Saúde

Bico de papagaio (osteofitose): tem cura? Veja tratamentos

Publicado em: 06/06/2020Última atualização: 17/05/2022
Publicado em: 06/06/2020Última atualização: 17/05/2022
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O que é Bico de papagaio (Osteofitose)?

A Osteofitose, popularmente conhecida como bico de papagaio, é uma condição que se caracteriza pelo crescimento ósseo anormal em torno de uma articulação. 

Normalmente, essa alteração óssea aparece na coluna vertebral, devido à degeneração ou desidratação dos discos intervertebrais — que atuam como “amortecedores” entre os ossos.

Essa patologia normalmente causa dores, devido à inflamação causada pela compressão das terminações nervosas e tecidos. Por isso, quase sempre é tratada com medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, além de cuidados fisioterapêuticos.

Ainda, vale dizer que os osteófitos (expansão óssea que se parece realmente com o bico de uma ave) podem ser considerados um tipo de defesa do organismo, a fim de absorver a sobrecarga das articulações e “estabilizar” a coluna vertebral.

Na sequência, você poderá entender melhor o que causa essa condição em diferentes regiões do corpo, bem como seus possíveis tratamentos e cuidados:

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O que causa o Bico de papagaio?

De maneira geral, o bico de papagaio (osteofitose) é causado pelo desgaste natural dos discos intervertebrais — o que normalmente ocorre em função do avanço da idade e predisposição genética. Entretanto, também é comum que essa condição apareça devido à má postura, sedentarismo ou obesidade.

Apesar de normalmente acometer a região da coluna, o bico de papagaio pode manifestar-se em qualquer articulação do corpo. 

Ele ocorre como uma forma de defesa do organismo, na tentativa de estabilizar um segmento danificado. Isso porque, com o desgaste da articulação, é causada uma instabilidade, principalmente quando ele se dá na região da coluna.

Sendo assim, para manter a estabilidade, o corpo faz com que ocorra a formação óssea nas bordas articulares  — os chamados osteófitos, que têm formato semelhante ao bico de uma ave.

Entenda melhor o que pode causar essa condição, em diferentes áreas do nosso corpo:

Na coluna

A coluna é onde, no geral, o bico de papagaio costuma aparecer. Dificilmente o problema tem uma causa única, pois está quase sempre relacionado a um conjunto de fatores que sobrecarregam a coluna — levando a um maior desgaste das vértebras.

Há, ainda, outro fator causador principal: a desidratação e desgaste dos discos intervertebrais.

Fora essas duas questões, a Osteofitose também pode manifestar-se devido a hábitos ruins ou condições específicas. Confira:

  • Postura incorreta — associada a diversos problemas na coluna, como hérnia de disco, lombalgia, etc.;
  • Fatores genéticos;
  • Obesidade — considerando a sobrecarga nas articulações;
  • Lesões ou fraturas;
  • Artrite reumatoide;
  • Artrite psoriásica;
  • Lúpus.

No pé

A Osteofitose não se manifesta na região no pé. Porém, nessa área pode ocorrer um crescimento anormal do osso do calcanhar, causando uma modificação na parte de baixo (ou na região posterior) desse osso. 

Mesmo que semelhante ao bico de papagaio, essa condição é chamada de esporão do calcâneo (nome do osso afetado).

Vale destacar que, de maneira similar à Osteofitose, esse problema também é causada devido a questões como sobrecarga, obesidade, avanço da idade, lesões, etc.

No ombro

Normalmente, o bico de papagaio não aparece no ombro — com exceção de casos específicos, como em associação com lesões ou fraturas.

Porém, é comum que as pessoas que sofrem com a Osteofitose na região cervical sintam dores, formigamentos ou limitação de movimento nos braços, ombros e pescoço.

Sendo assim, como em outros casos, o(a) paciente pode realizar tratamento medicamentoso com orientação médica. Mas, principalmente, é comum que precise realizar fisioterapia para diminuir os sintomas e evitar a progressão da doença.

No joelho

Basicamente, quando se diz que uma pessoa tem bico de papagaio, significa que a borda dos ossos desenvolveu uma projeção (ou crescimento anormal).

Sendo assim, quando isso afeta a região do joelho, não é diferente. Considerando que utilizamos constantemente as articulações dessa região, é comum que ocorra um desgaste e isso cause problemas como a Osteofitose.

De maneira geral, quando o bico de papagaio afeta o joelho, está associado a questões como:

  • Artrose — que causa degeneração da cartilagem, responsável pelo amortecimento de impacto;
  • Prática constante (ou indevida) de atividades de alto impacto — exercícios físicos, trabalhos que exigem esforço ou carregamento de peso, etc;
  • Lesões;
  • Fraturas;
  • Avanço da idade.
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Como se formam os osteófitos?

Com o avanço da idade, é comum ocorrer pequenas alterações na borda das articulações — o que tende a afetar a elasticidade do tecido articular. Além disso, outros fatores podem acelerar ou intensificar essas alterações, como a genética e a má postura.

Como a cartilagem protege as extremidades dos ossos, com a degeneração desse tecido. Isso, entre outras coisas, desencadeia um processo de rigidez óssea (que gera dificuldade de movimentação) e, consequentemente, podem aparecer microfraturas devido ao atrito entre as extremidades ósseas.

O osso tende a se regenerar, porém, durante a recuperação, pode ocorrer uma cicatrização exagerada — fazendo com que o osso cresça mais que o normal.

Assim, a partir dessa alteração é que se forma o osteófito (anormalidade óssea que realmente se assemelha ao bico de um papagaio).

Quais os sintomas do Bico de papagaio?

A Osteofitose em si não é a causadora dos sintomas — ou seja, não é a alteração óssea que faz com que ocorra a dor. Na verdade, esse e outros sintomas comuns da doença são decorrentes dos processos inflamatórios e da compressão nervosa, que geralmente ocorre, devido ao crescimento ósseo anormal.

Além da dor local, também pode ocorrer de a pessoa apresentar sintomas como:

  • Sentir a dor nas costas irradiando até a coxa, principalmente ao movimentar-se;
  • Sensação de formigamento nas pernas — comum quando o bico de papagaio se desenvolve na região lombar (final da coluna, próximo do quadril);
  • Sensação de formigamento nos braços — comum quando o bico de papagaio se localiza na cervical (região do pescoço);
  • Diminuição da força muscular e/ou limitação de movimentos.

Vale destacar que os sintomas costumam ser controlados a partir de medicação, fisioterapia e/ou mudanças de hábitos. 

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Isso porque, se a osteofitose não for tratada corretamente, tende a avançar e causar maiores complicações: rigidez, dificuldade para caminhar, alterações de sensibilidade, etc.

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Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do bico de papagaio é realizado, preferencialmente, por um(a) ortopedista. De início, é comum que seja feito um exame físico detalhado no próprio consultório.

Em seguida, devido à semelhança dessa condição com outras patologias, podem ser solicitados exames laboratoriais — a fim de tornar o diagnóstico ainda mais preciso e descartar outras possíveis doenças.

Após isso, são frequentemente solicitados exames de imagem, que auxiliem o(a) profissional a diagnosticar corretamente a lesão ou anormalidade. Veja a seguir quais exames são esses.

Quais os exames para identificar o Bico de papagaio?

Conforme mencionado, é bastante comum que sejam solicitados exames de imagem para o diagnóstico do bico de papagaio. Alguns deles são:

  • Raio-X da coluna vertebral;
  • Ressonância magnética — a partir da formação de um campo magnético, esse exame permite a análise de doenças neurológicas, ortopédicas, cardíacas, etc;
  • Tomografia computadorizada — esse exame capta imagens em alta definição, possibilitando detectar desde mínimas alterações em ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas corporais;
  • Cintilografia óssea — nesse exame, um fármaco radioativo é administrado na veia do(a) paciente, fixando-se nos ossos. É utilizado para observar qualquer tipo de alteração óssea.

De forma geral, esses exames são simples e rápidos de fazer. A maioria é não invasiva, ou seja, não causa dor. Porém, alguns desses procedimentos (como a ressonância e a cintilografia) carecem de medicação prévia (administrada na veia) ou da ingestão de contraste.

Vale destacar que, além de serem utilizados para identificar essa condição, também é comum que o(a) paciente precise realizar esses exames com uma determinada frequência — o que é feito a fim de medir o avanço da doença.

Bico de papagaio (Osteofitose) tem cura?

Não. Considerando que o bico de papagaio se caracteriza por uma alteração óssea, não há como reverter essa mudança.

Por isso, o tratamento dessa condição é voltado ao alívio dos sintomas (dores, desconfortos, limitação de movimentos, etc). Além de que também visam proporcionar maior qualidade de vida à pessoa que sofre com essa patologia.

Também vale destacar que o tratamento correto pode evitar ou desacelerar a progressão da doença. De forma que, mesmo que não tenha cura, é muito importante buscar auxílio médico para tomar todos os cuidados cabíveis.

Tratamento: o que é bom para aliviar a dor?

Conforme mencionado, a Osteofitose não tem cura. Sendo assim, o tratamento é indicado para o alívio dos sintomas, sendo o principal a dor.

A indicação de tratamento varia de acordo com cada caso. Por isso, é indispensável buscar e seguir corretamente as recomendações médicas, a fim de atingir os efeitos necessários. 

Também é importante ter em mente que, quando a pessoa apresenta bico de papagaio, irá precisar de cuidados a vida toda. De modo que cada paciente é tratado(a) de acordo com o seu caso e não existe um procedimento padrão.

Pensando nisso, confira algumas das opções de tratamentos que podem ser prescritos:

Tratamento conservador

O tratamento conservador é um dos mais importante, pois é a primeira orientação para pacientes com bico de papagaio. Dessa forma, ele pode ser feito isoladamente, já trazendo melhorias às dores, ou acompanhar o uso de medicamentos ou fisioterapia, por exemplo.

Estão inclusos nesses tratamentos questões como mudanças de hábitos diários — como correção da postura e incluir atividades físicas na rotina. Porém, além disso, também podem ser indicados procedimentos que ajudem no alívio dos sintomas.

Dentre esses, por exemplo, há a acupuntura ou a prática de atividades como a yoga, práticas que podem ajudar a aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida do(a) paciente.

Medicamentos

De maneira geral, um dos primeiros recursos de tratamento para quem sofre com bico de papagaio são os medicamentos para alívio das dores, desconfortos ou outros sintomas dessa condição. 

Porém, isso deve ser feito sempre com orientação médica, pois é comum que sejam indicados anti-inflamatórios ou analgésicos nesses casos. 

Fisioterapia

Dentre os tratamentos que visam trabalhar o desempenho físico do(a) paciente, a fisioterapia é a mais comum e recomendada por especialistas. Existem diversas técnicas que podem ser aplicadas para quem sofre com o bico de papagaio:

  • Termoterapia (mudança na temperatura dos tecidos do corpo);
  • Alongamento;
  • Massagens fisioterapêuticas;
  • Cinesioterapia (terapia do movimento) para treino de força, flexibilidade, coordenação e equilíbrio.

Nesse sentido, vale destacar que cada pessoa pode sentir mais, ou menos, alívio das dores a partir de um determinado tratamento. O que reforça a necessidade de contar com a ajuda de profissionais capacitados(as).

Além disso, o pilates pode ser recomendado em conjunto ou intercalado com as sessões de fisioterapia — sempre seguindo a orientação profissional.

Leia mais: O que é Pilates?

Cirurgia

Em casos mais graves de bico de papagaio, pode ser recomendada a cirurgia. Porém, isso geralmente ocorre apenas quando há indicativos de um desalinhamento progressivo da coluna ou, ainda, quando há sinais de distúrbio neurológico.

Sendo assim, os(as) profissionais costumam iniciar o tratamento dessa condição com cuidados que visem diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do(a) paciente.

Isso ocorre, também, considerando ao fato de que a Osteofitose normalmente se dá em função do avanço da idade — como um processo natural.

Qual o melhor remédio para aliviar dor de Bico de papagaio?

De forma geral, para o tratamento medicamentoso do bico de papagaio (osteofitose) pode ser prescrito o uso de anti-inflamatórios ou analgésicos, a fim de proporcionar alívio das dores e desconfortos.

Os analgésicos são remédios que atuam bloqueando os estímulos dolorosos antes que cheguem ao cérebro — ou interferindo na forma que o cérebro os interpreta. Assim, são utilizados para alívio das dores.

Já os anti-inflamatórios têm uma ação diferente, como o nome sugere, atuando na inflamação. Entenda melhor como esses medicamentos agem no organismo e por que podem ser recomendados no tratamento da Osteofitose:

Anti-inflamatório

Os anti-inflamatórios são medicamentos indicados para amenizar os sinais e sintomas de um processo inflamatório no corpo, que é uma forma defesa do organismo contra uma agressão tecidual. 

Porém, em alguns casos esse processo se intensifica e é quando são necessários remédios para contê-lo — tais como os anti-inflamatórios.

Conforme mencionado, o bico de papagaio é uma condição que causa modificação óssea, a partir de diferentes causas. Então, as dores são originadas pela própria rigidez da coluna, de maneira que as vértebras afetadas pressionam os nervos e músculos.

Isso leva à inflamação, gerando o aumento de fluxo sanguíneo na área, infiltração de leucócitos (células de defesa) e liberação de agentes indutores da dor.

Por isso, é comum que no tratamento de Osteofitose seja indicado o uso de anti-inflamatórios, a fim de inibir a sensação de dor causada pela pressão nas terminações nervosas da coluna e na musculatura.

Nesses casos, alguns remédios utilizados são: Nisulid, Nimesulida, Cimelide e Cetoprofeno.

Cirurgia para Bico de papagaio resolve? Quando fazer?

Considerando o fato de que a cirurgia é um método invasivo e delicado, dificilmente será a primeira opção de tratamento em patologias que atingem a coluna. Não é diferente no caso do bico de papagaio.

De forma geral, os(as) profissionais costumam iniciar o tratamento com a indicação de medicamentos para diminuir as dores, fisioterapia e outros métodos que visem melhorar a qualidade de vida do(a) paciente e diminuir os sintomas.

Isso ocorre, também, devido ao fato de que essa condição normalmente se dá em função do avanço da idade — ou seja, por conta de um processo natural.

Sendo assim, de forma geral, a intervenção cirúrgica para Osteofitose só é indicada pelos(as) profissionais em casos específicos. Esses, podem incluir complicações significativas no alinhamento da coluna, lesões nos nervos ou alterações neurológicas.

Nesses casos, habitualmente são realizados procedimentos cirúrgicos que incluem o uso de enxertos ósseos e implantes.

Existe tratamento caseiro?

Não existe um tratamento caseiro que possa realmente curar o bico de papagaio, considerando que não há como recuperar o desgaste do disco intervertebral — que causa a alteração óssea.

Entretanto, algo que pode ajudar é desenvolver hábitos que ajudem a manter uma postura correta — o que pode proporcionar alívio das dores e controlar o avanço da doença. 

Além disso, outros cuidados diários podem ser feitos em casa. Confira:

Compressas

Alguns pacientes relatam sentir alívio das dores a partir de mudanças relacionadas à temperatura. Ou seja, fazer compressas com água quente ou aplicar bolsas de gelo na região dolorida, etc.

Isso varia de acordo com cada caso, não há um modo certo ou errado. Então, se você sofre com o bico de papagaio, pode tentar utilizar dessa técnica para aliviar as dores conforme orientação médica.

Caso você sinta maiores alívios com a água quente, por exemplo, pode aproveitar também a hora do banho para deixar a água cair especialmente na região afetada por alguns minutos. Inclusive, isso pode ajudar a proporcionar um maior relaxamento e melhorar o sono.

Alongamentos e exercícios

Incluir exercícios físicos na rotina também é algo essencial e que pode fazer toda a diferença para quem sofre com bico de papagaio. Porém, deve-se tomar cuidado na hora de escolher as atividades físicas, a fim de realizar uma prática segura e adequada.

De forma geral, são recomendadas atividades sem impacto, que não causem maiores desgastes nas articulações.

No tópico a seguir você pode conferir algumas opções de exercícios que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e saúde de quem sofre com a Osteofitose.

Quais os exercícios para melhorar Bico de papagaio?

A melhor forma de realizar exercícios de maneira segura é com o acompanhamento de um(a) profissional especializado(a). Quando a pessoa sofre com alguma lesão ou condição específica (como o bico de papagaio), esse auxílio é ainda mais essencial.

Isso porque é muito comum que a prática de exercícios sem apoio profissional leve a lesões ou faça com que a pessoa não atinja os resultados esperados.

De maneira geral, quem tem bico de papagaio deve optar por exercícios de baixo impacto e que envolvem o corpo todo, o que ajuda no alinhamento da postura e diminui sobrecargas musculares.

Nesse sentido, vale destacar algumas das opções:

  • Hidroginástica;
  • Bicicleta;
  • Natação;
  • Alongamento;
  • Caminhadas;
  • Yoga;
  • Pilates.

Lembrando que é imprescindível consultar um(a) médico(a) previamente. Dessa forma, ele(a) poderá passar as orientações quanto aos exercícios apropriados de acordo com o caso.

Além disso, no momento de praticar as atividades físicas, não insista caso sinta dores e nem tente se esforçar mais do que seu limite permite. Isso ajudará você a sentir realmente os efeitos positivos do exercício, incluindo os reflexos em sua qualidade de vida.

Como dormir corretamente com Bico de papagaio?

É bastante comum acordar com desconfortos nas costas ou na região do pescoço, principalmente se a pessoa já sofre com alguma condição como o bico de papagaio.

Por isso, escolher a forma correta para deitar pode ser fundamental para ter uma melhor qualidade de vida e evitar esses desconfortos.

De forma geral, os(as) especialistas indicam que a melhor posição para dormir é completamente de lado. Isso porque é possível manter a coluna mais alinhada, diminuindo as chances de dores no dia seguinte e, principalmente, evita-se futuras lesões.

Além disso, manter o travesseiro na altura do ombro também é ideal, pois ajuda para que a cabeça não fique inclinada demais. Se desejar, também pode manter um travesseiro entre as pernas, para relaxar mantendo o alinhamento.

Vale destacar que dormir de barriga pra cima ou de bruços é bastante prejudicial, pois pode causar complicações ao longo do tempo para a coluna e outras regiões do corpo.

Qual a diferença entre hérnia de disco e bico de papagaio?

A hérnia de disco é uma condição causada pelo desgaste nos discos intervertebrais, em que parte do disco sai de sua posição original e comprime as terminações nervosas que vêm da coluna. Em contrapartida, o bico de papagaio (osteofitose) é caracterizado por um crescimento ósseo anormal entre duas vértebras.

Vale destacar também que alguns especialistas indicam que uma das causas da Osteofitose é o desgaste do disco intervertebral — fator que está diretamente associado a casos de hérnia de disco.

Além disso, essas duas patologias causam sintomas similares, como a dor nas costas e região lombar, bem como a limitação de alguns movimentos. Com isso, podendo levar a pessoa a também sentir dores nos pés, pernas, etc.

Entretanto, apesar de sua similaridade, são duas doenças diferentes. Sendo assim, com o aparecimento de sintomas, busque auxílio médico a fim de realizar o diagnóstico e tratamento correto.


Mesmo quando se trata de uma condição que não tem cura, como o bico de papagaio, é muito importante realizar o diagnóstico e tratamento correto. Dessa forma, possibilitando maior qualidade de vida e desacelerando a progressão da doença.

Gostou das informações?! Continue acompanhando o Minuto Saudável para mais conteúdos sobre doenças, medicamentos e saúde em geral!

Fontes consultadas

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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