H. pylori, é uma bactéria que infecta a parede interna do estômago humano, sendo transmitida sobretudo por meio da água e alimentos contaminados, mas também pelo contato com fezes e saliva de pessoas infectadas.
Por isso, a possibilidade de contágio aumenta com a falta cuidados básicos de higiene. Estima-se que cerca de metade da população mundial esteja contaminada, mas nem todo mundo desenvolve sintomas.
Apesar do grande número de casos, H. pylori tem tratamento e pode ser erradicada.
Índice — neste artigo você vai encontrar:
A maioria das pessoas infectadas por H. pylori não têm sintomas e não desenvolve problemas de saúde.
No entanto, na presença de sintomas e sem o tratamento, podem surgir alguns problemas gastrointestinais, como úlcera, câncer de estômago e outras doenças que estão associadas à H. pylori.
O tratamento é indicado quando há riscos de agravamento do quadro (podendo surgir câncer ou anemia ferropriva, desenvolver úlcera péptica e sangramentos, por exemplo). Ou, na presença de sintomas característicos, conforme orientação médica:
O tratamento da infecção pela H. Pylori é feito com antibióticos e inibidores da bomba de prótons, com duração de 7 a 14 dias, conforme orientação médica.
Esses medicamentos visam eliminar a bactéria e também amenizar os sintomas relacionados à infecção, protegendo a mucosa gástrica.
No entanto, o período para melhora dos sintomas pode variar conforme o quadro de cada paciente. Mas, de qualquer forma, o tratamento não deve ser interrompido antes do tempo.
É importante que o horário e o período de uso dos remédios prescritos sejam seguidos.
Além disso, o tratamento pode incluir cuidados em relação à alimentação. Assim, evitar alimentos que aumentam a secreção ácida do estômago, além de higienizar corretamente frutas e verduras antes do consumo são medidas importantes.
Em alguns casos, o esquema padrão de tratamento pode não surtir os efeitos desejados. Ou seja, mesmo após o uso dos remédios, a pessoa continua com a H. Pylori.
Nesses casos, ou havendo contraindicação para o uso das opções de primeira linha (geralmente amoxicilina 1g + claritromicina 500mg + omeprazol 20mg), as opções incluem:
A escolha deve ser orientada por profissionais, de acordo com o quadro clínico de cada paciente.
No tratamento de H. pylori é feito o esquema terapêutico padrão triplo que combina dois antibióticos e um protetor gástrico. Os antibióticos podem ser receitados separados (dois medicamentos) ou combinados (um comprimidos combinado).
Usado em combinação com o protetor gástrico, os antibióticos servem para eliminar a infecção, combatendo as bactérias que estão no estômago. Os horários e dias de ingestão dos medicamentos devem ser seguidos conforme a orientação médica para que haja sucesso no tratamento.
O esquema padrão de tratamento (primeira linha) recomendado é feito com amoxicilina 1g, claritromicina 500mg, a cada 12 horas por 14 dias.
Mas outros medicamentos também podem ser receitados no tratamento, conforme orientação médica:
Os inibidores da bomba de prótons são medicamentos que eliminam até 95% a secreção produzida de ácido gástrico no estômago, diminuindo a azia, gastrite e refluxo gastrointestinal.
No caso de úlcera péptica, os inibidores da bomba de prótons atuam na cicatrização de lesões e ulcerações presentes no estômago.
Geralmente, as opções são:
O tratamento dura em média 14 dias, mas o processo pode ser prolongado em caso de resistência da bactéria. Após a erradicação da bactéria devem ser mantidas precauções para evitar a reinfecção.
Durante o tratamento também é necessário cuidar da alimentação, evitando o consumo de alimentos que causam irritação ou aumentam a produção de ácido gástrico.
Em geral, devem ser evitados alimentos que agravam os sintomas:
Sim. No caso do término recente de tratamento, é comum sentir desconforto devido aos efeitos colaterais dos medicamentos utilizados. Assim, pacientes podem ter dor no estômago ou agravar a preexistente.
Também há possibilidade de a bactéria não ter sido erradicada, fazendo com que os sintomas persistam. Nos dois casos, é necessário retornar à consulta, para orientações e adaptação do tratamento ou retratamento.
Os efeitos colaterais do tratamento da H. pylori podem variar conforme o medicamento receitado. Mas, em geral, pacientes relatam a presença de náuseas, desconforto estomacal e dor de cabeça.
Outros sintomas adversos podem ser encontradas na bula respectiva ao remédio prescrito, mas todos devem ser relatado ao médico ou médica para que haja orientação e a possível troca de medicação.
Na bula dos antibióticos e inibidores da bomba de prótons, não há menção sobre o ganho de peso. Porém, cada paciente pode reagir de um modo à terapia, sendo que qualquer alteração deve ser relatada a especialistas.
Além disso, o que pode ocorrer é que, com o tratamento, os sintomas de desconforto gástrico minimizam. Com isso, pacientes tendem se alimentar normalmente, o que pode levar à recuperação do peso perdido durante infecção.
Manter uma vida saudável e hábitos de higiene podem prevenir o contato com H. pylori. A atenção ao surgimento de sintomas, também é outro fator essencial que auxilia no momento de tratamento da doença.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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