A apneia do sono (CID 10 - G47) é caracterizada pela parada ou diminuição temporária da respiração durante o sono. A condição, que é crônica, pode ser causada por alguma obstrução nas vias aéreas, assim como por problemas de origem neurológica.
Além disso, a apneia é um fenômeno comum que pode ocorrer voluntariamente ou não. Contudo, é considerada doença quando acontece com frequência durante o sono, sem que o (a) paciente tenha qualquer outra condição afetando seu sistema respiratório.
Nesses casos, fala-se da Síndrome da Apneia ou Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS), embora esse nome seja errôneo, pois não leva em conta outro tipo de apneia que não é causada por obstruções nas vias aéreas.
Apesar de comum, a condição é extremamente prejudicial para a qualidade do sono, pois as suspensões da respiração podem chegar a ocorrer mais de 50 vezes a cada hora, o que caracteriza um quadro grave de apneia do sono.
Por fim, a condição é mais frequente em homens acima dos 40 anos, especialmente em quadros de obesidade. O não tratamento da síndrome pode acarretar em riscos para a saúde do paciente, pois a qualidade do sono piorada pela condição aumenta os riscos de doenças crônicas.
Para saber mais sobre a condição, como o que causa, sintomas e tratamento, continue acompanhando o artigo!
Para ser considerada apnéia, a parada respiratória deve durar um mínimo de 10 segundos, podendo chegar a durar mais de um minuto. Já na hipopneia, o fluxo de ar cai entre 30% e 50%.
Embora sejam diferentes, as duas condições trazem as mesmas complicações, como noites mal dormidas, prejuízo para a saúde e falta de oxigênio no sangue e nas células.
A apneia é uma condição que anda na direção oposta da boa qualidade de sono, uma vez que o cérebro “acorda” para que o reflexo da respiração seja retomado. Assim, o (a) paciente tem uma noite cheia de despertares súbitos dos quais não têm consciência.
O sono possui 5 fases, sendo a 4ª delas a mais profunda, e a fase REM (Rapid Eye Movement) a responsável pela consolidação do aprendizado e memórias. É comum que o indivíduo tenha apneia durante a quarta fase ou durante o sono REM, e ambas são extremamente importantes para o descanso do corpo. Isso porque é nesses momentos que o corpo está mais relaxado e o cérebro menos “consciente”.
Quando ocorre a apnéia, o cérebro passa do estágio 4 ou da fase REM para um estágio mais leve, a fim de recuperar a respiração. Isso diminui a quantidade de horas nos dois estágios mais importantes do sono, o que acarreta em diversos problemas como dificuldade para lembrar as coisas, dificuldades para prestar atenção ou até mesmo sonolência durante o dia.
Existem três tipos de apneia do sono: obstrutiva, central e mista, sendo a última uma mistura das duas primeiras. Para compreender cada uma delas, é preciso ter uma certa noção de suas causas. Entenda sobre cada uma delas a seguir:
Quando dormimos, os músculos da garganta e da língua relaxam, ocupando maior espaço dentro do pescoço. Em algumas pessoas, esse relaxamento é tão intenso que pode acabar bloqueando as vias aéreas total ou parcialmente, dando origem ao ronco.
A apneia pode ser causada devido às diferenças anatômicas como:
Em alguns casos de infecções como gripes e resfriados, quando há maior produção de muco e congestão nasal, a apneia obstrutiva pode ocorrer de forma temporária e costuma se resolver quando o indivíduo melhora da infecção. O mesmo ocorre com reações alérgicas como rinite e sinusite.
Trata-se do tipo de apneia mais frequente, sendo responsável por cerca de 80% dos casos.
Esse tipo de apneia ocorre por uma falha na comunicação entre o cérebro e as vias aéreas. Nesses casos, os músculos responsáveis pela respiração não recebem o sinal de que devem funcionar e, por isso, continuam estáticos.
O que ocorre não é uma interrupção da respiração, mas sim as vias aéreas que nem tentam respirar, por não receberem o comando para tal.
Geralmente, é causada por doenças neurológicas, como mal de Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, além de danos ao cérebro como os causados por encefalite, acidente vascular cerebral ou lesões
Esse tipo também está conectado com problemas cardiovasculares, hipotireoidismo e insuficiência renal.
Em alguns casos, os médicos não são capazes de descobrir a origem do quadro. Nessas situações, dá-se o nome Apneia Central Idiopática.
Trata-se de uma mistura dos dois tipos de apneia citados acima. Algumas vezes, tratando a apneia obstrutiva, descobre-se a central, muitas vezes sem se saber, claramente, os motivos.
Sabemos as causas associadas à apneia, mas existem também fatores de risco que colaboram para que ela seja mais frequente, embora em alguns casos não se saiba exatamente o porquê.
Alguns fatores de risco se aplicam a qualquer um dos tipos de apneia do sono. Entenda:
A apneia do sono também está relacionada a casos de síndrome metabólica e diabetes.
O índice de distúrbio respiratório é o nome para o número de episódios de apneia ou hipopneia por hora durante o sono, o que determina sua severidade. Para se ter o diagnóstico de apneia do sono, é preciso que esse índice seja superior ou igual a 5. Entretanto, grande parte dos pacientes com índice 20 não apresenta sintomas.
A severidade da apneia do sono pode ser classificada da seguinte maneira:
Muitas vezes, o (a) próprio (a) paciente não sabe que sofre de apneia, pois o despertar do cérebro é muito sutil, sem recuperar a consciência total. Nesses casos, é o parceiro de cama que percebe a doença, pois a pessoa costuma roncar muito alto e fazer sons como se estivesse se engasgando ou sendo sufocado enquanto dorme, sintomas característicos de apneia obstrutiva.
Algumas vezes, quando estes sintomas não estão presentes (o que é mais recorrente na apneia central), o indivíduo só irá saber que tem algo de errado ao analisar alguns sintomas que são refletidos no cotidiano, como a sensação de não ter descansado durante a noite.
Alguns sintomas que podem ser sentidos pelo próprio paciente são:
Muitas vezes, as crianças não sabem expressar muito bem o que sentem. Por isso, os pais devem ficar atentos aos seguintes sinais:
Ao perceber esses sintomas, é importante levar a criança a um (a) pediatra especializado (a) em distúrbios do sono. Isso porque a condição afeta a qualidade do sono, o que reflete na capacidade de aprendizagem, no humor, crescimento e desenvolvimento geral da criança.
Em bebês, os sinais são mais sutis, uma vez que diversos desses comportamentos são normais para a idade deles (fazer xixi na fralda, por exemplo) e outros são difíceis de perceber (como a voz anasalada). A mãe deve ficar atenta à respiração do bebê enquanto ele dorme, buscando sinais de parada respiratória, como barulhos de sufocamento.
Leia mais: Quais são as causas e sintomas da paralisia do sono?
Nem todas as pessoas que roncam têm apneia, assim como nem todos que sofrem com apneia produzem o ronco. Para descobrir do que se trata, você pode:
O ronco normal não costuma interferir tanto na qualidade do sono quanto a apneia, pois não costuma acordar o indivíduo. Se você não sofre com fadiga extrema e sonolência durante o dia, provavelmente não se trata de apneia.
Quando se tem apneia do sono, o ronco é extremamente alto e costuma vir acompanhado de pausas, além de sons como o de sufocamento ou de tentar recuperar o fôlego.
Pedir para que alguém observe e anote as anormalidades no ronco pode te ajudar a ter uma noção se é apenas um ronco normal ou se é algo mais sério.
Uma alternativa é gravar a si mesmo enquanto dorme. Essa gravação pode ser levada para o (a) médico (a) caso haja suspeita de apneia.
Embora o ronco possa ser normal em algumas pessoas, é preciso visitar seu (a) médico (a) quando houver suspeita de qualquer distúrbio do sono, especialmente quando o ronco é alto e sofre pausas — momento no qual o indivíduo provavelmente não está respirando.
Deve-se, também, buscar ajuda médica ao perceber outros sintomas relacionados à falta de sono, como sonolência excessiva durante o dia, irritabilidade e dificuldade para se concentrar, sintomas que podem ser causados por uma variedade de distúrbios do sono.
Alguns sintomas podem ser causados por outras condições, então é importante que você deixe claro que você suspeita de problemas durante o sono, não tenha vergonha e fale de todos os sintomas — inclusive sobre o ronco, caso tenha.
Para ter um diagnóstico da apneia do sono, o (a) paciente deve visitar um médico (a) do sono, que irá recomendar um estudo do sono ou polissonografia. Entretanto, nem sempre há condições de fazer esse exame e, por isso, existem outros testes mais simples que auxiliam no diagnóstico. Entenda:
Esse exame consiste em medir diversas variáveis durante o sono do paciente e, por isso, ele deverá passar a noite no hospital.
É realizada com eletrodos (sensores):
Outros dispositivos usados são:
Tudo isso é registrado e analisado, a fim de constatar a presença da apneia do sono ou de qualquer outro distúrbio que possa estar causando os sintomas. Outros médicos que podem fazer a análise dos resultados são neurologista, cardiologista e pneumologista.
Uma maneira semelhante de realizar o diagnóstico é o mini estudo do sono, que pode ser feito em casa, por meio de um aparelho que mede a respiração, os níveis de oxigênio no sangue e o pulso do paciente.
Um (a) especialista mostra ao paciente como aplicar os sensores e monitores, explicando como usar o dispositivo de gravação. No dia do estudo, o (a) paciente deve seguir sua rotina normal, colocar o aparelho e ir dormir normalmente. Ao acordar, deve levar o dispositivo de volta para o laboratório, clínica ou hospital.
Caso haja suspeita de apneia central, um exame de ressonância magnética pode ser solicitado. Esse exame utiliza ondas de rádio para criar imagens detalhadas das estruturas internas e pode detectar anomalias na medula espinhal.
Essas anomalias podem ser as responsáveis pelas paradas respiratórias, uma vez que é da medula espinhal que vem o sinal para que as vias aéreas exerçam sua função.
Principalmente em crianças, um exame físico já pode ser o suficiente para diagnosticar a apneia do sono, por conta da possibilidade de tonsilas grandes.
Já em adultos, o (a) profissional pode analisar o tamanho da úvula (a “campainha”, “sininho” ou “goela”) e do palato mole (porção mais funda do céu da boca), que podem ser os responsáveis pela obstrução.
Na consulta , é provável que o (a) médico (a) queira saber detalhes como o horário em que o paciente vai dormir, quando acorda, como se sente ao acordar e se ronca com frequência.
Dificilmente o (a) paciente tem noção disso sozinho e precisa que outra pessoa (alguém da família, parceiro de cama, entre outros) o diga.
Se houver histórico familiar de apneia do sono, a possibilidade de apneia do sono será melhor estudada antes de tentar encontrar outro diagnóstico.
A possibilidade de cura da apneia do sono vai depender da sua causa, uma vez que, não raramente, ela é causada por alguma outra condição. No entanto, existem diversas alternativas de tratamento que podem ser de grande ajuda durante o tratamento da outra doença, dependendo da severidade da síndrome.
Para tratar a apneia, o (a) paciente pode fazer muito por si mesmo. Algumas medidas clínicas são:
Alguns meios de tratar a apneia não estão relacionados ao fenômeno em si, mas sim a condições que também precisam de atenção médica. Entenda:
Os aparelhos intraorais posicionam a mandíbula mais para frente, evitando obstruções, o que possibilita a passagem do ar pela garganta. São usados, principalmente, em casos de apneia leve e roncos, porém apresentam limitações.
Não é recomendado para pessoas que têm poucos dentes, usam próteses dentárias grandes, sofrem com problemas periodontais severos ou que têm grande dificuldade para manter o aparelho dentro da boca.
Pessoas com distúrbio da ATM (articulação temporomandibular, que articula a mandíbula com o resto do crânio) não devem fazer o uso dos aparelhos intraorais, pois eles podem piorar a condição.
Em pessoas muito obesas, com apneia grave ou com qualquer grau de apneia central, o uso de aparelhos intraorais não é eficaz.
O CPAP (do inglês Continuous Positive Airway Pressure) é uma das alternativas mais eficazes nos casos de apneia obstrutiva grave. Consiste em um aparelho compressor de ar de alta tecnologia, que se conecta a uma máscara que encobre o nariz e a boca do (a) paciente, liberando um fluxo de ar contínuo nas vias aéreas do paciente.
É capaz de prevenir a obstrução das vias aéreas durante o sono, além de preservar a entrada de ar em pacientes que não estão fazendo o esforço respiratório (apneia central). Sendo assim, os CPAPs são indicados para todos os tipos de apneia do sono.
O aparelho deve ser usado apenas com indicação médica. Além disso, é preciso que o (a) paciente seja avaliado para descobrir qual a pressão ideal, a fim de ajustar o equipamento de maneira adequada, evitando seu uso incorreto.
Apesar de parecer desconfortável, a maioria dos (as) pacientes se adapta bem ao aparelho.
Outra alternativa são os BiPAPs, que se assemelham ao CPAP, porém possuem dois níveis de pressão: um de inalação e outro de exalação, para que haja mais conforto na hora de expirar o ar.
Em alguns (as) pacientes cuja apnéia foi atribuída a diferenças anatômicas, as cirurgias podem ser indicadas. Tais procedimentos focam na correção dos distúrbios que podem trazer dificuldades respiratórias.
Algumas dessas cirurgias são:
Não existem medicamentos específicos para a apneia do sono e o tratamento é majoritariamente mecânico, ou seja, sem o uso de qualquer tipo de química.
No entanto, em alguns casos de apneia central, o médico pode receitar acetazolamida para estimular o sistema respiratório.
Devido à má qualidade do sono, as complicações da apnéia noturna vão além do cansaço. A longo prazo, noites mal dormidas aumentam os riscos de desenvolver diversas doenças, como:
Devido à baixa nos níveis de oxigênio no sangue durante a noite, é comum que o corpo tente compensar de alguma forma. Assim, muitos pacientes com apneia do sono desenvolvem pressão alta.
Além disso, quando não tratada, a apneia aumenta as chances de ataques cardíacos recorrentes, arritmia cardíaca, fibrilação atrial, bradicardia sinusal, bloqueio atrioventricular, extrassístoles ventriculares isoladas e bigeminadas, além de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
Comparada a pessoas sem distúrbios do sono, indivíduos que sofrem de apneia têm maiores chances de desenvolver resistência à insulina, característica da Diabetes tipo 2.
Essa síndrome é, na verdade, uma junção de diversos fatores de risco ligados a problemas no coração. Esses fatores são, principalmente, hipertensão arterial, colesterol anormal, hiperglicemia e uma circunferência maior da cintura, geralmente causada pela obesidade.
Pessoas com apneia do sono tendem a ter mais anormalidades nos exames de funcionamento do fígado, além de maior propensão a ter cirrose, mesmo sem o consumo exagerado de álcool.
Com a sonolência causada pelas noites mal dormidas, aumentam as chances de acidentes de trânsito e no trabalho. Estudos comprovam que as chances de acidentes de trânsito em pacientes com SAHOS são 2 a 3 vezes maiores em relação à população mundial.
Por conta das noites mal dormidas e de pouco tempo nos estágios 4 e sono REM, é comum que pacientes com apneia de sono apresentem distúrbios cognitivos. Perda da memória recente, dificuldade de aprendizagem e déficit de atenção são manifestações comuns.
Infelizmente sim. Isso por conta dos frequentes episódios de hipoxemia (falta de oxigênio no sangue), que leva pouco oxigênio para as células do corpo. Esses episódios fazem com que o coração tente contornar a situação, resultando em morte súbita por batimentos cardíacos irregulares.
Alguns pacientes com apneia do sono são importunados durante a noite, também, por situações aterrorizantes, como pesadelos, paralisia noturna e alucinações. Entenda mais abaixo:
São sonhos que evocam sentimentos ruins como medo, desespero, ansiedade e tristeza. Pacientes que sofrem de apneia podem ter pesadelos nos quais estão se afogando, sendo sufocados, entre outros relacionados à dificuldade de respirar.
Ocorre quando o cérebro passa do sono REM para o estado desperto muito rapidamente, fazendo com que o indivíduo esteja consciente, mas não consiga se mover por conta dos músculos relaxados, característicos dos estágios profundos do sono, que demoram um pouco para retornar à atividade normal.
Durante o episódio, a pessoa pode sentir pressão na região do peito, além de falta de ar. A paralisia noturna pode ocorrer sem apneia, mas os despertares frequentes causados pelo distúrbio podem aumentar as chances de um episódio.
Podem se apresentar em decorrência da paralisia noturna. Devido à uma exacerbação eletroquímica do cérebro, é comum que pessoas com paralisia noturna vejam, ouçam e sintam coisas durante o episódio.
É comum que os pacientes descrevam alguma presença, da qual costumam ter medo, que pode ser sentida, vista e, às vezes, ouvida.
O terror noturno se difere da paralisia noturna por ocorrer durante o estágio 4 do sono, ou seja, a pessoa não acorda de fato, e, ao acordar, muitas vezes não se lembra do que viu ou sentiu.
A pessoa “acorda” repentinamente, gritando ou gemendo, com batimentos cardíacos acelerados, e pode apresentar inquietação, mas faz tudo isso enquanto o cérebro ainda está adormecido no estágio 4.
Após o início do tratamento, conviver com a apneia do sono é mais fácil, uma vez que a qualidade do sono melhora e o (a) paciente tem maior energia para o dia a dia. No entanto, adaptar-se ao aparelho de pressão contínua ou intraoral pode ser um pouco difícil no começo.
Nesses casos, a dica é avaliar as opções disponíveis e escolher aquela que melhor se adequa às suas necessidades.
Procure um aparelho silencioso, de preferência com a tecnologia de ajustar o fluxo para uma expiração mais natural, e uma máscara confortável. No caso de aparelhos intraorais, o ideal é conversar com o cirurgião-dentista e debater as opções disponíveis.
É de extrema importância que o (a) paciente tente manter o peso (ou perder, se for o caso de obesidade), tendo uma alimentação adequada e praticando exercícios físicos.
Fumantes e pessoas que costumam consumir bebidas alcoólicas devem evitar essas duas atividades, que pioram ou impedem a melhora do quadro de apneia.
Pacientes operados devem seguir as recomendações médicas em relação à repouso e dieta.
Além disso, manter as visitas ao médico (check-ups) em dia é uma das melhores maneiras de prevenir as complicações da apnéia do sono.
Falar com um (a) médico (a) sobre episódios que atrapalham o sono, como terrores noturnos e pesadelos, pode ajudar a encontrar uma solução para eles — embora o esperado é que eles não ocorram durante o tratamento da apneia.
Não existe uma maneira específica para prevenir a apneia do sono além do que vimos ao longo do texto: alimentação adequada, manter um peso normal, evitar fumar e consumir álcool em excesso, entre outros.
No entanto, dormir em decúbito lateral (de lado) diminui as chances de ter uma apneia por obstrução, uma vez que o peso do tecido da garganta cai para o lado e não pressiona as vias aéreas.
Embora não seja a solução ideal para todo mundo, é uma maneira de tentar evitar um episódio durante a noite.
A maior parte das pessoas com apneia do sono não sabe que sofre do distúrbio. O ronco meio engasgado pode ser um sinal que o(a) parceiro(a) pode notar facilmente.
Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, é importante passar por uma avaliação médica!
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Esp. Thayna Rose
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