamento de crises epilépticas e espasmos infantis, também conhecido como Síndrome de West.

Já para o tratamento em adultos, é indicado o uso para alívio de Transtornos de ansiedade e de humor, Síndrome psicótica, das pernas inquietas e da boca ardente, além de ser utilizado para casos de Vertigem e Distúrbios do equilíbrio.

De maneira mais específica, o Rivotril serve para:

Crises epilépticas

As crises epiléticas consistem no comportamento anormal do corpo de uma pessoa, manifestando tremores incontroláveis na musculatura e até mesmo convulsões.

Elas são resultado de uma alteração no funcionamento de impulsos elétricos dos neurônios — células responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos. 

Com o envio confuso de impulsos entre essas células, há uma manifestação anormal no comportamento da pessoa, que podem ser mais ou menos evidentes.

O Rivotril pode ser administrado como tratamento nos casos de crises epilépticas em crianças.

Espasmos infantis (Síndrome de West)

A Síndrome de West é uma forma de epilepsia — atividade anormal das células nervosas do cérebro, provocando convulsões — que se manifesta na infância e apresenta sintomas como:

  • Espasmos físicos;
  • Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor;
  • Alterações no eletroencefalograma (exame que avalia a atividade elétrica do cérebro).

O Rivotril pode ser utilizado para o tratamento dessa condição.

Transtornos de ansiedade

O Rivotril é indicado como ansiolítico em geral nos casos de Transtornos de ansiedade. Além disso, ele também pode ser administrado no tratamento do distúrbio do pânico e fobia social.

O Distúrbio do pânico é caracterizado por uma crise repentina de ansiedade, caracterizada por sentimento de medo e desespero intensos. Sintomas como sufocamento, ondas de calor, tontura e náuseas também podem ocorrer.

https://minutosaudavel.com.br/crise-de-ansiedade/

Já a Fobia social é caracterizada como uma ansiedade irracional e medo intensos de situações que envolvam grande contato social, como falar em público, por exemplo. 

Transtornos do humor 

Tanto o Transtorno afetivo bipolar quanto a Depressão maior são problemas relacionados ao transtorno do humor que podem ser tratados com Rivotril.

O Transtorno afetivo bipolar é caracterizado pela alternância de duas fases no humor do(a) paciente: fase de mania e fase de depressão.

A fase de mania é aquela em que o(a) paciente manifesta euforia, com sintomas como o aumento da energia, irritabilidade e grande agitação psicomotora.  

Já a fase de depressão é aquela em que a pessoa tem grande baixa no humor e diminuição na energia. Geralmente se caracteriza por sintomas como sentimento pessimista em relação ao futuro, perda de interesse por atividades antes consideradas prazerosas e auto-estima reduzida.

O Rivotril é indicado para o alívio nos episódios da fase de mania, ou seja, para melhora dos sintomas de humor exaltado.

Além disso, o medicamento também é utilizado em conjunto com antidepressivos nos casos de Depressão maior, para o tratamento da depressão ansiosa.

A Depressão ansiosa é um quadro em que o(a) paciente apresenta sintomas tanto de ansiedade quanto de depressão, manifestando sentimentos como preocupações excessivas, pensamentos negativos, insônia e alterações no apetite.

Síndromes psicóticas

Entre as Síndromes psicóticas, o Rivotril pode auxiliar a tratar sintomas de Acatisia, que é uma condição em que há grande dificuldade em permanecer parado(a), apresentando sensação de tremor muscular pelo corpo e grande agitação.

Caso haja a necessidade de permanecer sentada, por exemplo, geralmente a pessoa apresenta movimentação nas pernas, manifestando inquietação.

O quadro normalmente é provocado pelo uso de medicamentos psiquiátricos e pode ser aliviado com a diminuição ou suspensão das doses da medicação administrada, ou até mesmo com tratamentos que envolvem outros fármacos. 

Síndrome das pernas inquietas

A Síndrome das pernas inquietas, como o nome já diz, é um problema em há uma agitação motora nos membros inferiores. O(a) paciente sente a necessidade urgente de movimentar as pernas sem parar, além de poder sentir desconfortos ou dores no local.

O problema geralmente apresenta a piora durante a noite ou quando a pessoa está em repouso, podendo prejudicar de maneira significativa o sono.

Vertigem e distúrbios do equilíbrio

Vertigem é um tipo de tontura em que a pessoa tem uma percepção alterada de sua movimentação, com a sensação de que ele(a) ou o ambiente ao seu redor está girando, mesmo que esteja parado(a). É caracterizada como uma falsa sensação de movimento. 

Além da percepção de giro, outros sintomas que podem ocorrer são:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Desmaios;
  • Quedas provocadas por desequilíbrio;
  • Zumbidos;
  • Distúrbios auditivos.

O medicamento pode ser utilizado para tratar esse problema.

Síndrome da boca ardente

A Síndrome da boca ardente é uma doença que consiste em uma sensação de queimação na parte interna da boca, que pode afetar principalmente a língua, lábios, céu da boca ou na mucosa lateral.

Ela ocorre mesmo sem haver alterações físicas, ou seja, sem que a região esteja, de fato, com lesões ou temperatura elevada. 

De maneira geral, é provocada por uma disfunção no funcionamento dos nervos da região, que enviam sinais incorretos para o cérebro, provocando a sensação. 

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Qual é o melhor horário para tomar Rivotril?

A bula não apresenta opções de horários específicos para a administração do Rivotril. Em geral, é usado para controlar as crises de ansiedade, logo que elas iniciam, podendo variar conforme orientação médica.

Caso haja dúvida em relação ao uso, é importante consultar o(a) médico(a) responsável, que indicará a melhor maneira de aplicação para cada quadro clínico.

Grávida pode tomar?

Depende. O uso do Rivotril só deve ser feito mediante estrita indicação e controle médico, uma vez que o medicamento pode provocar possíveis riscos para o feto, principalmente se administrado no último trimestre de gestação.

Entre os possíveis riscos estão:

  • Irregularidades no batimento cardíaco;
  • Baixa temperatura corpórea;
  • Depressão respiratória
  • Falta de tônus muscular;
  • Dificuldade de sucção. 

De acordo com a bula, o Rivotril apenas deve ser administrado em gestantes se houver a indicação absoluta e se os benefícios potenciais de uso superarem os riscos para o feto. 

Além disso, caso a paciente seja lactante e necessite fazer uso da medicação, a amamentação deve ser descontinuada.

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Contraindicações: crianças e idosos podem usar?

O uso de Rivotril é contraindicado para pessoas que apresentem:

  • Hipersensibilidade a Clonazepam ou seus excipientes;
  • Insuficiência respiratória grave;
  • Comprometimento hepático grave;
  • Histórico de Apneia do sono;
  • Glaucoma agudo de ângulo fechado.

Isso pois, em pacientes já sensibilizados no fígado, por exemplo, esse tipo de medicamento pode provocar problemas como a Encefalopatia hepática, ou seja, a perda da função cerebral quando um dano no fígado não permite que o órgão remova as toxinas do sangue.

Crianças

O uso pediátrico do medicamento deve ser avaliado levando em consideração os riscos e benefícios a longo prazo.

Isso, pois há a possibilidade de haver efeitos adversos no desenvolvimento físico e mental de crianças no tratamento de distúrbios epilépticos, que podem ser visíveis apenas após anos.

Vale ressaltar que, de acordo com a bula, pode haver o aumento de salivação e secreções brônquicas em pacientes infantis.

Idosos

No caso de pacientes idosos(as), o tratamento deve ser cuidadoso, uma vez que, segundo a bula, os efeitos da medicação aparentam ser mais intensos em pacientes idosos(as) do que jovens.

Assim, é essencial seguir as recomendações médicas, que indicarão a melhor opção de uso para cada quadro clínico.

Rivotril causa dependência?

Sim. O uso do Rivotril pode causar a dependência física e psicológica, sendo os riscos aumentados quando as doses são elevadas. Pacientes com histórico de abuso de álcool também estão mais suscetíveis à dependência.

O Clonazepam, princípio ativo do medicamento, faz parte da classe de Benzodiazepinas, um conjunto de substâncias psicoativas — que agem no sistema nervoso central — que apresentam ação sedativa e relaxante. 

O que ocorre é que, após certo tempo de uso, esse tipo de medicamento geralmente faz com que o corpo apresente tolerância, ou seja, a diminuição dos efeitos com seu uso contínuo.

Dessa maneira, com a diminuição da ação do medicamento, se não houver o acompanhamento correto de um(a) profissional, há a tendência de o(a) paciente aumentar cada vez mais as doses, para que os efeitos sejam percebidos como antes.

Assim, a pessoa acaba dependente tanto física quanto psicologicamente, uma vez que muitas vezes não consegue realizar tarefas simples sem a medicação, como dormir, por exemplo.

Além disso, fazer o uso indiscriminado do fármaco pode provocar a camuflagem de outros problemas, pois muitas vezes as pessoa utilizam o remédio para tratar sintomas e não a raiz de um possível quadro clínico. 

Rivotril dá sono?

Pode dar. O Rivotril é um medicamento que atua como um sedativo no organismo, aliviando estados de tensão e agindo como tranquilizante. Dessa maneira, a sonolência é um dos possíveis efeitos que podem ser manifestados ao fazer uso da medicação.

Isso pois, com o organismo relaxado, há em geral a redução da função cerebral, o que provoca o sono. Por isso, o medicamento é muitas vezes prescrito para o tratamento da insônia quando ela é decorrente de transtornos de ansiedade, de humor, síndromes psicóticas ou outras condições.

Engorda ou emagrece?

Depende. O ganho ou perda de peso está entre os possíveis efeitos colaterais da medicação, podendo ocorrer em algumas pessoas.

Além disso, seu uso também pode provocar reações como o aumento ou diminuição no apetite, o que pode influenciar na proporção corporal.

Tem efeitos colaterais?

Da mesma forma que outros medicamentos, o Rivotril pode causar efeitos colaterais em alguns(as) pacientes.

Entre as possíveis reações, algumas são transitórias e desaparecem espontaneamente no decorrer do tratamento ou com a redução da dose.

Apesar disso, vale lembrar que cada organismo reage de maneira diferente à medicação e, dessa forma, não necessariamente todas as pessoas sofrerão com os efeitos.

As reações adversas conhecidas do uso do medicamento são:

Distúrbios do sistema imunológico

Os efeitos relacionados ao sistema imunológico que podem surgir são:

  • Reações alérgicas. 

Distúrbios endócrinos

O sistema endócrino é aquele responsável pela liberação de hormônios pelo corpo. A reação relacionada que pode acontecer é: puberdade precoce incompleta em crianças.

De acordo com a bula, esse efeito se manifestou apenas em casos isolados e é um quadro reversível.

Distúrbios psiquiátricos

Entre as reações relacionadas a questões psiquiátricas que podem se manifestar com o uso do medicamento estão:

  • Amnésia;
  • Alucinações;
  • Histeria;
  • Psicose;
  • Ideias suicidas;
  • Despersonalização;
  • Distúrbio de memória;
  • Desinibição orgânica;
  • Lamentações;
  • Distúrbios emocionais e de humor;
  • Estado confusional;
  • Desorientação;
  • Inquietação;
  • Agitação;
  • Irritabilidade;
  • Agressividade;
  • Nervosismo;
  • Hostilidade;
  • Ansiedade;
  • Distúrbios do sono;
  • Delírio;
  • Raiva;
  • Pesadelos;
  • Hiperatividade.

Distúrbios do sistema nervoso

O Sistema nervoso é o responsável pela transmissão de sinais entre as diferentes partes do corpo. Os efeitos colaterais relacionados a essa parte do organismo são:

  • Diminuição da concentração;
  • Sonolência;
  • Lentificação;
  • Hipotonia muscular — tônus muscular enfraquecido;
  • Tonturas;
  • Ataxia — equilíbrio ou coordenação motora prejudicados;
  • Dor de cabeça;
  • Dificuldade para articular a fala;
  • Incoordenação de movimentos;
  • Movimento anormal dos olhos;
  • Esquecimento de fatos recentes;
  • Alteração de comportamento;
  • Aumento de crises convulsivas em algumas formas de epilepsia;
  • Perda da voz;
  • Tremor;
  • Perda de força de um dos lados do corpo;
  • Sensação de cabeça leve;
  • Falta de energia;
  • Formigamento;
  • Alteração da sensibilidade nas extremidades.

Distúrbios oculares

A visão pode ser afetada por conta do uso da medicação. Entre os efeitos estão:

  • Visão dupla;
  • Aparência de olho vítreo.

Distúrbios cardiovasculares

As reações que afetam o sistema cardiovascular são:

  • Palpitações;
  • Dor torácica;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Parada cardíaca;
  • Diminuição no número de plaquetas;
  • Diminuição dos glóbulos brancos;
  • Anemia.

Distúrbios respiratórios

Entre os efeitos colaterais envolvendo o sistema respiratório estão:

  • Congestão pulmonar — acúmulo de líquido nos pulmões;
  • Congestão nasal;
  • Hipersecreção — secreção excessiva;
  • Tosse;
  • Falta de ar;
  • Bronquite;
  • Rinite;
  • Faringite — inflamação da faringe;
  • Depressão respiratória — diminuição do ritmo respiratório;
  • Aumento da produção de saliva em lactentes e crianças;
  • Aumento de secreção brônquica em lactentes e crianças.

Distúrbios gastrointestinais

A administração do Rivotril pode provocar algumas alterações gastrointestinais. Elas são:

  • Perda ou aumento do apetite;
  • Náuseas;
  • Dor abdominal;
  • Gastrite;
  • Inflamação gastrintestinal;
  • Constipação;
  • Aumento do fígado;
  • Diarreia;
  • Incontinência fecal;
  • Boca seca;
  • Dor de dente;
  • Gengivas doloridas;
  • Língua saburrosa.

Distúrbios da pele/tecido subcutâneo

Os efeitos que envolvem a pele e os tecidos subcutâneos são:

  • Urticária — placas vermelhas na pele que provocam coceira;
  • Coceira;
  • Erupção cutânea;
  • Perda de cabelo transitória;
  • Crescimento anormal de pelos;
  • Inchaço da face e tornozelos;
  • Alterações na pigmentação da pele.

Distúrbios musculoesqueléticos/tecido conectivo

Os músculos e ossos podem ser afetados com o uso da medicação. Entre os possíveis efeitos estão:

  • Fraqueza muscular;
  • Dor muscular;
  • Dor nas costas;
  • Fratura traumática;
  • Dor na nuca;
  • Deslocamentos;
  • Tensões.

Distúrbios renais/urinários

As reações que prejudicam os rins e o sistema urinário são: 

  • Dificuldade para urinar;
  • Perda urinária durante o sono;
  • Noctúria — interrompimento do sono durante a noite para urinar;
  • Retenção urinária;
  • Infecção do trato urinário;
  • Incontinência.

Distúrbios do sistema reprodutivo

O sistema reprodutivo pode ter alterações com o uso do Rivotril. Entre elas:

  • Cólicas menstruais;
  • Diminuição de interesse sexual;
  • Impotência.

Distúrbios do ouvido

Entre os problemas envolvendo o ouvido, estão:

  • Otite — inflamação do ouvido;
  • Vertigem — sensação de tontura.

Distúrbios gerais

Os distúrbios que acometem o corpo de maneira geral, são:

  • Fadiga;
  • Desidratação;
  • Febre;
  • Aumento dos gânglios linfáticos — aparecimento de ínguas;
  • Ganho ou perda de peso;
  • Infecção viral;
  • Deterioração geral.

Posologia: como usar conforme a bula

A posologia do Rivotril varia de acordo com o objetivo de uso: distúrbios epilépticos; trastornos de ansiedade; transtornos de humor; síndromes psicóticas; síndrome das pernas inquietas; vertigem e distúrbios do equilíbrio ou síndrome da boca ardente.

De maneira específica, a bula indica:

Distúrbios epilépticos

Para o tratamento de distúrbios epilépticos, há dois tipos de dose: a inicial e a de manutenção.

A dose inicial é geralmente menor, para que o organismo do(a) paciente se acostume com a substância. Já a de manutenção é a dose que será utilizada durante o tratamento.

Em adultos, a recomendação é:

  • Dose inicial: 1,5mg/dia, 3 vezes ao dia;
  • Dose de manutenção: definida a critério médico, de acordo com a resposta do(a) paciente.

Já para recém-nascidos e crianças até 10 anos (ou 30kg de peso), a versão em gotas deve ser usada da seguinte forma: 0,01mg/kg a 0,03mg/kg, dividos em 2 a 3 vezes ao dia.

Não é recomendado ultrapassar a quantidade de 0,05mg/kg ao dia.

Para crianças entre 10 e 16 anos de idade:

  • Dose inicial: 1mg/dia a 1,5mg/dia dividido em 2 a 3 doses.
  • Dose de manutenção: 3mg/dia a 6mg/dia, dividido em 2 a 3 doses.

É indicado, sempre que possível, dividir a dose total em 3 administrações iguais. Caso não seja possível, ingerir a dose maior antes de dormir.

Transtornos de ansiedade

As doses para o tratamento de transtornos de ansiedade variam de acordo com a indicação: distúrbio do pânico; ansiolítico em geral ou fobia social.

Para casos de Distúrbio do pânico, a posologia recomendada é:

  • Dose inicial: 0,5mg/dia, dividida em 2 doses;
  • Dose de manutenção: a critério médico, de acordo com a resposta do(a) paciente.

Já como ansiolítico em geral, as doses recomendadas podem variar de 0,25mg a 4mg/dia, divididas em 3 vezes ao dia.

Para casos de Fobia social, a posologia varia entre 0,25 e 6mg ao dia, divididos em 3 aplicações.

https://minutosaudavel.com.br/acucar-ansiedade/

Transtornos de humor

Em casos de tratamento de transtornos de humor, o Rivotril tem com o indicação para o Transtorno afetivo bipolar, no tratamento da fase de mania, e também para uso nos casos de Depressão maior, quando associado com antidepressivos.

De acordo com a bula, a posologia para o Transtorno afetivo bipolar pode variar entre 1,5mg a 8mg por dia.

Já para casos de Depressão maior, as doses podem ser de 0,5mg a 6mg diários.

Síndromes psicóticas

Em casos de Síndromes psicóticas, o Rivotril pode ser administrado para o tratamento da Acatisia.

Nesse caso, as doses podem variar de 0,5mg a 4,5mg/dia.

Síndrome das pernas inquietas

No tratamento da Síndrome das pernas inquietas, a posologia indicada pela bula é:

  • 0,5 mg a 2,0 mg/dia.

Vertigem e distúrbios do equilíbrio

Para problemas de Vertigem ou relacionados a distúrbios do equilíbrio, as doses recomendadas são:

  • 0,5mg a 1mg/dia, 2 vezes por dia.

Síndrome da boca ardente

Em casos de Síndrome da boca ardente a posologia varia entre 0,25mg a 6mg/dia.

Tem genérico?

Sim. Medicamentos genéricos são aqueles que têm o mesmo princípio ativo, dose, forma farmacêutica, indicação e via de administração que o referência, porém, sem a nomenclatura comercial.

Dessa forma, é comercializado pelo nome do princípio ativo.

Algumas das opções disponíveis de genérico do Rivotril na versão de comprimidos são:

Já entre as opções na versão de solução oral estão: 

Preço: quanto custa e onde comprar?

O preço do Rivotril pode variar de acordo com a região geográfica, estabelecimento de compra e apresentação. 

Em média, o preços* iniciais são:

Caso haja a necessidade de comparar preços e realizar a compra, é possível utilizar o site do Consulta Remédios, que indica os melhores preços de medicamentos em diferentes farmácias de cada região.

Vale ressaltar que, para adquirir o Rivotril, é necessário apresentar receita médica B1 Azul.

*Preços consultados em junho de 2020. Os valores podem sofrer alteração.


O Brasil é um dos maiores consumidores de Rivotril no mundo. Atualmente, de acordo com estudos, são vendidas mais de 5 milhões de caixas do medicamento anualmente.

Dessa maneira, é importante estar atento sobre a forma correta de uso da medicação e quais seus possíveis efeitos.

Quer saber mais sobre medicamentos e saúde? O Minuto Saudável tem outros conteúdos completos para você! Leia mais e continue informado(a)!

Imagem do profissional Francielle Mathias
Este artigo foi escrito por:

Dra. Francielle Mathias

CRF/PR: 24612CompletarLeia mais artigos de Dra. Francielle
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