14 de novembro é marcado como o Dia Mundial de Combate ao Diabetes, uma data especial para levar mais conscientização sobre a doença, que é uma das principais causas de mortes no Brasil e no mundo.
Por isso, convidamos a médica endocrinologista, Daniele Zaninelli, especialista parceira do Minuto Saudável, para responder 7 das principais perguntas sobre diabetes, confira!
Índice — neste artigo você vai encontrar:
Em síntese, o diabetes é uma doença crônica que provoca alterações no metabolismo da glicose no organismo. Isso acontece por problemas na produção e/ou ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que controla os níveis de açúcar no sangue.
O diabetes é conhecido como uma doença silenciosa, pois sintomas característicos só começam a ser percebidos quando a doença já está descontrolada, cerca de 5 a 10 anos depois que as glicemias começaram a subir. Entre os mais comuns estão:
Se algum desses sintomas estiver presente, é importante procurar imediatamente atendimento médico!
Leia também: Diabetes (tipo 1 e 2, pré, gestacional): veja os cuidados | MS
Qualquer pessoa com sintomas suspeitos! No entanto, como vimos, os sinais podem levar muito tempo para se manifestarem.
Portanto, para um diagnóstico precoce, que permite tratamento adequado e prevenção de complicações, é importante que a busca ativa pelo diagnóstico seja realizada mesmo na ausência de manifestações clínicas, especialmente em pessoas com mais de 45 anos ou algum fator de risco para a doença.
Pessoas com sobrepeso ou obesidade associado a outro fator de risco, como os descritos a seguir, devem ficar atentos:
O diabetes é classificado de acordo com o mecanismo que levou à doença, como: tipo 1 (DM1), tipo 2 (DM2), gestacional (DMG) e outros tipos, que podem estar relacionados a alterações genéticas, problemas no pâncreas, uso de medicamentos, entre outros.
O diabetes tipo 2 é o mais comum! Se desenvolve quando ocorre uma falha na produção e/ou ação da insulina no organismo e está comumente associada ao excesso de gordura corporal e ao envelhecimento. Desenvolve-se de forma lenta e progressiva.
Por outro lado, o diabetes tipo 1 desenvolve-se abruptamente, e requer uso de insulina em curto período de tempo. O que ocorre é uma reação autoimune (do próprio organismo) levando a uma falha grave na produção do hormônio pelo pâncreas. É mais comum em crianças e adolescentes, mas pode se manifestar em qualquer idade.
Quando o diabetes é descoberto é importante procurar atendimento médico para se determinar o grau de descontrole da doença, a presença de complicações crônicas e avaliar outros fatores que irão determinar a melhor estratégia de tratamento para cada paciente.
É importante que o tratamento adequado seja iniciado o mais brevemente possível, pois essa é a melhor forma de se evitar os efeitos prejudiciais da hiperglicemia no organismo.
Quanto maior o descontrole metabólico, maior o risco de desenvolvimento de complicações como perda visual, problemas renais, pé diabético, alterações cardiovasculares, entre outros.
Pessoas com diabetes devem ter uma alimentação equilibrada, da mesma forma que se recomenda para a população geral.
Um prato composto por alimentos ricos em fibras (legumes e verduras), carnes magras e grãos integrais é bem-vindo, pois as fibras e as proteínas ajudam a retardar a velocidade de absorção dos carboidratos contidos nos alimentos, evitando picos de glicemia após as refeições.
Outra dica é evitar o consumo de suco de frutas. Deve-se preferir ingerir a fruta ao natural e tomar água.
Recomenda-se moderar o consumo de alimentos ricos em gordura e com açúcar adicionado. Além disso, manter um peso saudável é importante para se alcançar o controle de distúrbios metabólicos, portanto, o consumo calórico deve ser equilibrado. Isso vale também para colesterol alto e esteatose hepática (gordura no fígado), por exemplo.
Essas condições estão comumente associadas ao diabetes e merecem atenção, pois aumentam ainda mais o risco de complicações a longo prazo.
Leia mais em: Dieta para diabetes: alimentação para regular a glicemia | MS (minuto saudável.com.br)
Sim. É possível conviver com o diabetes levando uma vida normal, embora seja imprescindível realizar acompanhamento médico regular, assim como acontece com outras doenças crônicas.
Cuidados com hábitos saudáveis de vida são essenciais, tanto para conviver com a doença quanto para atuar na sua prevenção, por isso, é importante adotar medidas como:
Veja também: Saiba como prevenir a obesidade adulta e infantil | MS (minutosaudavel.com.br)
Portanto, caso você receba o diagnóstico de diabetes, não se desespere, saiba que é possível viver bem, desde que siga as recomendações médicas e adote um estilo de vida saudável.
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Dra. Daniele Zaninelli
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