A Dexametasona é uma substância medicamentosa que atua no tratamento de inúmeros distúrbios, a partir de sua potente ação anti-inflamatória e imunossupressora. Ela é classificada como corticoide.
Essa classe medicamentosa costuma precisar de mais atenção e orientação médica, considerando que pode facilmente causar efeitos colaterais. Além de agir de forma completa no organismo, podendo alterar seu funcionamento.
Pensando nisso, separamos algumas informações importantes sobre essa medicação. Confira:
Índice — neste artigo você vai encontrar:
A Dexametasona é uma substância presente na fórmula de diferentes medicamentos como princípio ativo — incluso remédios de administração oral, injetável ou dermatológica.
Esse fármaco é classificado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como um corticosteroide (ou corticoide). O que significa que tem ação predominantemente anti-inflamatória e imunossupressora.
Dessa forma, possibilita-se o seu uso no tratamento de diversas patologias: casos alérgicos graves, reumatismos, dermatopatias, endocrinopatias, edema cerebral, entre muitas outras.
É preciso destacar, entretanto, que essa medicação pode causar muitos efeitos colaterais, em especial quando utilizada por longos períodos. Por isso, é recomendado que seu uso só seja realizado quando outras terapias não forem eficazes ou possíveis.
Essas orientações têm como finalidade evitar complicações ao paciente. Dessa forma, quando realizado o tratamento com a Dexametasona, prioriza-se uma terapia intensiva por um curto período de tempo.
Sim. A Dexametasona é uma substância medicamentosa do tipo corticoide. Essa classe terapêutica consiste em fármacos que são derivados do hormônio cortisol — este é produzido pelas glândulas suprarrenais, exercendo ação anti-inflamatória e imunossupressora.
Isso significa que esse tipo de medicação é indicada para tratar processos inflamatórios do organismo (artrite, lúpus, entre muitos outros). Mais que isso, como mencionado, atua como um imunossupressor.
Ou seja, sua ação suprime os mecanismos de defesa do corpo, o que pode ser necessário em caso de procedimentos como transplantes de órgãos e/ou enxertos.
Entretanto, os corticoides são um tipo de hormônio sintético e, diferente dos hormônios naturais do corpo, não atuam apenas onde está o problema. Com isso, como um efeito colateral, podem acabar alterando o funcionamento de todo o organismo — o que reforça a necessidade de manter o acompanhamento médico.
De acordo com as informações da bula, a Dexametasona é uma substância destinada ao tratamento de condições que carecem de efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos corticosteroides — sua indicação ocorre, especialmente, em casos de tratamentos intensivos durante períodos curtos.
Além disso, há recomendações de forma mais específica. Confira as condições que podem requerer o uso dessa substância medicamentosa:
Também é indicada em tratamentos de:
Além de todas as condições listadas, em que é comum a administração da Dexametasona, essa substância também pode ser indicada para tratar outros distúrbios. Para mais informações nesse respeito, você pode consultar a bula ou auxílio profissional.
Conforme mostram as informações do tópico anterior, a Dexametasona é utilizada como terapia em diferentes casos, abrangendo diversos tipos de distúrbios.
Sendo assim, essa substância medicamentosa está disponível em diferentes tipos de apresentação (colírio, xarope, injetável, etc). O que facilita sua administração e eficácia nos tratamentos.
Na sequência, confira quais são essas apresentações e em quais casos podem ser indicadas:
Em alguns casos, pode ser feita a prescrição do uso da Dexametasona em apresentações tópicas — creme, pomada ou gel.
Isso pode ser necessário, por exemplo, no tratamento de doenças inflamatórias e pruriginosas (causam coceira) da pele. O que pode incluir problemas como:
A Dexametasona em versão injetável caracteriza-se como altamente eficaz e potente. Sua aplicação pode ser feita através da via intravenosa, intramuscular, intra-articular (aplicada na articulação), intralesional (aplicada no interior da lesão) ou nos tecidos moles (músculos, tecido gorduroso, tendões, nervos, etc).
De forma geral, as indicações de uso são bem semelhantes às demais apresentações. Ou seja, no tratamento de distúrbios em que se faz necessária a ação anti-inflamatória e imunossupressora.
Porém, sua ação no organismo é diferente e mais rápida e eficiente quando em comparação com outras apresentações. Por isso, é normalmente utilizada em tratamentos intensivos durante curtos períodos.
Além disso, vale destacar que apesar de poder ser utilizada (com prescrição médica) em todos os tratamentos previstos na bula da substância, essa versão pode também causar efeitos colaterais diferentes — retenção de líquidos, aumento de peso, pressão alta, níveis elevados de açúcar no sangue, etc.
Quando necessário o uso oftalmológico da Dexametasona, isso é feito por meio de colírios que contam com essa substância ativa.
As medicações podem ser prescritas para o tratamento de condições como:
Porém, também é comum que seja prescrito o uso desse tipo de colírio no pós-operatório de cirurgia na córnea (ceratoplastia). Essa indicação pode ser feita a fim de suprimir a reação do organismo após o enxerto realizado no procedimento — assim, inibindo a resposta inflamatória do organismo.
A administração oral de comprimidos é uma prescrição bastante comum da Dexametasona.
De acordo com as informações da medicação, a apresentação pode ser indicada pelo(a) médico(a) para o tratamento de todos os distúrbios listados na bula da substância. Ou seja, é recomendada para casos em que é necessária a ação anti-inflamatória e/ou imunossupressora.
Nesse sentido, pode ser utilizada no tratamento de doenças osteomusculares, reumáticas, endócrinas, dermatológicas, oftálmicas, alérgicas, neoplásicas, entre outras.
O elixir é uma solução hidroalcoólica, o que significa que parte de sua composição é feita de água e outra de álcool.
Sendo assim, a solução oral pode ser recomendada pelo(a) médico(a) em todas as condições prescritas na bula da substância — o que inclui distúrbios reumáticos, cutâneos, oculares, pulmonares, sanguíneos, etc.
A tosse pode aparecer como um sintoma de diferentes problemas: alergias, gripe, pneumonia, tuberculose, etc. Dentre esses, há alguns casos em que pode ser prescrito o uso da Dexametasona — como em algumas pneumonias e alergias graves.
Sendo assim, quando a tosse for um sintoma de algum dos distúrbios que a medicação trata, ocorrerá consequentemente um alívio desse incômodo.
Entretanto, considerando a forte ação da Dexametasona no organismo, ela não deve ser utilizada com frequência, nem para tratar problemas que sejam passíveis de outros cuidados.
Dessa forma, o ideal é buscar um(a) médico(a) a fim de diagnosticar o que está desencadeando a tosse e poder tratar o problema de forma adequada — indicando xaropes comuns ou prescrevendo outras terapias.
De acordo com as informações da bula, a Dexametasona é classificada como um glicocorticoide sintético, com efeitos anti-inflamatórios potentes — 25 a 30 vezes mais que a hidrocortisona, outro tipo de corticoide.
Além disso, essa substância medicamentosa tem propriedades imunossupressora, antitumoral, antiemética (fármacos que evitam o vômito) e pequena atividade mineralocorticoide (influencia no equilíbrio do balanço de íons e água do corpo).
Em muitos dos casos, é utilizada a fim de realizar ação anti-inflamatória, que ocorre a partir da supressão da migração de neutrófilos (agentes do sistema imunológico) no organismo.
Outro fator que está relacionado com a atuação da Dexametasona no corpo é o fato de que ela diminui a produção de mediadores inflamatórios e reverte o aumento da permeabilidade capilar — propriedade que permite a penetração de substâncias ou líquidos.
Sua ação imunossupressora se dá conforme outros remédios da mesma classe terapêutica. Ou seja, suprime os mecanismos de defesa do corpo, o que é necessário para ajudar o organismo a não rejeitar órgãos transplantados, por exemplo.
Por fim, vale destacar que a Dexametasona reduz a circulação dos glóbulos brancos (leucócitos) no sangue. Então, visto que eles estão relacionados à defesa do organismo, inibir sua ação é útil no caso de doenças autoimunes e até no tratamento de determinados tumores.
Considerando que a Dexametasona é apenas o princípio ativo de diferentes medicações, a dosagem disponível vai variar conforme cada medicamento e suas diferentes apresentações (comprimido, colírio, etc). Veja algumas das opções:
Considerando as diferentes apresentações e disponibilidade diversa de miligramagem, é importante ter em mente a importância do acompanhamento profissional.
De acordo com as indicações da bula, a posologia da Dexametasona é variável e individualizada, segundo a gravidade do distúrbio em questão e a resposta do organismo do paciente. Nesse sentido, reforça-se o fato de que é necessário o acompanhamento médico.
Considerando que o(a) profissional poderá indicar qual a versão apropriada para cada tipo de tratamento — creme, injetável, xarope, comprimido, etc.
Mais do que isso, será possível prescrever instruções quanto à forma de administração. Embora, habitualmente, a dose inicial da Dexametasona possa variar entre 0,75 a 15mg por dia para adultos (uso oral ou injetável).
Destacando o fato de que para lactantes e crianças, a dose diária é menor. Apesar de que, de forma geral, a quantidade é ditada mais pela gravidade do problema do que pela idade ou peso corpóreo do paciente.
A dose diária vai variar conforme cada condição. Nesse sentido, a bula traz algumas informações com relação a quantas vezes tomar a Dexametasona ao longo do dia de acordo com diferentes quadros clínicos.
Em terapias combinadas, ou seja, junto a outras medicações ou cuidados, as doses sofrerão alterações conforme a associação.
Geralmente, a administração com base em kg é utilizada no caso de uso pediátrico, a fim de não exceder o limite suportado pelo organismo da criança. De forma que, em adultos, as doses costumam não apresentar variação por conta desse fator.
Independentemente do critério médico para decidir qual a quantidade ideal, siga as recomendações prescritas pelo(a) profissional a fim de realizar um uso seguro.
De maneira geral, a Dexametasona não demora para começar a fazer efeito quando entra em contato com o organismo.
Contudo, as informações dessa substância medicamentosa, indicam que no geral sua ação começa entre 10min e 60min após a ingestão oral — em algumas situações, pode levar no máximo 2 horas para agir.
Vale destacar que, assim como ocorre com outras medicações, quando é feito o uso desse remédio por via injetável, a ação tende a ser mais rápida.
Também é importante destacar que para notar alívio dos sintomas, muitas vezes é necessário esperar mais alguns dias de tratamento (seguindo a prescrição). Ou seja, o paciente pode não sentir de imediato uma melhora completa.
O uso de qualquer substância medicamentosa pode causar efeitos colaterais. Mas é importante ter em mente que algumas pessoas podem não sofrer com nenhuma complicação, enquanto outras podem apresentar inclusive mais de uma reação adversa.
No caso da Dexametasona, a bula cita como possíveis efeitos colaterais:
Também cita:
Leia mais: Glaucoma: o que é, sintomas e tratamento
Porém, vale destacar que a frequência com que ocorrem essas reações adversas é desconhecida. Lembrando que essas podem se manifestar tanto a partir do uso de qualquer versão do medicamento.
Além disso, também há informações quanto alguns efeitos colaterais raros que podem ocorrer a partir da administração dos comprimidos. Você pode conversar com o médico a respeito ou ler a bula do medicamento.
Dentre os possíveis efeitos colaterais do uso da Dexametasona, não são mencionados distúrbios do sono (como a insônia ou sonolência excessiva). Essa reação é colocada apenas como uma complicação rara a partir do uso da substância em comprimidos.
Sendo assim, é muito difícil que alguém sinta alterações nos hábitos do sono durante o tratamento com a Dexametasona. Mas, em casos raros, pode ocorrer.
Se você sentir esse tipo de alteração, procure informar imediatamente o(a) médico(a) responsável. Assim, será possível diagnosticar se o problema está relacionado com o uso dessa medicação ou não — além de tomar as providências necessárias.
O preço dos remédios que contam com a Dexametasona em sua fórmula pode variar bastante. Em especial devido às formas diferentes de apresentação.
Na sequência, você pode conferir o preço* de algumas das opções disponíveis dessa substância medicamentosa:
Contudo, na hora de realizar a compra, lembre-se de seguir a prescrição médica quanto a qual opção escolher. Siga também as recomendações quanto a administração do tratamento!
*Preços consultados em setembro de 2021. Os valores podem sofrer alterações.
Todas as medicações precisam ser administradas com acompanhamento profissional, visto que a automedicação nunca é recomendada. Entretanto, algumas carecem ainda mais, como é o caso dos corticoides (tais como a Dexametasona).
Por isso, ficar atento às informações da bula e seguir as recomendações médicas é essencial.
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Dra. Francielle Mathias
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