Saúde
Intolerância à lactose: o que é quais os sintomas? Tem cura?
Publicado em: 21/03/2018Última atualização: 01/09/2020
Publicado em: 21/03/2018Última atualização: 01/09/2020
O que é intolerância à lactose?
A intolerância à lactose é a incapacidade de digerir completamente o açúcar (lactose) presente nos produtos lácteos, como leite e seus derivados. Ela acontece por uma deficiência na produção da enzima lactase, responsável pela síntese da lactose.Existem vários níveis de intolerância à lactose, fazendo com que algumas pessoas tenham sintomas mais intensos do que outras. Dentre os sintomas, os mais comuns são diarreias, enjoos e cólicas abdominais.Infelizmente, o problema não tem cura, mas os tratamentos disponíveis podem ajudar o paciente a conviver melhor com a condição. O intolerante normalmente terá de fazer algumas mudanças na alimentação, evitando o consumo de produtos lácteos, ou então fazer o uso de suplementos de lactase.Estima-se que, no Brasil, a intolerância à lactose atinge por volta de 40% da população, pois fatores étnicos estão envolvidos nas taxas de incidência do problema.Saiba mais sobre a intolerância à lactose no texto a seguir! Boa leitura!
Índice - neste artigo você vai encontrar as seguintes informações: - O que é intolerância à lactose?
- O que é lactose?
- Tipos
- Causas
- Fatores de risco
- Sintomas
- Como é feito o diagnóstico?
- Tem cura?
- Qual o tratamento?
- Medicamentos?
- Convivendo
- Prognóstico
- Complicações
- Como prevenir
O que é lactose?
A lactose é um carboidrato (açúcar) presente no leite. Trata-se, mais especificamente, de um dissacarídeo formado pela junção de dois monossacarídeos, a glicose e a galactose. A palavra lactose tem origem no latim, onde
lac significa “leite” e
“ose” significa química.Para que a lactose seja absorvida pelo organismo, é necessária ação de uma enzima denominada lactase. A lactase é uma enzima comum à todos os mamíferos e, no ser humano, é produzida no intestino delgado.
Tipos
Existem 3 tipos de intolerância à lactose. Os sintomas dos três são os mesmos, mas eles se diferenciam entre si por sua origem. Confira:
Intolerância à lactose congênita
A intolerância à lactose congênita acontece quando a criança já nasce sem condições de produzir a enzima lactase. Acontece muito raramente, sendo categorizada como uma herança autossômica recessiva. Isso significa que tanto o pai quanto a mãe precisam transmitir o gene da intolerância à lactose para que o filho apresente o problema.
Intolerância à lactose primária
A intolerância à lactose primária diz respeito àquela que é adquirida de forma natural ao longo da vida por alguns indivíduos.Quando ainda somos bebês e crianças, o corpo ainda produz bastante lactase, já que o leite materno foi a primeira fonte de nutrição desde o nascimento. Na medida em que vamos envelhecendo e variando nossa dieta, a produção da enzima lactase também vai diminuindo, o que leva à intolerância à lactose.
Intolerância à lactose secundária
Este último tipo de intolerância à lactose acontece quando o intestino grosso para de produzir a quantidade normal de lactase por causa de alguma doença, cirurgia ou machucado.Na maior parte dos casos, a intolerância à lactose desaparece ao se tratar a condição inicial que causa a deficiência de produção de lactase.
Causas
A intolerância à lactose acontece por causa de uma deficiência na produção de lactase, a enzima produzida pelo organismo responsável por quebrar a lactose em glucose e galactose.A deficiência na produção dessa enzima faz com que a presença de lactose no organismo por meio da ingestão de leite e seus derivados cause sintomas como náuseas e diarréias.A intolerância à lactose congênita, como dito no tópico anterior, é causada por uma herança autossômica recessiva, ou seja, é uma doença genética, transmitida dos pais para o filho, em que é necessário que ambos os pais transmitam o gene da deficiência na produção de lactose para que o filho tenha intolerância.Já a intolerância à lactose primária acontece naturalmente em alguns indivíduos com o passar dos anos e a partir de mudanças alimentares, enquanto a intolerância à lactose secundária é causada por lesões, cirurgias ou por algumas doenças, como:
- Doença celíaca;
- Gastroenterite;
- Doença de Crohn.
Na maior parte dos casos de intolerância à lactose secundária, a doença se cura assim que a doença que está causando a deficiência na produção de lactase for curada.
Fatores de risco
Apesar de ser possível qualquer pessoa se tornar intolerante à lactose, existem alguns fatores de risco que aumentam as chances de uma pessoa desenvolver o problema. São eles:
Idade
Conforme envelhecemos e vamos trocando nossa dieta, a produção de lactase diminui, o que faz com que a intolerância à lactose surja. Por essa razão, o problema é muito mais comum em pessoas de idade mais avançada.
Fatores genéticos
Crianças filhos de pais com intolerância à lactose ou que são portadores do gene que causa a deficiência possuem mais chances de ter intolerância à lactose congênita.
Etnia
A intolerância à lactose é muito maior em pessoas de descendência asiática. Também é mais comum nos negros, hispânicos e indígenas.Isso ocorre porque esses povos não se habituaram, ao longo das gerações, ao consumo de leite depois da infância. Os nórdicos, por exemplo, são um povo que já consome leite e seus derivados há muitas gerações, o que faz com que a incidência da doença seja menor.Essa baixa ocorrência se deu por conta da seleção natural. Indivíduos que viviam em culturas onde se consumia leite e seus derivados e não possuíam intolerância à lactose, no passado, viveram mais do que àqueles que tinham e passaram seus genes adiante.
Nascimento prematuro
Bebês prematuros, de modo geral, apresentam menos lactase no organismo, pois seu corpo ainda não está completamente desenvolvido.
Enfermidades
Algumas enfermidades podem causar intolerância à lactose. São elas:
Doença de Crohn
A doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal e afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado e grosso. Ela tende a causar diarréia, cólica abdominal, sangramento retal e febre.Essa inflamação no intestino causada pela doença pode reduzir os níveis de lactase no organismo, fazendo com que a intolerância surja.
Gastroenterite
A gastroenterite é outra doença que causa uma inflamação aguda no intestino e que compromete o sistema gastrointestinal como um todo. É muito comum que essa doença se manifeste durante o verão e em pessoas que vivem em locais sem tratamento de água, rede de esgoto e água encanada.Assim como na doença de Crohn, é a inflamação no intestino que pode vir a reduzir os níveis de lactase no organismo.
Doença celíaca
A doença celíaca é uma doença autoimune que está relacionada à intolerância ao glúten. Seus sintomas mais comuns envolvem diarréia, vômito, anemia e dores intestinais. Nessa doença, ocorre um quadro inflamatório no organismo em decorrência de uma reação exagerada do intestino ao glúten.Essas respostas inflamatórias do organismo deixam o intestino mais sensível à outras substâncias, como a lactose, o que leva à intolerância.
Sintomas
Os principais sintomas relacionados à intolerância à lactose são bem característicos e se iniciam por volta de 30 minutos até 2 horas após a ingestão de alimentos que possuem lactose em sua composição. Confira:
- Náusea;
- Azia;
- Dor abdominal;
- Irritação intestinal;
- Diarreia;
- Vômito,
- Inchaço.
A presença de fezes mais ácidas também pode fazer com que o paciente sinta ardor anal e apresente assaduras. Crianças pequenas e bebês que são intolerantes, muitas vezes, perdem peso e também crescem mais lentamente em comparação às demais.Vale lembrar que existem diferentes graus de intolerância à lactose, portanto, a intensidade dos sintomas varia bastante de pessoa para pessoa.
Como é feito o diagnóstico?
A primeira forma de se diagnosticar a intolerância à lactose é através de uma avaliação clínica. É um exame comum, no qual o paciente conta dos sintomas e da suspeita para o médico. Essa avaliação por si só, entretanto, não é suficiente para diagnosticar a doença.Por essa razão, existem 3 outros testes que podem ser feitos para averiguar a existência da intolerância. Confira:
Teste de intolerância à lactose
Este teste é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nele, o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, são colhidas amostras de sangue para medir os níveis de glicose.Nos pacientes com intolerância, esses níveis permanecem inalterados, já que, sem a quebra promovida pela lactase, o intestino não absorve a lactose e nem a transforma em glicose.
Teste de hidrogênio expirado
Nos seres humanos, somente as bactérias localizadas no cólon são capazes de produzir hidrogênio. Elas produzem esse gás quando expostas à alimentos não absorvidos, especialmente os açúcares e os carboidratos.Uma certa quantidade do hidrogênio produzido por essas bactérias é absorvida pela corrente sanguínea através de suas paredes e é transportado para os pulmões, onde é liberado na respiração, podendo ser medido.A pessoa que sofre de intolerância à lactose expõe essas bactérias à lactose, fazendo com que ela produza hidrogênio dentro do corpo humano. É por essa razão que o teste de hidrogênio expirado pode servir para diagnosticar a intolerância.No teste, o paciente deve fazer um jejum de 12 horas. Em seguida, faz o teste, que consiste em assoprar vagarosamente num aparelho portátil que mede a concentração inicial de hidrogênio.Em seguida, o paciente ingere uma pequena quantidade de lactose e amostras adicionais do ar expirado no aparelho são analisadas, medindo os níveis de hidrogênio expirado. Níveis altos desse gás são indícios de intolerância.
Teste de acidez nas fezes
Este teste é menos utilizado e é realizado a partir das fezes recém eliminadas pelo paciente. Quando se detecta um grande nível de acidez, as chances do paciente ter intolerância à lactose são grandes.
Teste genético
O teste genético para intolerância à lactose é o mais preciso, pois analisa diretamente o genoma do paciente para averiguar a existência de algum tipo de intolerância. Entretanto, em decorrência do seu preço, não é tão realizado quanto os outros.Ele pode ser menos invasivo que os demais, quando for feito através do método de amostra oral, em que uma simples raspagem da parte interna da boca é feita com um coletor. Entretanto, também pode ser feito através de amostras de sangue coletadas.A principal vantagem deste método está no fato de não ser necessário ingerir qualquer quantidade de lactose.
Intolerância à lactose tem cura?
A intolerância à lactose, infelizmente,
não tem cura. Entretanto, existem formas do paciente evitar o aparecimento dos sintomas. Uma das coisas que podem ser feitas é a adoção de uma dieta mais restrita em produtos lácteos ou então a implementação de suplementos de lactase.
Qual o tratamento?
Apesar da intolerância à lactose não ter cura, isso não significa que os intolerantes não possam consumir alimentos com lactose, como leite e seus derivados. Isso porque a carência de lactase do organismo pode ser controlada através do uso de alguns medicamentos e outros tratamentos.
Suplementos enzimáticos
Uma das formas de se tratar a intolerância é através de suplementos enzimáticos. Assim que a intolerância é diagnosticada, os médicos suspendem a ingestão de leite e seus derivados em um primeiro momento, para promover um alívio dos sintomas.Em seguida, esses alimentos são reintroduzidos na dieta aos poucos até que se identifique a quantidade máxima que o organismo suporta sem que manifeste sintomas adversos. Os médicos optam por essa opção para manter a oferta de cálcio na alimentação, já que esse nutriente, em conjunto com a vitamina D, é indispensável para formação óssea saudável.Depois disso, o intolerante pode tomar suplementos de lactase antes das refeições que envolvem leites e derivados, evitando que os sintomas da intolerância voltem a aparecer.
Alimentação especial
Para não se privar de todos os benefícios que o leite pode trazer, alimentos especiais, como leites com baixo teor de lactose, podem ser inseridos na dieta para que a ingestão de cálcio não seja comprometida.
Probióticos e prebióticos
Os probióticos são microorganismos que podem proporcionar diversos benefícios para a saúde quando consumidos. Os prebióticos, por outro lado, são um tipo de fibra que funcionam como alimento para essas bactérias.Quando os probióticos e os prebióticos agem em conjunto, os sintomas da intolerância à lactose podem ser reduzidos.
Caldo de osso
Simples e saboroso, o caldo de osso é ótimo para tratar o intestino por ajudar a tratar de intolerâncias e sensibilidades. Entretanto, é importante lembrar que não existe respaldo científico sobre a eficácia do caldo de osso para melhora dos sintomas de intolerância à lactose.
Medicamentos
Depois que a intolerância à lactose é identificada, muitos pacientes recorrem à ingestão de
lactase exógena. Eles nada mais são do que a enzima responsável por quebrar a lactose e podem ajudar os pacientes a consumir alimentos lácteos sem sentir os efeitos colaterais.Existem diferentes marcas no mercado com diferentes quantias da enzima, portanto, antes de tomar esse medicamento, é muito importante falar com o seu médico.Além disso, os intolerantes podem se beneficiar bastante do uso de probióticos, porque as culturas vivas ou ativas presentes em suplementos, vegetais fermentados e kefir podem ajudar estimular a produção de lactase pelo organismo.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Convivendo
Conviver com intolerância à lactose é bastante chato, já que o paciente fica inabilitado de comer uma série de alimentos muitas vezes bastante saborosos.Além disso, existe uma falta de entendimento por parte de terceiros sobre a intolerância. Muitos acham que é “frescura” ou que o intolerante está sendo rude ao não aceitar esse ou aquele alimento.Fora isso, é possível viver uma vida normal e bastante tranquila. A intolerância não traz grandes complicações para aqueles que a têm. Mesmo assim, é necessário que o intolerante faça mudanças de vida e tome algumas precauções.A principal delas envolve conversar com médicos e nutricionistas para chegar à uma nova rotina alimentar que ofereça todos os nutrientes necessários para uma vida saudável.Por essa razão, separamos em listas alimentos que devem ser evitados e outros que podem trazer grandes benefícios para o intolerante. Vale lembrar, antes de tudo, que é extremamente necessário conversar com médicos e nutricionistas para chegar à dieta mais adequada para você. Confira:
Alimentos que contém lactose
Existe uma variedade de alimentos que os intolerantes devem evitar. Confira abaixo:
Produtos lácteos
- Leite de vaca (todos os tipos);
- Leite de cabra;
- Queijos;
- Sorvete;
- Iogurte;
- Manteiga.
Outros alimentos
- Alimentos feitos com molho leitoso, como quiche;
- Biscoitos e bolachas;
- Chocolate;
- Tortas;
- Produtos de confeitaria;
- Pães e assados;
- Bolos;
- Cereais do café da manhã;
- Sopas e molhos instantâneos;
- Carnes processadas, como presunto ou salsichas pré-cortadas;
- Refeições prontas;
- Molhos;
- Sobremesas e cremes.
Lista de ingredientes
Uma dica importante para os intolerantes é verificar a lista de ingredientes do produto que está comprando, pois nem sempre os alimentos supracitados possuem lactose necessariamente.Portanto, ao olhar para a lista de ingredientes, evite comprar e consumir alimentos que contenham em sua fórmula:
- Leite;
- Sólidos de leite;
- Leite em pó;
- Soro;
- Proteína de soro;
- Caseína de leite;
- Açúcar de leite;
- Soro de leite coalhado;
- Nata.
Alimentos ricos em cálcio
Quando o grau de intolerância for muito alto, é interessante para o paciente buscar ingerir cálcio através de outros alimentos. A ingestão de cálcio diária recomendada é de 1000mg por dia, portanto vale a pena saber quais são esses alimentos. Confira:
- Ovo cozido: existem cerca de 54mg de cálcio em uma porção de 100g de ovo de galinha cozido;
- Brócolis: em 100g de brócolis crus existem cerca de 400mg de cálcio, enquanto a mesma quantidade de brócolis cozida conta com 130mg da substância;
- Agrião: 100g de agrião contam com aproximadamente 168mg de cálcio;
- Espinafre: uma porção equivalente a 4 colheres (sopa) de espinafre cozido contém 160mg de cálcio;
- Couve: 2 colheres (sopa) de couve refogada contém 164mg de cálcio;
- Amêndoas: aproximadamente 254mg de cálcio são encontrados em 100g de amêndoas;
- Açaí: um potinho com 200g de açaí possui aproximadamente 236mg de cálcio;
- Ameixa seca: 100g de ameixa seca possuem aproximadamente 62mg de cálcio.
Prognóstico
Pessoas com intolerância à lactose possuem um prognóstico relativamente bom. Isso porque a condição, apesar de afetar a vida da pessoa de diferentes maneiras, não traz grandes complicações.O que acontece na maior parte dos casos, é do paciente ter de rever hábitos alimentares e mudar sua dieta, já que é preferível evitar os sintomas à expor o organismo aos desconfortos causados pela condição.
Complicações
A principal complicação relacionada à intolerância à lactose está na possível deficiência em cálcio, vitamina D, riboflavina e proteína. Uma má ingestão de cálcio e vitamina D podem levar a problemas ósseos, como a osteoporose.Essas complicações, entretanto, são facilmente contornáveis através da suplementação desses nutrientes e da adoção de uma dieta alternativa rica nesses nutrientes.
Como prevenir
Infelizmente, não é possível prevenir a intolerância à lactose, pois ela está intimamente ligada a fatores genéticos, que são incontroláveis.]
Perguntas frequentes
Faz mal recorrer à lactase exógena com frequência?
A ingestão constante de lactase exógena
não traz malefícios irreversíveis, entretanto, os especialistas recomendam que se avalie com precisão o grau de intolerância de cada paciente, para que uma dieta adequada seja elaborada.Os médicos recomendam
só recorrer à enzima industrializada nos casos em que ingestão de laticínios diários for
ultrapassar o limite diário recomendado pelo nutricionista.Explicando de forma mais simples: se você não souber a quantidade de lactase produzida naturalmente pelo seu organismo nem o que isso representa em termos de lactose permitida no prato, é fácil errar a dose e comer muito lácteo para pouca enzima.
Qual a diferença entre intolerância à lactose e alergia ao leite?
Existem grandes diferenças entre a intolerância à lactose e a alergia ao leite, e as duas não devem ser confundidas.A intolerância nada mais é do que uma deficiência na produção de lactase, a enzima responsável pela quebra da lactose, o que faz com que sintomas de irritação intestinal, diarréia e mal estar aconteçam.Por outro lado, a alergia é causada por uma reação do organismo à caseína, a principal proteína presente no leite. Quando a pessoa alérgica ingere o leite de vaca, o sistema imune reage como se estivesse sendo atacado por algum microorganismo estranho.Além de sintomas digestivos como vômitos, cólicas, diarréias, dores abdominais, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes e refluxo, a alergia ao leite também pode causar:
- Urticária;
- Dermatite atópica;
- Asma;
- Chiado;
- Rinite.
A alergia ao leite seja uma condição mais séria e mais severa do que a intolerância por causa da intensidade dos seus sintomas, fazendo com que o alérgico tenha de tomar mais cuidado ainda.
Qual o teor de lactose em 1 copo de leite?
1 copo de leite de vaca contém aproximadamente 5g de lactose por cada 100mL de leite. Isso vale para o leite de outros animais também. Assim, um copo de leite, o equivalente a mais ou menos 250mL, contém 12,5g de lactose.O leite humano, por outro lado, é ainda mais rico em lactose. Ele contém cerca de 7g de lactose para cada 100mL de leite.
A intolerância à lactose é um problema bastante comum e, apesar de trazer uma série de desconfortos e exigir mudanças de hábito drásticas, não traz grandes complicações.E você? Tem intolerância à lactose? Como convive com ela? Deixe suas impressões nos comentários abaixo e não se esqueça de compartilhar o texto com amigos e familiares que gostariam de saber mais sobre o problema!
Fonte consultada
Guyton, A. (1984). Fisiologia Humana (6th ed., pp. 409-410). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.