Quando precisamos resolver um problema de saúde, analisamos primeiro a gravidade da situação. Um exame de rotina não é urgente ou emergencial, como uma anafilaxia ou um osso fraturado, por exemplo. Mas você sabe qual a diferença entre urgência e emergência? E quando recorrer a cada uma delas?
Continue lendo o artigo para saber como diferenciar os dois conceitos e setores para, em uma próxima situação, saber exatamente o que cada um significa e procurar o local mais adequado para o atendimento.
Índice — Neste artigo, você irá encontrar:
Imagine chegar no hospital e ter uma mesma fila para todo mundo. Não seria justo, certo? Isso porque uma dor de garganta não tem a mesma gravidade que um AVC, da mesma forma que uma pessoa em trabalho de parto não pode ficar esperando tranquilamente como alguém que está indo fazer um exame de rotina.
Urgência e emergência parecem ser sinônimos, o que não está errado no contexto linguístico. Para a medicina, no entanto, são conceitos que auxiliam na triagem dos pacientes que chegam ao pronto-socorro ou à unidade de pronto atendimento.
As duas palavras indicam casos que precisam de atenção prioritária, mas casos de emergência exigem medidas imediatas, enquanto que os urgentes revelam que o paciente não está correndo risco iminente de óbito.
Ter uma classificação como essa é bastante importante para encaminhar os pacientes para os procedimentos mais adequados e com a melhor otimização do tempo. Isso é ainda mais importante quando pensamos no contexto de uma unidade de saúde que, muitas vezes, precisa operar com recursos e pessoal reduzidos.
Leia também: Pronto-socorro ou pronto atendimento? Qual procurar?
O que define a destinação de um(a) paciente para urgência ou emergência é a sua probabilidade de vir a óbito. Entenda melhor as diferenças abaixo:
A urgência é a palavra que designa um caso grave, mas não extremamente grave, ou seja, é uma situação em que a vida do(a) paciente ainda não corre um risco extremo, embora o quadro possa evoluir para isso em um futuro próximo.
O quadro de saúde que demanda urgência indica também que a situação não pode ser adiada. Portanto, nesses casos, o(a) médico(a) precisa agir rapidamente, dando assistência ao(a) paciente para que seu quadro não evolua e fique ainda mais grave.
Podem ser casos de urgência:
Emergência é um estado agravado da urgência, que demanda do(a) médico(a) intervenções imediatas para salvar a vida do paciente. Nesse sentido, a classificação de um caso como “emergencial” já indica que a equipe médica precisará adotar medidas de suporte a vida o mais rápido possível.
Sem o fator “risco de morte”, também podem ser classificados como emergenciais os casos em que há sofrimento intenso, risco de sequelas graves ou lesões permanentes.
Estes são alguns dos casos entendidos como emergenciais:
Urgência e emergência precisam ser definidos caso a caso e é necessário considerar a idade dos pacientes. Uma gripe, que parece simples para um adulto saudável, pode ser grave ou muito grave para uma pessoa gestante ou para um bebê, por exemplo.
Estes são os principais casos de emergência pediátrica em pronto-socorros:
O Ministério da Saúde propõe um protocolo de atendimento que ajuda a classificar a gravidade das situações conforme as necessidades dos pacientes. Esta é a chamada “classificação de risco” utilizada pelos hospitais:
Parece complicado, mas é simples: se a vida da pessoa estiver em perigo, é uma emergência. Se a situação for grave, mas mesmo assim não houver dor intensa, possibilidade de lesão irreversível ou risco de óbito, então é uma urgência.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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