A gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fertilizado se aloja fora do útero, o que impede o prosseguimento da gestação.
Alguns fatores podem facilitar a ocorrência e, por isso, há cuidados que podem ser tomados. São eles:
Mulheres que têm ou tiveram alguma Doença Sexualmente Transmissível (DST), como gonorreia e sífilis, tem mais chances de desenvolver uma gravidez ectópica.
A clamídia, que também é uma DST é responsável pela metade das gestações ectópicas. Especialistas acreditam que a doença libere uma proteína que ajuda o óvulo fecundado a se alojar na tuba uterina.
Por isso, os cuidados com as infecções sexualmente transmissíveis é fundamental para quem planeja engravidar.
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Mulheres que têm histórico pessoal e familiar de gravidez ectópica também devem ficar atentas aos sinais em futuras gestações.
Abortos naturais ou provocados também aumentam a chance dela ocorrer.
Já inflamação ou infecção nas tubas uterinas provocam o encolhimento dessas estruturas, favorecendo a condução correta do embrião ao útero.
Por isso, qualquer condição ou alteração do organismo deve sempre ser acompanhada por profissionais de saúde.
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O consumo de cigarro ou drogas está relacionado com a gravidez ectópica.
Especialistas acreditam que fumo cause danos às trompas uterinas. Isso dificulta a passagem do óvulo fecundado pelo espermatozoide (zigoto) para o útero.
Ou seja, não é somente o consumo de cigarros durante os meses de gestação que é prejudicial.
A endometriose é o crescimento do endométrio (tecido do útero) dentro ou ao redor das trompas.
Mulheres portadoras dessa doença possuem mais chances de desenvolver gravidez ectópica porque o óvulo (mesmo que fecundado) tem mais dificuldade para chegar até o útero.
A endometriose também está relacionada com problemas de infertilidade feminina, podendo atingir mulheres durante toda a vida menstrual.
O Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método contraceptivo. Mesmo com o uso do DIU há uma pequena chance de engravidar.
Quando ocorre uma falha no método e há fecundação, há maior probabilidade de ocorrer uma gravidez ectópica, principalmente se o DIU estiver sendo usado incorretamente.
Se tiver dúvidas quanto ao uso do DIU ou de qualquer outro método contraceptivo, procure um ginecologista.
Esse fator é controverso. Muitos médicos defendem que a idade da mulher não pode favorecer uma gravidez ectópica, principalmente se a paciente teve outras gestações normais ao longo da vida.
Mas a Associação Americana de Gravidez (APA, sigla em inglês) juntamente com alguns especialistas argumentam que quanto mais idade tiver a mulher, maiores suas chances de ter uma gravidez comprometida.
Isso porque, na visão desses pesquisadores, as tubas uterinas podem se enrugar ao longo do tempo, dificultando a passagem de um embrião.
Eles acreditam que esse problema ocorre com todas as mulheres, mesmo as que tiveram gestações normais anteriormente.
Mulheres com mais de 35 anos podem ser acometidas por esse estreitamento nas tubas uterinas. Por isso, gestações a partir desta idade são consideradas delicadas pela APA.
A gravidez ectópica pode ser prevenida em alguns casos. Fatores de risco como tabagismo e DSTs também podem ser evitados e controlados.
Se você pretende engravidar, procure orientação médica.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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