Cuidar da saúde da pele nem sempre é uma tarefa fácil, ainda mais considerando a quantidade de novos e diferentes produtos e tratamentos disponíveis no mercado. Pensando nisso, decidimos listar os tipos de ácidos para a pele e para que eles servem.
Seja para tratar cravos e espinhas, manchas ou reduzir marcas e harmonizar traços, é importante buscar dermatologistas e profissionais de estética devidamente credenciados para qualquer tratamento.
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
Maior órgão do corpo e também o mais exposto, a pele tem uma estrutura complexa e sua saúde está relacionada a tudo aquilo que ingerimos e ao meio externo. Sendo assim, é possível danificá-la com lesões como cortes e queimaduras ou pela falta de nutrientes necessários na alimentação, além dos efeitos do processo natural do envelhecimento.
Portanto, quando surge algum sintoma como ressecamento, inflamação ou reação alérgica, é importante consultar um (a) dermatologista que saberá orientar melhor sobre as demandas e tratamentos mais indicados para você.
Da mesma forma, várias pessoas buscam procedimentos estéticos para corrigir imperfeições ou só tratar determinada região da pele, em especial o rosto. Mas para facilitar o entendimento sobre qual substância é ideal para cada caso, é importante saber seu tipo de pele, do que ela precisa e conhecer mais sobre os principais tipos de ácidos para a pele, seus benefícios, formas de uso e contraindicações.
Basicamente, a função dos ácidos para a pele é promover a renovação das células, eliminando células mortas e estimulando a produção de substâncias naturais que garantem a firmeza da pele, como o colágeno. Sendo assim, para cada necessidade, é indicado um tipo de ácido e tratamento específico.
Enquanto alguns podem ser utilizados em fórmulas de cosméticos como hidratantes, esfoliantes, tonificantes ou para limpeza, outros também são utilizados em peelings (procedimento em que ácidos em maiores concentrações são utilizados com fim de renovação da pele, promovendo sua descamação) e procedimentos estéticos mais profundos.
Antes de iniciar o uso, é importante passar por avaliação dermatológica, especialmente se sua pele for sensível ou tiver alguma doença ou inflamação, grávidas e lactantes também devem evitar procedimentos. Nesses casos, a aplicação de ácidos não é recomendada pois pode causar irritação.
O ácido ascórbico nada mais é que a vitamina C, ela está presente em diversos alimentos e contribui diretamente para a formação do colágeno, porém nosso organismo não a produz.
Sendo assim, a ingestão adequada é fundamental e, além de incluí-la na dieta, é possível investir em cremes, cápsulas e procedimentos que contribuam também para a saúde do cabelo, pele e unhas.
Entre as principais indicações de tratamentos com o ácido ascórbico, podemos listar:
Algumas formulações podem ser mais oleosas, o que pode levar a acne. Portanto, é importante avaliação com um (a) médico (a) dermatologista para a prescrição do melhor produto para seu tipo de pele.
Leia mais em: Vitamina C para o rosto: o que ela faz na pele? Veja as opções! | MS (minutosaudavel.com.br)
Por sua vez, o ácido glicólico é obtido de maneira natural e pode ser extraído de frutas e alguns alimentos. Pode ser empregado em diversas concentrações, podendo ser utilizado por peles mais sensíveis (em concentrações mais baixas) ou em peelings (concentrações mais altas).
Além disso, o ácido glicólico pode ser encontrado em diversos cosméticos e tratamentos faciais, promovendo uma esfoliação superficial que facilita também a absorção de hidratantes na pele. Sendo assim, é indicado principalmente para:
Naturalmente presente na nossa pele, o ácido hialurônico auxilia na elasticidade, hidratação e firmeza da derme. No entanto, com o passar dos anos, sua produção diminui, assim como a de colágeno. Apesar do nosso ácido, o ácido hialurônico não tem capacidade de irritar ou desmarcar a pele, por ter um papel apenas de hidratação. Pode ser encontrado em diversas apresentações, como cremes, loções ou injetável (como nos preenchedores realizados em consultórios especializado).
Enquanto o uso do ácido hialurônico de forma tópica raramente está ligado a alergias ou reações, os procedimentos que o utilizam de forma injetável devem ser realizados apenas por profissionais habilitados e com amplo treinamento visto o risco de complicações.
Leia mais em: Ácido hialurônico (preenchimento, em creme): para que serve? | MS (minutosaudavel.com.br)
O ácido mandélico também é extraído da natureza, e pode ser uma opção para peles sensíveis quando utilizado em baixas. Ele pode ser empregado para:
Também queridinho na dermatologia e estética, o ácido retinóico ou tretinoína é derivado da vitamina A e seu uso traz benefícios a curto e longo prazo. É um dia ativos com maior número de estudos científicos, mas pode não ser bem tolerado em alguns tipos de pele;
Especialmente, indicado para:
Para quem tem pele oleosa ou acneica, o ácido salicílico é um bom aliado em produtos de skincare. Além de renovar as células, é anti-inflamatório e atua no controle da oleosidade da pele.
Além dele, entre os principais compostos utilizados no tratamento de cravos e espinhas, encontramos também o ácido azelaico, que apresenta potencial de atuar clareando as manchas das acnes antigas.
Um dos ácidos que não geram tanta sensibilidade ao sol é o ácido kójico, podendo ser utilizado, desde que com proteção solar, até mesmo no verão. Além disso, o ácido kójico pode ser empregado para tratar manchas na pele e uniformizar o tom por inibir a produção da melanina (que dá cor à pele, cabelos e pelos).
Também de origem natural, encontrado em alimentos, o ácido ferúlico funciona como um antioxidante e auxilia no tratamento de manchas, além de ser um bom aliado na prevenção de sinais de envelhecimento.
Os tratamentos invasivos com produtos que estimulam a produção de colágeno (como o ácido l-polilático e hidroxiapatita de cálcio) e produtos que diminuem a formação de rugas (como a toxina botulínica) são excelentes opções de tratamento com resultados superiores aos de uso tópico.
Entretanto, os valores desses procedimentos podem não ser tão acessíveis quanto os dos produtos de skincare.
Ainda assim, acima da estética, é sempre importante verificar a saúde da pele. Procure profissionais qualificados, dermatologistas e esteticistas que usem produtos de qualidade e origem confiável, pois os danos de receitas caseiras ou procedimentos mal feitos podem ser irreversíveis.
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Esp. Luiza Bertholdi
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