Aborto (ou abortamento) espontâneo é aquele em que ocorre perda involuntária da gestação até a 20ª semana. Se difere do aborto induzido, em que há intenção de cessar a gravidez, e da gravidez interrompida após as 20 primeiras semanas, quando passa a ser considerada morte fetal.
O aborto espontâneo pode ter várias causas (e até mesmo nenhuma), sendo uma probabilidade presente em qualquer gestação, mesmo nas aparentemente mais saudáveis. Existem, no entanto, algumas causas e fatores de risco que aumentam consideravelmente as chances de acontecer esse acidente.
Continue lendo o artigo para entender melhor como funciona esse processo de abortamento e quais são os hábitos que devem ser evitados em uma gravidez!
Índice — Neste artigo, você irá encontrar:
É denominado aborto espontâneo aquele que acontece até a 20ª semana e que não é propositalmente induzido. As causas, no entanto, podem ser múltiplas: malformação fetal, alguma doença, afecções uterinas desconhecidas, infecções por microorganismos, dentre outras.
Na literatura médica, o aborto espontâneo surge também como consequência de situações e condições como:
Infecções não tratadas, mesmo as aparentemente simples, como as infecções urinárias, também estão associadas a casos de aborto espontâneo.
Leia também: Infecção urinária aumenta os riscos de prematuridade e aborto
Apesar das inúmeras possibilidades de causas, alguns hábitos e condições são conhecidos por aumentar a probabilidade de aborto espontâneo:
Durante as primeiras 20 semanas, é necessário ficar alerta a qualquer sintoma que indique a possibilidade de um aborto espontâneo. Portanto, procure atendimento médico o mais rápido possível caso note os seguintes sinais:
É importante ressaltar que pode haver sangramento sem consequências graves para gestante ou feto, mas é sempre bom investigar o sintoma para descartar possibilidades mais graves.
O aborto, embora possa ser caracterizado por sangramento excessivo e claramente preocupante, também pode ocorrer com hemorragias mais discretas, mas que não devem ser ignoradas.
Após o aborto, é preciso também verificar se o corpo conseguiu expelir o material gestacional. Esse processo pode acontecer logo após o aborto ou demorar alguns dias. A falta de cuidado com esse processo, no entanto, pode gerar um quadro de infecção generalizada (sepse) que coloca em risco a vida da pessoa gestante.
Normalmente, o diagnóstico de aborto começa com o relato dos sintomas, somado ao exame pélvico que pode ser realizado no consultório médico. Para confirmar o caso de aborto espontâneo, poderão ser utilizados também exames básicos, como a ultrassonografia e o exame beta-hCG, a partir de uma amostra de sangue.
O comprometimento com o pré-natal, com o devido acompanhamento de especialistas e realização dos exames necessários, é a melhor forma de detectar qualquer tipo de problema na gravidez e evitar o aborto espontâneo e/ou morte fetal.
Além disso, controlar e evitar os fatores de risco também ajuda a diminuir as probabilidades de surgirem complicações.
O aborto espontâneo pode acontecer em qualquer gravidez, sendo mais comum quando há doenças ou fatores de risco envolvidos. Caso note sinais preocupantes, como cólicas uterinas ou sangramento, procure ajuda médica o mais rápido possível.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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