Dar atenção à pele, observando sinais e mudanças no tecido, é uma das formas de cuidar da saúde. Isso porque, muitas vezes, o câncer de pele dá sinais por meio de feridas que não cicatrizam, lesões ou até manchas que começam a coçar.
Índice – neste artigo você vai encontrar as seguintes informações:
A pele reveste o corpo humano e apresenta milhares de células especializadas em diferentes funções. Quando alguma dessas células sofre alterações no DNA e se multiplica desenfreadamente, apresenta-se o quadro de câncer de pele.
Os principais sinais de manifestação da doença são manchas, saliências, alteração de pintas e nódulos na pele.
Sendo o maior órgão do corpo humano, a pele é também o mais acometido pelo câncer, chegando a somar 25% dos casos diagnosticados.
A maioria se apresenta como não melanoma, um tipo menos agressivo da doença, no entanto, 20% dos pacientes apresenta câncer do tipo melanoma, capaz de se espalhar pelo corpo e afetar outros órgãos.
É importante saber que a grande incidência da doença está relacionada sobretudo à exposição solar sem uso de protetor, em que a radiação ultravioleta causa alterações genéticas nas células.
Há métodos de autoavaliação, chamados de ABCDE, que auxiliam na prevenção e podem compor um diagnóstico precoce. O cuidado e a observação da pele devem sempre ser associados a consultas frequentes a um profissional de saúde.
É o menos agressivo e o mais frequente, chegando a 70% dos casos diagnosticados. Áreas como cabeça, pescoço, rosto e ombros são regiões bastante vulneráveis para a aparição da doença, logo que ficam mais expostas aos raios UVA e UVB.
No entanto, o câncer pode se manifestar em qualquer região da pele. Geralmente sua evolução é lenta e pode ser identificado a partir de uma ferida que não cicatriza.
A incidência em pessoas com pele clara é alta devido à sensibilidade da derme quando é submetida à exposição solar frequente ou desprotegida.
Menos frequente que a Carcinoma Basocelular, esse segundo tipo se origina nas camadas mais externas da pele, acometendo as células da superfície espinhosa.
A evolução da doença é mais rápida e a piora das manchas ou feridas é facilmente perceptível.
A pele tende a apresentar sinais de enrugamento, alteração na pigmentação e perda de elasticidade, ocasionadas pela exposição frequente e prolongada ao sol.
O tipo mais agressivo da doença é chamado de Melanoma e apresenta os piores prognósticos entre os casos de câncer de pele. Sua evolução é bastante agressiva e o índice de mortalidade é alto quando não tratado.
O melanoma se origina nos melanócitos, células que produzem a proteína melanina e são responsáveis pela pigmentação da pele.
A melanina se transporta para as camadas mais superficiais da pele e atua como um filtro tecidual, diminuindo a incidência de raios ultravioletas.
Por isso, pessoas que possuem pele clara têm uma produção menor de melanina e apresentam maior incidência de câncer de pele.
Diagnosticar a doença logo no início oferece maiores chances de cura, facilitando o tratamento e amenizando as consequências para o organismo.
Até 90% dos casos que são descobertos nos estágios iniciais são completamente curados e não causam consequências ao organismo.
Apesar de serem bastante raros, há outros tipos de câncer de pele que podem se manifestar.
Se apresenta como uma neoplasia cutânea rara e sua origem é neuroendócrina agressiva (tumores variados que podem se desenvolver a partir de células do sistema endócrino).
A prevalência é no sexo feminino, sobretudo em mulheres acima de 70 anos e com pele clara.
Ainda que as causas não sejam totalmente conhecidas, indica-se que haja correlação com a exposição solar. Por isso, em geral, a neoplasia acomete mais facilmente os membros superiores, cabeça e pescoço, que são áreas mais expostas ao sol.
É um tipo raro de câncer que acomete as camadas internas dos vasos sanguíneos. A condição apresenta prevalência em pacientes portadores do vírus da AIDS e pode causar lesões na pele, gânglios, fígado, pulmões, brônquios e mucosa intestinal.
Há possibilidade de afetar ainda a cavidade bucal, como as gengivas, lábios, língua, além os olhos e pálpebras.
A condição tem origem nos linfócitos (glóbulos brancos) e afeta rapidamente a pele.
Os sinais podem aparecer em qualquer região do tecido, mas há maior incidência nos glúteos e nas mamas, apresentando manchas vermelhas, que descamam e coçam. Alguns pacientes podem ser acometidos também por tumores e eritrodermia, que é uma acentuada vermelhidão e descamação em mais de 90% da pele.
Nos casos mais avançados, a condição pode acometer os órgãos internos, afetar o sangue e promover o aumento dos gânglios (que são glândulas do sistema linfático).
É caracterizado por um tumor maligno que deriva das glândulas sebáceas.
Como as glândulas sebáceas se possuem grande concentração na região da cabeça e do pescoço, são essas as regiões mais acometidas, sobretudo próximo aos cílios (anexo ocular).
A maioria dos casos apresenta lesionamento da pele, identificando elevações, rigidez e, em alguns casos, pode haver presença de irregularidades, como crostas ou ulcerações.
Os casos mais severos podem apresentar lesões mais planas e com margens pouco definidas.
Caracteriza-se por uma neoplasia maligna da glândula écrina da pele.
Em geral, a predominância é no rosto e seu crescimento é denominado infiltrativo agressivo. Isso se deve pela capacidade do tumor se infiltrar nos ossos, músculos e nervos. Apesar de acometer ambos os sexos, a maior incidência é em mulheres acima dos 50 anos.
As principais causas do câncer de pele se referem aos cuidados com a exposição solar. Em média, 5% da radiação solar é proveniente dos raios ultravioletas (UVA e UVB), sendo altamente prejudicial à pele.
A doença pode ser referente às exposições solares intensas e recentes ou, ainda, resultado da incidência acumulada por anos.
Assim, pessoas que moram em regiões mais atingidas pelo sol e idosos apresentam maiores riscos de ser acometidos pelo câncer.
Cerca de 80% da radiação ultravioleta que acumulamos no decorrer da vida é absorvida até os 20 anos de idade. Essa radiação vai, gradualmente, danificando as células e pode gerar alterações tardias no fluxo de reprodução celular.
Por isso, o diagnóstico em jovens adultos pode ser resultado da exposição solar acentuada e desprotegida ainda na fase infantil.
Mas não são apenas fatores externos que implicam em riscos à saúde. Há também questões genéticas relacionadas ao melanoma, o tipo mais agressivo da doença.
Assim, quando houver casos na família, sobretudo parentes de primeiro grau (mãe, pai, irmãos), é fundamental realizar exames periódicos e redobrar a atenção.
A exposição solar ao longo dos anos pode resultar nos carcinomas basocelulares ou espinocelular, os tipos menos agressivos do câncer de pele. A idade não é, em si, um fator de risco, mas sim a incidência de raios ultravioletas acumulada sem a devida proteção.
São diagnosticados 3 vezes mais homens com câncer de pele do que mulheres. O fato reside na possibilidade de que mulheres tendem a cuidar melhor da pele, utilizar protetor com mais frequência e se submeterem menos à exposição solar.
O tabagismo pode afetar todos os órgãos do corpo, causando problemas e complicações imediatas ou futuras.
Entre os problemas dermatológicos, o ressecamento da pele, envelhecimento precoce e o aparecimento de rugas são bastante recorrentes.
O cigarro ainda causa a degradação das fibras elásticas da pele, o que enfraquece o tecido e o torna mais sensível à exposição solar, aumentando o risco de câncer.
Pacientes com HPV têm o risco de câncer de pele espinocelular aumentado, sobretudo quando há uma baixa na imunidade.
Se o sistema imunológico está severamente debilitado, pode haver uma mutação celular causada pelo vírus HPV, fazendo com que as feridas e lesões causadas pela doença evoluam para um câncer de pele.
A maioria dos casos em que há mutação da célula, o resultado é a formação de uma irregularidade da pele, como uma verruga que não acarreta em complicações ao paciente, podendo ser apenas um desconforto estético.
Pacientes que tenham familiares com casos de câncer de pele ou, em algum momento, já foram diagnosticados com a doença apresentam maiores riscos devido à herança genética.
Fatores que promovem a queda na imunidade, como leucemia, linfomas, uso de medicamentos imunossupressores ou pacientes transplantados, constituem um grupo de risco devido à vulnerabilidade do organismo.
Condições genéticas e biológicas podem propiciar o surgimento do câncer de pele, como pele clara e cabelos loiros ou ruivos, advindo da baixa produção de melanina.
A pele fica menos protegida contra raios ultravioletas, danificando as células e favorecendo o envelhecimento precoce.
Em síntese, a melanina é um polímero (moléculas grandes) produzido pelo corpo, que determina a cor da pele e a protege dos raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB).
O corpo humano possui aminoácidos responsáveis pela produção da proteína melanina, chamados de melanócitos. A quantidade da proteína produzida determina a cor da pele e é definida geneticamente.
Após a produção, o pigmento melanina é carregado à superfície da pele e atua como um filtro, protegendo o DNA contra a ação dos raios solares UVA e UVB.
Pessoas com pele clara, cabelo loiro ou ruivo possuem uma produção baixa de melanina, tornando-se mais susceptíveis ao câncer de pele.
Nesse caso, mesmo que a pele seja exposta ao sol e adquira uma coloração mais bronzeada, os níveis de melanina não são alterados, por serem características determinadas geneticamente.
As lesões cancerígenas podem apresentar descamação de pele, erosão, coceira e até sangramentos, mas nem sempre o câncer de pele apresenta sintomas perceptíveis.
Nódulos, gânglios inchados, dificuldade respiratória, tosse e dores de cabeça podem se manifestar, apesar de serem menos frequentes.
Os sintomas ainda podem estar ou não associados às manifestações da pele que pode estar mais sensibilizada ou coçando.
Por isso, é preciso estar atento às diversas manifestações do organismo:
Geralmente, o câncer de pele manifesta os primeiros sinais com manchas avermelhadas, translúcidas, salientes ou elevadas.
Essas lesões não cicatrizam ou melhoram a aparência, sendo facilmente confundidas com machucados comuns.
Portanto, novas manchas ou pintas que aparecem repentinamente, únicas ou aglomeradas podem ser um alerta.
É importante dar atenção às pintas e sardas que alteram de tamanho ou textura. O crescimento ou surgimento de pintas pretas ou amarronzadas, que coçam ou não devem ser observadas.
As modificações também podem ocorrer em pintas ou sinais de nascença.
Algumas vezes, as manchas ou sinais de pele podem se assemelhar a lesões ou alterações de pele, como queimaduras ou descamações. No entanto, a cicatrização não ocorre e, em alguns casos, o sinal de pele pode se alastrar.
Sejam feridas ou pintas, quando as marcas da pele começam a se espalhar pelo corpo, em regiões próximas ou não, é importante consultar um médico.
Nos casos de câncer, a propagação dos sinais de pele se deve à reação inflamatória que ocorre no tecido. A condição é facilmente confundida com alergias ou irritações, sobretudo ao aspecto avermelhado e sensível da camada.
Pintas são sinais na pele muito comuns que, geralmente, não apresentam riscos à saúde. Normalmente são partes elevadas ou salientes da pele, causadas por alterações de ordem genética.
Ao observar as pintas, os aspectos mais importantes são as bordas, coloração, tamanho, crescimento ou alteração, e formato simétrico.
A atenção à pele auxilia na manutenção da saúde e, em casos necessários, indica a necessidade de recorrer ao dermatologista. Profissionais indicam um procedimento simples e bastante eficiente, chamado de observação ABCDE, para fazer o autoacompanhamento:
As pintas devem ser arredondadas e com os lados iguais. Verifique suas pintas e a simetria delas traçando uma linha imaginária e dividindo-as ao meio. Lados correspondentes indicam a normalidade da pinta.
As bordas devem ser lisas, regulares e lineares. Verifique se há mudança da textura ou rugosidade da pele, pois pintas não uniformes merecem atenção.
Pintas ou manchas devem apresentar uniformidade de cores. Geralmente, no câncer há presença de colorações distintas numa mesma lesão ou região do tecido.
Tamanho de pintas e manchas de nascença deve ser sempre o mesmo e não ultrapassar 6mm. Portanto, se notar o aumento ou a disseminação delas, é necessário recorrer a um médico.
Fique de olho em mudanças de cor, tamanho, textura ou no surgimento de pintas e manchas de pele. Qualquer alteração na pele, sobretudo as que não apresentam sinais de cicatrização, deve ser sinal de alerta.
O médico dermatologista é responsável pelo correto diagnóstico e acompanhamento do paciente. Através de exames detalhados, o profissional caracteriza as lesões de pele e a evolução da doença.
Ao apresentar sinais ou suspeitas de câncer, o dermatologista recorre aos procedimentos de exame físico, observando a cor, textura, forma e tamanho das lesões, além da presença de sangramentos ou descamações.
No caso do melanoma, é possível que o câncer se espalhe para outras regiões da pele ou outros órgãos, por isso, é verificada também a presença de inchaços linfáticos.
Após um exame físico e a suspeita de câncer de pele, o médico pode solicitar a realização do exames complementares.
Os resultados compõem um quadro mais amplo e completo sobre o estágio da doença.
O exame pode ser realizado de forma manual, quando o médico observa pintas e manchas, avaliando seu aspecto e aparência, ou de modo digital, que confere uma ampliação mais potente das lesões.
No exame digital, aspectos difíceis de serem observados a olho nu são facilmente observados, aumentando a precisão do diagnóstico.
O exame utiliza o laser de diodo, um espécie de fonte de luz, possibilitando a melhor visualização da pele e os detalhes das lesões.
A grande vantagem do método é a capacidade de aumentar a região analisada, bem próxima a do microscópio, sem a necessidade de retirar parte do tecido para fazer a análise.
Um fragmento do tecido da lesão é retirado e enviado à análise e avaliação histológica, que irá determinar qual o tipo e o grau do câncer. Apesar de configurar um método mais invasivo, a biópsia é realizada com amostras bem pequenas de pele.
Exames de imagem para câncer de pele são geralmente solicitados para verificar riscos e complicações advindas da doença, como a radiografia e tomografia, que permitem verificar a presença de metástase no pulmão e nódulos nos órgãos.
Já as biópsias são solicitadas para a confirmação e acompanhamento da melanoma, que é o caso mais grave do câncer de pele.
O Câncer de pele tem cura. Os índices são altos, chegando a 90% quando diagnosticado nas fases iniciais, mesmo nos casos mais agressivos.
No começo, o câncer fica restrito às camadas mais superficiais da pele, facilitando que áreas afetadas seja removidas cirurgicamente sem grandes complicações.
Com o tempo, a doença se aprofunda, aumentando os riscos de metástase, que é a disseminação da doença para outros órgãos.
Assim, há maior dificuldade em obter a cura, sendo necessários tratamentos prolongados e complementares à cirurgia.
Nos casos em que a cura não é possível, existem recursos terapêuticos e paliativos que reduzem os riscos à saúde do paciente, melhoram a qualidade de vida e dificultam que a doença se espalhe pelo corpo.
A consequência é a redução da dor e melhora do aspecto da pele.
O tratamento do câncer de pele depende do estágio da doença, mas a cirurgia para a remoção da lesão ainda é o mais recorrente.
Porém, há casos que medicamentos e radioterapia podem ser aliados ao tratamento.
O tratamento com pomadas e medicações é indicado, geralmente, para câncer basocelular superficial e agressivo, além de alguns casos de melanoma com metástase.
Há, entre as opções, cremes, géis e soluções líquidas que agem através do estímulo do sistema imunológico. O organismo retarda o crescimento celular, evita a proliferação e, em alguns casos, ataca as células cancerígenas.
Através da aplicação de radiação ionizante, as células cancerígenas são inibidas ou destruídas.
Entre as opções disponíveis para o tratamento, as mais recorrentes são o método eletromagnético (raios gama) e o método por elétrons (aceleradores lineares de alta energia).
Em alguns casos, a radioterapia é indicada mesmo após a necessidade de intervenção cirúrgica, reduzindo a possibilidade do câncer acometer novamente o paciente.
O método pode ser utilizado para o câncer basocelular e espinocelular em que, através da aplicação localizada de laser (reação fotodinâmica), as células cancerígenas são destruídas através de oxidação celular.
Realizada em tumores do tipo não-melanoma, o procedimento remove a parte do tecido afetada e mais uma margem de segurança. A anestesia é local e pode deixar uma pequena cicatriz no local.
É efetuada uma raspagem da pele lesada. Após a remoção, aplica-se uma corrente elétrica para a destruição das células cancerosas.
É considerada pela Sociedade Brasileira de dermatologia um dos métodos mais eficazes e refinados para a remoção do câncer de pele.
O profissional retira uma camada da pele afetada pelo câncer, analisa-a e identifica a necessidade de remover outras camadas.
Se houver identificação de mais células cancerígenas, é feita uma nova retirada, que também é analisada pelo profissional responsável.
Para garantir maior eficácia da cirurgia, a lesão de pele é extraída com uma margem de segurança, que é a remoção de uma faixa de pele saudável em torno do câncer.
Após a constatação de que toda a ferida foi removida, a região é reconstruída, acelerando a recuperação.
A área é congelada à uma temperatura extremamente baixa. Geralmente, utiliza-se nitrogênio líquido, que acarreta na morte celular.
Tratamentos não invasivos ou não cirúrgicos têm apresentado bons resultados para os diagnósticos em estágio inicial.
Nesses casos, a terapia fotodinâmica (terapia que utiliza aplicação de luz para a destruição celular), cremes quimioterápicos, imunomoduladores (medicamentos que agem nas respostas imunológicas) e radioterapia são alternativas possíveis à cirurgia.
Eles atuam especificamente nas lesões, destruindo as células cancerígenas, e causam menores impactos no organismo, no entanto não demonstram eficácia para os estágios mais avançados da doença.
Alguns medicamentos têm mostrado respostas significativas na melhora do câncer de pele. O tratamento representa um método não invasivo de aliviar os sintomas e a disseminação do quadro.
O tratamento com fluoruracila pode durar, em média, 6 semanas e é indicado para casos de câncer superficial e pequenos. O produto deve ser aplicado e sua ação inibe as células tumorais.
Atualmente, é um dos medicamentos mais receitados para o uso tópico em casos de câncer de pele basocelular e espinocelular.
Sua utilização é feita através da aplicação de uma camada sobre a ferida ou área acometida de acordo com a recomendação médica. A ação da pomada consiste na inibição das células superficiais cancerígenas.
Por isso, não se mostra eficiente para lesões profundas ou severas.
Os efeitos colaterais são menores do que nos tratamentos invasivos, como a radioterapia, porém ardência, vermelhidão e sensibilidade à luz solar podem aparecer.
Imiquimod atua como um modificador de resposta imunológica, sendo utilizado para alguns cânceres de células basais. Sua ação estimula a ação imunológica, fazendo com que o organismo ataque as células do câncer.
A substância é um grupo de proteínas imunorreguladoras naturalmente produzida pelas células humanas. A estrutura, que também é quimicamente produzida e comercializada como Interferon Alfa 2, pode ser injetada diretamente na lesão e promove o aumento da resposta imunológica.
A indicação pode ser para uso isolado ou associado ao tratamento cirúrgico.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Nos casos em que a cirurgia é indicada, as estatísticas se mostram bastante promissoras, apontando até 90% de cura nos estágios iniciais, incluindo os melanomas, o tipo grave da doença.
Os fatores genéticos podem predispor o organismo ao aparecimento de câncer, mas a adoção de medidas e hábitos preventivos pode ser determinante para evitar problemas futuros.
A sociedade Brasileira de Dermatologia faz algumas recomendações que são simples de serem incluídas na rotina e auxiliam a prevenção, entre elas o uso de chapéus, camisetas de manga longa e sombrinhas para diminuir a incidência solar direta na pele.
Há tecidos especialmente desenvolvidos e planejados para auxiliar a proteção à pele.
Em geral, são utilizadas fibras entrelaçadas com dióxido de titânio, que é uma substância presente no filtro solar que age amenizando a incidência solar.
Porém os tecidos com proteção solar costumam custar até 30% a mais do que roupas comuns.
Por isso, a indicação é preferir tecidos com fibras à base de poliamida, malhas opacas ou cores escuras são as mais indicadas para atividades ao ar livre, pois refletem mais quantidade de raios, bloqueando uma porcentagem da incidência solar.
Uso diário de protetor ou bloqueador solar com FPS adequado diminui consideravelmente as chances de desenvolver câncer de pele.
A maioria das pessoas utiliza o produto somente quando há exposição direta ao sol, porém, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que o uso deve ser diário e ao menos 2 vezes por dia, se não houver exposição direta ao sol.
Ou seja, para quem trabalha em ambientes fechados ou parcialmente protegidos do sol, a recomendação é utilizar uma camada de protetor solar de manhã e outra no meio da tarde.
O fator de proteção solar (FPS) indicado deve ser escolhido de acordo com a cor da pele, tempo de exposição e situação, mas em geral a recomendação é:
Fator do protetor solar | Tipo de pele |
Acima de 50 | Pele branca e muito branca |
Acima de 30 | Pele morena |
Acima de 15 | Peles negras |
Principalmente na praia ou na piscina, os raios solares incidem mais diretamente na pele. Por isso, além do protetor solar, que deve ser reaplicado a cada 2 horas, é importante associar barracas, chapéus e camisetas.
Em geral, barracas e lonas feitas de algodão são as que oferecem melhor proteção, podendo diminuir em até 50% a passagem dos raios UV.
O dezembro Laranja é um movimento de conscientização sobre o câncer de pele, que ocorre desde 2014.
A ideia é que a campanha seja amplamente divulgada, levando informações sobre o autocuidado, o acompanhamento médico e os tratamentos.
Com medidas simples e alternativas, a Sociedade Brasileira de de Dermatologia (SBD) incentiva a utilização de roupas e decorações laranjadas durante o mês de dezembro, lembrando a todos sobre os cuidados com a pele.
Além disso, produz conteúdos especiais sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento para que mais pessoas tenham acesso à informação, prevenindo a doença e diminuindo os casos de diagnóstico tardio.
Confira abaixo algumas imagens de sinais e manchas relacionadas ao câncer de pele, lembrando sempre da importância de buscar avaliação de um médico (a) dermatologista para diagnóstico.
O filtro solar reduz consideravelmente a síntese de vitamina D. Quando o produto possui FPS 30, a diminuição pode chegar a 95%.
Para que não haja carência da vitamina, é recomendado manter o uso do protetor com alto FPS no rosto e pescoço, deixando os braços e pernas expostos ao sol em horários amenos (entre 9h e 10h da manhã), por no máximo 15 minutos diários.
Muitas pessoas só lembram de utilizar protetor solar na praia ou quando passam longos períodos expostas ao sol, mas a utilização diária é fundamental.
Na rotina diária, recomenda-se aplicar o protetor ou bloqueador duas vezes ao dia, ao menos. Quando houver exposição direta ao sol, a reaplicação deve ocorrer a cada duas horas.
Quanto ao fator de proteção, pessoas com pele muito clara, as chamadas fototipo I e II, devem preferir fatores de proteção solar 60 ou acima disso. Pessoas mais morenas, do fototipo III e IV podem optar por fator 50 quando expostas diretamente ao sol. Já as peles negras, fototipos V e VI, devem utilizar fator 30.
As características do produto não interferem na ação de proteção e devem ser escolhidas de acordo com a oleosidade da pele ou facilidade de aplicação. Existem produtos em gel, creme, spray, mousse, por exemplo.
Protetores de fator 15 ou cosméticos que possuem FPS abaixo de 30 são bastante frequentes em lojas, mas oferecem baixa proteção à pele. Por isso, não sendo indicados para o uso isolado.
Saiba mais no nosso texto “Guia do protetor solar”.
Em pessoas com histórico familiar de primeiro grau, como os pais ou irmãos, a incidência de câncer de pele pode ser até 3 vezes maior.
Porém, na maioria das vezes, o câncer de pele é resultado de alterações celulares ocorridas ao longo da vida, sobretudo devido à exposição solar.
Como o câncer de pele muitas vezes é acarretado ou facilitado pela exposição indevida ao sol, as regiões corporais que ficam mais expostas apresentam maiores incidências. Entre elas o rosto, pescoço e membro superiores.
Há sempre fatores genéticos e externos capazes de influenciar na aparição de doenças, no entanto, adotar hábitos saudáveis auxilia a reduzir riscos.
Evitar a exposição direta e intensa ao sol, e a utilização do protetor solar diariamente são atitudes que reduzem riscos de desenvolver a doença.
Também é importante estar atento aos sinais que o corpo dá.
Por isso, conheça sua pele, observe mudanças e consulte regularmente um médico. A prevenção é a melhor estratégia!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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