Esp. Nathalia Tsukamoto Ferraz
Esp. Vanessa Prado
Independentemente da causa, vomitar não é legal. Seja como sintoma de alguma doença, pela gestação ou algum mal-estar passageiro, é importante saber o que comer depois de vomitar para amenizar essa sensação desagradável e evitar que o quadro se repita.
Em geral, episódios isolados tendem a melhorar rapidamente, sem necessidade de intervenção médica. Porém, os vômitos podem ser um sinal de alerta quando se tornam frequentes, intensos, com presença de sangue ou outros sintomas associados.
Por isso, vale a pena entender mais sobre o assunto e listamos tudo aqui para vocês!
Índice — neste artigo você vai encontrar:
Em primeiro lugar, vale dizer que após um episódio de vômito, é importante não ficar muito tempo sem comer. Isso porque o corpo perde nutrientes e a refeição vai ajudar na reposição deles, evitando tontura e fraqueza.
No entanto, também não é qualquer coisa que deve entrar no prato. O ideal é priorizar alimentos leves, ricos em água (ajudando na reidratação) e de fácil digestão, bem como líquidos ricos em eletrólitos, como a água de coco.
Ou seja, deve-se evitar frituras, alimentos gordurosos ou doces demais, além dos industrializados ou muito fortes (apimentados, salgados ou temperados). Outro aspecto importante é dar atenção à quantidade ingerida na refeição: opte por pequenas porções, fracionando a refeição para facilitar.
E como nem sempre há um padrão do que vai causar náuseas, vale prestar atenção aos sinais do corpo. Caso a refeição cause algum tipo de enjoo, é melhor evitá-la também.
Apesar das torradinhas e bolachas salgadas serem boas opções por não acentuarem as náuseas, vale a pena avaliar o valor nutricional delas!
Uma boa troca pode ser uma fruta (in natura ou seca), vegetais ou legumes cozidos e com pouco tempero, além de caldos pouco incrementados, purês e, claro, bastante líquido, como água e chás naturais.
A maçã é uma ótima aliada após um mal-estar estomacal. Além disso, banana e frutas cítricas também são bem-vindas ao cardápio. Todas são fontes de vitaminas e minerais, além de serem leves e naturais, de forma que costumam não desencadear enjoos.
De modo geral, vale optar por frutas mais macias, como a banana, mamão e melão. Por outro lado, no caso da maçã, vale apostar também em sucos e vitaminas ou ainda nos purês (desde que sem adição de açúcar ou adoçantes).
Além do desconforto, o vômito pode levar à desidratação. Por isso, é fundamental ingerir bastante líquido após um episódio, especialmente bebidas mais leves, como água, água de coco, isotônicos, chás e sucos naturais sem adição de açúcar ou adoçante. Além disso, dê preferência às bebidas geladas.
Nem sempre as bebidas lácteas são bem toleradas. Em geral, é melhor evitar altas quantias de lactose (que é o açúcar do leite), como leite, iogurtes e queijos, pois esses alimentos aumentam a acidez estomacal, o que pode aumentar as náuseas.
Além disso, é preciso dar atenção ao estado de conservação do produto, pois o leite pode fermentar e ser o causador dos vômitos. Isso inclui a recomendação de evitar a ingestão do leite fermentado (yakult e afins), pois pode colaborar com a piora do quadro e incluir sintomas como a cólica.
Essas orientações são mais genéricas e costumam funcionar para a maioria das pessoas, mas dependendo da causa do vômito, é importante ter cuidados específicos.
Além disso, quando o episódio passa a se repetir, é importante procurar atendimento médico para a realização de exames e identificação da raiz do problema para um tratamento adequado.
Em geral, quando ocorre um exagero na ingestão de bebidas alcoólicas, é comum que o dia seguinte seja marcado pela ressaca — com sintomas como náuseas, dor de cabeça, mal-estar e vômito.
Isso acontece porque o álcool intoxica o organismo, que, por sua vez, tenta colocar para fora esse “inimigo” por meio da eliminação dos fluidos estomacais.
Nessa hora, o ideal é investir em líquidos para recuperar a hidratação perdida pela ingestão do álcool e durante o vômito.
É importante passar longe das bebidas alcoólicas, investir em alimentos leves e naturais e priorizar aqueles fáceis de digerir, como frutas, cremes de legumes e ingredientes pouco gordurosos.
Além disso, é bom investir em carboidratos complexos, como raízes e grãos integrais. Eles vão liberar açúcares na corrente sanguínea lentamente, mantendo estável a taxa da glicemia.
Isso é importante para repor as energias reduzidas pela baixa glicêmica causada pelo álcool em excesso.
As mudanças hormonais naturais da gestação têm relação direta com as náuseas e enjoos. Por isso, já nos primeiros meses, é possível que o vômito seja algo frequente e de grande desconforto para a gestante.
Por isso, é importante apostar em uma alimentação leve, natural e sobretudo nutritiva, pois o corpo precisa de reforços de vitaminas e minerais para desenvolver bem essa nova vida. Além disso, itens gelados ou com gelo costumam trazer um alívio maior.
Então, se a mãe está apresentando enjoos e vômitos frequentes, além de ir à consulta médica, vale apostar em cardápios mais naturais e sem muito tempero, com sabores familiares e agradáveis. Sucos, chás, frutas e grãos integrais (como aveia) são ótimas opções após vomitar!
Porém, vale alinhar com seu (sua) médico (a) obstetra quais chás estão liberados para você. A avaliação com nutricionista também pode ajudar muito nesses casos.
Leia também: Chás que grávidas não podem tomar: veja quais são | MS (minutosaudavel.com.br)
Alguns tratamentos médicos e farmacológicos costumam ter náuseas, enjoos e vômitos como efeitos colaterais. Em alguns casos, se torna necessário suspender o uso do medicamento e tentar alguma outra alternativa.
No entanto, há tratamentos que não podem ser substituídos ou encerrados antes do resultado esperado, como a quimioterapia e a radioterapia. Nesses casos, é preciso buscar formas de amenizar um pouco as reações adversas. Além das dicas acima, vale investir em picolés de limão, que ajudam pela temperatura gelada e também pelo sabor cítrico!
É importante conversar com seu (sua) médico (a) para encontrar a opção mais adequada para o seu caso individualmente. Ele (a) poderá avaliar medicamentos ou um tratamento que considere também sua qualidade de vida e bem-estar em todo esse processo.
Buscar um acompanhamento com nutricionista pode colaborar para que a pessoa continue se alimentando de acordo com suas necessidades nutricionais.
Vomitar é algo bem desagradável, que gera mal-estar e desconforto. Então, alguns cuidados são fundamentais para que haja a correta recuperação do organismo. Alimentar-se corretamente depois do episódio ajuda a repor os líquidos e evita que o quadro piore.
Caso o vômito se torne recorrente ou venha associado a outros sintomas, como diarreia, dor no estômago, entre outras, é indicado buscar atendimento médico. Especialmente para evitar a desidratação severa, que traz muitos riscos à saúde.
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Esp. Nathalia Tsukamoto Ferraz
Esp. Vanessa Prado
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